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Resumo mecanismo evolutivos e especiação

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Mecanismos evolutivos e de especiação 
Teorias evolucionistas:
Fixismo: todos os seres vivos que hoje existem já existiam no passado e teriam sido criados por Deus;
Jean-Baptiste Lamarck: lei do uso e desuso e a lei da herança dos caracteres adquiridos.
Lei do uso e desuso: as espécies apresentavam modificações em seus corpos como consequência do uso frequente de determinado órgão ou da falta de uso de uma estrutura.
Charles Darwin: Seleção natural - a evolução não acontecia em direção à complexidade, mas sim em razão de uma luta constante por sobrevivência, pois apenas os mais aptos sobreviviam e passavam suas características aos descendentes e possuíam ancestralidade comum.
Teoria sintética da evolução ou teoria neodarwinista: Reinterpretação da teoria da seleção natural através dos estudos sobre genética. De acordo com a teoria sintética da evolução, a evolução ocorre por intermédio de alguns fatores principais, tais como mutação, recombinação gênica, deriva genética, migração e seleção natural.
Mecanismo evolutivos 
São fatores que contribuem para mudanças evolutivas. Existem basicamente dois tipos de mecanismos evolutivos. Aqueles que criam variação, e aqueles que são responsáveis pela distribuição dessas variações nas populações. Mecanismos que são responsáveis pelo surgimento da variação genética na população:
Mutação
A mutação corresponde qualquer alteração no material genético de um organismo, que pode originar uma nova característica. são erros gerados durante a replicação do DNA e que não foram reparados pelas enzimas de revisão e de reparação que causam uma modificação no DNA.
Essas alterações, portanto, são transmitidas na transcrição e tradução, consequentemente a proteína gerada terá uma forma diferente com propriedades diferentes da proteína original. Essas mutações podem ser nucleotídicas ou cromossômicas.
· Mutações nucleotídicas: são aquelas que ocorrem nas menores unidades genéticas: os genes. Um gene é formado por vários nucleotídeos, e quando um nucleotídeo é trocado, há uma mutação. 
· Essa mutação pode ser silenciosa, fazendo que o produto proteico de um gene mutado seja igual ao original; 
· Pode ser sinônima, quando o produto proteico produzido pelo gene mutado é similar ao original; 
· E também podem ocorrer mutações onde o produto do gene mutado seja bem diferente do gene original.
· Mutações cromossômicas: são mutações que modificam o DNA de um organismo a nível genômico, e são caracterizadas por inversões, deleções, e até mesmo duplicações, fatores que podem alterar substancialmente a genética dos organismos.
Recombinação
Na divisão celular, especificamente na meiose, é observado um objetivo de aumentar a variabilidade genética. Essa variabilidade é realizada com a recombinação, mecanismo que cria novos genomas (não cria novos genes). 
Quando a meiose acontece, os cromossomos homólogos do pai e da mãe se pareiam, e trocam pedaços de genes entre si, e isto faz com que seja originada variabilidade genética a partir desse mecanismo. Caso não houvesse recombinação, seríamos muito parecidos. Nós, seres humanos, possuímos um genoma com aproximadamente 30.000 genes. Levando em conta que todos esses genes possuem pelo menos 2 alelos diferentes, o número teoricamente possível de genótipos humanos seria de 2.1030.000, um número absurdamente grande.
Mecanismos responsáveis pela distribuição da variação genética são:
Migração
Migração ou fluxo gênico é o movimento espacial dos genes. Quando um indivíduo migra de uma população para outra, ele carrega genes que são representativos de sua população ancestral para a população recipiente. Caso ele tenha sucesso em seu estabelecimento e realize cruzamentos, ele irá transmitir esses genes entre as populações.
A migração impede que diferentes populações de uma espécie venham a divergir uma da outra. Se uma espécie é dividida em muitas populações pequenas, a deriva genética e a seleção atuando separadamente em diferentes populações podem produzir divergências evolutivas entre elas. Uma pequena taxa de migração a cada geração impede que as diferentes populações se tornem muito distantes geneticamente.
 
Seleção Natural
A seleção natural é um dos mecanismos fundamentais da evolução. Através dela, os indivíduos mais adaptados a uma determinada condição são selecionados. Assim, eles têm mais chances de sobreviver, se reproduzir e transmitir suas características aos descendentes. 
Deriva genética
Deriva genética é um mecanismo que, atuando juntamente com a seleção natural, modifica as características das espécies ao longo do tempo. É um processo estocástico, atuante sobre as populações, modificando a frequência dos alelos e a predominância de certas características na população. É mais frequente ocorrer em populações menores e as alterações induzidas poderão não ser adaptativas.
Especiação: é o termo usado para referir-se à divisão de uma linhagem que produz duas ou mais espécies diferentes. 
Existem três tipos básicos de especiação:
· Alopátrica: A especiação alopátrica diz respeito à especiação por isolamento geográfico. Nesse caso, temos uma barreira física ou uma grande distância (barreira geográfica) que surge impedindo o contato entre indivíduos que anteriormente eram de uma mesma população. Essa separação faz com que os indivíduos sejam impedidos de acasalar-se, levando a uma diminuição do fluxo gênico. Por sofrerem pressões seletivas distintas, observam-se mudanças nesses organismos, além de poderem surgir mecanismos de isolamento reprodutivo, levando à especiação. Esse tipo de especiação é o modelo mais aceito para o surgimento de novas espécies animais.
· Simpátrica: Esse modo de especiação ocorre entre populações que se encontram em uma mesma área geográfica sem que haja barreira geográfica. Isso acontece, por exemplo, quando as populações passam a explorar um novo nicho e gradativamente vão se isolando. Pode ocorrer também em consequência de alguma modificação genética que afeta o cruzamento entre indivíduos.
· Parapátrica: Assim como a especiação simpátrica, na especiação parapátrica também não há barreira geográfica para o fluxo gênico. A população ancestral ocorre de forma contínua, mas os indivíduos tendem a cruzar com seus vizinhos mais próximos e não de forma aleatória. Este tipo de especiação pode ocorrer, por exemplo, quando populações adjacentes se adaptam a diferentes ambientes ao longo de um contínuo geográfico onde a espécie ancestral ocorre. Embora tais populações se mantenham em contato geográfico, indivíduos “intermediários” podem ter menor fitness do que aqueles adaptados a cada um dos ambientes, levando a uma crescente diferenciação das populações por seleção disruptiva (modo de seleção no qual os extremos são favorecidos).
· Em ambientes com muitas opções de habitat e alimentos, são favorecidos muitos processos de especiação em tempo relativamente curto e, desse modo, uma espécie pode originar várias outras. Esse fenômeno é chamado de irradiação (ou radiação) adaptativa, o qual gera estruturas homólogas, que são derivadas da mesma estrutura ancestral.
· As semelhanças entre espécies que não apresentam ancestral comum próximo em suas histórias evolutivas, ou seja, que são filogeneticamente distantes, devem-se à seleção natural que ocorre no ambiente em que elas vivem. As estruturas semelhantes, chamadas de análogas, apresentam a mesma função e não são derivadas da mesma estrutura ancestral. Esse fenômeno é chamado de convergência adaptativa.
· Já as estruturas homólogas são as que têm origem em uma mesma estrutura ancestral, ainda que no presente não tenham a mesma função.

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