Buscar

Biossegurança em Laboratórios Clínicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tema 2 - Biossegurança
MÓDULO 1
Reconhecer os principais conceitos de biossegurança aplicados a
laboratórios clínicos
BIOSSEGURANÇA
Biossegurança é um termo utilizado para definir ações realizadas com a
finalidade de proteger vidas, sendo elas humanas ou não. A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) define o termo como:
“condição de segurança alcançada por um conjunto
de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou
eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal e o meio
ambiente”
BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS
CLÍNICOS
Estrutura física dos
laboratórios de análises
clínicas
Todos os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) precisam obedecer
a regras estabelecidas pela ANVISA (RDC Nº 50, de 21 de fevereiro 2002) no
que diz respeito à infraestrutura do EAS, para que possa ser garantida a
segurança de todos que trabalham e transitam nas dependências do
estabelecimento. O documento traz uma regulamentação técnica para
planejamento, programação, elaboração e avaliação dos projetos físicos dos
EAS, e pode variar conforme atividades desenvolvidas por estes.
Apesar das regras listadas pela RDC 50, não existem projetos físicos
pré-definidos e, sim, listagem de ambientes que deverão estar no
planejamento do EAS para que possa ser aprovado. Dentro dessa
listagem, os laboratórios de análises clínicas estão classificados nas
atividades de número 4 e incluem, dentre outros, análises
bioquímicas, imunológicas, hematológicas, microbiológicas e
parasitológicas, onde nas quais ocorrem análises de substâncias e
material biológico para fins de diagnóstico.
Cada um desses laboratórios precisará de áreas que possam garantir
o funcionamento e o desenvolvimento dos processos que neles
ocorrem. No entanto, podemos listar uma estrutura mínima
necessária e obrigatória, como:
-Recepção e sala de espera, onde há acolhimento e identificação dos
pacientes.
-Sanitários, tanto para pacientes quanto para funcionários; sala da
administração.
-Sala de coleta.
-Sala de classificação e distribuição das amostras pelas diferentes
áreas de análises.
-Salas para preparo de reagentes e de soluções.
-Sala de esterilização de materiais.
-Sala para realização de processos biomoleculares, como
amplificação de ácidos nucleicos.
-Antecâmara de paramentação, onde o profissional coloca os EPIs
necessários para as atividades.
Além da necessidade de áreas específicas, o acabamento de todo o
laboratório deve seguir recomendações para que a limpeza seja
realizada de forma mais segura e eficiente. Não é permitido uso de
forro inflamável e que possa permitir absorção de umidade; os pisos
devem ser colocados de forma a evitar que se formem obstáculos
entre eles, precisam ser antiderrapantes e resistentes a abrasão;
paredes devem permitir lavagem; armários precisam ser feitos de
material que permita sua limpeza, além de irem até o teto; bancadas
devem ser feitas de material resistente a umidade e produtos
químicos, e que possa ser facilmente limpo.
Formulários e Procedimento
Operacional Padrão (POP) úteis
as CIBio e CIPA
A) Modelos de fichas de inscrição/dados do técnico
Para regulamentação e estabelecimento das normas de segurança, o EAS
deve possuir sua comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), que irá
atuará buscando a preservação da saúde e a integridade física dos
trabalhadores.
FORMAÇÃO DA CIPA
A CIPA deverá ser formada por representantes do empregador,
selecionados por este, e de empregados, que serão selecionados por
processo eleitoral secreto.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
Regulamentada pela NR 5, publicada em 1978 e com a última
atualização realizada em 2019, possui algumas atribuições, são elas:
identificar riscos do processo de trabalho e elaborar mapas de riscos;
elaborar plano de trabalho que possibilite ações preventivas; realizar
verificações nos ambientes de trabalho; divulgar informações
relacionadas à segurança e saúde do trabalho; dentre outras.
Inicialmente, a CIPA levanta informações necessárias sobre os
funcionários para elaboração de planos de ação e dados relacionados
a possíveis eventos ocorridos ou ligados as atividades desenvolvidas.
Dentre os dados levantados, estão aqueles de âmbito pessoal, como
filiação, formação acadêmica, utilização de medicamentos e visitas
ao médico. Além deste, o EAS também elabora formulários que tem
têm por finalidade registrar os acidentes ocorridos durante o
expediente. Ambos os formulários podem ser acrescidos de
perguntas não contempladas nos modelos, para que se ajustem às
necessidades dos EAS.
Saiba mais
Em 1995, a partir da legislação Nº 8.974/95, tornou-se obrigatório
para os EAS que trabalham com organismos geneticamente
modificados (OGM) a composição de uma comissão interna de
biossegurança (CIBio). A CIBio tem como atribuições: fazer o
monitoramento e a vigilância dos trabalhos de engenharia genética,
manipulação, produção e transporte de OGM; informar qualquer
pessoa e coletividade sobre todas as questões relacionadas a saúde
e segurança e procedimentos em caso de acidentes; estabelecer
programas preventivos e de inspeção às instalações sob sua
responsabilidade; manter registro do acompanhamento de atividades
e projetos que envolvam OMG; notificar às autoridades de saúde
pública resultado de avaliações de risco; investigar a ocorrência de
acidentes e enfermidades possivelmente relacionadas a OGM. Essa
legislação foi revogada pela Lei Nº 11.105/2005. Ela, além da CIBio,
cria o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), reestrutura a
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), dispõe sobre
a Política Nacional de Biossegurança (PNB) e estabelece normas de
segurança para manipulação dos OGNS.
B) Confecção de mapa de risco
Na busca de condições seguras aos trabalhadores, cada CIPA deve
estabelecer um programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA), no
qual consta a elaboração e execução de mapa de riscos como medida
preventiva de acidentes. Esse documento aponta as ameaças presentes
em determinado ambiente, alertando os trabalhadores de sua presença e
intensidade. Os riscos devem ser simbolizados por círculos de três
tamanhos diferentes, conforme a sua gravidade, no qual tamanho do
disco é diretamente proporcional ao grau de risco. Veja a seguir as
especificações de cada círculo:
CÍRCULO PEQUENO
Círculo com diâmetro de 2,5 cm.
CÍRCULO MÉDIO
Círculo com diâmetro de 5 cm.
CÍRCULO GRANDE
Círculo com diâmetro de 7,5 cm.
Além disso, os riscos devem ser indicados em cores, conforme o tipo, de
acordo com a planta de cada ambiente analisado de maneira individual,
como mostra a figura abaixo:
Mapa
de risco ocupacional setorial.
C) Procedimento operacional
padrão (POP)
POP significa procedimento operacional padrão e é um documento que
tem por finalidade orientar os trabalhadores do EAS sobre a utilização de
equipamentos e operacionalização de sistemas. Ele é composto de
informações detalhadas sobre determinado processo: desde o nome
dele, local de aplicação e responsáveis pelo equipamento até
informações sobre como manuseá-lo, materiais utilizados e descrição
detalhada de todas as etapas do processo. Toda essa elaboração tem o
objetivo principal de minimizar erros nos processos, garantindo os
padrões de qualidade daqueles resultados gerados, assegurando uma
padronização e menor variabilidade possível das atividades, além de
poder atuar nas questões de preservação física dos equipamentos,
reagentes e materiais de uso laboratorial.
Resíduos de saúde:
gerenciamento, coleta,
armazenamento e destinação
final
Desde 2004, por meio da RDC 306/2004, a ANVISA orienta o
gerenciamento dos resíduos. Atualmente, a lei em vigor é a RDC
222/2018, que classifica os resíduos de saúde em cinco grupos: A, B, C, D
e E.
Da esquerda para direita: Resíduo
radioativo (Grupo C), Resíduo infectante (Grupo A), Resíduo químico (Grupo B).
Grupo D -Resíduos Comuns
Grupo E- Resíduos Perfurocortantes
GESTÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
Para gerir de forma correta os resíduosdo serviço de saúde, é necessário
implementar um conjunto de procedimentos que devem ser monitorados em
todas as suas fases, sendo elas: sua segregação, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final,
possibilitando uma diminuição na geração de resíduos e seus riscos.
SEGREGAÇÃO
A etapa de segregação ocorre no momento e local nos quais esses
resíduos são gerados e é feita conforme a classificação em grupos
mostrada anteriormente.
ACONDICIONAMENTO
Todo o resíduo gerado deve ser acondicionado segundo
recomendações propostas para cada tipo de rejeito, para que
vazamentos possam ser evitados. Rejeitos sólidos podem ser
acondicionados em sacos resistentes e impermeáveis, respeitando
seus limites de peso. Os sacos devem ser mantidos em recipientes
laváveis, de material resistente, com tampa possuindo sistema de
abertura sem contato manual e com cantos arredondados. Uma vez
utilizados, esses sacos não podem ser esvaziados e reaproveitados.
Para resíduos do grupo A, que não precisam de tratamento antes do
descarte, são utilizados sacos brancos leitosos, que devem ser
encaminhados para disposição final adequada. Para aqueles que são
necessários tratamentos antes do descarte, utiliza-se sacos da cor
vermelha. Para resíduos líquidos, deve-se utilizar recipientes que não
sofram reações com os resíduos armazenados, com tampa e
identificação do material.
No caso de rejeitos radioativos, os procedimentos de
acondicionamento devem ser feitos pelo supervisor de proteção
radiológica, seguindo normas da CNEN. Já para perfurocortantes,
deve ser utilizado recipiente rígido, possuindo tampa, impermeável e
resistente à ruptura. Tais recipientes não devem ser preenchidos em
sua totalidade, mas sim em apenas 2/3 da capacidade.
ARMAZENAMENTO
O armazenamento pode ser necessário quando a coleta não é
realizada no momento da geração do resíduo e para facilitar a coleta
dentro do estabelecimento. Esse armazenamento é temporário,
realizado em área permitida, onde permanece à espera da disposição
final adequada. Os sacos contendo os resíduos não podem ser
colocados diretamente sobre o piso, sendo obrigatório o
armazenamento em recipientes. O armazenamento pode ser interno e
externo. Podemos dividir o armazenamento em dois: Armazenamento
interno e armazenamento externo.
COLETA
A coleta é a remoção dos resíduos do seu local de armazenamento
até o local de tratamento ou disposição final. Ela deve ser realizada
de maneira que preserve o acondicionamento dos resíduos e a saúde
dos trabalhadores envolvidos e do meio ambiente. Para isso, o
pessoal que realiza a coleta deve estar paramentado, utilizando EPIs
e EPCs e treinamento regulares.
TRANSPORTE
A etapa de transporte também pode ser dividida em interna e externa,
sendo a primeira caracterizada pelo deslocamento do resíduo do seu
ponto de geração até o local de armazenamento. O transporte externo
funciona em conjunto com a coleta, encaminhando os resíduos para
sua destinação, seguindo as recomendações dos órgãos de limpeza
urbana.
É importante saber que veículos responsáveis por transporte de
resíduos dos grupos A, B, C e E não podem possuir sistema de
compactação que danifique os sacos contendo os resíduos. Resíduos
radioativos devem ser transportados seguindo normas do CNEN.
Fonte: Tong_stocker / Shutterstock.com
TRATAMENTO
Na RDC 222/2018, a ANVISA orienta quanto aos resíduos de saúde
que devem ser tratados antes da disposição final. A Anvisa define
tratamento como “aplicação de método, técnica ou processo que
modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos,
reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes
ocupacionais ou de danos ao meio ambiente" (ANVISA, 2018). O
tratamento de resíduos pode dar-se no local da geração destes ou
ainda nos locais de disposição final e sofrem fiscalização por parte
dos órgãos ambientais e de vigilância sanitária.
Muitos são os processos que podem ser utilizados para tratamento
de resíduos. De maneira geral, eles passam por descontaminação
química ou térmica, que reduzem ou eliminam seus riscos.
Incineração, autoclavagem, utilização de micro-ondas e hipoclorito de
sódio são exemplos de agentes utilizados no tratamento de resíduos
do grupo A. Os do grupo B devem ser tratados observando sua
periculosidade antes de sua disposição final. Ainda há resíduos desse
grupo que podem ser dispostos em aterros específicos para resíduos
tóxicos.
DISPOSIÇÃO FINAL
A disposição final é realizada com a deposição dos resíduos em solo,
que passou por processos para que pudesse recebê-los sem causar
danos ao meio ambiente ou a comunidade. Para isso, é necessário ter
licença ambiental de acordo com a resolução CONAMA nº 237/97. A
etapa de disposição pode acontecer em aterros sanitários, aterros de
resíduos perigosos, lixão ou vazadouros e valas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Um mapa de risco ocupacional tem por objetivo primário oferecer
condições seguras aos trabalhadores de determinado
estabelecimento. Esse mapa é construído por:
A-Informações gráficas, para facilitar a leitura e a identificação da
gravidade e dos tipos de risco.
B-Informações escritas, para identificar qual o tipo de risco.
C-Informações definidas pelo gestor da unidade, podendo variar com
a administração.
D-Informações escritas, definidas pelo gestor da unidade.
E-Informações gráficas, definidas pelo gestor da unidade, podendo
variar com a administração.
Comentário
Parabéns! A alternativa "A" está correta.
Os mapas de riscos presentes em determinado ambiente alertam os
trabalhadores sobre as possíveis ameaças e sua intensidade. Os
riscos devem ser simbolizados por círculos de três tamanhos
diferentes, conforme sua gravidade, e cores diferentes conforme o
tipo de risco.
2. Sobre conceitos de biossegurança, analise as alternativas a seguir
e marque a incorreta:
A-Biossegurança é um termo utilizado para definir ações realizadas
com a finalidade de proteger vidas, sendo elas humanas ou não.
B-Ações como higienização de mãos e utilização de EPIs estão
contidas nas regras de biossegurança.
C-A ANVISA define biossegurança como: conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos que
comprometem a saúde humana, somente.
D-A estrutura física dos laboratórios clínicos deve ser projetada
conforme regras da ANVISA, para garantir a segurança das pessoas
que por lá transitam.
E-Como forma de garantir a segurança dos trabalhadores da área da
saúde, órgãos governamentais foram criados e estabelecem regras
de biossegurança.
Comentário
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define o termo
como: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o
meio ambiente”. Sendo assim, não contempla somente a vida
humana.
MÓDULO 2
Identificar os requisitos fundamentais para gestão de qualidade em
laboratórios
Para atingirem qualidade e competência, os laboratórios clínicos devem
seguir a norma ISO NM 15189, que define os requisitos necessários para
tal. A norma pode ser também utilizada para reconhecimento de
competência por seus próprios clientes, organismos de acreditação e
agências reguladoras. Os requisitos de competência e qualidade para
laboratórios clínicos incluem três principais vertentes, que estão
disponibilizadas a seguir.
Clique nas barras para ver as informações.
REQUISITOS DE GESTÃO
● Indicação dos responsáveis por setores, postos de trabalho e
relação hierárquica;
● Conduta ética na responsabilidade da gestão, mostrando a adoção
dos requisitos legais para exercício da atividade, política da
qualidade, autoridades e inter-relações;
● Sistema de gestão da qualidade, com documentação de políticas e
metodologias aplicadas;
● Controle de documentos, que devem estar disponíveis e acessíveis;
contratos de prestações de serviços;
● Lista de serviços e exames laboratoriais referenciadosa que o
laboratório recorreu no último ano;
● Lista de aquisição de produtos e serviços externos, como
consumíveis, reagentes e equipamentos;
● Emissão de resultados de exames;
● Resolução de reclamações;
● Identificação e controle de não conformidades, que devem ser
registradas;
● Registro de ações corretivas, preventivas e de melhoria contínua;
● Avaliação e auditorias;
● Gestão do risco;
● Revisões por organizações externas e pela própria gestão.
REQUISITOS TÉCNICOS
● Registro da qualificação do pessoal envolvido nas atividades
acreditadas, que devem ter formação nas áreas;
● Descrição das funções; avaliação das competências dos técnicos;
revisão de desempenho dos trabalhadores;
● Incentivo à formação contínua e ao desenvolvimento profissional;
● Instalações e condições ambientais, além da permissão de acesso
as áreas devem estar sinalizadas e devem ser divulgadas por meio
de comunicação interna;
● Instalações de pessoal e de coleta de amostras precisam ser
mantidas limpas;
● Equipamentos utilizados devem ter sua metodologia definida, com
instruções para sua manipulação e programas de manutenção e
reparo implementados;
● Incidentes com equipamentos precisam ser notificados;
● Garantia da conformidade no registro de pacientes, na coleta,
transporte e manuseio das amostras;
● O laboratório deve garantir a qualidade e a confiabilidade dos
resultados, além de comunicar de maneira eficaz o utilizador do
serviço; entre outras.
RECOMENDAÇÕES DE
SEGURANÇA
Essas recomendações devem ser compatíveis com os níveis de
periculosidade das atividades desenvolvidas pelo laboratório.
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
A acreditação é uma espécie de avaliação e certificação de qualidade desses
serviços, na qual as instituições seguem padrões e requisitos definidos pelo
Ministério da Saúde (MS). Desta forma, busca melhoria contínua e sustentada
das atividades desenvolvidas na instituição, independentemente de seu porte,
complexidade e vinculação. Acreditação é um processo voluntário, periódico
e reservado, que funciona como um diferencial de mercado, prova de
qualidade e comprometimento da gestão.
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
A acreditação é uma espécie de avaliação e certificação de qualidade desses
serviços, na qual as instituições seguem padrões e requisitos definidos pelo
Ministério da Saúde (MS). Desta forma, busca melhoria contínua e sustentada
das atividades desenvolvidas na instituição, independentemente de seu porte,
complexidade e vinculação. Acreditação é um processo voluntário, periódico
e reservado, que funciona como um diferencial de mercado, prova de
qualidade e comprometimento da gestão.
Nível 1
Hospitais que possuem o nível básico de qualidade na prestação de
serviço e de segurança do paciente.
Nível 2
Hospitais que, além do nível básico de qualidade e segurança,
apresentam eficiência de gestão, com planejamento na organização
assistencial.
Nível 3
Hospitais que aplicam as exigências para níveis 1 e 2 e ainda
possuem políticas institucionais de melhoria contínua, com boas
estruturas, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações
assistenciais e procedimentos médicos-sanitários.
REQUISITOS DE COMPETÊNCIA
TÉCNICA DE LABORATÓRIOS DE
ENSAIOS E DE CALIBRAÇÃO
Para começarmos a conversar sobre este assunto, é importante esclarecer o
que são e para que servem os laboratórios de ensaio e de calibração, para
isso, veja o comparativo abaixo.
Laboratório de ensaio
Tem objetivo de garantir a adequação às normas exigidas para determinado
produto, por um processo analítico laboratorial.
X
Laboratório de calibração
Realiza uma espécie de comparação da amostra em teste com um padrão
de referência preestabelecido, com objetivo de ter um resultado de medição
da amostra naquele exato momento do teste.
O Inmetro é o órgão responsável pela avaliação da competência
desses laboratórios, num processo de auditoria que culmina, caso
estes estejam em conformidade com a norma, em sua acreditação,
tendo reconhecimento internacional.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Gerir um laboratório com qualidade faz com que ele seja bem visto
pelos clientes e que seus resultados sejam altamente confiáveis.
Acerca desse assunto, marque a alternativa incorreta:
A-Para que um laboratório tenha qualidade reconhecida é necessário
que siga requisitos de gestão, técnicos e de segurança.
B-Os requisitos de segurança dizem respeito apenas a atividades
realizadas no processamento de amostras e não têm a ver com
atividades de outras áreas.
C-Dentre os requisitos de gestão, encontram-se aqueles de conduta
ética dessa gestão.
D-Numa gestão de qualidade, é de grande importância que os
equipamentos tenham instruções para sua manipulação e programas
de manutenção e reparo implementados.
E-O laboratório deve garantir a qualidade e a confiabilidade dos
resultados, além da comunicação eficaz ao utilizador do serviço.
Comentário
Parabéns! A alternativa "B" está correta.
Os requisitos de segurança exigidos pelos órgãos reguladores dizem
respeito a todas as atividades desenvolvidas nos estabelecimentos
de saúde, incluindo a recepção, áreas comuns, setor produtivo, até
áreas de armazenamento e descarte. Todas oferecem algum tipo de
risco que deve ser minimizado.
2. Sabemos que os equipamentos utilizados em laboratórios clínicos
são de extrema importância para todo o processo de análise das
amostras e que, para isso, precisamos garantir um bom manejo deles.
Esse manejo inclui:
A-Processos de qualificação, nos quais comparamos valores ou
resultados emitidos com dados padrão.
B-Processos de calibração, nos quais se atesta de forma
documentada que ele está funcionando com precisão.
C-Processos de manutenção, que são realizados em três fases, sendo
elas: qualidade de instalação, operação e performance.
D-Processos de validação, atestando de forma documentada que o
equipamento está funcionando com precisão.
E-Processos de qualificação e calibração, que incluem utilizar de
filtros de linha para evitar sobrecarga de energia elétrica.
Comentário
Parabéns! A alternativa "E" está correta.
O processo de validação é essencial no manejo de equipamentos,
pois todos os elementos que os compõem e que estão envolvidos
diretamente nos resultados são identificados e analisados. Essa
análise atesta que o equipamento está funcionando com precisão e
que atende às especificações operacionais predefinidas, de maneira
segura.
MÓDULO 3
Identificar variáveis causadoras de erros nos processos de coleta de
amostra biológica
COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS
Os exames clínicos laboratoriais iniciam com a coleta do material biológico.
Para que todo o restante do processo ocorra de maneira satisfatória é
necessário que a coleta seja realizada de forma correta e que a amostra
chegue viável até os laboratórios, atendendo a determinados padrões
específicos. Estão incluídas nesse processo de coleta ações que influenciam
diretamente no resultado dos exames, como: higienização de mãos e
materiais, antissepsia da região, descarte correto de materiais
perfurocortantes, preenchimento correto da solicitação, identificação da
amostra e seu armazenamento temporário.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE
MATERIAIS BIOLÓGICOS
Coleta de sangue venoso
A coleta de sangue venoso é um dos procedimentos que mais acontecem
num laboratório clínico. Ela tem valor inestimável no diagnóstico e
direcionamento do tratamento de doenças. Vejamos a seguir o passo a passo
deste procedimento.
PASSO 1
Todo o processo começa com a orientação do paciente, pois alguns
tipos de análises requerem preparação e condições específicas para
que não haja interferência nos resultados, como, por exemplo, a
preconização de períodos de jejum e dietas adequadas nas horas
anteriores à realização do procedimento.
PASSO 2
Antes da coleta, todo material utilizado deve ser identificado e o
paciente deve ser informado do processo que será realizado,
incluindo a apresentação do material. Para isso, temos processos
informatizados e seguros que usam sistemasque identificam, com
uma sequência numérica, as amostras de cada paciente, facilitando a
localização delas durante qualquer fase.
Ainda como uma maneira de reduzir erros, pode-se empregar um
sistema de coleta a vácuo, que utiliza tubos com cores diferentes,
contendo aditivos diferentes, para cada uma das análises. Assim o
processo de coleta é facilitado, sendo mais seguro com relação a
contaminações e mais confortável para o paciente.
PASSO 3
Esse passo trata da seleção do local da coleta pode ser realizada em
qualquer veia do membro superior, porém existe uma região mais
utilizada, a fossa cubital. Essa região, que se localiza na parte anterior
do braço em frente ao cotovelo, possui veias de grande calibre, como
a veia cefálica e a basílica, que estão próximas à superfície da pele.
Além disso, existem áreas em que devemos evitar fazer a coleta,
como por exemplo: áreas com queimaduras, qualquer tipo de cicatriz,
hematomas, com fístulas, que possuem veias pouco elásticas e as
que estão sendo utilizadas para terapia intravenosa.
Esse passo se concentra na evidenciação dessas veias que serão
perfuradas. Para isso é necessário deixar o braço do paciente em
uma posição confortável e segura para punção. Pode-se pedir ao
paciente que abra e feche a mão de forma lenta, massagear o braço
no sentido do punho para o cotovelo, fixar a veia com os dedos, caso
haja flacidez, e utilizar equipamentos que evidenciem as veias.
PASSO 5
O passo 5 consiste na utilização do torniquete ou garrote será usado
para aumentar a pressão no interior das veias, ajudando na palpação
e coleta propriamente dita. No entanto, é preciso saber utilizar o
torniquete, colocando-o a mais ou menos oito centímetros da dobra
do cotovelo, por no máximo um minuto; caso contrário, pode haver
erros de diagnóstico.
PASSO 6
Realizar a antissepsia no local da punção, que pode ser feita com
álcool 70%. Apesar da utilização de luvas, a higienização das mãos
garante que, caso essas venham a se romper, a segurança do
paciente ainda estará garantida. A partir de agora, seleciona-se a veia
e faz-se a punção com agulha numa angulação oblíqua de 30º e o
primeiro tubo é inserido. Assim que o sangue começa a fluir, o
torniquete pode ser retirado.
ATENÇÃO: A higienização das mãos do profissional que fará a coleta,
antes e depois do procedimento, é tão importante quanto a
antissepsia realizada no local da punção.
PASSO 7
Após a retirada do último tubo, a agulha é removida e uma
compressão com algodão é realizada no local por um a dois minutos,
com orientação para o paciente continuar pressionando por mais
cinco minutos, quando sair do laboratório. Imediatamente após a
coleta, as amostras devem ser acondicionadas de maneira correta
para posterior realização dos exames.
Coleta de fezes e de urina
A coleta de amostras de fezes e de urina também necessita de cuidados para
que as amostras não sofram interferência de variáveis. Elas poderão ser
realizadas de maneiras diferentes, dependendo do exame solicitado pelo
médico, da idade do paciente e do estado de saúde deste.
Para exames parasitológicos simples (EPS), as fezes podem ser
coletadas em frasco simples, cedidos pelo laboratório ou comprados
em farmácia. Caso seja solicitado o parasitológico MIF
(mercúrio-iodo-formol), é necessário que a coleta seja realizada em
potes contendo tais conservantes, para manter as formas parasitárias
íntegras por vários dias, uma vez que são feitas 3 coletas em dias
alternados.
Já para exames de cultura de bactérias das fezes (coprocultura),
sangue oculto, pH fecal, leucócitos, gordura fecal e outros exames, a
coleta pode ser realizada em potes apropriados, cedidos ou
comprados em farmácias, estéreis, com boca larga e tampa de rosca.
De maneira geral, o volume de amostra a ser coletado não precisa ser
grande, porém precisa ser suficiente para análise. Para amostras com
forma bem definida, pode ser colhida uma quantidade relativa a uma
colher de café.
Não há necessidade de dieta específica para exame parasitológico de
fezes e coprocultura, a menos, que seja sugerida pelo médico, a fim
de evitar alguma alteração nos resultados. Para mulheres, não se
deve colher amostra de fezes no período menstrual, pois pode
interferir na análise da presença de sangue oculto, assim como
pacientes com sangramentos visíveis.
A amostra pode ser mantida durante determinado período na
geladeira, porém, para melhor qualidade dos exames, deve ser levada
no mesmo dia para o laboratório. Para o exame de gordura fecal e de
sangue oculto faz-se necessário uma dieta 03 dias antes do exame.
O exame de urina é um dos mais solicitados pelos médicos e um dos
mais realizados nos laboratórios clínicos, fazendo com que as
recomendações para a coleta sejam mais conhecidas pela população. É
de conhecimento geral que, se possível, a urina coletada seja a primeira
da manhã, desprezando o primeiro jato e coletando o jato intermediário.
Mas você sabe para que servem
essas recomendações?
Saiba mais
Para observação de uma infecção urinária ou qualquer que seja a
alteração na composição da urina, precisamos coletar amostra
representativa do que ocorre na bexiga naquele momento. Assim, ao
coletarmos a primeira urina da manhã, analisaremos uma urina
concentrada e que nos dará maior chance de encontrar os analitos
procurados. Caso não seja possível coletar a primeira urina da manhã,
esta pode ser colhida após duas horas de retenção. Além disso, para que
a urina não seja contaminada com a microbiana da uretra, desprezamos
o primeiro jato, que elimina o excesso de microrganismos, e coletamos o
jato intermediário. No entanto, quando a suspeita médica é a presença do
protozoário Trichomonas vaginallis o preconizado é a coleta do primeiro
jato e não mais do jato intermediário.
Alguns protocolos solicitam a lavagem da região genital com água e
sabão antes da coleta, mas esse é um procedimento que deve ser
feito com muito cuidado. O sabão utilizado para a higiene pode
contaminar o pote coletor e destruir microrganismos ali presentes,
alterando assim o resultado de uma urinocultura para diagnóstico de
infecção urinária.
Essa é uma etapa que deve ser muito bem explicada, sendo
enfatizada a necessidade da retirada total do sabão da região e pode
ser substituída pelo afastamento dos lábios genitais, nas mulheres, e
do prepúcio, nos homens. Assim que coletada, a urina deve ser levada
para o laboratório imediatamente sob acondicionamento em gelo,
para que se evite multiplicação de microrganismos e degradação de
analitos
Crianças que utilizam fraldas devem ser levadas até o laboratório
para a coleta, que é realizada com o coletor infantil, uma espécie de
saco colocado ao redor da região genital do bebê. O coletor infantil,
no entanto, pode ser facilmente contaminado em sua manipulação
durante toda coleta. Uma alternativa para a utilização do coletor em
bebês é a punção suprapúbica, um procedimento invasivo, que utiliza
uma agulha de calibre variável com a idade do paciente e que é
introduzida no interior da bexiga pela parede abdominal. Esse
procedimento também pode ser utilizado para pacientes
imunocomprometidos, visto que o cateter pode ser fonte de
infecções.
Ainda há possibilidade de coletar amostras de pacientes que utilizam
sondas vesicais, fazendo a desinfecção do dispositivo e coletando
entre 30 e 60 mL, com auxílio de seringas. A urina contida na bolsa
que coleta não deve ser utilizada para análises.
Coleta de amostras do trato
respiratório
Sinusite, pneumonia e tuberculose são processos infecciosos que podem
acometer nosso sistema respiratório. Nesses casos e em outros mais, pode
haver a necessidade de se coletar amostra para realizar um exame de
diagnóstico laboratorial.
Saiba mais
O sistema respiratório é composto por vários órgãos e tecidos,
podendo ser dividido basicamente em: trato respiratório superior,
formado por nariz, faringe, laringe e parte da traqueia; trato
respiratório inferior, composto porparte inferior da traqueia e
pulmões, que são constituídos de brônquios, bronquíolos e alvéolos.
Assim, quando há a necessidade de coleta de amostras desse sítio
anatômico, ela será realizada de maneira diferente, dependendo do
local. A coleta pode ser solicitada pelo médico caso haja suspeita de
infecções, por vírus, fungos ou bactérias, e pode ser realizada por
“swab”, aspirado traqueal, para trato respiratório superior, ou lavado
broncoalveolar e escarro, para trato respiratório inferior, dentre outras.
A coleta utilizando “swab” é indicada tanto para infecções virais
quanto para infecções bacterianas que acometem a nasofaringe e a
orofaringe. No caso de coletas de nasofaringe, posiciona-se o
paciente sentado, com o rosto levemente virado para cima, fazendo
um ângulo de 30 a 45°, para que o “swab” chegue até a parede do
nariz ou da garganta e possa ser coletado um esfregaço de células. É
importante lembrar que não está se fazendo coleta de secreção, sim
de células infectadas. Por isso, pedir ao paciente de esvazie o nariz é
fundamental.
Lavado broncoalveolar é considerado um dos métodos de melhor
desempenho para análise microbiológica do trato respiratório inferior, sendo
muito utilizado para diagnóstico em pacientes imunocomprometidos ou que
se encontram com uso de ventilação mecânica. Como é um material que
contém uma alta carga microbiana, o ideal é que seja processado em até 30
minutos depois de coletado para que não haja modificações no número de
microrganismos.
A coleta de escarro é talvez um dos processos mais difundidos, pois é
bastante utilizado no diagnóstico de pneumonias e, principalmente,
tuberculose. O processo exige que o paciente atue ativamente, porém uma
supervisão de profissionais da saúde é essencial para a boa qualidade da
amostra.
Primeiro, deve-se orientar o paciente a consumir bastante água na
noite anterior à coleta e dormir sem travesseiro, ou com um
travesseiro baixo, para aumentar a produção de secreção. No
momento da coleta as orientações são: lavar a boca, somente com
água, várias vezes, para que diminua o número de microrganismos
contaminantes, uma vez que a microbiota oral é bastante populosa.
Em seguida, respirar profundamente por várias vezes e tossir
procurando liberar a secreção presa no peito; por fim, depositar o
escarro no pote coletor, que deve ter boca larga e tampa de rosca,
como mostrado anteriormente, coletando um volume de 5 a 10 mL.
Após a coleta, o pote deve ser bem fechado e levado imediatamente
para análise, podendo ser processada em até duas horas. Caso o
paciente tenha dificuldade de produzir a secreção, pode-se fazer uma
nebulização com soro fisiológico.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Sabemos que durante o processo de exames laboratoriais
podemos sofrer interferências de variáveis que alteram os resultados
de forma significativa. São variáveis características das fases
pré-analíticas, analíticas e pós-analíticas, respectivamente:
A-Dieta, erros de digitação e unidades erradas.
B-Falta de informações sobre sensibilidade do método, uso de drogas
e qualidade de reagentes.
C-Interferentes biológicos, idade e identificação errada do paciente.
D-Uso de unidades erradas, temperaturas inadequadas e sexo
biológico.
E-Jejum, equipamentos sem manutenção e erros de digitação ou
transcrição.
Comentário
Parabéns! A alternativa "E" está correta.
O processo laboratorial pode ser dividido em três fases: pré-analítica,
analítica e pós-analítica. As fases sofrem interferências específicas,
que estão associadas com as atividades realizadas em cada uma
delas. Jejum é obrigatório para determinadas análises e acontece
antes destas; os equipamentos precisam estar em ótimas condições
para a análise das amostras coletadas; muitas vezes após os
resultados serem liberados pelos equipamentos, é necessário que
estes sejam digitados ou transcritos, na fase após a análise da
amostra.
2. O processo de análise de amostras biológicas começa com sua
coleta. Sobre essa etapa, leia as afirmativas a seguir e marque aquela
que estiver correta:
A-A coleta de sangue venoso pode ser realizada em qualquer veia do
corpo, mas é preferível a coleta nos membros inferiores.
B-Para uma boa análise de amostras de fezes, a coleta deve ser
realizada em grandes quantidades.
C-Ao coletarmos amostras de urina, a única orientação que deve ser
passada é para higienização com água e sabão bactericida.
D-A higienização das mãos do profissional que realizará a coleta de
sangue venoso é tão importante quanto a antissepsia feita no local da
punção.
E-A coleta de amostras do trato respiratório independe de sua divisão
anatômica, podendo ser realizada por “swab” mesmo quando for do
trato respiratório inferior.
Comentário
Parabéns! A alternativa "D" está correta.
A higienização das mãos é recomendação essencial em todos os
processos de assistência à saúde, principalmente quando falamos de
processos invasivos, para que infecções e disseminação de
microrganismos sejam evitadas.

Outros materiais