Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Caso Clínico (revisão sala de aula) M.L.P., 37anos, sexo feminino, branca, admitida na clínica cirúrgica do Hospital de Campinas, em pós-operatório de histerectomia total com incisão cirúrgica vertical abdominal. Admitida no Centro Cirúrgico do referido Hospital, apresentando quadro de cólicas, hipermenorréia, náuseas, cefaléia e insônia, com diagnóstico médico de mioma uterino com indicação histerectomia total. Nega história de outras doenças, e é sua quinta hospitalização, para realização de procedimento cirúrgico, anteriormente por uma perineorrafia, duas cesarianas e uma laqueadura. Nega antecedentes familiares de doenças hepáticas, doenças crônicas, cardíacas e/ou câncer. Nega tabagismo. Refere ingerir bebida alcoólica aos fins de semana. Peso = 75 Kg e Altura = 1,65 cm. Cliente comunicativa, cooperativa, alegre, não apresenta déficits de autocuidado nas eliminações e possui hábitos alimentares com pouca ingestão de legumes verduras e frutas e ingere pouca água, aproximadamente 1500 ml/dia. Relata evacuar 1x/dia, fezes pastosas em média quantidade. Refere não possuir bom sono noturno, devido à presença de cefaléia, náuseas e cólicas constantes. Nega automedicação. Declara ser sedentária. Após realização da cirurgia ficou na sala de recuperação pós-anestésica e foi para a enfermaria. Na enfermaria, você recepcionou e avaliou a paciente. Ao exame físico, consciente, orientada, comunicando-se verbalmente, eupneica, em ar ambiente, MV+ por toda extensão pulmonar e sem RA, expansibilidade torácica e frêmito tóraco-vocal preservados; ausculta cardíaca apical com 2BRNF+, pulso rítmico, FC= 110 bat/min, pulso radial D rítmico, cheio, sem edema, perfusão periférica normal. Abdome semi-globoso, relata dor e apresenta face de dor à palpação, apresentando incisão cirúrgica vertical abdominal, com curativo oclusivo e sujo de sangue em pequena quantidade e um dreno penrose inserido na parte distal da incisão drenando secreção sanguinolenta, em pequena quantidade. Apresenta AVP em MSD, infundindo soroterapia a 42 ml/h, e MSE íntegro, ambos sem anormalidade em relação a movimentação. MMII íntegros, sem anormalidades. Mantém jejum e relata sede. SVD drenando diurese amarelo escura, concentrada, em pequena quantidade (30ml/h). Caso clínico 1- APS Cliente FVB compareceu no dia 02/09/21 a UBS para coleta de CO. Tem 33 anos, casada, G1Pn1A0, DUP 2016, DUM 25/08/2021, relata que não procura o serviço regularmente para realização de CO, sexualmente ativa, parceiro fixo, faz uso de MAC: anticoncepcional injetável. Faz 4 refeições diárias, ingerindo com frequência massas e salgados fritos. Não tem o hábito de comer diariamente frutas e verduras. Nega tabagismo, nega HAS, nega DM e cirurgias anteriores. Refere coceira e acha que o corrimento está normal. Realizou último CO em 23/08/18. Ao exame físico: mamas: simétricas, flácidas, sem nódulos palpáveis. Abdome: plano, flácido, indolor a palpação, rh +. Ao exame especular: vulva: distribuição adequada dos pelos, com cicatriz de episiotomia, cor rósea. Canal cervical:mucosa rugosa, rósea, presença de hiperemia e edema do lado direito dos grandes lábios, presença de secreção esbranquiçada, de média a grande quantidade, tipo “coalhada”. Colo uterino: róseo, invertido, em posição transversa. Coletado secreção de ectocérvice e endocérvice, realizado teste com ácido acético negativo e shiller negativo. Dados antropométricos: Peso= 88 kg, altura= 1,59 m SSVV: Pulso radial: 72 bat/min FR: 18 rpm PA: 138x89mmHg - Realize o estudo de caso conforme as orientações da APS e responda no final as seguintes preguntas: 1) Explique a finalidade da coleta de citologia oncótica. 2) Explique como deve ser realizado este procedimento, pelo enfermeiro. 3) Devido aos dados identificados no histórico e no exame físico, você pode suspeitar de uma infecção. Qual é esta infecção e como o enfermeiro deve intervir nesta situação? Caso clínico 2 - APS LTF, 9 anos, sexo masculino, natural de Brasília. Procurou a UBS com a mãe que refere início de quadro gripal com tosse seca, febre não termometrada e dispnéia há 3 dias. Há 2 dias evoluiu com dor torácica, irradiando para ombro esquerdo. Associado refere náuseas. Foi encaminhado ao acolhimento para passar em consulta de enfermagem. · ANTECEDENTES: Nascido de parto cesárea, a termo, sem intercorrências. Crescimento e desenvolvimento adequados. Refere herniorrafia inguinal no primeiro mês de vida. Apresenta Dislipidemia e Sobrepeso. Nega outras doenças. Nega alergias. Nega outras internações. · ANTECEDENTES FAMILIARES: Mãe, 31anos, hígida. G4P1A2. Pai, 34anos, tem hipertrigliceridemia · HÁBITOS DE VIDA: Reside em casa de alvenaria, saneamento básico completo. Contato com gatos periodicamente e contato com tabagistas (tios). AO EXAME FÍSICO · REG, acianotico, anicterico, taquidispneico, facies de dor, SaO2 ar amb: 91%. · Oroscopia: sem alterações · AR: tórax com expansibilidade diminuída, MV + e muito diminuído a esquerda, creptos em base direita, retração de fúrcula leve, tiragem intercostal leve. FR: 29 ipm · AC: Bulhas hipofonéticas, ausência de sopros. FC: 108bpm · Abd: globoso, flácido, indolor a palpação, ausência de vômito. · MMII: bem perfundidos, sem edema. - Realize o estudo de caso conforme as orientações da APS.
Compartilhar