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Neuroanatomia Humana

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Medicina 107 / Daniel Favalessa & João Magno .
AULA 01 - REVISÃO GERAL E MEDULA
AULA 02 - CEREBELO
AULA 03 - TRONCO ENCEFÁLICO
AULA 04 - DIENCÉFALO
Medicina 107 / Daniel Favalessa & João Magno .
AULA 01 - REVISÃO GERAL E MEDULA
Tubo neural forma o SNC
Cristas neurais, localizadas dorsalmente e próximas ao tubo neural, formam o SNP e algumas outras
estruturas como a medula da glândula suprarrenal.
Medicina 107 / Daniel Favalessa & João Magno .
Propriocepção consciente (cérebro) ou inconsciente (cerebelo). A origem da propriocepção é sempre a
mesma, o receptor, mas o trajeto e o destino variam. O destino, como dito, pode ser cérebro ou cerebelo a
depender se será consciente ou inconsciente.
● Neurônios sensitivos: localizados no SNP.
● Neurônios motores: localizados no SNC.
A resposta do meio externo sempre termina na musculatura esquelética.
A via eferente do SN Visceral é formada por dois neurônios, um pré e um pós ganglionar. O pré é
localizado no SNC, enquanto o pós depende da divisão autônoma, simpática ou parassimpática, uma vez
que pode estar em troncos para ou pré- vertebrais, como nas paredes de vísceras.
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Classificação Funcional
ASG: Aferente Somática Geral
AVG: Aferente Visceral Geral
Cuidado com os mm. formados a partir dos arcos faríngeos que são Eferentes Viscerais Especiais, porém
morfologicamente eles são iguais aos Eferentes normais com apenas um neurônio de eferência.
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Estruturas do SNC
Substância Cinzenta: Corpos de neurônios e prolongamentos de neurônios amielínicos
Substâncias Brancas: Prolongamentos de neurônios mielínicos.
Núcleos: Conjunto de neurônios com uma função específica.
Trato: conjunto de substância branca que tem a mesma origem e o mesmo destino, e que levam uma
informação específica.
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Aula 1 - Parte 2
A medula espinal não ocupa completamente o canal vertebral, terminando ao nível de LII. No
recém-nascido, ela pode estar mais baixo, em LIII/LIV.
Atenção, para vértebra se usa número romano, enquanto o número arábico se refere ao segmento
medular. Exemplo:
● LII → Vértebra
● L2 → Nervo
Superiormente, a medula é contínua com o tronco encefálico.
Intumescência: aumento de volume. Intumescência na medula na região
cervical e região lombar/lombossacral, devido a origem dos plexos (braquial
e lombossacral).
Cone medular: Após a intumescência lombossacral, há o afunilamento da
medula. Não é sinônimo de cauda equina.
Filamento terminal: É tecido conjuntivo, não nervoso. A explicação segue abaixo.
Pia-Máter: colada no tecido nervoso, bem
delgada. Ela não termina quando acaba o
cone medular, porém ela fica vazia, igual um
bexiga, dando o nome de filamento termina.
Dura-Máter: Mais espessa e externa, em
contato com as vértebras.
Saco dural: Dura-máter e aracnóide.
Observações importantes
1: Filamento terminal formado apenas pela
Pia-máter
2: Dura-máter se juntanto com o filamento
terminal
3: Lig. coccígeo / Filamento terminal externo
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Filamento Radiculares: formam os nervos.
● Filamentos radiculares são pequenos filamentos nervosos presentes
nos sulcos laterais anterior e posterior, que se unem para formar as
raízes ventral e dorsal, respectivamente, dos nervos espinais. Essas
duas raízes, a seu turno, se unem para formar nervos espinais, união
que ocorre nos gânglios espinal na raiz dorsal.
Topografia vertebromedular: consiste na
relação entre a vértebra e a medula espinal,
seguindo a regra de que se adiciona “2” ao
número do processo espinhoso da vértebra para
se alcançar o número do segmento medular
subjacente. Além disso, há a diferença de
tamanho entre a vértebra e a medula: até o 4º
mês de vida intrauterina, crescem no mesmo
ritmo, a partir de quando a coluna cresce mais,
especialmente na porção caudal.
Cauda equina: Filamentos radiculares e filamento terminal que decorrem da topografia vertebromedular. A
cauda equina consiste no conjunto formado pelas raízes nervosas dos últimos nervos espinais e pelas
meninges, em torno do cone medular e filamento terminal. Isso ocorre porque a medula não abrange todo
o canal vertebral, terminando em L2, a partir de quando se prolongam as estruturas mencionadas e que
formarão a cauda equina.
Forma e Estrutura da medula espinhal
Canal Central da Medula
Fissura mediana anterior: A parte anterior da medula possui uma reentrância.
Sulcos longitudinais: Reentrâncias presentes na medula.
● Sulco lateral anterior: Sulco longitudinal onde entram as raízes ventrais.
● Sulco lateral posterior: Sulco longitudinal onde entram as raízes dorsais.
○ Não necessariamente será visível o sulco, devendo ser localizado pelo local onde entram as
raízes mencionadas.
● Sulco mediano posterior: na parte posterior mediana da coluna não é tão acentuado, portanto
não é fissura. Continua com o Septo mediano posterior.
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● Sulco intermédio posterior: Localizado entre o sulco mediano posterior e os laterais posterior.
Presente apenas nas regiões cervical e torácica alta. Continua com o Septo intermédio posterior.
○ Esses dois últimos continuam como septos de mesmo nome.
Os corpos de neurônios recebem ou emitem prolongamentos que trafegam pela substância branca da
medula.
Funículo: Significa cordão. Conjunto de filamentos. Dentro dos funículos serão agregados tratos.
Fascículo = Tratos (na neuroanatomia, mas tem uma pequena diferença anatômica)
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O Fascículo Grácil: existe em toda a extensão da coluna vertebral, pois está relacionado com a
sensibilidade do membro inferior. Para lembrar: m. grácil e sua posição medial na coxa.
O Fascículo Cuneiforme: apenas na região cervical e torácica alta (T IV - T VI), relacionado à
sensibilidade da região superior do tronco e membros superiores.
Comissura: Fibras nervosas cruzam a linha mediana de forma perpendicular, para levar informações do
lado direito para esquerdo e vice-versa. Marca o cruzamento da via dolorosa/sensitiva, por isso uma
percepção de dor no lado direito do corpo é percebida no lado esquerdo do cérebro. O cruzamento de
estímulos motores ocorre em outro lugar, não na comissura branca.
Coluna posterior: Predominância de informações sensitivas.
Coluna anterior: Predominância de informações motores de
mm. esqueléticos.
Coluna intermédia: Destaque para a coluna lateral, que só
existe nos segmentos medulares de T1-L2 (nervos e não
vértebras). Formado por neurônios pré-ganglionares do
tronco simpático (lembrando que o parassimpático é
crânio-sacral. Os componentes parassimpáticos sacrais, de
S2 a S4, não estão em coluna lateral). Toda a inervação
simpática está associada à coluna lateral.
Segmento: Região da medula de onde chegam as raízes de
um par de nervo espinal. Existem 31 pares de nervos
espinais, mas 34 vértebras.
Para identificar o segmento medular relacionado a uma
vértebra, acrescenta-se 2 ao processo espinhoso, que é
possível de ser palpado ao exame do paciente.
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Envoltórios da medula:
Dura-máter: Folheto único na medula e duplo no crânio. Formato de saco dural, até SII.
Aracnóide: “Aderida” à dura-máter. Na verdade, justapostas. Há um líquido entre elas. Envia pequenos
septos fibrosos, que se encontram à pia-máter (trabéculas aracnóideas). O espaço entre a aracnóide e a
pia-máter é o subaracnóide, de grande importância clínica: medição da pressão do líquor; extração do
líquor para análise.
Pia-máter: Delicada e delgada, aderida ao tecido nervoso. De tempos em tempos vai fixando na parede
lateral pelos ligamentos denticulados.
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Espaço epidural: Entre a coluna vertebral e a dura-máter, externa ao canal medular.
Anestesia raquidiana: Abaixo da LII, normalmente entre LIII-LIV ou LIV-LV para se atingir o espaço
subaracnóide,evitando possível dano à medula.
Cisterna Lombar: espaço onde acaba a medula mas se estende a dura-máter.
Classificação dos neurônios medulares (PEGAR DO LIVRO)
Neurônios encontrados na medula, no H medular, e não nos gânglios.
● Axônio curto: Interneurônios, como a célula de Renshaw, que inibem estímulo motores.
● Axônio longo:
○ Radiculares: Raiz ventral, neurônios motores eferentes. A raiz dorsal é formada por
gânglios, não medula.
■ Viscerais
■ somátcos
○ Cordonais: Transitam pelos funículos.
■ Projeção: se forp outro orgao.
■ Associação: se continuar na medula. Fascículos próprios.
Grupo lateral: Fazem sinapse na medula, cruza a comissura e vai para o cérebro. Dor e temperatura.
Grupo medial: O grupo ascendente vai direto na substância branca em direção ao bulbo (tronco
encefálico), via fascículos grácil e cuneiforme. Pode ainda fazer sinapse na própria medula. Neurônios
relacionados aos tratos de propriocepção e ao epicrítico. Tato.
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● Propriocepção consciente: vai direto para a substância branca e depois vai para o bulbo (confirmar)
pelo fásciculo grácil e cuneiforme.
● Propriocepção inconsciente: faz sinapse logo na coluna e depois sobem para o cerebelo
(confirmar).
Substância gelatinosa consiste em uma área de tecido nervoso translúcido, rico em células neurogliais e
pequenos neurônios, localizada no ápice da coluna posterior da substância cinzenta da medula. Recebe
fibras sensitivas que entram pela raiz dorsal e operam como “portão da dor”, regulando a entrada de
impulsos dolorosos no sistema nervoso.
IMPORTANTE SABER IDENTIFICAR OLHANDO O LOCAL
Quanto mais alto na medula, mais substância branca.
Cervical: Muita substância branca. A coluna anterior (substância cinzenta) é desenvolvida em razão de
inervar os mmss (intumescência e plexo braquial).
Torácico: Substância cinzenta menos desenvolvida pois inerva apenas mm. do tórax. Presença de coluna
lateral. Coluna posterior
pouco desenvolvida em
razão da pouca inervação
sensitiva.
Lombar: Aumento da coluna
anterior em razão da
inervação dos mmii
(intumescência e plexo
lombossacral)
Sacral: Pouca substância
branca. Substância cinzenta
desenvolvida (menos do que
cervical e sacral).
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AULA 02 - CEREBELO
Tentório: Prega de dura-máter. Uma meninge. Separa o cerebelo do cérebro.
Funções do Cerebelo:
● Postura
● Equilíbrio
● Aprendizagem motora
● Coordenação de movimentos
● Funções cognitivas
Lesão no bulbo tende a ser fatal
por ser um centro controlador
vasomotor e de funções
respiratórias.
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As folhas são as rugas e as fissuras ficam entre as folhas.
Partes mais importantes anatomicamente.
Fissura primária: reentrância mais pronunciada na face superodorsal.
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Lobo flóculo-nodular (em azul abaixo): Responsável pelo
equilíbrio, é a junção dos dois flóculos e do nódulo.
Divisão em lobos é meramente anatômica, não funcional: Lobos
anterior, floculonodular e posterior.
Núcleos centrais:
Fastígio: Equilíbrio corporal
Denteado: Planejamento de movimento
Interpósito: correção de movimento; movimento de extremidade; tônus.
● Emboliforme
● Globoso
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Divisão longitudinal do cerebelo: Zonas lateral, intermédia e medial.
Axônios do córtex cerebelar da zona medial projetam-se para o núcleo do fastígio e núcleos vestibulares
(presentes no bulbo e na ponte).
Axônios da Zona lateral projetam-se para o núcleo denteado.
Axônios da Zona intermédia projetam-se para o núcleo interpósito.
(ver setas abaixo indo para cada região)
Da medula, projeta-se um axônio que entra no cerebelo pelo pedúnculo, em direção a um corpo celular
presente no córtex cerebelar, onde faz sinapse e segue para um dos núcleos centrais, onde fará nova
sinapse.
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Cerebelo vestibular: Comunica-se com núcleos vestibulares, localizados no bulbo e na ponte.
Cerebelo espinal: Zona intermédia e medial, comunicando-se com a medula espinal.
Cerebelo cortical: Zona lateral, comunica-se com o córtex cerebral.
Prática clínica
Verme cerebelar/Zona medial: Equilíbrio.
A divisão longitudinal é apenas no corpo do cerebelo. ATENÇÃO PARA ISSO! O lobo floculonodular não
faz parte dessa divisão em zonas.
Fibras trepadeiras e musgosas: Axônios de neurônios que chegam ao cerebelo (pelos pedúnculos
cerebelares).
Fibras trepadeiras: Ao chegarem no córtex, fazem sinapse com as fibras de purkinje, que fazem sinapses
nos núcleos centrais, a partir de então saindo eferência para os órgãos-alvos.
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Fibras musgosas: Não vai direto para o córtex, vai primeiro para o núcleo, depois para o córtex fazer
sinapse com a célula de purkinje e, depois, prossegue em via eferente..
CEREBELO VESTIBULAR
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A informação da parte vestibular da orelha interna segue do núcleo vestibular para o cerebelo pelo
fascículo vestibulocerebelar, de onde faz sinapse no núcleo fastígio, de onde retorna ao núcleo vestibular
pela fibra fastigiovestibular. Do núcleo vestibular, partem, agora, dois caminhos. Um para medula pelo trato
vestibuloespinal lateral e medial, agindo sobre neurônios motores do grupo medial da coluna anterior da
medula. Além disso, partem pelo fascículo longitudinal medial para o tronco encefálico para atuar nos
núcleos dos nervos cranianos III, IV e VI, a fim de atuar nos movimentos oculares, essenciais ao equilíbrio.
Labirintite: Inflamação do Labirinto, comprometendo o equilíbrio, uma vez que não chegam informações, do
labirinto, ao cerebelo.
CEREBELO ESPINAL
Informações de receptores proprioceptivos chegam da periferia para a medula, de onde partem para o
cerebelo pelos tratos espinocerebelares anterior e posterior, onde fazem sinapse com o núcleo fastigial.
Desse núcleo, seguem-se fibras fastigiovestibulares (para núcleo vestibular no tronco encefálico) e fibras
fastígio reticular (grupo de neurônios espalhados no tronco encefálico, responsável pela marcha). De lá,
parte o trato fastigiobulbar (que engloba os tratos vestibuloespinal e reticuloespinal), para atuarem nos
neurônios motores do grupo medial da coluna anterior da medula espinal. Esses neurônios atuam nos
músculos proximais e axial do membro. Há uma grande atuação, também, na recuperação de postura, por
exemplo, no momento de um tropeço.
A diferença entre os tratos espinocerebelares consiste no fato de que o anterior realiza um cruzamento. De
qualquer forma, ambos são ipsilaterais.
CEREBELO ESPINAL - ZONA INTERMEDIA
Sinapse no núcleo interpósito, de onde segue para o tálamo e, em seguida, para o córtex motor, região
responsável pela motricidade. Do córtex motor segue o trato corticoespinal em direção à medula comandar
movimentos voluntários. Do núcleo interpósito também se direciona para o núcleo rubro, de onde segue o
trato rubroespinal para a medula, que controle movimentos finos dos dedos.
Via interpósito-rubroespinal é muito relacionado à correção do movimento.
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Marcado abaixo, o núcleo rubro.
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CEREBELO CORTICAL - ZONA LATERAL
Aferência: De áreas motoras (de onde parte o trato corticoespinal) e não motoras (que planejam
movimento, em termos de cognição) do córtex cerebra partem fibras corticopontinas para núcleos pontinos
e de lá par ao núcleo denteado.
No cerebelo há planejamento (mecânico, operacional) e correção de movimento.
Eferência: Do núcleo denteado parte a fibra dento-talámica para o tálamo e de lá para o córtex. Do córtex
para o trato corticoespinal.
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AULA 03 - TRONCO ENCEFÁLICO
Dá origem a 10 dos 12 pares cranianos
A substância cinzenta no tronco encefálico é fragmentada.Analogia a um sorvete de flocos, em que os
flocos seriam a substância cinzenta dispersa.
Referência: Forame magno.
A comissura posterior (bola vermelha), que pertence ao diencéfalo, é a transição entre ele e o tronco
encefálico. Essa comissura é de substância branca.
Nn. oculomotor, vestibulococlear, trigemeo, abducente, facial, glossofaríngeo, vago, acessório e
hipoglosso.
Origem aparente: Local no tronco encefálico de onde o n emerge.
Medicina 107 / Daniel Favalessa & João Magno .
Tratos e fascículos: substância branca.
Núcleos: substância cinzenta.
No diencéfalo há uma cavidade, o III ventrículo.
Em alusão ao tubo neural, a região posterior é considerada o teto da estrutura neural, enquanto a porção
anterior é o assoalho.
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Sulco limitante no tubo neural consiste na reentrância horizontal, que separa a placa alar da placa do
assoalho.
O que tem origem posterior ao sulco limitante é sensitivo e, anteriormente, motor. Os da regão do sulco
limitante são viscerais, podendo ser sensitivo visceral, se próximo à porção posterior e motor se anterior.
No tronco encefálico, os motores ficam mediais e os sensitivos, laterais.
Bulbo
Contínuo com a medula
Decussação das pirâmides: Cruzamento de fibras motoras.
Nervos que se originam:
Bulbopontino:
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VI -abducente (Acima da pirâmide)
VII - facial
VIII - vestibulococlear
Intermédio
Sulco lateral posterior:
IX - Glossofaríngeo
X - Vago
XI -Acessório
Sulco lateral anterior:
XII - Hipoglosso
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Fascículo grácil: Enntre sulco mediano posterior e intermédio posterior. Terminam no tubérculo de mesmo
nome.
F. Cuneiforme: (Torácica alta e cervical) Entre sulco intermedio posterior e sulco lateral posterior.
Acima do sulco lateral posterior posterior, há uma terceira dilatação, tubérculo do trigêmeo.
PONTE
Origem aparente do trigêmeo: entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.
Estrias transversais, saem de núcleos pontinos e entram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar médio,
relacionado ao plano motor. A depressão mediana (sulco basilar) acomoda a a. basilar média.
Ponto cerebelar: nn. facial e vestibulococlear e intermedio.
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Sulco basilar, depressão bem rasa na parte anterior da ponte onde fica apoiada uma artéria.
IV Ventrículo (Quarto ventrículo)
Cuidado o sulco mediano do quarto ventrículo não é o sulco mediano posterior que veio da parte externa,
pois ele se abre.
Colículo facial: n. facal e núcleo do abducente.
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Superiormente, continua-se com o Aqueduto do
Mesencéfalo.
Inferiormente, continua-se com o canal central do bulbo e
depois da ponte.
1: Véu medular superior é substância branca:
2: Véu medular inferior: tela corióidea. que é formado por
tela corióide (epitélio ependimário e pia-máter). Não é
neurônio.
Em 2 temos plexo coróide que é um plexo venoso aderido a tela coriódea.
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Há pequenos forames (aberturas laterais e mediana) no IV ventrículo, por onde o liquor passa para o
espaço subaracnóide.,
Vista posterior do bulbo com o cerebelo afastado, ao invés de cortado.
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Limitando as eminências mediais, há o sulco limitante (que existia no tubo neural). Lembrando que ele
limita aferência e eferência.
Núcleos que ficam perto no sulco limitante são de eferência visceral.
Trígono do Hipoglosso: superior ao trígono do vago
Trígono do vago: mais inferior/lateral.
Locus ceruleus: Aula de vias.
Highlight
Highlight
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MESENCÉFALO
O colículo superior está relacionado com a vias visuais, não com a formação da imagem
O colículo Inferior com a audição
DICA: O sup vai para o corpo geniculado lateral e inf para o corpo geniculado medial
● Corpo Geniculado Medial → ligado ao colículo inferior → Audição
○ “O gato mia → Medial Inferior Audição.”
● Corpo geniculado lateral - colículo superior - visão
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Substância negra: é núcleo, corpo de neurônio, que libera dopamina nos núcleos da base. Relaciona-se à
doença de Parkinson quando há a falta desse neurotransmissor.
Núcleo rubro: Movimentos finos e delicados.
Substância periaquedutal: está relacionada com o controle da dor, ativando o portão da dor.
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Na vista anterior da para ver bem as fibras verticais no mesencéfalo, enquanto que na ponte as fibras são
horizontais.
Entre as duas bases tem uma depressão, fossa interpeduncular de onde sai o nervo oculomotor, sendo
sua origem aparente.
Nervo troclear é o único nervo motor que tem a raiz posterior do tronco encefálico.
O núcleo rubro apenas sera visto em corte que passa no colículo superior. Caso o corte passa no colículo
inferior será visto uma estrutura parecida, mas seria o pedúnculo cerebelar superior.
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Cuidado: não confundir pedúnculo cerebral com pedúnculos cerebelares.
Formação reticular: relação com controle vasomotor (pressão arterial), controle respiratório (formação
reticular do bulbo). É uma região entremeada de substância cinzenta e branca, não sendo possível
distinguir entre ambos.
Por isso as lesões do bulbo são muito preocupantes.
Classificação Funcional
Saber a ação de cada nervo: Motor, sensitivo, parassimpático.
ASE: Audição, visão e equilíbrio.
AVE: Gustação e Olfato (esse ultimo ligado direto ao cérebro)
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Cuidado: O olfato e a gustação estão mais relacionados com atividades viscerais.
Olfato e visão não passam no tronco encefálico.
EVE (eferente visceral especial) e ES (eferência somática) são 1 neurônio só, anatomicamente são
idênticos, porém a posição em relação ao sulco limitante muda, sendo uma questão embriológica, sendo o
primeiro próximo e o ES longe.
M. branquiomérico → origem dos arcos faríngeos.
Essas regiões se repetem durante todo o tronco encefálico.
Highlight
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AULA 04 - DIENCÉFALO
Pequena região mediana, ímpar, relacionada com o III ventrículo, posição central (entre os hemisférios
cerebrais e o telencéfalo) e volume reduzido. Cada estrutura que o compõe possui função bem distinta. Os
diencéfalos direito e esquerdo se unem pela aderência intertalâmica. Quando se unem, permanece uma
cavidade, que é o III ventrículo.
Liquor: Liquor produzido no ventrículo lateral vai em direção ao III ventrículo, desce pelo aqueduto do
mesencéfalo e vai em direção ao IV ventrículo, na parte posterior do tronco encefálico. Lá há as aberturas
mediana e lateral, por onde o liquor vai para o espaço subaracnóide e circula por toda a medula espinal e
pelo espaço subaracnóideo de todo o encéfalo.
Liquor produzido na tela corióide dos plexos corióides. Maior parte no ventrículo lateral, mas também no III
e IV ventrículos.
Septo pelúcido e corpo caloso são estruturas do telencéfalo e não diencéfalo. Abaixo, em azul, o
telencéfalo:
Highlight
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Partes do Diencéfalo
1ª Tálamo (azul): Localizar a aderência intertalâmica.
2ª Hipotálamo (amarelo):
3ª Epitálamo (verde):
4ª Subtálamo (marcação azul pequena embaixo da verde):: Abaixo do tálamo, porém não mediano, mas
sagital. Então o corte apresentado não permite visualização, a marcação está supondo um plano sagital.
TÁLAMO
É dividido em núcleos: vermelho, azul e amarelo e suas
subdivisões.
Em síntese, tem como função receber todas as informações
aferentes captadas e direcionadas ao córtex cerebral.
“Estação intermediária de distribuição sináptica”.
Sensibilidade tátil, térmica, motricidade, comportamentoemocional, memória e ativação do córtex.
Amarelo: Tubérculo anterior. Controle emocional.
Pulvinar: Levar até o cortex informações sensitivas e motoras
Corpo Geniculado Lateral: Via da visão
Corpo Geniculado Medial: Via da audição
Highlight
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Em vermelho, o plexo corióide, que se comunica com o ventrículo lateral, inferior e lateralmente.
HIPOTÁLAMO
Regula nosso ciclo sono vigília.
Sulco hipotalâmico: Do forame interventricular ao aqueduto
do mesencéfalo.
Abaixo do do sulco hipotalâmico, encontra-se o hipotálamo.
Partes:
● (1) Corpos mamilares: responsáveis pelo nosso
comportamento emocional
● (2) Túber Cinéreo: Vai dar origem a haste que
prende a hipófise, onde passa os nervos.
● (3) Quiasma Óptico: cruzamento dos nervos ópticos.
● (4) Infundíbulo: haste que prende a glândula hipófise
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HIPÓFISE:
No interior da sela turca do esfenóide.
Glândula primordial para o funcionamento endócrino
Subdividida em Adrenohipófise e Neurohipofise
Funções do hipotálamo:
● Controle do SNA (sistema nervoso autônomo)
● Regulação da temperatura corporal
● Regulação do comportamento emocional: Através de uma conexão do hipotálamo com o corpor
mamilar.
● Regulação do equilíbrio hidrossalino e da Pressão arterial (PA)
● Regulação sono e vigília
● Regulação da ingestão de alimentos
● Integração do comportamento sexual
● Regulação do sistema endócrino
● Geração e regulação do ritmo circadiano
À noite suas alergias e doenças pioram pois o hipotálamo reduz a produção de cortisol, que seria um
anti-inflamatório natural.
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Medicina 107 / Daniel Favalessa & João Magno .
EPITÁLAMO
A estrutura principal é a glândula pineal, estando logo acima o 3º ventrículo.
Participa do controle de comportamentos emocionais, contudo, sua principal função é a produção da
melatonina, a partir da serotonina.
Obs: quem regula a glândula pineal e sua produção de melatonina é o hipotálamo.
Luz branca inibe, luz amarela induz a produção de melatonina.
A secreção de melatonina obedece ao ritmo circadiano - pico à noite.
Funções da melatonina:
● Sincronização do ritmo circadiano sono-vigília
● Regulação da glicemia
● Regulação da apoptose.
● Ação antioxidante
SUBTÁLAMO
Lateralizado e superior aos corpos mamilares. Função motora.
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Medicina 107 / Daniel Favalessa & João Magno .
Hemibalismo: movimentos involuntários bruscos de uma das extremidades, uma vez que a lesão no
núcleo subtalâmico é responsável pela conexão com núcleos da base do cérebro, que tem comunicação
com ocerebelo e função motora.
III (3º) VENTRÍCULO
Cavidade do diencéfalo.
1. III ventriculo
2. Ventrículos laterais
3. Tálamo
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Medicina 107 / Daniel Favalessa & João Magno .

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