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Politica de Saude Mental AULA 2

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POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL 
Prof. Domingos de Oliveira 
REFORMA PSIQUIÁTRICA 
 
 
O termo reforma psiquiátrica se tornaram 
parceiras recentemente, porém alguns 
estudiosos fazem referência ao termo desde o 
inicio da psiquiatria. 
 
Brasil anos 80: inicio do processo de 
“redemocratização do país”. 
• Reforma Sanitária; 
• Carta de Caracas; 
• Movimentos sociais intensos; 
• Campanha das diretas; 
• Inicio de um governo civil; 
• VIII conferencial Nacional de Saúde; 
• Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental 
(MTSM) reivindicações trabalhistas, e inicia uma 
discussão para a melhoria das condições de vida dos 
doentes mentais (humanização); 
• 1987- I Conferencia de Saúde Mental; 
• II encontro do MTSM; 
• Reabilitação Psicossocial; 
• Proposta de uma política de saúde mental. 
 
 Em 1793 Pinel psiquiatra francês assume o 
hospital psiquiátrico de Becêtre, encontra um 
caos como: maus tratos, negligência, 
abandono etc... Ao inspecionar o hospital 
Couthon um dos lideres da revolução francesa 
chama Pinel de louco por lançar-se em uma 
aventura e mandar soltar os loucos. Como 
resposta Pinel diz: 
 
 “Tenho convicção de que estes alienados só 
são tão intratáveis porque os privamos de ar e 
liberdade, e eu ouso esperar muito de meios 
completamente diferentes”, nesse momento 
Pinel manda desacorrentar os “loucos” 
 
DIRETRIZES E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL 
 A Política de Saúde Mental instituída no Brasil através 
da Lei Federal No 10.216/01, tem como premissa 
fundamental a desinstitucionalização e a 
humanização da assistência, onde deve-se prever a 
ampliação da rede ambulatorial de saúde mental, a 
partir do fortalecimento dos serviços de saúde mental 
substitutivos nos municípios e/ou estado 
proporcionando tratamento ambulatorial e 
internação em hospital geral, com ênfase nas ações 
de reabilitação psicossocial dos pacientes, sendo que, 
estas ações devem ocorrer nos três níveis de atenção 
à saúde. 
 
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/Legislação/Lei10216.htm
Redução Progressiva dos Leitos Psiquiátricos e 
desinstitucionalização; 
Consolidação e Expansão dos CAPS; 
 Inclusão das ações de saúde mental na atenção 
básica; 
 Implantação do Programa “De Volta Para Casa;” 
Consolidação e Expansão das Residências 
Terapêuticas; 
Formação e qualificação de Recursos Humanos; 
Promoção de direitos de usuários e familiares e 
incentivo à participação no cuidado; 
Reorientação dos Manicômios Judiciários; 
Consolidação da Política para Atenção integral 
REDE DE CUIDADOS EM SAÚDE MENTAL 
 A Rede de Saúde Mental deve ser formada por 
diversos modos de cuidado hospitalar e extra-
hospitalar como: Atenção Básica – PSF, Unidades 
de Saúde, Ambulatórios, Hospitais, Centros de 
Atenção Psicossocial – CAPS, Ambulatórios de 
Saúde Mental Serviços Residenciais Terapêuticos, 
Unidade de Saúde Mental em Hospital Geral ou de 
Referência, Hospital Psiquiátrico entre outros, 
além da rede social, baseada em vínculos. 
 (RAPS: Rede de Atenção Psicossocial - Portaria 
 Nº .3.088/2011) 
EXTRA-HOSPITALAR 
 Atenção Básica: A rede de Atenção Básica, em 
especial a Estratégia Saúde da Família, tem papel 
importante na reestruturação e reorganização 
dos serviços de saúde dos municípios. Segundo o 
Ministério da Saúde as queixas psiquiátricas são 
a segunda causa de procura por atendimento na 
atenção básica pela população, sendo as queixas 
mais comuns à depressão, a ansiedade, fobias, o 
alcoolismo etc. Portaria nº 2.488, de 21 de 
outubro de 2011 e alterada pela Portaria de 
Consolidação Nº. 02 de 28 de setembro de 2017 
• Busca ativa de pessoas com possibilidades de 
desenvolverem transtornos mentais, antecipando 
assim a detecção de casos e interrompendo mais 
precocemente o processo de adoecimento destas 
pessoas; 
• Atendimento dos casos identificados que não 
necessitam ser referenciados; 
• Atendimento e acompanhamento dos casos existentes 
na comunidade que são encaminhados pelos serviços 
especializados; 
• Realização de oficinas terapêuticas; 
• Atividades em grupo, com o objetivo de socialização, 
expressão e reinserção social; 
 
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF 
• Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF tem como objetivo 
ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem 
como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde 
da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e 
regionalização a partir da atenção básica; 
 
• Os NASF’s são constituídos por equipes compostas por profissionais de 
diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar em parceria com 
os profissionais das Equipes Saúde da Família - ESF, compartilhando as 
práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF, 
atuando diretamente no apoio às equipes e na unidade na qual o NASF 
está cadastrado, sob forma de matriciamento; 
 
• Os NASF’s não devem ser compreendidos como serviços especializados, 
mas sim de matriciamento e capacitação das equipes da Atenção 
Básica. 
(Portaria Nº 154 de 24 de janeiro de 2008) 
 
CAPS – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
 Os Centros de Atenção Psicossocial poderão constituir-se nas 
modalidades de serviços: CAPS I, CAPS II e CAPS III, CAPS II i E CAPS II 
AD, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e 
abrangência populacional, 
 As modalidades de serviços cumprem a mesma função no 
atendimento público em saúde mental, distinguindo-se pelas 
características e deverão estar capacitadas para realizar 
prioritariamente o atendimento de pacientes com transtornos 
mentais severos e persistentes em sua área territorial; 
 Eles deverão constituir-se em serviço ambulatorial de atenção 
diária que funcione segundo a lógica do território; 
 Eles Estabelecer que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) só 
poderão funcionar em área física específica e independente de qualquer 
estrutura hospitalar. 
 Elemento importante: capacitar a atenção básica de sua área. 
 (Portaria Nº 336 de 19 de fevereiro de 2002) 
 
 
CAPS AD III 
 Serviço destinado aos usuários de álcool e outras drogas, 
regulados pela Portaria N º 130 de 2012. 
 Constitui-se em serviço aberto, de base comunitária que 
funcione segundo a lógica do território e que forneça 
atenção contínua a pessoas com necessidades 
relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, 
durante as 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os 
dias da semana, inclusive finais de semana e feriados; 
 Ser lugar de referência de cuidado e proteção para 
usuários e familiares em situações de crise e maior 
gravidade (recaídas, abstinência, ameaças de morte, etc); 
 
 Ambulatório Especializado em Saúde Mental: O 
atendimento em saúde mental prestado em nível 
ambulatorial compreende um conjunto 
diversificado de atividades desenvolvidas nas 
Unidades Básicas, Centros de Saúde ou 
Ambulatórios Especializados. Ele deve seguir a 
lógica do PDR, e ser cadastrado no Sistema de 
Informações Ambulatoriais do Sistema Único de 
Saúde (SIA/SUS), deve ter uma equipe técnica 
para atendimento conforme legislação. 
 (Portaria SNAS nº 224/92) 
Leitos e Unidade de Saúde Mental 
em Hospitais 
 Regulamentados pela Portaria Nº 148/12, define 
as normas de funcionamento e habilitação do 
Serviço Hospitalar de Referência para atenção apessoas com sofrimento ou transtorno mental e 
com necessidades de saúde decorrentes do uso 
de álcool, crack e outras drogas, do Componente 
Hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial, e 
institui incentivos financeiros de investimento e 
de custeio. 
Leitos e Unidade de Saúde Mental 
em Hospitais 
 Objetivo oferecer retaguarda hospitalar para os 
casos cuja internação é necessária, após 
esgotadas todas as possibilidades de 
atendimento extra-hospitalar e de urgência, 
sendo que o atendimento deve ser 
multiprofissional. O paciente só poderá ser 
internado mediante laudo médico 
circunstanciado que caracterize os seus motivos, 
conforme determina a lei 10.216/01. 
Consultório na Rua (eCR) 
São regulamentas e definidas pela Portaria 122/2011, que determina as diretrizes de organização 
e funcionamento das equipes dos Consultórios na Rua (eCR), previstas pela Portaria nº 2.488, de 
21 de outubro de 2011. 
 
As eCR integram o componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem 
ações de Atenção Básica, devendo seguir os fundamentos e as diretrizes definidos na Política 
Nacional de Atenção Básica. 
 
As eCR devem ser composta por multiprofissionais e lidam com os diferentes problemas e 
necessidades de saúde da população em situação de rua. 
 
Nas atividades das eCR incluirão a busca ativa e o cuidado aos usuários de álcool e outras drogas. 
 
As eCR desempenharão suas atividades in loco, de forma itinerante, desenvolvendo ações 
compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, quando necessário, também 
com as equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos serviços de Urgência e 
Emergência e de outros pontos de atenção, de acordo com a necessidade do usuário. 
 
As eCR quando necessário deverão utilizar as instalações das UBS/ESF do território. 
 
 
Consultório na Rua (eCR) 
As equipes dos Consultórios na Rua possuem as seguintes modalidades: 
Modalidade I: equipe formada, minimamente, por quatro profissionais, sendo: 
Dois profissionais de nível superior; e dois profissionais de nível médio. 
 
 Modalidade II: equipe formada por seis profissionais, escolhidos entre: 
três profissionais de nível superior e três profissionais de nível médio. 
 
Modalidade III: equipe da Modalidade II acrescida de um profissional médico. 
As eCR poderão ser compostas pelos seguintes profissionais de saúde: 
Nível Superior: enfermeiro; psicólogo; assistente social; terapeuta ocupacional; 
Médico. 
Nível Médio: agente social; técnico ou auxiliar de enfermagem; técnico em saúde 
bucal. 
Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente,o máximo de dois 
profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou superior. 
Todas as modalidades de eCR poderão agregar Agentes Comunitários de Saúde, 
complementando suas ações. 
 
Unidade de Acolhimento 
São serviços Instituídos para acolher às pessoas com necessidades decorrentes 
do uso de Crack, Álcool e Outras Drogas (Unidade de Acolhimento), sendo um 
componente de atenção residencial de caráter transitório da Rede de Atenção 
Psicossocial. São regulamentadas pela Portaria nº 121/2012. 
 
Deve possuir as seguintes características: 
Funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da 
semana. 
Deve ter um caráter residencial transitório. 
A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento voluntário e 
cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que 
demandem acompanhamento terapêutico. 
A Unidade de Acolhimento deverá garantir os direitos de moradia, educação e 
convivência familiar e social aos seus assistidos. 
Os usuários da Unidade de Acolhimento serão acolhidos conforme definido pela 
equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de referência. 
 
HOSPITAL ESPECIALIZADO EM PSIQUIATRIA 
NÃO FAZEM PARTE DA REDE 
 Conforme determina a lei 10.216/01, a portaria GM 52/04 e 
a Portaria SNAS Nº 224/02, todos os hospitais psiquiátricos 
deverão produzir atendimento de qualidade para a 
população que assiste. Este atendimento deve contar com 
equipe multiprofissional com funcionamento sem 
característica asilar. 
 
 O Ministério da Saúde recomenda que, a internação em 
hospital especializado seja prescrita somente após se 
esgotarem todos os recursos extra-hospitalares disponíveis 
na rede de atenção a saúde mental e que após a alta o 
paciente seja referenciado para continuidade do tratamento 
em serviços extra – hospitalares compatíveis com a 
necessidade do paciente. 
 
 Os leitos psiquiátricos devem ser gradativamente 
reduzidos à medida que se fortaleçam as ações em saúde 
mental e forem implantados serviços substitutivos 
suficientes. 
COMUNIDADES TERAPÊUTICAS 
NÃO FAZEM PARTE DA REDE DE SAÚDE 
 
Resolução que regulamenta as chamadas 
comunidades terapêuticas. Essas entidades, que 
realizam o acolhimento de pessoas, em caráter 
voluntário, com problemas associados ao uso 
nocivo ou dependência de substância psicoativa, 
integram o Sistema Nacional de Políticas Públicas 
sobre Drogas (Sisnad) são regidas pela resolução 
RDC Anvisa nº 29/2011. 
COMUNIDADES TERAPEUTICAS 
Dentre os avanços da regulação, fica 
determinado que as entidades não são 
estabelecimentos de saúde, mas são de 
interesse e apoio das políticas públicas de 
cuidados, atenção, tratamento, proteção, 
promoção e reinserção social de usuários de 
drogas. As entidades que oferecerem serviços 
assistenciais de saúde ou executarem 
procedimentos de natureza clínica não serão 
consideradas comunidades terapêuticas. 
ALGUMAS REGRAS PREVISTAS 
• As CTs precisam comunicar o início e o encerramento de suas atividades, bem como o 
seu programa de acolhimento, para os órgãos de controle e atuar de forma integrada 
com a rede de cuidados; 
• Todos os acolhidos precisam passar por avaliação prévia na rede de saúde; 
• Devem elaborar plano de atendimento singular (PAS), em consonância com o Programa 
de Acolhimento da entidade; 
• Desenvolver atividades recreativas, de desenvolvimento da espiritualidade, de 
promoção do autocuidado e da sociabilidade e de capacitação, de promoção da 
aprendizagem, formação e as atividades práticas inclusivas; 
• Informar os critérios de admissão, permanência e saída; 
• Permitir a visitação de familiares, bem como acesso aos meios de comunicação que 
permitam contato com familiares; 
• Não praticar ou permitir ações de contenção física ou medicamentosa, isolamento ou 
restrição à liberdade da pessoa acolhida; 
• Manter os ambientes de uso dos acolhidos livres de trancas, chaves ou grades; 
• Não praticar ou permitir castigos físicos, psicológicos ou morais, nem utilizar 
expressões estigmatizantes com os acolhidos ou familiares; 
• Não submeter os acolhidos a atividades forçadas ou exaustivas, sujeitando-os a 
condições degradantes; 
• Fica garantido ao acolhido o direito à privacidade. 
 
Serviços Residenciais Terapêuticos – SRT’s 
 São regulamentados pela Portaria GM n° 106/2000. 
Devem ser moradias inseridas no espaço urbano, 
destinadas a portadores de transtornos mentais, egressos 
de longas internações psiquiátricas, pessoas em 
acompanhamento nos Centros de Atenção Psicossocial 
(CAPS), moradores de rua com transtornos mentais graves, 
entre outros casos. Os SRT’s devem estar vinculados a um 
CAPS ou a outro Serviço ambulatorial. Não se configuram 
como serviços de saúde, mas cuja terapêutica deve ser um 
conjunto de cuidados no campo da atenção psicossocial 
sendo que esta ação é estratégica para a reestruturação da 
assistência psiquiátrica e a redução dos leitos psiquiátricos 
no Brasil. 
Saúde Mental e Economia Solidária: 
Inclusão Social pelo Trabalho 
 A Economia Solidária, hoje política oficial do 
ministério do Trabalho e emprego, é um movimento 
de luta contra a exclusão social e econômica que 
visa o acesso das pessoas com transtornos mentais 
ou com transtornos decorrentes do usode álcool e 
outras drogas, ao mercado de trabalho promovendo 
inclusão e cidadania. Os projetos que envolvem 
recursos financeiros para a inclusão social pelo 
trabalho são norteados pela Portaria Nº 1169/05, 
mediante habilitação do município junto ao 
Ministério da Saúde, assim como os critérios da 
referida portaria. 
 
 Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao 
Tratamento e Prevenção em Álcool e outras 
Drogas no Sistema Único de Saúde - SUS (PEAD) 
 
 
(PORTARIA Nº 1.190, DE 4 DE JUNHO DE 2009) 
 
 O Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e 
Prevenção em Álcool e outras Drogas no Sistema Único de 
Saúde -SUS (PEAD), com as seguintes finalidades: 
 
 I - ampliar o acesso ao tratamento e à prevenção em álcool e 
outras drogas no Sistema Único de Saúde (SUS); 
 
 II -diversificar as ações orientadas para a prevenção, promoção 
da saúde, tratamento e redução dos riscos e danos associados 
ao consumo prejudicial de substâncias psicoativas; e 
 
 III - construir respostas intersetoriais efetivas, sensíveis ao 
ambiente cultural, aos direitos humanos e às peculiaridades da 
clínica do álcool e outras drogas, e capazes de enfrentar, de 
modo sustentável, a situação de vulnerabilidade e exclusão 
social dos usuários. 
 
 
 São prioridades do PEAD: 
 
 I - Os 100 maiores municípios, com população superior a 
250.000 habitantes, além de Palmas, por ser capital, e 7(sete) 
municípios de fronteira, por apresentarem fragilidades na 
rede assistencial e/ou problemas de maior magnitude, do 
ponto de vista epidemiológico; 
 
 II - O segmento populacional formado por crianças, 
adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade e risco. 
 
 III - As ações, já em curso e/ou planejadas, de expansão e 
qualificação da rede de saúde mental nos demais municípios, 
não sofrerão prejuízo em função da prioridade definida no 
caput. Caso sejam identificadas novas necessidades 
emergenciais, outros municípios poderão ser incorporados ao 
PEAD. 
 
RESULTADOS 
• REDUÇÃO DE FORMA SIGNIFICATIVA AS INTERNAÇÕES 
PSIQUIATRICAS; 
• REDUÇÃO DO Nº DE LEITOS PSIQUIATRICOS; 
• DIMINUI O ESTIGMA DA DOENÇA MENTAL; 
• ESTIMULA O TRATAMENTO AMBULATORIAL DOS DOENTES 
MENTAIS; 
• RETORNO DESSAS PESSOAS PARA O SEIO DA FAMÍLIA E PARA A 
SOCIEDADE; 
• REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL; 
• REINSERÇÃO SOCIAL AINDA LENTA; 
• POUCOS CONSEGUEM TRABALHO; 
• POUCOS CONSEGUEM BENEFICIO SOCIAL (RENDA), POIS OS 
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS SÃO MUITO BUROCRÁTICOS; 
• POUCAS COOPERATIVAS DE TRABALHO EFETIVADAS; 
• SÃO CONVOCADAS A 2ª (1992), 3ª (2001) CNSM; 
• É CONVOCADA A 4ª CNSM (2010); 
• TOCANTINS REALIZOU SÓ DUAS CONFERÊNCIAS. 
 
CONTRA REFORMA 
 Tentativa de políticos de mudança do modelo de saúde 
mental adotado no Brasil; 
 Tentativa do atual governo de revogar a legislação de saúde 
mental vigente; 
 Tentativa da associação brasileira de psiquiatria de revogar 
a lei de saúde mental e suas diretrizes; 
 Tentativas constantes de menosprezar a politica de saúde 
mental por meio da mídia; 
 Constantes ataques aos serviços de saúde mental para 
desmoralizar por meio da mídia; 
 Tentativas da retomada do modelo manicomial e 
segregador das pessoas com doenças mentais; 
 Judicialização da saúde e principalmente da saúde mental. 
 
Maus Exemplos de Legislação 
 DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019 
 Art. 1º Fica aprovada a Política Nacional sobre Drogas - 
Pnad, na forma do Anexo, consolidada a partir das 
conclusões do Grupo Técnico Interministerial instituído 
pelo Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, na 
Resolução nº 1, de 9 de março de 2018. 
 NOTA TÉCNICA Nº 11/2019-CGMAD/DAPES/SAS/MS 
 Assunto: Esclarecimentos sobre as mudanças na Política 
 Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política 
 Nacional sobre Drogas. 
 
 
Ainda.... 
CAPS ad infantil... 
Comunidades terapêuticas... 
 
ENQUANTO O MUNDO EVOLUI... 
Noruega cria o primeiro hospital psiquiátrico 
no mundo sem uso de medicamentos 
O BRASIL VAI NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA 
No Rio Grande do Sul 7 pacientes internos em 
uma clinica morrem durante um incêndio, 
ninguém tinha a chave pra abrir a porta para a 
saída das pessoas, durante um motim.

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