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Aula 4 - Comunicação e Expressão Escrita

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Comunicação e 
Expressão Escrita 
Claudineia Alves 
AULA 4 
Tipologia Textual é Diferente de 
Gênero Textual 
TÓPICOS 
• Tipologia textual é diferente de gênero textual 
• Que é narração? 
• O que é descrição? 
• O que é dissertação? 
• Texto expositivo 
A tipologia textual diz respeito à forma como um determinado texto é 
apresentado. O aspeto tipológico de um texto diz respeito ao propósito com o qual 
o texto foi escrito. Assim, as diferentes tipologias textuais são: narração, 
dissertação, descrição, informação e injunção. 
Muitas vezes, a tipologia textual é confundida com o gênero textual. Um gênero 
textual é um exemplo mais específico de uma modalidade discursiva, que tem em 
si mesmo um aspeto tipológico. Anúncios, crônicas, editoriais, instruções de uso, 
fábulas e cartas são apenas alguns exemplos de gêneros textuais. 
É importante entender que, quando o assunto é dissertar (dar argumentos), narrar 
(contar uma história) ou descrever (situações do cotidiano), precisamos saber os 
passos necessários para construir esses tipos de textos. Para isso, é preciso 
entender qual é o propósito de cada um deles em nosso cotidiano. 
 INTRODUÇÃO 
O QUE É NARRAÇÃO? 
1. Narração 
Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou 
fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos 
personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de 
anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. 
Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até 
as piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, 
crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc. 
Exemplo 1 – Fábula 
A Cigarra e a Formiga 
Tendo a cigarra cantado todo o estio, achou-se em apuros com a entrada do 
inverno. Não possuía nem um pedacinho de mosca, nem um vermezinho para se 
alimentar. Desesperada, foi bater à porta da formiga sua vizinha. Pediu que lhe 
emprestasse algum grão, a fim de poder subsistir até à chegada do tempo melhor. 
- Eu pagarei com juros, disse ela, antes de agosto. Palavra de honra. 
A formiga não gosta de dar emprestado, nem é prestimosa: é esse o seu defeito. 
- Que fazias no tempo de calor? - perguntou-lhe. 
- Eu cantava noite e dia a todos que apareciam. - respondeu a cigarra. 
- Cantavas no verão? Que bela vida! Pois bem, dança agora. 
Exemplo 2 – Conto 
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse 
animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na 
casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela 
manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob 
comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era 
grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. 
Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina. 
- Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela 
apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o 
bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo 
de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último. 
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti 
uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei 
me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas 
com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava 
longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em 
mim sua fúria. 
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a 
minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a 
examiná-la com uma habilidade surpreendente. 
- Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, 
sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim. 
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, 
improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, 
amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à 
minha mãe. Sorriu. 
Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e 
em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em 
bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, 
uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio. 
Caixinha mágica 
(Roseana Murray) 
• O conto mostra uma narração fictícia. O narrador participa da história, temos 
personagens, ação com verbos no passado, tempo e espaço. Essas são algumas 
características de uma narração. 
• A narração serve para contar uma história, envolvendo a situação inicial, a 
expectativa, o clímax e o desfecho. 
• Ao estudar os tipos de texto, podemos entender que eles estão à nossa volta, 
fazem parte do nosso cotidiano. Por isso, é necessário partir do seguinte 
pressuposto: para dissertar, narrar ou descrever, necessitamos seguir regras 
importantes, começando com o assunto, o tema, o modo de organizar os 
parágrafos e os cuidados com a escolha do assunto. 
O QUE É DESCRIÇÃO? 
2. Descrição 
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um 
animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o 
adjetivo, devido à sua função caracterizadora. Numa abordagem mais 
abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de 
anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do 
objeto descrito. 
É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se 
apega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em 
diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, 
folheto turístico, anúncio classificado, etc. 
Tipos de Descrição 
Conforme a intenção do texto, as descrições são classificadas em: 
• Descrição Subjetiva 
Apresenta as descrições de algo, todavia, evidencia as impressões pessoais do 
emissor (locutor) do texto. Exemplos são os textos literários repletos de 
impressões dos autores. 
• Descrição Objetiva 
Nesse caso, o texto procura descrever de forma exata e realista as 
características concretas e físicas de algo, sem atribuir juízo de valor ou 
impressões subjetivas do emissor. Exemplos de descrições objetivas são os 
retratos falados, manuais de instruções, verbetes de dicionários e 
enciclopédias. 
EXEMPLOS 
• Descrição Subjetiva 
“Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã 
de fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o 
cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do 
travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil 
bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo 
encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus 
dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates.” 
(O Primo Basílio, Eça de Queiroz) 
• Descrição Objetiva 
"A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era 
magra, alta (1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeiramente 
alongado." 
O QUE É DISSERTAÇÃO? 
3. Dissertação 
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. 
Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou 
argumentativo. 
• Dissertação-Exposição 
Apresenta um saber já construído e legitimado ou um saber teórico. Apresenta 
informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo 
objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado 
assunto. A intenção é informar, esclarecer. 
Exemplos: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivosde 
revistas e jornais, etc. 
3.1 Dissertação-Argumentação 
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou de um ponto 
de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, 
objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de 
ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: 
sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, 
editorial de jornais e revistas. 
INJUNÇÃO/ INSTRUCIONAL 
4. Injunção/Instrucional 
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos 
são, em sua maioria, empregados no modo imperativo, porém, nota-se 
também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. 
Exemplos: ordens, pedidos, súplica, desejo, manuais e instruções para montagem 
ou uso de aparelhos e instrumentos, textos com regras de comportamento, 
textos de orientação (como recomendações de trânsito), receitas, cartões com 
votos e desejos (de natal, aniversário, etc.). 
Exemplo de texto dissertativo-argumentativo 
AUTODESTRUIÇÃO 
 Há tempos a questão da preservação do meio ambiente entrou no dia-a-dia das discussões 
do mundo inteiro. O excesso de poluição emitida pelas indústrias e automóveis e a devastação das 
florestas são as principais causas do efeito estufa e finalmente se tornaram motivo de preocupação. 
Contudo, até agora, os resultados pró-natureza são insignificantes perto dos prejuízos causados a ela. 
 Essa diferença tem razões econômicas. Não é simples nem vantajoso uma fábrica que emite 
grande quantidade de poluentes comprar equipamentos que amenizam tal emissão. O mesmo 
acontece com automóveis, grandes vilões do ar nas cidades. Segundo reportagens, carros e ônibus 
velhos poluem quarenta vezes mais do que os novos, e não é por falta de vontade que os donos não 
os trocam, e sim por falta de dinheiro. Concluímos, então, que o mundo capitalista inviabiliza um 
acordo com o meio ambiente e, enquanto isso, o planeta adoece. 
 Outro problema é a falta de informação e educação ambiental. Muitas pessoas ainda 
desconhecem os malefícios do efeito estufa, como o aumento da temperatura e, como consequência, 
a intensificação das secas. Esse desconhecimento somado ao egoísmo e descaso humano trazem-nos 
uma visão de futuro pessimista. Das poucas pessoas cientes desse problema, muitas não o levam a 
sério e não tentam mudar suas atitudes buscando uma solução. Enquanto os efeitos dos nossos atos 
não atingirem proporções mais danosas, permaneceremos acomodados com a situação, deixando 
para nossas futuras gerações o dever de “consertar” o meio ambiente. 
 A triste conclusão a que chegamos é a de que a prudência e o bom senso do ser humano 
não são mais fortes que a sua ambição e egoísmo. Estamos destinados a morrer no planeta que 
matamos. 
ALUNA: MARIANA YAMAMOTO MARTINS 
Read more: http://educacao.Brasil2017.Com.Br/texto-dissertativo-argumentativo.Html#ixzz4gdpbylhg 
Texto expositivo 
Cervo-do-pantanal (nome científico: Blastocerus dichotomus), também chamado 
suaçuetê, suaçupu, suaçuapara, guaçupuçu ou simplesmente cervo, é um 
mamífero ruminante da família dos cervídeos e único representante do gênero 
Blastocerus. Ocorria em grande parte das várzeas e margens de rios do centro da 
América do Sul, desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina, mas, 
atualmente, a espécie só é comum no Pantanal, na bacia do rio Guaporé, na ilha 
do Bananal e em Esteros del Iberá.” 
Fonte: Wikipédia 
Exemplo de texto injuntivo 
• Os textos injuntivos se caracterizam pela natureza instrucional. 
Exemplos: manual de instrução, bula do remédio e edital, cujas finalidades 
discursivas se demarcam por somente um intento: o de nos instruir acerca das 
atitudes que devemos tomar diante daquilo que desejamos atingir. 
O TEXTO E SUA UNIDADE 
Todos os tipos de textos comentados até agora possuem uma unidade de 
significação. Mas o que é unidade? 
A unidade se faz presente quando o autor aborda o mesmo assunto do início até o 
final do texto. 
Como é possível escrever um bom texto e se manter fiel a ele? 
Começaremos com dois passos, a seguir: 
• Passo 1. A escolha do assunto – Embora seja amplo escolher um assunto, é o 
primeiro passo para manter a unidade textual. 
Exemplo: Educação (é apenas um assunto amplo, que podemos chamar de 
referência). 
• Passo 2. Tematização – Ao tematizar, é possível seguir a linha de raciocínio 
escolhida, sem mudar o foco do assunto. 
Exemplo: A educação infantil nas escolas públicas e o papel do professor. 
Ao tematizar um texto, seja para uma redação ou para um trabalho acadêmico, 
não corremos o risco de fazer justificativas indevidas. 
Exemplo: Você sabe o que o sertão? O sertão é um lugar afastado da floresta, 
onde podemos divisar as caatingas e os cerrados. 
Veja que o autor, ao dar uma expectativa inicial: “você sabe o que é o sertão?”, 
fez o leitor acreditar que ele ficaria fiel à sua proposta, ou seja, relatar sobre o 
sertão. Porém, após a pergunta, ele tenta colocar a floresta no seu relato. Seria 
mais simples tematizar antes de começar. Vamos tentar? 
Um estudo sobre o sertão (tema da redação) 
Após aprender a fazer um tema, já podemos pensar nas partes de um texto. 
INTRODUÇÃO: formada por um saber partilhado e uma informação nova. O 
que isso significa? 
Comece sempre o seu tópico frasal com uma ideia que faça parte do 
conhecimento geral e só depois escolha a informação nova da sua introdução. 
As perguntas que você deve fazer 
• A introdução pode ser feita a partir da seguinte pergunta em relação ao tema: 
“o que eu penso sobre isso?” 
• O desenvolvimento pode ser obtido por meio das perguntas: “como posso 
provar isso?”, “Quais as causas disso?”, “Quais as consequências disso?”, 
“Como isso acontece?”, “De que forma posso realizar isso?”. 
• E a pergunta da conclusão é: “Que lição pode ser tirada disso?” 
Como ter ideias e construir argumentos para o texto 
Antes de começar um texto, é muito útil escrever em uma folha algumas 
informações sobre o tema proposto. Por exemplo, supondo que o tema da redação 
seja “O chocolate no mundo moderno”. O primeiro passo é anotar alguns fatos e 
argumentos que você conhece sobre chocolate. Por exemplo: 
• Chocolate em excesso faz mal 
• Existem diversos tipos de chocolate 
• A compra e venda de chocolate movimenta muito dinheiro 
• Muitas pessoas gostam de chocolate 
Veja que, ao elaborar pequenas frases, você trabalha com um saber conhecido por 
todos. Isso ajuda o seu leitor a compreender melhor o seu texto. 
 
Organizando um parágrafo 
Observando os argumentos que escolhemos sobre chocolate, podemos notar que o 
último argumento que criamos ali tem uma relação direta com o penúltimo: 
• A compra e venda de chocolate movimenta muito dinheiro (tema) 
• Muitas pessoas gostam de chocolate (tema) 
Afinal, o mercado de chocolate movimenta muito dinheiro justamente pelo fato 
de que muitas pessoas gostam de chocolate. Isso também motiva a criação de 
vários tipos diferentes de chocolate, então, o segundo argumento também pode 
ser incluído nesse raciocínio. Já o primeiro argumento serve como um alerta. 
Portanto, um parágrafo para nosso texto, contendo todas essas ideias, poderia ser: 
“Como muitas pessoas gostam de chocolate, o comércio desse produto 
movimenta muito dinheiro. Para aumentar as opções de sabores e aplicações, 
muitos tipos diferentes de chocolate são fabricados. No entanto, é preciso estar 
consciente de que chocolate em excesso faz mal” (Saber partilhado: o leitor 
conhece o assunto abordado). 
Observe que as frases desse parágrafo seguem uma lógica; não são apenas 
informações “jogadas” sem nexo. Essa lógica só existiu pelo fato de termos 
organizado as ideias que tivemos no início. Esse processo sempre deve ser 
utilizado para garantir um texto fluido e bem estruturado. 
O segundo parágrafo é a justificativa,que serve para dar credibilidade ao leitor, 
ou seja, o autor vai expandir a ideia do primeiro parágrafo, sem mudar o foco. Por 
isso, você escolheu um tema anteriormente, e o fechou com muita cautela. 
Ao relatar a consciência de que o chocolate faz mal, você já escolheu a sua 
informação nova (a ideia que será expandida no segundo parágrafo, ou seja, seus 
argumentos). Como posso provar isso? Quais as consequências disso? 
E o último parágrafo: Qual a lição que ficou sobre o seu assunto? Tem uma ideia 
nova? Uma reflexão para finalizar? Isso é concluir um texto. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ABREU, Antonio Suarez. Curso de Redação. São Paulo: Ática, 2008. 
FIORIN, José; SAVIOLI, Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 
2007.

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