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Procedimentos Estéticos com aparelhos e Cosmetologia

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Tema 3 - Procedimentos Estéticos com aparelhos e Cosmetologia
MÓDULO 1
Definir os procedimentos estéticos na eletroterapia
A eletroterapia é um recurso muito utilizado na fisioterapia e na
estética, que compreende um conjunto de técnicas que utilizam a
corrente elétrica de baixa intensidade, gerada por aparelhos
específicos, que podem ser aplicados para diversas finalidades. Antes
de nos aprofundarmos sobre os procedimentos estéticos na
eletroterapia, precisamos recordar alguns conceitos básicos sobre
eletricidade. Vamos lá?
A corrente elétrica consiste no movimento de partículas
(normalmente elétrons) de uma direção para outra e é medida em
ampère (A). Essas partículas devem estar em livre circulação dentro
dos corpos para que haja condução elétrica, mas, para isso, deve
haver um bom condutor. Assim, um condutor representa as
substâncias que são capazes de transmitir em um corpo de maneira
fácil os elétrons carregados. O corpo humano é um exemplo de
condutor, e a sua capacidade de transmissão varia de tecido para
tecido, dependendo da disponibilidade de solutos e água. Dessa
forma, o músculo e o nervo são bons condutores, mas a pele e a
gordura são condutores fracos.
A potência é a transformação da energia elétrica em outras formas de
energia, por exemplo, no ultrassom, a corrente elétrica é transformada
em energia mecânica e a radiofrequência é transformada em energia
elétrica. Ela pode ser medida em joule. Ela fornecerá uma sensação
agradável ou desagradável.
O pulso é uma onda individual medido em segundos ou
milissegundos. A largura do pulso é o tempo de duração de cada
pulso, ou seja, o tempo da passagem de corrente elétrica pelos
tecidos. Esse pode ser unidirecional ou bidirecional. Na prática
estética, os formatos de pulsos mais utilizados são os quadrados ou
retangulares, os senoidais e exponenciais. É importante destacar que
quanto maior a largura do pulso, maior será o desconforto para o
paciente.
O período é o tempo do início de um pulso, ou conjunto de pulsos, até
o seguinte.
O intervalo é o tempo transcorrido entre dois pulsos. Ele pode ser
definido também como tempo de repouso. Entretanto, o tempo de
repouso normalmente é utilizado para definir o tempo em que não
ocorre eletroestimulação, ou seja, quando ocorre o relaxamento
muscular.
A intensidade representa a amplitude, ou seja, a velocidade de
fornecimento de elétrons e é medida em microampères (µA) ou
miliampères (mA). Durante um procedimento, o aumento da
intensidade aumenta a área atingida, bem como sua magnitude.
A frequência representa o número de ciclos (oscilações ou pulsos)
em um determinado tempo e é expressa em hertz (Hz). Por exemplo,
se tivermos uma frequência de 1000 Hz, significa que temos um
estímulo passando mil vezes por segundo.
-Baixa frequência:
De 1 a 1000 Hz, como as correntes do tipo tens, galvânica e
microcorrentes.
-Média frequência:
De 1000 a 10000 Hz, como as correntes do tipo russa e Aussie.
-Alta frequência:
Acima de 30000 Hz, como a corrente do tipo ultrassom.
Na eletroterapia, os aparelhos utilizados empregam diferentes tipos
de correntes elétricas, que são então conduzidas por meio de cabos
condutores até os eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente.
Essas correntes elétricas podem ser contínuas, alternadas e
despolarizadas. São elas:
CORRENTE CONTÍNUA (POLARIZADA)
O fluxo de partículas é contínuo, sem interrupção e em uma única
direção. A frequência e a intensidade são definidas no início do
procedimento e mantidas até o final. Por exemplo, a Iontoforese.
CORRENTE ALTERNADA (DESPOLARIZADA)
O fluxo de partículas é contínuo, sem interrupção, mas ocorre em uma
direção e depois em outra, sendo bidirecional. Há inversão da
polaridade em intervalos regulares de tempo. Exemplo:
microcorrentes que geram contração e fortalecimento muscular.
CORRENTE PULSADA
O fluxo de partículas não é contínuo, ou seja, ocorre interrupção em intervalos
programados, pode ser unidirecional ou bidirecional. A corrente elétrica é
emitida, atinge seu máximo de intensidade, causando efeito, e depois há
declínio da sua intensidade, seguido de um momento de repouso antes de
outro estímulo ser gerado. Exemplo: correntes russa e Aussie.
Para a estética, essa técnica é aplicada para o rejuvenescimento,
lipólise, hipertrofia muscular e flacidez. Os efeitos fisiológicos gerais
no organismo são aumento da oxigenação celular e circulação
sanguínea, liberação de alguns tipos de hormônios e estímulo da
secreção de algumas substâncias.
Existem várias técnicas de eletroterapia empregadas na estética.
Destacaremos aquelas mais importantes.
CORRENTE RUSSA E CORRENTE
AUSSIE (AUSTRALIANA)
São utilizadas para fortalecimento e tônus muscular, auxiliando na
circulação sanguínea local, reduzindo a flacidez e melhorando o aspecto
da celulite. Usada no tratamento corporal e facial.
A corrente russa é uma corrente despolarizada e seletiva, pois pode
estimular tanto a musculatura tônica como as fásicas. Ela utiliza uma
frequência de 2500 Hz (corrente fixa), com normalmente pulsos de 10
ms. De acordo com Agne (2006), trata-se de um trem de impulsos de
correntes retangulares ou senoidais, bipolares, simétricas, emitidas numa
frequência de 2500 Hz, moduladas por uma onda que pode variar
dependendo do tipo de musculatura que queremos atingir. Estes
parâmetros criam um trem de pulsos compostos pelo tempo de subida,
tempo de contração (tempo on), tempo de descida e repouso (tempo off),
conforme mostra a figura.
Figura 3.
Gráfico representando a corrente russa.
As fibras musculares são classificadas em tipo I e II.
TIPO I (VERMELHAS OU
TÔNICAS)
Apresentam contração lenta, têm alta resistência à fadiga e baixa
produção de força, têm metabolismo oxidativo e são estimuladas na
frequência de 20 a 30 Hz.
TIPO II (FÁSICAS OU
BRANCAS)
Apresentam contração rápida, baixa resistência à fadiga, metabolismo
anaeróbio para produção de energia, são as principais envolvidas no
processo de flacidez muscular e sofrem estímulo na frequência de 50 a
150 Hz
Vários fatores influenciam no tipo e quantidade de fibra existente. São
eles: genéticos, níveis hormonais no sangue e prática de exercícios.
É importante ressaltar que a corrente fixa do aparelho é ajustada, mas
podemos modular o pulso. Quando o objetivo é atingir as fibras
musculares tipo I, o pulso é ajustado entre 30 a 50 Hz, e para atingir as
fibras do tipo II, ela é ajustada entre 50 a 80 Hz.
Além disso, outro parâmetro que será ajustado dependendo do tipo
de paciente é a intensidade da corrente. Para isso, os eletrodos são
colocados sobre a pele, aumenta-se a intensidade até que haja
contração muscular, com o máximo suportado pelo paciente sem
causar dor. O eletrodo utilizado nesse equipamento é de borracha e é
recomendada a colocação do eletrodo no ponto motor da fibra
muscular ou no nervo que reage o grupo muscular. Para estimulação
facial, são usadas duas canetas apropriadas com eletrodos de
borracha conectados nas pontas. O meio de condutor é gel neutro.
Nessa técnica, é essencial a posição correta dos eletrodos.
Figura 4. Eletrodo sendo colocado sobre a pele.
A corrente russa estimula os nervos motores, despolarizando as membranas,
induzindo, assim, contração muscular mais forte e sincronizada, resultando
em fortalecimento muscular. No momento de contração muscular, ocorre
vasoconstrição e, após o estímulo, existe um período de relaxamento
muscular, com vasodilatação e aumento do retorno venoso e linfático na
região tratada (pode ser utilizada assim para drenagem linfática) e irrigação
sanguínea.
Além disso, quando o músculo é estimulado de forma lenta e constante, ele
responde com um aumento da fibra muscular. Essa estimulação elétrica pode
resultar em hipertrofia e aumento da potência muscular, se aplicada com
intensidade e frequências adequadas – alta amplitude e poucas repetições.
A corrente Aussie é uma variação da corrente russa, que apresenta duas
frequências portadoras, uma frequência de 1000 Hz e duraçãode 2 ms e a
outra de 4000 Hz de duração de 4 ms. Essa diferença na frequência e no
tempo de duração torna esse tipo de protocolo mais efetivo na contração da
musculatura. Além disso, estudos mostram que esse tipo de estimulação
retarda o desconforto gerado pelo procedimento, tornando-o mais agradável.
A técnica permite alguns benefícios faciais e corporais, como fortalecimento
da musculatura corporal (abdômen, pernas e glúteos), definição muscular e
hipertrofia, recuperação do tônus muscular e redução de medidas, da
retenção de líquidos, rugas faciais e da flacidez.
ULTRASSOM
O ultrassom é um recurso terapêutico que utiliza ondas mecânicas (energia
cinética) transmitidas por meio de vibrações que penetram no tecido e se
propagam em diferentes profundidades. Essa técnica gera ondas que agitam
as moléculas presentes no meio, causando sua oscilação, seja em meio
sólido, líquido ou gasoso, transformando, assim, a energia sonora em energia
térmica. Se todo o calor gerado for dissipado, pelo meio, ocorre um aumento
de temperatura e efeitos térmicos. Agora, se todo calor dissipado for
equivalente ao calor gerado, esse aumento de temperatura não será
observado, ocasionando os efeitos não térmicos.
Esse procedimento estético é comumente utilizado para redução de
gordura localizada, tratamento de celulite e em pós-operatório. Ele
produz efeitos térmicos (aumento da circulação sanguínea; melhora
da oxigenação e metabolismo local; angiogênese, síntese de novos
fibroblastos e de proteínas como o colágeno e elastina); efeito
analgésico (relaxamento), mecânico (maior permeação de ativos
através da pele) e químico (estímulo na produção de fibras colágenas
e elásticas) no tecido atingido.
A frequência utilizada vai influenciar diretamente a profundidade e o
efeito térmico no tecido atingido. O ultrassom de uso estético utiliza
uma frequência de 1 a 3 MHz, com comprimento de onda de 1 mm,
que é mais facilmente conduzido pela água, já que nossos tecidos
têm em sua composição grande quantidade dessa substância. É
importante ressaltar que a frequência é inversamente proporcional ao
comprimento de onda e a profundidade atingida.
A frequência de 1 MHz é indicada para atingir tecidos mais profundos e
induz a apoptose (morte celular programada) dos adipócitos (células de
gordura), sem causar lesões adjacentes, preservando vasos sanguíneos e
nervos locais. No entanto, produz um menor efeito térmico. Já a
frequência de 3 MHZ é mais indicada para tratamento de tecidos
superficiais, induz lipólise a partir da cavitação e gera um aquecimento
tecidual. A lipólise, diferente da apoptose, promove a destruição da célula
de gordura com liberação de ácidos graxos, que serão usados como
fonte energia.
O aparelho utilizado é um transdutor, capaz de transformar energia
elétrica em cinética. A intensidade do feixe utilizado em estética é de 1,2
a 1,5 W/cm², que pode ser de modo contínuo ou pulsado.
Contínuo
A voltagem aplicada é constante durante todo o tempo do procedimento,
assim, a temperatura local tende a ser maior, sendo mais indicado para o
tratamento de gordura localizada
Pulsado
A voltagem aplicada é alternada em pulsos durante o procedimento, não
eleva a temperatura e é mais indicado para drenagem linfática e
pós-operatório.
Durante a aplicação, é importante limpar a área a ser aplicada com água
e sabão ou álcool, manter movimentos circulares na região sem retirar o
cabeçote de contato com a pele e sempre aplicar um gel para impedir a
existência de ar entre a pele e a fonte geradora das ondas, uma vez que
estas não são propagadas no ar.
A quantidade de energia aplicada aos tecidos e os efeitos decorrentes
dependem também do tempo de aplicação. Para definir o tempo,
devemos fazer um cálculo, considerando a área em que será aplicada
(cm2) e o tamanho da área efetiva de radiação (ERA):
Tempo=área/ERA
A ERA é a área do cristal onde ocorre efetivamente a emissão das ondas.
Exemplo
A área a ser tratada tem largura de 6 cm e comprimento de 8 cm, logo,
existe uma área de (8 cm x 6 cm) = 54 cm²;
● ERA = 4 cm²;
● O tempo é de 54 cm² (área) dividido por 4 (tamanho da ERA), logo, o
tempo de aplicação na região será de 12 minutos.
O tempo de aplicação deve se limitar em 20 minutos por sessão para evitar os
efeitos deletérios. O número de sessões varia de 10 a 15 por região, que
devem ser realizadas entre duas a três vezes por semana, sempre
obedecendo 1 dia de intervalo entre elas. A partir de 20 sessões, a frequência
deve ser de 15 a 30 dias, devido ao processo de acomodamento do
organismo ao estímulo, para não afetar nos resultados.
Essa técnica é contraindicada para gestantes; diabéticos; cardiopatas;
pacientes com áreas de hipoestesia ou qualquer tipo de lesão cutânea ou
feridas abertas; tumores malignos; hemofilia não controlada. Além disso, não
deve ser aplicada sobre as gônadas (ovários ou testículos), áreas expostas
previamente à radiação e olhos.
Para esse tipo de estímulo, a aplicação deve ser feita com
movimentos lentos e contínuos, de preferência em forma de “C”, com
pressão do eletrodo uniforme e um bom contato com a pele. É
importante o controle da temperatura durante toda a aplicação, por
meio de um termômetro digital na área em tratamento. Após alcançar
a temperatura de 40°C, a aplicação deve ser mantida por no máximo 5
minutos.Para os tratamentos corporais, esse procedimento é usado para
melhora da flacidez tissular, aspecto de celulite, estrias, cicatrizes, fibrose e
gordura localizada. Na prática clínica, ele é amplamente associado a outras
técnicas para o tratamento de gordura localizada e celulite.
O tecido adiposo, quando em excesso, apresenta um aumento da quantidade
e volume dos adipócitos, presença de fibrose acentuada no tecido conjuntivo
e comprometimento circulatório local. Após a aplicação da radiofrequência,
ocorre a lipólise por ação térmica e uma contração dos adipócitos, com
redução de seu volume. O aquecimento intenso e profundo melhora a
circulação sanguínea local e permite remodelação tecidual, gerando, assim,
redução de medidas. A aplicação corporal pode ser feita em regiões como
abdômen, coxas, culote, infraescapular, glúteo e braço.
O intervalo entre as sessões varia, mas em geral o intervalo é de 21
dias, de acordo com o ciclo da produção de colágeno, e são
recomendadas no mínimo seis sessões para alcançar os resultados
esperados. A hiperemia local desaparece depois de alguns minutos.
CRIOLIPÓLISE
Desenvolvida entre as décadas de 1970-1980, a criolipólise é amplamente
empregada no tratamento da gordura localizada, que utiliza baixas
temperaturas para destruição dos adipócitos. Isso é possível, pois tecidos
ricos em lipídeos têm uma susceptibilidade maior a lesões ocasionadas pelo
frio em relação aos tecidos ricos em água, como músculos e nervos.
Como mencionamos anteriormente, pessoas com gordura localizada
apresentam um aumento na quantidade e tamanho dos adipócitos. Além
disso, há a redução da quantidade de água do meio extracelular,
comprometimento circulatório e redução da oxigenação dos tecidos. Essas
células de gordura encontram-se na hipoderme, camada de interesse nesse
tipo de tratamento.
Esse método utiliza um aparelho que promove ao mesmo tempo a
sucção por vácuo e resfriamento (com temperaturas entre -5°C e
-15°C) da pele. Ele pode ter apenas um aplicador ou mais de um,
podendo realizar a aplicação em diferentes áreas ao mesmo tempo e,
normalmente, as regiões de interesse são flanco, abdômen, coxas
(interno e posterior), braços, parte superior das costas e culote. Para
o procedimento, após selecionar a área a ser tratada, uma manta
específica com substância hidratante é colocada sobre o local para
evitar queimaduras. Em seguida, o aplicador é posicionado sobre a
área, o vácuo é regulado e é feita a sucção da pele de acordo com a
sensibilidade do paciente. A aplicação dura em média de 45 a 60
minutos. Depois, é muito importante estimular a circulação do tecido,
a fimde retornar à temperatura normal.
Figura 8. Processo de criolipólise.
No entanto, os efeitos da criolipólise não são imediatos. A morte celular e a
alteração nos adipócitos levam a uma resposta inflamatória local intensa. Os
macrófagos residentes do tecido, ao realizarem fagocitose dos adipócitos
modificados e dos restos celulares, liberam mediadores inflamatórios
(citocinas), o que estimula a chegada de mais macrófagos e neutrófilos para
o local afetado. Também existe produção de fator de crescimento vascular e
celular, com aumento da produção de fibroblastos e, consequentemente,
aumento da produção de colágeno para sustentação tecidual. Novos vasos
sanguíneos são formados e isso possibilita melhora na oxigenação e
metabolismo local.
Após os primeiros 14 dias do procedimento, ocorre a resposta inflamatória e,
a partir de mais ou menos 30 dias, essa resposta torna-se mais intensa e
então é possível observar redução das medidas nos locais de aplicação.
Dessa forma, a avaliação pós-procedimento só deve ser feita após 30 dias, já
que, antes disso, por causa do processo inflamatório, há edema local.
Entretanto, o melhor resultado é verificado depois de aproximadamente 3
meses da aplicação.
Existem dois tipos de criolipólise:
CONVENCIONAL
O resfriamento da pele e tecido subcutâneo ocorre de forma gradual.
CONTRASTE
Inicialmente, temos um aquecimento da pele seguido por resfriamento
local.
O procedimento deve ser indicado após uma avaliação criteriosa do paciente,
com análise da prega de gordura no local (quando usado o vácuo), que deve
ser de no mínimo 4 cm. As sessões variam de 1 a 3, dependendo da região,
com um intervalo de 3 meses. Para melhorar os resultados, pode ser
solicitada a utilização de cinta modeladora na região durante os 30 dias após
o procedimento e pode ser associada drenagem linfática (2 a 3 vezes por
semana).
Após o procedimento, podemos observar alguns efeitos adversos, como
hiperemia, eritema localizado, equimose, dormência temporária ou redução da
sensibilidade local e dor local. Um efeito adverso pouco comum é a
hiperplasia adiposa paradoxal, que é uma disfunção em que ocorre aumento
do volume do tecido adiposo na região em que deveria ser observada
redução, ou seja, na área de aplicação. Ocorre normalmente de 1 a 6 meses
pós-procedimento e as causas são desconhecidas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Nesse tipo de corrente elétrica, o fluxo é contínuo e ocorre de forma bidirecional,
com inversão da polaridade em tempos regulares. Qual o tipo de corrente elétrica
citada?
A-Contínua
B-Pulsada
C-Alternada
D-Polarizada
E-Modulada
Comentário: Parabéns! A alternativa "C" está correta. Na corrente alternada
(despolarizada), o fluxo de partículas é contínuo, sem interrupção, mas ocorre em uma
direção e depois em outra, sendo bidirecional.
2. Uma paciente de 50 anos procura uma clínica de estética para tratar a flacidez
tecidual e as linhas de expressão. É oferecido um procedimento para o tratamento
facial que utiliza corrente alternada com alta frequência, promovendo aquecimento da
área tratada, com aumento das fibras de colágeno, aumento da oxigenação tecidual e
efeito lifting. Qual é esse procedimento?
A-Radiofrequência
B-Ultrassom
C-Corrente russa
D-Corrente Aussie
E-Criolipólise
Comentário: Parabéns! A alternativa "A" está correta. A radiofrequência consiste na
conversão de energia eletromagnética em energia térmica gerando uma produção de
novas fibras de colágeno, retração das fibras elásticas, melhora da circulação
sanguínea e linfática. Os equipamentos de radiofrequência geram uma corrente
alternada com alta frequência, formando um circuito de aplicação com produção de
calor na área aplicada.
MÓDULO 2 - LASERTERAPIA
CARACTERÍSTICAS DO LASER
O uso do laser revolucionou técnicas terapêuticas e tornou-se muito
valioso na Medicina para o tratamento de diversas disfunções e até
mesmo procedimentos cirúrgicos. Na estética, de forma mais recente, a
utilização do laser vem ganhando espaço.
O laser é um aparelho que produz a emissão de uma luz monocromática
com grande energia, que apresenta a capacidade de gerar alterações
físicas e biológicas. Quando ela atinge a matéria, pode ocorrer reflexão,
refração, absorção e dispersão, como em qualquer outra radiação
eletromagnética. Os átomos que consistem o emissor central do
equipamento são estimulados com energia elétrica, alterando os seus
orbitais e resultando na liberação da energia na forma de fóton. O laser
apresenta algumas características importantes. São elas:
Monocromático
A luz emitida pelo laser é composta por fótons em apenas uma frequência,
determinando quais biomoléculas absorverão o feixe de luz e sua profundidade,
por exemplo, as proteínas absorvem entre 200-350 nm no ultravioleta.
Colimação
Os fótons são produzidos de forma paralela entre si e não se dispersam, com
manutenção da potência.
Coerência
Os picos de ondas são emitidos com mesma frequência e direção.
Alta intensidade
Os lasers são classificados de acordo com a potência em alta (acima
de 50°C, como o CO2 fracionado), média (abaixo de 50°C, como os de
epilação) e baixa potência (não emitem calor, como os LEDs).
Saiba mais
Os equipamentos mais usados são de baixa potência, como Hélio-Neônio
(HeNe), Arsenieto de Gálio (AsGa), Alumínio-Gálio-Índio-Fósforo (AlGaInP) e
Arsenieto-Gálio-Alumínio (AsGaAl).
Eles podem emitir luz de forma contínua, com duração de exposição longa
(mais de 1 segundo) e dano não seletivo, dando o máximo de energia gerada
ao tecido. Ou pulsado, ou seja, a emissão do feixe de luz não é contínua,
ocorrendo em intervalos regulares de tempo, com duração de milissegundos
ou nanossegundos de pulso e tem efeito mais seletivo da área atingida.
A luz do laser é direcionada para o cromóforo de interesse que pode ser a
melanina (tratamento de manchas e epilação), hemoglobina (tratamento de
microvasos) ou água (tratamento de rejuvenescimento). Essas substâncias
têm a capacidade de absorver luz em um comprimento de onda específico e
transformá-la em calor, elevando a temperatura, que pode chegar a mais de
100°C. Isso gera uma série de modificações estruturais, como a coagulação e
desnaturação de proteínas.
O efeito terapêutico depende do comprimento de onda, duração do pulso,
tamanho e o tipo de alvo. Ao atingir o tecido, ocorrem algumas
alterações. São elas:
Efeito fototérmico
Ocorre a conversão da energia luminosa em calor, aumentando a
temperatura tecidual, podendo até mesmo causar sua destruição.
Efeito fotoquímico
Utiliza substâncias fotossensibilizantes que são captadas por células
tumorais e provocam a destruição dessas células.
Efeito fotomecânico
Com ação sobre os tecidos, causando sua fragmentação pela luz do
laser.
Efeito fotoelétrico
Ablação induzida pela ionização de átomos ao obter-se a forma de
plasma, após dano tecidual.
LASER DE BAIXA POTÊNCIA
O laser de baixa potência para uso estético é o LED (Light Emitting
Diodes). Eles produzem um feixe de luz com um espectro de ação mais
abrangente, com uma maior quantidade de cores. Além disso, o LED não
apresenta colimação, ou seja, seus feixes de luzes emitidos não têm a
mesma direção. Esse tipo de metodologia utiliza ondas eletromagnéticas
de baixa frequência, que transmitem energia para as células, de forma
não invasiva, sem emissão de radiação ultravioleta e sem provocar
aumento da temperatura tecidual.
Figura 12. Utilização de LED azul no tratamento facial.
Essa terapia apresenta muitos benefícios, como o baixo risco de
complicações pós-procedimento, permite associação de outros tipos de
tratamento, pode ser aplicada sobre a pele por longos períodos e
geralmente apresenta menor custo.
Existem vários tipos de LED e cada um apresenta uma aplicação
terapêutica diferente. Vamos conhecê-los? (Figura 13).
Clique nas barras para ver as informações.
LED AZUL
Apresenta ação somente sobre a epiderme, com função bactericida,
sendo grande aliado no tratamentode acne e controle da oleosidade.
Provoca também melhora na hidratação facial e tem efeito clareador.
LED VERMELHO
Tem ação sobre a derme, com ativação e síntese de fibroblastos,
aumentando, assim, a produção de colágeno e elastina, e reduzindo a
ação da colagenase. Além disso, tem efeito na microcirculação, com
ação antioxidante e de combate aos radicais livres. Muito utilizado para a
drenagem linfática e redução de medidas, por seu efeito anti-inflamatório
e de estímulo da lipólise.
LED ÂMBAR
Tem ação na derme com estímulo de síntese e remodelação das fibras
de colágeno, auxilia na microcirculação com maior nutrição tecidual. Tem
grande uso nos protocolos de flacidez por gerar um efeito lifting local.
LUZ INFRAVERMELHA
Tem ação na derme profunda e músculos, com ativação de fibroblastos,
promove alteração da permeabilidade celular, facilitando a absorção de
ativos, ação anti-inflamatória e diminui o edema. Usado tanto em
procedimentos faciais, como corporais.
A fototerapia por meio do LED pode ser usada no tratamento de acnes
em qualquer grau, alopecia, clareamento de manchas, drenagem
linfática, estrias, gordura localizada, hidratação facial e corporal,
celulite, linhas de expressão e olheiras.
Clareamento e hidratação facial
O LED azul é absorvido pelas células promovendo a liberação de peróxido
de hidrogênio e espécies reativas de oxigênio. Isso promove a quebra de
ligações químicas bivalentes (absorvedoras de luz) presentes nas
moléculas em ligações químicas simples (não absorvedoras de luz),
produzindo, assim, um efeito clareador. Além disso, ocorre a hidrólise da
água intracelular, com formação de íons livres que se aderem à
membrana plasmática e reagem com o oxigênio presente no sangue,
possibilitando a captação de água e a hidratação da região.
Acne
O LED azul atua na pele como um bactericida, levando à redução da
microbiota, o que melhora o aspecto inflamatório. O LED vermelho gera
um efeito analgésico e anti-inflamatório e a luz infravermelha permite
melhora na circulação linfática local.
Clareamento de manchas
O LED azul tem ação na degradação da melanina local, com efeito
clareador. O LED âmbar diminui a formação de melanina e produção de
tirosina. O LED vermelho e a luz infravermelha têm ação no reparo
tecidual.
Estímulo de colágeno (tratamento de estrias)
https://stecine.azureedge.net/repositorio/procedimentos_esteticos_com_aparelhos_e_cosmetologia/index.html#collapse-steps5
https://stecine.azureedge.net/repositorio/procedimentos_esteticos_com_aparelhos_e_cosmetologia/index.html#collapse-steps5
https://stecine.azureedge.net/repositorio/procedimentos_esteticos_com_aparelhos_e_cosmetologia/index.html#collapse-steps6
https://stecine.azureedge.net/repositorio/procedimentos_esteticos_com_aparelhos_e_cosmetologia/index.html#collapse-steps6
https://stecine.azureedge.net/repositorio/procedimentos_esteticos_com_aparelhos_e_cosmetologia/index.html#collapse-steps7
https://stecine.azureedge.net/repositorio/procedimentos_esteticos_com_aparelhos_e_cosmetologia/index.html#collapse-steps7
https://stecine.azureedge.net/repositorio/procedimentos_esteticos_com_aparelhos_e_cosmetologia/index.html#collapse-steps8
O LED azul aumenta a hidratação cutânea. O LED vermelho permite um
aumento no metabolismo de fibroblastos e síntese de colágeno. A luz
infravermelha também promove aumento no metabolismo de
fibroblastos e nas células dos linfonodos.
Redução de gordura localizada e celulite
É feita com o LED vermelho, que tem ação sobre a síntese de fibroblastos
e colágeno. A luz infravermelha auxilia a melhora da circulação linfática
local.
Alopecia
O LED vermelho promove aumento da circulação local, com melhora do
metabolismo folicular e consequente crescimento, volume e nutrição capilar.
LASER DE MÉDIA POTÊNCIA
O laser de média potência é utilizado para epilação, clareamento de
manchas, rejuvenescimento, estrias, acne e suas cicatrizes. Esse tipo de
laser gera um efeito térmico concentrado em áreas pequenas do corpo
ou rosto, com temperatura em torno de 50°C. No entanto, o maior uso é
para a tão famosa depilação a laser, que deve ser corretamente chamada
de epilação.
Vamos relembrar que o pelo apresenta um ciclo de crescimento lento e
com três fases:
Fase anágena (crescimento)
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Em que ocorre intensa produção e queratinização do pelo na região do
bulbo, no interior do folículo piloso. Essa fase é a mais longa, durando
cerca de 2 a 5 anos e é a fase em que a maioria dos pelos se encontra.
Fase catágena (repouso)
O pelo já está totalmente formado e queratinizado, a atividade celular é
reduzida e o bulbo começa a atrofiar. Essa fase pode durar cerca de um
ano.
Fase telógena (queda)
É a fase final do crescimento, em que ocorre total atrofia do bulbo e o
desprendimento do pelo. Nessa etapa, ocorre formação de um novo pelo
dentro do folículo, que empurra o mais velho para fora, iniciando um novo
ciclo. Essa fase dura em média de três a quatro meses.
Esse tratamento apenas é eficaz para a remoção de pelos escuros, pois a
luz precisa ser absorvida pela melanina. Além disso, ele é realizado em
algumas sessões (3-6 sessões), respeitando o ciclo de crescimento do
pelo (4 semanas), pois os pelos devem estar na fase anágena, fase de
maior concentração de melanina no bulbo capilar, para um tratamento
eficaz.
Atenção
Além da cor dos pelos, devemos ter cuidado com a cor da pele, pois a
melanina da pele compete com a melanina dos pelos pela absorção da
luz, não sendo, assim, segura a aplicação em pacientes com peles mais
escuras ( fototipos mais altos).
Para aplicação, a pele deve ser limpa com sabão ou clorexidina,
pode-se utilizar analgésico tópico 45 minutos antes do procedimento e
o ideal é que a área esteja livre de pelos, para evitar o desperdício de
energia liberada pelo laser, superaquecimento e queimadura da pele. Os
pelos devem ser retirados com uma gilete de barbear ou creme
depilatório, nunca deve-se retirar pelo bulbo, como acontece com a cera
ou pinça! Deve-se utilizar um gel à base de água e sempre devemos
utilizar óculos de proteção (profissional e paciente).
Apesar de um procedimento tranquilo e pouco doloroso, precisamos
tomar alguns cuidados, principalmente em relação ao fototipo do
paciente, por causa do risco de desenvolvimento de manchas. Cada
aparelho terá o seu parâmetro de ajuste para epilação, mas em geral, o
que deve ser levado em conta é o fototipo do paciente e a textura do pelo
(fino ou grosso) para definição de fluência e duração do pulso.
Após o procedimento, é normal um leve eritema e até mesmo leve edema
na região, podendo também ter uma sensação de queimadura branda.
Então, pode ser indicado o uso de alguma substância calmante
pós-procedimento e até mesmo uso de corticoide tópico. Os efeitos
adversos mais comuns são: edema intenso, formação de bolhas,
foliculite e até queimaduras.
Recomendação de protocolos e práticas
É importante antes do procedimento explicar ao paciente todas as
informações pré e pós-procedimento para minimizar os efeitos adversos,
evitando o bronzeamento no local e uso de ácidos, que devem ser
suspendidos durante todo o tratamento. Não podemos realizar esse
procedimento em peles bronzeadas, seja de forma natural ou artificial, com
lesões malignas e lesões cutâneas. Ademais, pacientes gestantes, com
herpes ativa, fotossensibilidade, doenças crônicas descontroladas,que
usaram Roacutan ou medicamentos fotossensíveis também não podem
realizar esse tratamento.
LUZ INTENSA PULSADA
A luz intensa pulsada (LIP) utiliza uma fonte de luz de alta intensidade que
emite luz policromática, de vários comprimentos de onda, que variam de 400
a 1200 nm, de forma não coerente e não colimada (não possui um único foco
de ação) e, por isso, diferencia-se do laser.
De forma semelhante ao laser, a LIP irá atingir diferentes cromóforos, como a
melanina, colágeno e vasos sanguíneos, sendo assim indicada para a
epilação, mas também para o rejuvenescimento e o tratamento de lesões
pigmentares (efélides, melanose, melasma e hemossiderina) e vasculares
(telangiectasias e rosácea). Ao atingir essas substâncias, a interação com o
tecido biológico ocorre por destruição celular ou das substâncias orgânicas,
provocando fotocoagulação, queimadura, liquefação ou vaporização.
Você sabia
A capacidade dos cromóforos de absorver de forma seletiva os efeitos da
energia luminosa, produzir o aquecimento e de causar lesão em tecido
específico é denominada fototermólise seletiva.
Como esse procedimento utiliza luz policromática, durante sua
aplicação é necessário utilizar filtros ópticos seletivos, para limitar o
comprimento de onda desejado. No quadro a seguir, podemos verificar
os tipos de filtros empregados.
Filtros usados na LIP
Filtros (nm) Finalidade
420 Vascular, acnes; pigmentos
480 ou 560 Vascular, pigmentos; fotorejuvenescimento
510 ou 585 Vascular, pigmentos; fotorejuvenescimento; rosácea
610 Remoção de pelos; vasos faciais calibrosos
640 Remoção de pelos; rejuvenescimento
690 Remoção de pelos; angiomas; hemangiomas; rejuvenescimento
755 Remoção de pelos
As características de ajuste do aparelho, como fluência, potência,
comprimento de onda e intervalo entre os pulsos serão alteradas de
acordo com o fototipo do paciente, coloração da mancha ou pelo,
visando sempre a atingir o alvo, sem lesar o tecido.
Para o procedimento de epilação, as orientações são as mesmas do uso
de laser. No entanto, esse tipo de procedimento pode ser realizado em
pacientes com fototipos mais altos com segurança e em asiáticos, que
apresentam um maior risco de manchar, em pelos de qualquer coloração
e em todas as regiões corporais. Uma desvantagem em relação ao laser
é que a luz intensa pulsada tem um efeito mais lento pela dispersão dos
feixes luminosos (Figura 16).
Figura 16.
Feixes luminosos da LIP e do laser.
Para a remodelação da matriz extracelular da pele envelhecida, a LIP, ao
incidir sobre a pele, é atraída pela água intracelular, que ioniza e gera um
aumento da temperatura. O aumento da temperatura causa uma inflamação
aguda que em longo prazo estimula o subsequente estímulo dos fibroblastos,
que aumenta a produção de colágeno e elastina, possibilitando o
rejuvenescimento facial. Além disso, promove o clareamento e uniformização
do tom da pele e redução dos poros dilatados.
Para aplicação, devemos proteger as áreas intimas. Podemos utilizar um gel
anestésico no local e, em seguida, colocar um gel para facilitar o contato com
a ponteira do equipamento. Após a programação, o equipamento é disparado
e deve-se dar disparos subsequentes até que toda a área esteja atingida. O
paciente pode sentir uma sensação de calor, a pele fica avermelhada e
sensível e pode surgir uma crosta fina após a aplicação, que some em torno
de 10 a 12 dias. O número de aplicações varia de acordo com o objetivo, mas
normalmente ocorre entre 3 a 4 aplicações, em um intervalo de 3 a 4
semanas. Para epilação, como mencionado anteriormente, são mais sessões.
O uso de óculos é obrigatório para o paciente e profissional.
Nas 48-70 horas após a aplicação do laser, tem-se uma fase aguda de
lesão térmica gerando uma inflamação no local. Após esse período,
inicia-se a fase proliferativa, que dura cerca de 30 dias, e nela há
recrutamento de fibroblastos com maior síntese de colágeno. Em
seguida, ocorre a fase de remodelação tecidual, que dura em média 15
dias.
Após o procedimento, a pele apresenta uma leve camada
esbranquiçada nas regiões em que o laser foi aplicado. No primeiro dia,
a região fica um pouco avermelhada ou escurecida e pode haver
incômodo por causa do aumento da temperatura. É indicado fazer uso
de água termal. Entre o 2º e o 5º dia, a pele descama, como acontece
após exposição solar, por exemplo. Deve-se, então, evitar qualquer
exposição solar. Depois do 6º dia, a maquiagem já pode ser utilizada,
no caso do procedimento facial. Em 15 dias a 3 semanas, é possível
notar alguma diferença na região, mas apenas entre 1 e 6 meses são
vistos os resultados.
As sessões podem ser realizadas com intervalo de 45 dias entre elas e
a quantidade será definida de acordo com o resultado desejado pelo
paciente e indicação do profissional, mas em média, são feitas de 3 a 4
sessões.
Apesar de não apresentar muitos efeitos adversos, pode haver eritema
e inchaço até dois dias após o procedimento, por causa do aumento do
fluxo sanguíneo local e do processo inflamatório. Pode ocorrer
hiperpigmentação ao longo da primeira semana, que desaparece
gradualmente. Como todos os procedimentos estudados, algumas
condições são contraindicações para o laser fracionado, como
gestação, presença de acne ativa, herpes em atividade, doença
autoimune, pacientes com fotossensibilidade, uso de Roacutan e a pele
bronzeada.
Atenção
Antes e depois de qualquer procedimento, alguns cuidados são
importantes, como evitar a exposição solar com o uso de filtro solar, a
hidratação da pele, anestesiar a região antes do procedimento e o uso
de cremes cicatrizantes após o procedimento.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A eficácia da luz intensa pulsada na remodelação da matriz
extracelular da pele envelhecida tem relação com:
A- Estimulação dos fibroblastos
B- Ablação dos adipócitos.
C-Remodelamento dérmico.
D-Aumento da concentração da colagenase.
E-Aumento da atividade colagenase.
Comentário
Parabéns! A alternativa "A" está correta. A luz intensa pulsada atua no
rejuvenescimento facial, sendo atraída pela água, que funciona como
cromóforo. Após o aumento da temperatura do tecido atingido, ocorre
um processo inflamatório agudo que culmina no remodelamento
tecidual e o estímulo dos fibroblastos para produção de colágeno.
2. Quais as características do feixe de luz do laser que o diferenciam da
luz intensa pulsada, por exemplo?
A-Monocromático, não colimado, coerente
B-Monocromático, colimado, coerente
C-Policromático, colimado, não coerente
D-Policromático, não colimado, coerente
E-Policromático, colimado, coerente
Comentário
Parabéns! A alternativa "B" está correta.
O laser tem por características ser monocromático (a luz emitida pelo
laser é composta por fótons em apenas uma frequência), colimação
(os fótons são produzidos de forma paralela entre si e não se
dispersam) e coerência (os picos de ondas são emitidos com mesma
frequência e direção).
MÓDULO 3
Descrever os tipos de peelings e suas aplicações
PEELINGS
Cada vez mais, a procura por procedimentos que garantam uma pele mais
uniforme e jovem tem se tornado comum nas clínicas de estética. Dentro dos
procedimentos estéticos para essa finalidade, destaca-se o peeling, que tem
como objetivo renovar as células por meio de descamação. Esse é um
tratamento eficaz para tratar rugas, manchas, marcas de expressão,
cicatrizes, acnes e até mesmo para a perda de elasticidade e sinais de
envelhecimento precoce.
Para entender melhor sobre esse procedimento, precisamos lembrar sobre a
estrutura da nossa pele. Ela é dividida em três camadas: epiderme, derme e
hipoderme. A epiderme é a camada da nossa pele em que existe maior
atuação dos peelings, mas esse procedimento pode atingir também a derme.
Histologicamente, a epiderme é formada por um epitélio estratificado
pavimentoso. Ela apresenta uma baixa concentração de água, tem uma
espessura média de 0,1 mm e grande quantidade de queratinócitos.
Ainda relembrandoas estruturas da pele, na epiderme temos 5
camadas sobrepostas, sendo elas: córnea, lúcida, granulosa, espinhosa
e basal.
A derme é o tecido de suporte da epiderme, com espessura variável e
divide-se em: derme papilar (mais profunda) e derme reticular (mais
superficial).
Existem alguns tipos de peelings disponíveis no mercado, assim como
ativos usados e suas associações.
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS
Os peelings são classificados quanto à sua profundidade de ação em:
● Muito superficiais: ação apenas no estrato córneo da epiderme,
provocando sua remoção, atinge profundidade de
aproximadamente 0,06 mm;
● Superficiais: ação do estrato granuloso ao basal da epiderme,
provocando esfoliação da pele, com profundidade de
aproximadamente 0,45 mm;
● Médios: ação sobre a derme papilar, com profundidade de
aproximadamente 0,6 mm;
● Profundos: ação sobre a derme reticular, com profundidade de
aproximadamente 0,8 mm.
Quanto maior a profundidade do peeling, mais efetivos serão os
resultados e maiores os riscos de efeitos adversos e desconforto durante
a aplicação.
Os peelings também são classificados de acordo com a sua natureza em
físicos, químicos e mecânicos. Vamos conhecê-los?
Peeling físico
O peeling físico provoca o efeito esfoliativo superficial da pele por meio
de cremes esfoliantes ou tecnologia de laser para esfoliação e renovação
celular. É um procedimento de fácil aplicação, que pode ser feito em
casa, e que através das microesferas presentes nos cremes permite uma
limpeza mais profunda da pele, com remoção de células mortas da
epiderme.
Peeling químico
Nesse tipo de peeling, são usados ativos, geralmente ácidos, isolados ou
combinados, que causam diferentes graus de esfoliação da pele. Eles têm
como principal objetivo provocar uma “destruição” de forma controlada da
epiderme e até mesmo da derme, com consequente renovação tecidual.
Os ácidos aplicados agem diminuindo a coesão entre as células da
epiderme, provocando uma esfoliação química, estimulando os
compostos da matriz dérmica que promove a hiperplasia dos
queratinócitos do estrato basal, aumento da permeabilidade cutânea,
redução da quantidade de melanina e aumento da mitose de fibrócitos.
As indicações gerais desse tipo de peeling são rejuvenescimento,
tratamento das hiperceratoses, discromias, da oleosidade da pele,
cicatriz da acne e fotoenvelhecimento.
Atenção
É importante ressaltar que o procedimento é dependente de alguns fatores,
como tratamento prévio da pele, as características do ativo ácido (capacidade
de dissolução, peso molecular, pH e concentração) e tempo de aplicação.
Além disso, é importante conhecer as características dos ácidos no
momento da escolha para o tratamento, pois quanto maior a
concentração, menor o peso molecular e o pH, maior o seu grau de
penetração e sua potência de ação, com maior efeito queratolítico e
possibilidade de efeitos adversos.
Antes do procedimento, deve ser feita uma anamnese cautelosa com
avaliação de questões importantes, como a realização de procedimentos
de rádio ou quimioterapia, tabagismo (que interfere negativamente nos
resultados), alergia a algum possível componente, presença de alguma
doença de base (que dificulte a reparação tecidual), uso constante de
protetor solar, cosméticos e medicamentos em uso e possíveis
tratamentos médicos.
Além disso, é de grande importância o gerenciamento da pele, para
potencializar os resultados e diminuir a existência de efeitos adversos.
Esse gerenciamento deve seguir algumas etapas:
Pré-peeling (7 a 14 dias antes)
Tem função de afinar o estrato córneo, modular cascatas metabólicas,
testar a tolerabilidade aos compostos que serão utilizados no peeling e
potencializar o procedimento.
Pós-peeling imediato
Tem por função restaurar a barreira de proteção da pele, recuperar o
manto hidrolipídico, diminuir a inflamação e dar mais conforto ao
paciente.
Pós-peeling tardio (7 a 14 dias depois)
Tem função de recuperar a barreira cutânea, nutrir e hidratar a pele e
auxiliar na cicatrização tecidual.
Esse procedimento não deve ser feito em pacientes com fototipos altos
(dependendo do ácido utilizado), histórico de queloide e cicatrizes,
disfunções cardíacas, renais e hepáticas, histórico de diabetes,
telangiectasias, uso crônico de corticoides e pacientes
imunossuprimidos ou com doença autoimune.
Tipos de peeling químico
Os ácidos usados são classificados de acordo com suas famílias, sendo:
Clique nas barras para ver as informações.
ALFA-HIDROXIÁCIDOS (AHAS):
Pertencem ao grupo de ácidos de cadeia não muito longa e que têm em
comum a presença de um grupo carboxila com um ou dois grupamentos
hidroxilas na posição alfa. Para seu efeito, eles dependem do tempo,
concentração, pH e camada que foi aplicada. Além disso, não possuem
capacidade de auto neutralização, devendo ser neutralizados com
bicarbonato de sódio a 5%. A maioria deles é hidrofílico (tem afinidade
pela água). Entre os AHAs, temos: ácido glicólico, ácido lático, ácido
cítrico, ácido málico e ácido mandélico.
CETOÁCIDOS
Têm como representante o ácido pirúvico.
BETA-HIDROXIÁCIDOS
Os ácidos que compõem esse grupo possuem um grupamento hidroxila
na posição beta. São lipofílicos (afinidade por lipídios), com ação
anti-inflamatória e antimicrobiana, são menos irritativos e regulam a
concentração de sebo da pele. O seu principal representante é o ácido
salicílico.
POLI-HIDROXIÁCIDOS
Pertencem a esse grupo o ácido lactobiônico e a gluconolactona,
indicado para pessoas com peles mais sensíveis.
DICARBOXÍLICOS
Têm como representante o ácido azelaico.
RETINOIDES
Fazem parte da família dos diterpenos e seu principal representante é o
ácido retinoic0.
Clique nas informações a seguir.
Ácido glicólico
Ácido lático
Ácido mandélico
Ácido salicílico
Ácido pirúvico
Ácido lactobiônico
Gluconolactona
Ácido azelaico
Ácido retinoico
Outros ácidos:
ÁCIDO TRANEXÂMICO
Possui grande ação clareadora por reduzir a atividade da tirosinase, enzima que
participa do processo de síntese de melanina, e por isso tem sido muito utilizado
no tratamento de manchas como o melasma.
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA)
Usado para o tratamento de cicatrizes de acne e rejuvenescimento facial. Tem
rápida penetração, não necessita de neutralização e tem alta taxa de efeitos
adversos. Recomenda-se o uso de concentrações até 30% em veículo alcoólico.
SOLUÇÃO DE JESSNER
Composta de ácido salicílico + resorcina + ácido lático, mas é usado de forma
modificada (ácido lático + ácido salicílico + ácido cítrico), por ser mais segura,
evitando os efeitos indesejados causados pelo uso da resorcina (agente cáustico).
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É indicada principalmente para o tratamento de acne e suas cicatrizes, e para
fotoenvelhecimento.
ÁCIDO FÊNICO
Utilizado no peeling de fenol atenuado, onde utiliza altas concentrações desse
ácido, com penetração na derme reticular. Recomendado parao tratamento de
fotoenvelhecimento, hipercromias e acne. A excreção desse composto ocorre via
urinária após algumas horas da aplicação, por isso é sempre recomendado
grande ingestão de água antes e depois do procedimento, para auxiliar na sua
remoção do organismo, uma vez que esse ativo é tóxico.
CISTEAMINA
Apresenta ação antioxidante, atua no início da cascata da melanogênese, com
redução da atividade da tirosinase. Utilizada no tratamento de hipercromias e do
melasma. Usada na concentração de 5% em pH entre 3,5 e 5. Esse ativo pode
causar sensação de ardor e vermelhidão na pele, podendo provocar também
irritação cutânea e ressecamento. Não pode ser usada em gestantes e lactantes,
assim como a maioria dos ativos utilizados em peelings químicos e em pacientes
com vitiligo.
ÁCIDO TIOGLICÓLICO
Tem capacidade de quelar o ferro presente na hemossiderina, por isso é indicado
para o tratamento de hiperpigmentação periorbital (olheiras pigmentadas),
dermatite ocre ou qualquer disfunção com pigmento resultante do
extravasamento de sangue. Recomenda-se o seu uso de 2% a 5% em olheiras, e
até 10% para outras aplicações. Requer neutralização.
Peeling mecânico
O peeling mecânico é um procedimento que utiliza aparelhos de
microdermoabrasão para esfoliação da pele de forma mais profunda,
com remoção de células mortas. Utilizado para afinar a pele, promovendo
maciez e melhora na textura cutânea, rejuvenescimento facial, com
suavização de linhas finas de expressão, além de um efeito clareador que
é provocado pela remoção da camada de células mortas da epiderme.
Pode ser utilizado em qualquer fototipo, tipo de pele e em qualquer
região do corpo ou face, sendo variável o grau de esfoliação no caso de
peles sensíveis ou acneicas.
Os tipos mais comuns de peeling mecânico são o de cristal e de
diamante, que diferem pelo tipo de ponteira utilizada. No peeling de
cristal, o vácuo é gerado, o que permite a retirada de impurezas e células
mortas da epiderme, mas também libera cristais finos de óxido de
alumínio de forma pressurizada, o que permite a esfoliação da pele
(Figura 22). No peeling de diamante, em sua ponteira, existe uma espécie
de lixa, que promove a esfoliação da pele.
Saiba mais
O peeling enzimático ou biológico é um tipo de esfoliação que utiliza
enzimas como as extraídas do abacaxi, mamão e lactobacilos isolados
da romã. Por exemplo, uma enzima (lactobacillus sp.) extraída da romã
(Renew Zyme®) tem a capacidade de realizar a remoção celular pela
hidrólise da queratina que forma o estrato córneo, em aminoácidos,
deixando a pele mais fina. Indicado para qualquer parte do corpo e do
rosto que necessite de melhora de textura, renovação celular,
clareamento e hidratação.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A ação dos peelings químicos depende dos seguintes fatores,
exceto:
A- pH da solução aplicada.
B-Efeito térmico do agente
C-Composição do agente aplicado.
D-Tempo de exposição do agente.
E-Concentração do ativo solução aplicada.
Comentário
Parabéns! A alternativa "B" está correta.
O procedimento de peeling químico é dependente de alguns fatores,
como tratamento prévio da pele, características do ativo ácido
(capacidade de dissolução, peso molecular, pH e concentração) e
tempo de aplicação.
2. Paciente do sexo feminino com constante surgimento de acnes no
rosto, com manchas e cicatrizes na pele. Durante a anamnese, foi
identificada uma pele oleosa, com muitas acnes ativas, fototipo IV e a
existência de rosácea. Foi indicado o peeling químico, mas qual o ácido
mais indicado para esse tratamento?
A-Ácido mandélico
B-Ácido retinoico
C-Ácido lático
D-Ácido salicílico
E-Ácido glicólico
Comentário
Parabéns! A alternativa "D" está correta.
O ácido salicílico é recomendado para o tratamento de acne e
regulação da oleosidade da pele. Tem ação esfoliante, sendo um
peeling suave, promovendo ação hidratante e rejuvenescedora. Pode
ser usado em qualquer fototipo e até em pacientes com rosácea.

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