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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
REDE DE EDUCAÇÃO/POLO BATATAIS
 Biomedicina Bacharelado – 6°semestre
Mariana Cardoso Jorge RA 8109555
Atlas virtual de urinálise 
Batatais/Sp
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
REDE DE EDUCAÇÃO/POLO BATATAIS
 Biomedicina Bacharelado – 6°semestre
 Mariana Cardoso Jorge RA 8109555
Atlas virtual de urinálise 
ATLAS LÍQUIDOS CORPORAIS: Atlas
virtual de urinálise contendo os sedimentos que
podem ser encontrados em uma amostra de
urina 
TUTOR: Virgínia Campos Silvistrini
 
Batatais/Sp
2020
Sumário 
Introdução 4
1. Cristais
1.1.Cristais Fosfato triplo……………………………………………………….…..5
1.2. Cristal oxalato de cálcio………………………………………………………...5
1.3. Cristal ácido úrico……………………………………………………………....6
1.4. Biurato de amônia……………………………………………………………....6
1.5. Cristais de cistina…………………………………………………………………….....7
1.6. Cristais de leucina………………………………………………………………………..…8
1.7. Cristais de colesterol……………………………………………………………………......8
1.8. Cristais de sulfa ou outros medicamentos……………………………………..…9
2. Cilindros. 9
2.1 Cilindros Granulares…………………………………………………………………..…...10
2.2 Cilindro Hialino ou Translúcido…………………………………………………….……...10
2.3 Cilindro Céreos…………………………………………………………………………..….11
2.4 Cilindro Eritrocitários ou hemáticos…………………………………………………….…..11
3. Estruturas Diversas na Urina; 11
3. 1 Células epiteliais………………………………………………………………..11
 Células Epiteliais Transicionais………………………………………………………12
 Células epiteliais escamosa……………………………………………………………12
 Células epiteliais tubulares……………………………………………………………12
 3. 2 Espermatozoides………………………………………………………………..13
3. 3. Parasitas………………………………………………………………………..13
3. 4. Bactérias………………………………………………………………………..14
3. 5. Leveduras………………………………………………………………………14
3. 6. Leucócitos……………………………………………………………………...15
3.7. Eritrócitos……………………………………………………………………….15
3.8. Outros…………………………………………………………………………...16
• Fibras…………………………………………………………………………………….16
• Partículas de talco..…………………………………………………………………...17
• Fragmentos de Vidro………………………………………………………………….17
• Gotícula de Gordura………………………………………………………………….18
• Contaminação Fecal …………………………………………………………………18
• Bolha de Ar……………………………………………………………………………18
Referências 19
Introdução
O objetivo da produção do atlas é reconhecer os possíveis elementos que
compõem o sedimento urinário, seja ele normal quanto patológico, a fim de auxiliar no
diagnóstico correto. A urinálise é um teste laboratorial simples de baixo custo e também
não invasivo, portanto através da análise da urina, é possível rapidamente obter
informações a respeito do trato urinário e de outros sistemas corporais. A avaliação
urinária – incluindo análise de tiras reagentes, densidade específica e exame do
sedimento urinário – deve ser realizada, mesmo que um dos componentes não mostre
anormalidades para um diagnóstico preciso. 
Através da avaliação do sedimento, é possível reconhecer problemas quando o
paciente ainda se encontra assintomático, consequentemente a precoce detecção de
algumas doenças pode conduzir a melhor sobrevida. Os resultados dos sedimentos
urinários devem ser interpretados acompanhado do conhecimento do método de coleta,
exame químico e exame físico. 
1. Cristais
A presença de cristais na urina é uma situação normal podendo acontecer 
devido aos hábitos alimentares, pouca ingestão de água e mudança na temperatura 
corporal; É também influenciada pelo pH urinário, densidade urinária, saturação de 
precursores na urina e presença de promotores ou inibidores de cristais. Quando os 
cristais estão presentes em altas concentrações na urina, pode ser indicativo de alguma 
patologia, tais como cálculo renal, gota e infecções urinárias. 
1.1.Cristais Fosfato triplo.
Possui forma de prisma, tem três a seis facetas com extremidades chanfradas. 
Também é incolor e birrefringente. Encontrado em urinas de pH alcalino, constituído 
por fosfato, magnésio e amônia. Esse tipo de cristal em elevadas concentrações pode ser
indicativo de cistite e hipertrofia da próstata – em homens. 
Cristais triplos do fosfato no sedimento humano da urina - dreamstime
1.2. Cristal oxalato de cálcio.
Possui formato de envelope, está presente em urinas de pH ácido ou neutro. 
Normal, mas quando em baixas concentrações, pode ser indicativo de cálculo renal e 
normalmente está relacionado à dieta rica em cálcio e ingestão de pouca água. Esse tipo 
de cristal também pode ser identificado em grandes quantidades na diabetes mellitus, 
doenças hepáticas, doenças renais graves e como consequência de uma dieta rica em 
vitamina C.
Cristales de Oxalato de Calcio - por Lauosorioc/pinterest
1.3. Cristal ácido úrico.
Encontra-se em urinas de pH ácido e relaciona-se à dieta hiperproteica, já que o
ácido úrico é um subproduto da degradação das proteínas. Assim, dietas ricas em
proteínas levam ao acúmulo e precipitação de ácido úrico. A presença de cristais de
ácido úrico na urina pode ser indicativo de gota e nefrite crônicas 
Cristais Do ácido úrico – de dreamstime
1.4. Biurato de amônia;
Urinas alcalinas, ácidas ou neutras. São corpos esféricos castanhos 
amarelados, com espículas longas e irregulares. São patogênicos se aparecem em urina 
recém-emitida, como ocorre em doenças hepáticas.
Cristais de Biurato de Amônio – Goldlabvet
1.5. Cristais de cistina;
Cistinúria é hereditária rara caracterizada pelo distúrbio do transporte de 
aminoácidos nos túbulos renais causando pedras nos rins. A doença pode ocorrer em 
qualquer idade, geralmente em adultos entre 20 e 30 anos. 
Cristal de cistina – Atlas de Urinálise
1.6. Cristais de leucina;
Presentes em enfermidades hepáticas em fase terminal, como a cirrose, hepatite viral, 
atrofia amarela aguda do fígado e em severas lesões hepáticas provocadas por envenenamento 
porfósforo, tetracloreto de carbono ou clorofórmio. 
Cristal de leucina – Atlas de Urinálise
1.6. Cristais de tirosina;
Esses cristais na urina ácida representa distúrbios metabólicos, como doenças 
do fígado grave ou tirosinemia. 
Cristal de tirosina – Atlas de
Urinálise
1.7. Cristais de colesterol;
“Destruição tissular e em quadros nefróticos, como também na quilúria, está em
consequência da obstrução a nível torácico ou abdominal da drenagem linfática, ou por 
ruptura de vasos linfáticos no interior da pélvis renal ou no trato urinário.” 
Cristal de colesterol – Atlas de Urinálise
1.8. Cristais de sulfa ou outros medicamentos;
Relaciona-se com a hidratação inadequada do paciente. Os cristais de 
sulfonamida presentes na urina recente podem indicar a probabilidade de dano tubular 
caso os cristais estejam se formando nos néfrons. 
Cristal de sulfa ou outros medicamentos – Atlas de Urinálise
2. Cilindros.
São os únicos elementos encontrados no sedimento urinário, pois são
exclusivos do rim. A presença de células epiteliais na urina é normal pois são as próprias
células do trato urinário se escamam. Esses cilindros formam-se nos túbulos renais a
partir de mucoproteínas secretadas pelas células epiteliais tubulares. Como os túbulos
renais são cilíndricos, toda vez que temos alguma substância – proteínas – em grande
quantidade na urina, elas se condensam formando os cilindros hialinos; Uma urina
normal pode conter poucos cilindro hialinos e granulosos, mas diferentes tipos de
cilindros conferem diferentes significados clínicos, associados à proteinúria e a
densidade urinária. 
“A classificação dos cilindrosé feita conforme sua
composição e aparência à microscopia óptica sendo: hialinos:
compostos apenas por proteínas de Tamm-Horsfall, ocorrem em
desidratação, exercícios físicos intensos, ou associados à proteinúria
glomerular; hemáticos: compostos de glóbulos vermelhos, mostrando
origem glomerular, como nas glomerulonefrites e vasculites;
piocitários: compostos de leucócitos; celulares: compostos por células
epiteliais tubulares, granulares: restos 4 celulares ou outros cilindros
degenerados.” (Silva, Patrícia. s/d)
Os cilindros são: Cilindro Hialino ou Translúcido; Cilindro Granuloso;
Cilindro Céreos; Cilindros Eritrocitários ou hemáticos; Cilindros Leucocitário;
Cilindróide;
2.1 Cilindros Granulares;
Consistem em material degenerado de grânulos não derivados de proteínas 
séricas. Os cilindros granulosos não são específicos, geralmente são patológicos. 
Cilindro Granuloso ou Granulares – Atlas de Urinálise
2.2 Cilindro Hialino ou Translúcido;
Consistem apenas em proteínas e têm uma aparência relativamente 
transparente. Como o seu índice de refração é próximo ao da urina, podem ser difíceis de
ver; É normal, quando em quantidade pequena e após exercícios físicos, desidratação, 
calor e estresse; Forma patológica quando o individuo apresentar glomerulonefrite, 
pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência cardíaca congestiva. 
Cilindro Hialino ou Translúcido – Atlas de Urinálise
2.3 Cilindro Céreos;
Estágio avançado da evolução natural dos cilindros hialinos patológicos com 
aparência serosa; Indicativo de lesão lubular crônica.
Cilindro Céreos - Atlas de Urinálise
2.4 Cilindro Eritrocitários ou hemáticos;
Contém aglomerados de hemácias/hemoglobina ao redor e em seu interior. 
Pode estar associado a glomerulonefrite, lesões glomerulares, tubulares e capilares 
renais, sendo formados devido ao sangramento no interior dos nefros. 
Cilindro Eritrocitários ou hemáticos - Atlas de Urinálise
3. Estruturas Diversas na Urina;
Além dos listados a cima é possível encontrar outros sedimentos por 
contaminação da amostra etc.
3. 1 Células epiteliais;
As células epiteliais não possui relevância clínica, porque ocorreu descamação
natural do trato urinário, fazendo que essas células sejam eliminadas na urina. Apesar de
ser considerado um achado normal, é importante que seja indicado no exame a
quantidade de células epiteliais encontradas e se foi observada alguma alteração no
núcleo ou no seu formato, por poder indicar situações mais graves.
 Células Epiteliais Transicionais 
São células epiteliais presentes na bexiga e quando encontrada em grande
quantidade pode ser indicativo de infecção urinária, principalmente se além de células
epiteliais for observado grande número de leucócitos;
 Células epiteliais escamosa.
De maior tamanho, são encontradas mais facilmente na urina, são originadas na
vagina e na uretra feminina e masculina, e estão relacionadas com a contaminação da 
amostra.
 Células epiteliais tubulares
Apresentam três formas: achatadas, colunares ou tridimensionais, encontradas
nos túbulos renais podendo aparecer de vez em quando na urina, no entanto devido a
problemas renais podem aparecer na urina na forma de cilindros; Quando encontrada em
grande quantidade pode ser indicativo de infecção urinária, principalmente se for
observado grande número de leucócitos; 
Células epiteliais – Atlas de Urinálise
3. 2 Espermatozoides
Espermatozoides na urina pode ser sinal de ejaculação retrógrada, em que 
sêmen é desviado durante a ejaculação e encaminhado para a bexiga ao invés da uretra, 
juntando-se à urina. 
Espermatozoides – Atlas de Urinálise
3. 3. Parasitas;
É encontrado com maior frequência no sedimento urinário é o Trichomonas 
vaginalis, este protozoário é responsável por infecções vaginais e pode também infectar 
a uretra, a bexiga e a próstata.
Trichomonas vaginalis com eritrócito fagocitado. Microscopia de campo claro 
3. 4. Bactérias;
Suspeita de infecção urinária pode acontecer se bactérias estiverem presentes 
em amostras recentemente obtidas por coleta de jato médio, e se numerosos leucócitos 
estiverem presentes. A urina não possui bactérias, mas se a amostra não for colhida em 
boas condições, pode ocorrer contaminação (especialmente em mulheres, bactérias e 
leucócitos na urina podem ser resultados de contaminação com secreções vaginais).
Bactérias (bacilos Gram-negativos) formando filamentos e esferoplastos.
3. 5. Leveduras;
Podem ser observadas no sedimento urinário devido à contaminação por 
secreção vaginal, por contaminação pela pele ou pelo ambiente. As leveduras estão 
presentes em secreções vaginais de indivíduos com infecção pelo fungo, frequentemente 
em pacientes diabéticos e/ou imunossuprimidos. A principal levedura observada é a 
Candida sp.
Pseudohiphae E Células De Levedura Nascentes Na Urina
3. 6. Leucócitos;
Quando em quantidades pequenas, normal, porém quando elevada, é
denominada piúria. Quantidades aumentadas indicam a presença de lesões inflamatórias,
infecciosas ou traumáticas em qualquer nível do trato urinário, como também pode ser
um indicativo de contaminação da amostra. 
Leucócitos corados – Kasvi
3. 7. Eritrócitos;
Presença de um número aumentado de eritrócitos na urina é denominada 
hematúria (sangue na urina). Pode ser microscópica ou macroscópica, dependendo de 
sua intensidade. Podendo ser transitórias e benignas, mas também podem indicar lesões 
inflamatórias, infecciosas ou traumáticas dos rins ou vias urinárias.
Hematúria
3.8. Outros;
• Fibras.
Disponível em – Atlas urinálise 
• Partículas de talco.
Contaminação da amostra através do talco presente na luva. 
Disponível em – Atlas urinálise
• Fragmentos de Vidro 
Disponível em – Atlas urinálise
• Gotícula de Gordura 
Disponível em – Atlas urinálise
• Contaminação Fecal 
Disponível em – Atlas urinálise
• Bolha de Ar
Disponível em – Atlas urinálise
Referências
Dremstime, Cristais do ácido úrico Disponível em https://pt.dreamstime.com/foto-de-
stock-cristais-triplos-do-fosfato-image83444165. Acesso 1 de setembro de 2022
Dremstime, Cristais triplos do fosfato no sedimento humano da urina. Disponível em
https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-cristais-triplos-do-fosfato-image83444165.
Acesso 1 de setembro de 2022
Goldlabvet. Cristais de Biurato de Amônio. Disponível em:
https://www.goldlabvet.com/blog-post/2018/04/28/cristais-de-biurato-de-am
%C3%B4nio. Acesso 1 de setembro de 2022
Atlas Urinálise. Disponível em: http://atlasdeurinalise.blogspot.com/. Acesso 1 de
setembro de 2022
Pinheiro, Pedro. “Exame de urina (EAS) – Entenda os resultados” Disponível em:
https://www.mdsaude.com/exames-complementares/exame-de-urina/. Acesso 1 de
setembro de 2022
Disponível em: https://tcc.fps.edu.br/bitstream/fpsrepo/222/1/TCC_OFICIAL.pdf.
Acesso 1 de setembro de 2022
Silva, Patrícia. “INCIDÊNCIA DE CILINDROS URINARIOS EM PACIENTES
ATENDIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PERNAMBUCO ” Disponível
em: https://tcc.fps.edu.br/bitstream/fpsrepo/222/1/TCC_OFICIAL.pdf Acesso 1 de
setembro de 2022
Heggendornn, Lorraine. Silva,Nayara. Cunha,Glauber “URINÁLISE: A
IMPORTÂNCIA DA SEDIMENTOSCOPIA EM EXAMES FÍSICO-QUÍMICOS
NORMAIS.” Disponível em:https://www.passeidireto.com/arquivo/51536849/urinalise-
a-importancia-da-sedimentoscopia-em-exames-fisico-quimicos-normais Acesso 3 de
setembro de 2022

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