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Recurso - TJSP - Ação Tráfico de Drogas e Condutas Afins - Apelação Criminal-1

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PAULO LEANDRO FERREIRA 
OAB/SP 360.411 
 
e-mail: ferreira.bozzeda@adv.oabsp.org.br 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA CAMARA CRIMINAL DO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
PROCESSO Nº 0076257-86.2018.8.26.0050 
 
 
 
 
WALLACE DA CONCEIÇÃO SANTOS, já devidamente qualificado nos autos do 
processo, por seu procurador, vem à presença de Vossas Excelências, tempestivamente, apresentar 
as RAZÕES DE APELAÇÃO para que seja recebido e autuado. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Santos, 10 de Setembro de 2019. 
 
 
 
 
 PAULO LEANDRO FERREIRA 
 OAB/SP nº 360.411 
 
 
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PAULO LEANDRO FERREIRA 
OAB/SP 360.411 
 
e-mail: ferreira.bozzeda@adv.oabsp.org.br 
 
 
RAZÕES DE APELAÇÃO CRIMINAL 
 
 
APELANTE: WALLACE DA CONCEIÇÃO SANTOS 
APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA 
PROCESSO Nº 0076257-86.2018.8.26.0050 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 
COLENDA CÂMARA, 
DOUTO PROCURADOR DE JUSTIÇA. 
 
 
 
Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juiz a quo, impõe-se a 
reforma da respeitável sentença proferida contra o Apelante, pelas razões de fato e de direito a seguir 
expostas: 
 
O Apelante, no dia 15 de Agosto de 2018, por volta das 18:30 horas, foi preso em 
flagrante injustamente por, supostamente, ter cometido o crime de Tráfico de Entorpecentes, na Rua 
José Ribeiro Ramos, 33, casa 02, Jardim Angela, cidade de São Paulo/SP. 
 
Pelo que consta nos Autos de Prisão em Flagrante Delito, os Policiais Civis ao 
investigar uma denúncia de cárcere privado vieram a lograr êxito em encontrar grande quantidade de 
drogas no endereço citado. 
 
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e-mail: ferreira.bozzeda@adv.oabsp.org.br 
 
Em continuação ao trabalho policial visualizaram um veículo e na abordagem 
encontraram 5 (cinco) porção de maconha com o Paciente juntamente com Guilherme de Oliveira 
Araujo. 
 
A dona do imóvel identificou Guilherme de Oliveira Araujo como sendo 
proprietário das drogas e o Paciente como a pessoa que frequentava o local raramente. 
 
Em depoimento na delegacia ambos se mantiveram em silencio. 
 
Foi apresentada a denúncia em 17 de Setembro de 2018 pelos incursos no artigo 
33, caput e §1º, ambos da Lei de Drogas. 
 
NÃO FOI ABERTO PRAZO PARA SER APRESENTADO RESPOSTA ACUSAÇÃO. 
 
Em sentença Vossa Excelência “a quo” reconheceu a falta de resposta acusação 
fundamentando equivocadamente que a mesma foi realizada em audiência, entretanto, ao ler o 
termo de audiênci, verifica-se que não ouve qualquer menção da referida peça processual. 
 
Vossas Excelências, o N. Magistrado “A quo” mesmo sem analisar a Resposta 
acusação já designou audiência de instrução, ou seja, mesmo sem a apresentação da Resposta 
Acusação ela já tinha o entendimento de não aceita-la, algo que afronta e desequilibra qualquer ação 
defensiva. 
 
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O Apelante perdeu a oportunidade de arrolar a dona do imóvel como sua 
testemunha e outros moradores do local para que comprovasse a sua inocência junto a guarda da 
droga que a polícia lhe imputa. 
 
Além disso, verifica-se comprovadamente pelos depoimentos de todas as 
testemunhas que o Paciente não estava no referido imóvel, não era o locador e havia consigo apenas 
5 (cinco) maconha para seu uso. 
 
Mesmo sem ter qualquer nexo da autoria com a materialidade o apelante foi 
condenado a 09 (nove)anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 933 (novecentos e trinta e três) dias-
multa. 
O Apelante, porém, merece melhor sorte, pelas razões que se passa a expor. 
 
DA NULIDADE PROCESSUAL 
 
Primeiramente, vale lembrar que a República Federativa do Brasil é um Estado 
Democrático de Direito e, vigora entre nós, o princípio da “AMPLA DEFESA, DO 
CONTRADITORIO E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL”, toda segregação precoce afronta esses 
princípios. 
 
 
Nesta esteira, imprescindível a transcrição do artigo 5º, incisos LIV e LV, da 
Constituição Federal: 
 
 
 
“Artigo 5º(...) 
 
Inciso LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem 
o devido processo legal. 
 
Inciso LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos 
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com 
os meios e recursos a ela inerentes;” 
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No processo em questão houve a falta de Defesa Preliminar do Apelante, 
oportunidade imprescindível para que o mesmo, através de seu defensor, traga as preliminares 
pertinentes de nulidade, junte documentos, ofereça justificações e arrole suas testemunhas de 
defesa, conforme preceitua o artigo 396-A do CPP. 
 
 
A ausência desta petição jamais pode ser flexibilizada, devendo, na verdade, 
resultar em inequívoca declaração de nulidade absoluta do processo, por falta de realização de ato 
essencial para o desenrolar processual. Neste sentido, importante mencionar o teor do artigo 564, 
inciso IV, do Código de Processo Penal: 
 
“Artigo 564, caput, CPP – A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: (...) 
 
Inciso IV – por omissão de formalidade que constitua elemento essencial 
do ato.” 
 
 
Pulsante concluir ser a resposta à acusação uma formalidade que constitui 
elemento essencial do processo, tratando-se de ato obrigatório, pois esta resposta, que deve se 
efetuar no prazo de 10 dias a contar da citação, faz parte da defesa técnica do acusado, devendo ser 
apresentada por advogado ou, caso contrário, o juiz deverá nomear Defensor para apresentá-la . 
 
 
Vale destacar,que não há que se falar em relativização da presente nulidade, tendo 
em vista claríssimo enunciado da súmula de nº 523 do Supremo Tribunal Federal, que reza que "no 
processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se 
houver prova de prejuízo para o réu”. Isto ocorre no presente processo, eis que, ela não existe, 
enquadrando-se, nos termos da primeira parte da súmula, em hipótese de falta de defesa, 
gerando nulidade absoluta. 
 
 
O entendimento dos Tribunais Superiores é claro no sentido da anulação 
processual absoluta, conforme se verifica abaixo: 
 
 
“Furto e guarda de entorpecente para consumo próprio Preliminar de 
cerceamento de defesa Ausência de citação do réu para audiência de 
instrução e julgamento Ausência de resposta à acusação, nos termos do 
artigo 396-A do Código de Processo Penal Violação ao direito de defesa 
Nulidade absoluta Preliminar acolhida para anular o processo a partir do 
recebimento da denúncia, ficando prejudicado o exame do mérito do apelo 
do réu, com expedição de alvará de soltura clausulado.(TJ-SP - APL: 
00264752320128260050 SP 0026475-23.2012.8.26.0050, Relator: Pedro 
Menin, Data de Julgamento: 18/06/2013, 16ª Câmara de Direito Criminal, 
Data de Publicação: 20/06/2013)” (grifo nosso) 
 
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e-mail: ferreira.bozzeda@adv.oabsp.org.br 
 
AUSÊNCIA DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO.NULIDADE ABSOLUTA .SÚMULA 
523 DO STF.ORDEM CONCEDIDA. 1.Não é de se confundir a defesa prévia 
com a resposta à acusação implementada pela novel redação dos 
dispositivos, visto que nesta o defensor poderá alegar tudo o que for 
conveniente, especificar provas e arrolar as testemunhas que serão ouvidas 
na primeira fase do procedimento, as quais podem ser determinantes para 
uma eventual impronúncia ou absolvição sumária. 2. Consoante inteligência 
da Súmula 523 do STF, a ausência de defesa técnica com prejuízos 
demonstrados, está apta a macular a prestação jurisdicional. 3. Questão de 
ordem pública, tendo em vista o mal ferimento da garantia constitucional ao 
contraditório e ampla defesa, que, ante a sua gravidade, inquina o feito de 
nulidade absoluta. 5. Ordem concedida. Decisão unânime. HABEAS 
CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO.TRIBUNAL DO JÚRI. AUSÊNCIA DE 
RESPOSTA À ACUSAÇÃO.NULIDADE ABSOLUTA .SÚMULA 523 DO 
STF.ORDEM CONCEDIDA. 1.Não é de se confundir a defesa prévia com a 
resposta à acusação implementada pela novel redação dos dispositivos, 
visto que nesta o defensor poderá alegar tudo o que for conveniente, 
especificar provas e arrolar as testemunhas que serão ouvidas na primeira 
fase do procedimento, as quais podem ser determinantes para uma 
eventual impronúncia ou absolvição sumária. 2. Consoante inteligência da 
Súmula 523 do STF, a ausência de defesa técnica com prejuízos 
demonstrados, está apta a macular a prestação jurisdicional. 3. Questão 
de ordem pública, tendo em vista o malferimento da garantia constitucional 
ao contraditório e ampla defesa, que, ante a sua gravidade, inquina o feito 
de nulidade absoluta. 5. Ordem concedida. Decisão unânime. (TJPI | Habeas 
Corpus Nº 2016.0001.001299-0 | Relator: Des. Joaquim Dias de Santana 
Filho | 2ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 30/03/2016 
) [grifo nosso) 
 
FURTO QUALIFICADO - PRELIMINAR DO MP EM CONTRARAZÕES - 
AUSÊNCIA DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO - PEÇA OBRIGATÓRIA - NULIDADE 
ABSOLUTA - PRELIMINAR ACOLHIDA DE OFÍCIO -PREJUDICADA A 
ANÁLISE DO MÉRITO - PRELIMINAR SUSCITADA DE OFÍCIO - Com as 
modificações introduzidas pela Lei 11.719 /08, no Código de Processo Penal 
, a Resposta à Acusação se tornou peça obrigatória, indispensável ao 
processo, em homenagem aos princípios do contraditório e ampla defesa, 
cuja ausência ocasiona a nulidade absoluta do processo. - In casu, os 
apelantes não apresentaram respostas à acusação, o que ocasionou na não 
ouvida de nenhuma testemunha de defesa. - Parecer da d. Procuradoria de 
Justiça pelo conhecimento e, de ofício, para que o processo seja anulado 
desde a citação dos réus. - Processo anulado de ofício, à partir da citação. 
Análise do mérito prejudicada. (Classe: Apelação,Número do Processo: 
0011754-72.2011.8.05.0022, Relator (a): Luiz Fernando Lima, Primeira 
Câmara Criminal - Primeira Turma, Publicado em: 11/02/2015 ) (grifo nosso) 
 
RECURSO DE APELAÇÃO CRIMINAL – CONDENAÇÃO POR ROUBO E 
OUTROS DELITOS – AUSÊNCIA DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO – PRETENSA 
NULIDADE ABSOLUTA DO FEITO A PARTIR DA CITAÇÃO – PROCEDÊNCIA –
OBRIGATORIEDADE DA RESPOSTA ESCRITA DO RÉU NO PROCESSO 
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e-mail: ferreira.bozzeda@adv.oabsp.org.br 
 
PENAL A PARTIR DA LEI 11.719 /08 – CAUSA DE NULIDADE ABSOLUTA – 
INTELIGÊNCIA DO ART. 396-A , § 2º , DO CPP – PREJUÍZO MANIFESTO AO 
RÉU – RECURSO PROVIDO. 1. Ao revés do que ocorria com a defesa prévia, 
cujo oferecimento era faculdade da defesa, a resposta à acusação é peça 
obrigatória no atual sistema processual penal brasileiro e, por isso 
mesmo, sua ausência é causa de nulidade absoluta, a ser reconhecida de 
ofício, em qualquer fase do processo, e prescinde de demonstração de 
prejuízo, a teor do que dispõe o art. 396-A , § 2º , do Código de Processo 
Penal . (Ap 56884/2014, DES. ALBERTO FERREIRA DE SOUZA, SEGUNDA 
CÂMARA CRIMINAL, Julgado em 01/10/2014, Publicado no DJE 
09/10/2014) (grifo nosso) 
 
 
Assim, comprovadamente o Apelante sofreu prejuízo em não poder alegar 
preliminarmente suas teses defensivas, não arrolar as testemunhas que iriam comprovar apenas sua 
dependência química e justificar suas condutas. O cerceamento de defesa demonstrado eivou em sua 
condenação injustificada pois o mesmo é um mero usuário de entorpecentes. 
 
DA ABSOLVIÇÃO DO APELANTE 
 
A Constituição da República, em seu artigo 5º, inciso LVII, estabelece o estado de 
inocência, somente podendo ser o réu considerado culpado quando exista prova robusta neste 
sentido, recaindo o ônus probatório sobre órgão acusatório. 
Sobre o tema, vale transcrever a lição de Aury Lopes Jr.: 
 “A partir do momento em que o imputado é presumidamente inocente, não lhe 
incumbe provar absolutamente nada. Existe uma presunção que deve ser 
destruída pelo acusador, sem que o réu (e muito menos o juiz) tenha qualquer 
dever de contribuir nessa desconstrução (...). É importante recordar que, no 
processo penal, não há distribuição de cargas probatórias: a carga da prova está 
inteiramente nas mãos do acusador, não só porque a primeira afirmação é feita 
por ela na peça acusatória (denúncia ou queixa), mas também porque o réu está 
protegido pela presunção de inocência”. (Direito Processual Penal e sua 
conformidade constitucional, vol. I, 3ª ed., Ed. Lumen Juris, p. 502). 
 
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Vossas Excelências, não se trata de macular a versão policial, mas observar seus 
métodos de atuação e não apenas lhes dando absoluta fé pública ao que falam. Não se pode olvidar 
que somente nesse tipo de ação, não é agregado uma testemunha sequer para chancelar a prisão 
realizada. A narrativa dos policiais restou fragilizada e sem nexo no geral. 
 
O Apelante não estava presente no encontro das drogas e não pode ser 
considerado dono de algo que não estava em sua posse. 
 
Como se sabe para decretação de uma condenação é indispensável a certeza que 
houve nexo causal entre a autoria e a materialidade delitiva e não supostas acusações em 
descompasso com o contexto geral. 
 
Assim entende a Jurisprudência dos nossos Tribunais Superiores, senão vejamos: 
 
APELAÇÃO – ROUBO – CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO – COMPARSARIA – 
ARTIGO 157, § 2º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL – CONDENAÇÃO EM PRIMEIRO 
GRAU – CONFIGURAÇÃO – INOCORRÊNCIA – INDÍCIOS E PRESUNÇÕES DO 
COMETIMENTO DO DELITO – INSUFICIÊNCIA CONTRA O APELANTE – AUSÊNCIA 
DE PROVA SEGURA DA AUTORIA DELITIVA – AUSÊNCIA DE PLENA 
CORRESPONDÊNCIA COM OUTROS SEGMENTOS PROBATÓRIOS – INCERTEZA 
DA AUTORIA – CONDENAÇÃO – IMPOSSIBILIDADE – ABSOLVIÇÃO – 
NECESSIDADE – RECURSO DEFENSIVO PROVIDO, PARA ABSOLVER O RÉU DO 
DELITO QUE LHE FOI IMPUTADO, COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 386, INCISO 
VII, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. (TJ-SP - APR: 00070911220138260609 
SP 0007091-12.2013.8.26.0609, Relator: Alberto Anderson Filho, Data de 
Julgamento: 08/05/2019, 7ª Câmara de Direito Criminal, Data de Publicação: 
15/05/2019) 
 
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“Para prolação de um decreto penal condenatório é indispensável prova robusta 
que dê certeza da existência do delito e seu autor. A íntima convicção do Julgador 
deve sempre se apoiar em dados objetivos indiscutíveis. Caso contrário, 
transforma o princípio do livre convencimento em arbítrio.” (TJ/RS, Apelação 
Crime nº 70003156254, Relator Desembargador Sylvio Baptista Neto, Sexta 
Câmara Criminal, v.u., j. 08.11.2001). 
 
“Para a condenação há de ser demonstrada, extreme de dúvidas, a autoria e a 
materialidade dos fatos constantes dos autos, efetivamente, não permitem se 
conclua haver o réu participado dos supostos delitos descritos na inicial 
acusatória.” (STJ, APn nº 331/PI, Relator Ministro Aldir Passarinho Junior, Corte 
Especial, v.u., j. 16.02.2011, DJe 03.03.2011). 
 
“PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO QUALIFICADO. CO-AUTORIA. 
RECONHECIMENTO DO RÉU PELA VÍTIMA EM JUÍZO. DÚVIDA. ABSOLVIÇÃO. I - 
Tendo em vista que o reconhecimento, em juízo, do réu pela vítima, prova 
fundamental para justificar a respectiva condenação, não se encontrou revestido 
de certeza, faz-se, imperioso, absolvê-lo sob o mesmo entendimento empregado 
para a absolvição dos demais co-réus, qual seja, a insuficiência de provas (CPP, 
art. 386, VI). II - A tão-só circunstância de a vítima haver reconhecido o paciente 
como um dos autores da infração, em sede de inquérito policial, não se afigura 
suficiente para justificar a respectiva condenação, quando, em juízo, a mesma 
vítima não demonstrou convicção no reconhecimento do suposto autor do delito, 
assim como não restou produzido, ao longo da instrução criminal, qualquer outro 
elemento probatório que pudesse comprovar a conduta delitiva atribuída ao 
denunciado. Ordem concedida.” (STJ, HC nº 23.547/SP, Relator Ministro Felix 
Fischer, Quinta Turma, v.u., j. 24.06.2003, DJ 25.08.2003, pág. 333). 
 
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“DIREITO PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO 
TENTADO. EMPREGO DE ARMA DE FOGO. CONCURSO DE AGENTES. 
ABSOLVIÇÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA. CONDENAÇÃO. TRIBUNAL A QUO. 
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. OCORRÊNCIA. NULIDADE ABSOLUTA. ORDEM 
CONCEDIDA. 1. A fundamentação das decisões judiciais, a teor dos artigos 93, 
inciso IX, da Constituição Federal e 381, inciso II, do Código de Processo Penal, é 
condição essencial de validade e, consequentemente, pressuposto de eficácia, 
sendo certo, que a sua inobservância inquina o ato de nulidade absoluta. 2. Habeas 
corpus concedido, para decretar a nulidade do julgamento da apelação nº 
869.371.3/0-00 e determinar que outro se proceda.” (STJ, HC nº 123.506/SP, 
Relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Quinta Turma, v.u., j. 22.11.2011, DJe 
01.02.2012). “[…] A culpabilidade não se presume. Deve ser provada. O 
princípio, hoje consagrado em documentos internacionais e em constituições, 
inclusive a brasileira, art. 5º, LVII, inspira o processo penal o contraditório, a 
plenitude da defesa, o 'in dubio pro reo' e o ônus da prova a quem acusa. […]” 
(STF, RExt nº 133.489-4/DF, Relator Ministro Paulo Brossard, Segunda Turma, 
Ementário 2034-2/311). 
 
Ante ao fundamentado não há outra sorte senão a absolvição do Apelante, visto 
que a vinculação das drogas e o Apelante não restou comprovada, não havendo indícios suficientes 
de autoria delitiva, incidindo o princípio do “in dubio pro reo”. 
 
DO PLEITO ALTERNATIVO 
 
Caso Vossas Excelências não entendam pela absolvição, resta apenas para esta 
defesa, em amor ao debate, impugnar as penas impostas pelo juiz “a quo”. 
 
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Na fase inicial Vossa Excelência “A QUO” fixou a pena acima do mínimo legal por 
motivo de reincidência delitiva e aumentou novamente pelo mesmo motivo caracterizando o “bis in 
idem”. 
 
Ante ao indagado, caso venha oApelante a ter sua condenação mantida, requer a 
aplicação da pena no patamar mais próximo do mínimo legal, o reconhecimento das reduções legais, 
o afastamento das Majorantes e a aplicação no regime menos gravoso que o fechado. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Diante do Exposto, requer seja CONHECIDO e PROVIDO o presente recurso para 
RECONHECER A NULIDADE e retornar o processo a fase de apresentação da Defesa Preliminar com 
apresentação das testemunhas e as teses de defesas pertinentes para o momento processual. Caso 
não seja reconhecida a nulidade que o Apelante venha a SER ABSOLVIDO pelos motivos expostos. 
Caso Vossas Excelências não entendam pela absolvição, requer que a condenação fique no mínimo 
legal, devendo ser reconhecido as reduções legais, além de um regime menos gravoso que o fechado. 
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Consigna, por fim, que realizará a sustentação oral no prazo regimental. 
 
Santos, 10 de Setembro de 2019. 
 
 
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