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Sistema Endócrino Verusca Luiza APG 16 – Objetivos Entender a embriologia do hipotálamo e da hipófise; Estudar a morfofisiologia do hipotálamo e hipófise. Referências: Moore 11º edição – Embriologia Introdução do Sistema Endócrino Glândulas endócrinas; Células secretoras de hormônios; Glândulas endócrinas Hipotálamo e Hipófise; Tireoide e paratireoides; Suprarrenais Órgãos e tecidos com células secretoras de hormônios Glândula pineal: melatonina Estômago: produz o hormônio gastrina Pâncreas: produz glucagon e insulina (endócrina) e produz suco pancreático (exócrina); Testiculo (testosterona) e ovário (progesterona e estrógeno); Timo: produz timosina; Coração: produz peptídeos natriurético atrial (controlam a taxa volêmica e a pressão arterial); Rins: Renina Intestino delgado: secretina Tecido adiposo: leptina Funções gerais do sistema endócrino Composição química e volume do líquido intersticial; Metabolismo e equilíbrio energético; Contração das fibras musculares lisa e cardíaca; Atividade do sistema imune; Controle de glândulas secretoras; Operações do sistema genital (desenvolvimento, comportamento sexual); Controle do crescimento e desenvolvimento. As diversas funções sistêmicas do sistema endócrino também resultam da integração com o SN. SN se comunica com as diversas partes do corpo de forma rápida. Atuação do Sistema Endócrino Atua a partir de mensageiros químicos (hormônios); Atuação mais lenta; A célula secretora libera o hormônio na corrente sanguínea efeito não imediato e a longo prazo; Cada hormônio apresenta um receptor específico. Hipotálamo Localização: Diencéfalo, inferiormente e anteriormente ao tálamo e superiormente a hipófise; (Corte sagital – visão lateral) Verusca Luiza O terceiro ventrículo separa o hipotálamo em lado esquerdo e direito (Visão frontal) Núcleos Hipotalâmicos Conjunto de corpos celulares na região do hipotálamo e seus feixes se propagam para diferentes regiões; (Visão lateral) Região anterior Regulação do sono – vigila Inibe a SARA (Substância ativadora reticular ascendente estimula o estado de atenção); Ingestão hídrica (Se relaciona com receptores hipovolêmicos do sistema urinário identifica as alterações do volume plasmático na corrente sanguínea); Controle das variações de temperatura (Termostato do nosso corpo temperatura elevada estímulo para as glândulas sudoríparas e vasodilatação. Temperatura baixa vasoconstrição e participa do estímulo de ações involuntárias do musculo esquelético, tremor.) Integração do comportamento sexual Região Supraquiasmática Núcleo paraventricular Secretar a oxitocina (contração uterina durante o parto); Núcleo supraóptico Secretar ADH (aumenta a permeabilidade da água no ducto coletor – nefron – aumentando a reabsorção da mesma); Núcleo supraquiasmático Regular o ciclo circadiano Região Tuberal Núcleo ventromedial Verusca Luiza Regulação da ingesta alimentar e saciedade (Verifica o nível de saciedade e inibe a vontade de comer). Núcleo arqueado Controle da ingesta alimentar (Os estímulos são: presença de insulina, glicose e leptina que vão promover, ou não, o aumento ou a redução da vontade de comer); Ativação da secreção da adenohipófise (GH e prolactina). Núcleo dorso – medial A partir de estímulos ambientais, age no controle de respostas emocionais primitivas. (Sempre prepara o corpo para situações oriundas das respostas emocionais) Região mamilar Núcleos mamilares Aquisição e evocação de memórias (situação ou localização) Núcleo posterior do hipotálamo Controle do sistema autonômico simpático (Visão frontal) Hipófise Verusca Luiza Lobo anterior: adeno – hipósife Lobo posterioir: neuro – hipófise Inserida acima do osso esfenoide (Sela túrcica); Adeno – hipófise Relação com o hipotálamo a partir do sistema porta – hipofisário; Local de atuação dos neurônios parvocelulares (são secretores); Esses neurônios se originam da região periventricular do núcleo arqueado infundibular e seus axônios penetram na eminência mediana; Local de comunicação entre o hipotálamo e hipófise Haste do infundíbulo Região muito vascularizada; É na haste do infundíbulo (complexo capilar primário) que os neurônios parvocelulares irão liberar os homonios inibidores ou estimulantes da adeno – hipófise; Essas susbtâncias descem através das veias do sistema porta até complexo capilar secundário. Hormônios da adeno – hipófise São hormônios tróficos vão estimular a secreção de outros hormônios; 1. Hormônio do crescimento (GH) Estimula a divisão e crescimento celular, a partir da aceleração da velocidade de síntese proteica; Atua em diversas regiões estruturais do nosso corpo: musculo, osso, tecido cartilaginoso; Atua sobre o fígado estimula as células hepáticas liberarem o hormônio somatomedinas atua no crescimento das fibras musculares e do tecido cartilaginoso; A hiposecreção do GH durante a infância pode promover o nanismo e a hipersecreção promove o gigantismo (as Verusca Luiza placas epifisárias ainda estão abertas e os ossos longos ainda estão crescendo); Hipersecreção já na fase adulta (as placas epifisárias já estão fechadas) provoca um aumento das extremidades chamado de acromegalia (mão, queixo, língua, dedos, nariz, orelha); 2. Hormônio tireoestimulante (TSH) Atua sobre a tireoide; Promove a liberação hormonal da própria tireoide (T3 e T4). 3. Hormônio folículo – estimulante (FSH) Ovário: promove o desenvolvimento do folículo dos ovários (armazena os nossos óvulos); Testículos: síntese de espermatozoide. 4. Hormônio Luteizante (LH) Ovário: estimula a ovulação e a produção da progesterona; Testículos: Síntese de testosterona. FSH + LH = estimulam a síntese do estrógeno 5. Prolactina Estimula a produção do leite pelas glândulas mamárias; 6. Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Atua na glândula suprarrenal (no córtex); Estimula a liberação do cortisol e da aldosterona; O ACTH é estimulado em condições de estresse exagerado, baixa de glicose sanguínea ou traumatismo físico (cortisol promove ação anti-inflamatória). 7. Hormônio estimulante melanocito (MSH) Aumento da deposição de melanina nas células da pele. Neuro –hipófise Verusca Luiza Tem muita dependência do hipotálamo, pois os hormônios liberados pela neuro – hipófise são produzidos pelo hipotálamo no núcleo paraventricular (oxitocina) e nos núcleos supraópticos (ADH); Esses hormônios serão transportados para a neuro – hipófise através dos neurônios secretores magnocelulares; Os hormônios são transportados até o complexo capilar e depois liberados pelas veias hipofisárias. Hormônios da neuro – hipófise 1. Oxitocina Estimula a contração uterina que promove o deslocamento do feto; Estimula a ejeção do leite materno (contração visceral de uma musculatura ao redor das glândulas mamarias) a sucção promove o estímulo para a liberação da oxitocina; 2. ADH (Hormônio antidiurético) Atua principalmente nos rins; Atua em diferentes circunstâncias: Estímulo: Desidratação diminuição do volume sanguíneo osmorreceptores do hipotálamo células neurossecretoras do hipotálamo liberam o ADH em três lugares diferentes - Rins: maior retenção de água - Pele: Redução da transpiração - Vasos: Vasoconstriçãocapilar Aumento de volume sanguíneo Liberação do ADH inibida ingesta de álcool diminui a reabsorção de água pelos rins xixi toda hora irmão pode causar desidratação um dos fatores associados a ressaca. Embriologia do hipotálamo e hipófise Diencéfalo: ocorre o desenvovlimento de três tumeferaçãoes nas paredes laterais do terceiro ventrículo que mais tarde se transforam no tálamo, hipotálamo e epitálamo. O tálamo é separado do epitálamo pelo sulco epitalâmico e do hipotálamo pelo sulco hipotalâmico; O Hipotálamo surge pela proliferação de neuroblastos na zona intermediária das paredes diencefálicas; Verusca Luiza A hipófise se desenvolve de duas porções diferentes: Evaginação ectodérmica do estomodeu (Divertículo hipoísário ou bolsa de Rathke) e uma extensão do diencéfalo (divertículo neuro – hipofisário ou infundíbulo). As células da parede anterior do divertículo hipofisário proliferam e formam o lobo anterior da hipófise; O Infundíbulo dará origem ao lobo posterior da hipófise.
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