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AO JUÍZO DA X VARA CÍVEL DA COMARCA X/UF Processo nº XXXXXXXXXX ANTONIO AGUSTO, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado, regularmente inscrito na OAB sob o nº X, com endereço profissional à rua X, número X, bairro, Cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, para os fins do artigo 77, V do Código de Processo Civil, inconformado com a sentença proferida às fls. x, nos autos da AÇÃO que move em face de MAX TV S/A e LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA, ambos também já qualificados nos autos, vem com fulcro no artigo 1009 do Código de Processo Civil, tempestivamente, após o devido preparo, interpor o presente, RECURSO DE APELAÇÃO pugnando que o presente recurso seja encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça juntamente com as razões do recurso em anexo. Nestes termos. Pede deferimento. Local e data Advogado, OAB/UF RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO APELANTE: ANTÔNIO AUGUSTO APELADO: MAX TV S/A e LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA. AÇÃO: PROCESSO Nº XXXXXXXXXX Egrégio Tribunal de Justiça Não merece prosperar a sentença proferida pelo Juízo a quo pelas razões a seguir expostas: I – DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO. A – Da tempestividade: A sentença recorrida foi publicada no Diário Oficial no dia XX/XX/XXXX, sendo o presente recurso protocolado em XX/XX/XXXX, dentro do prazo legal de 15 dias, sendo, portanto, tempestivo na forma do artigo 1003, § 5º do Código de Processo Civil. B –Do preparo: Segue anexa a guia de recolhimento das custas recursais, devidamente pagas, comprovando-se assim o correto preparo do recurso. II – DOS EFEITOS: Requer o recebimento do recurso no seu duplo efeito, suspensivo, se for o caso, e devolutivo, na forma dos artigos 1012 e 1013 do Código de Processo Civil. III – DAS RAZÕES DE FATO E DE DIREITO: Trata-se de ação proposta pelo apelante em face dos apelados por conta de conflito insuscetível de resolução pelas vias extrajudiciais, consubstanciado no fato de que o apelante adquiriu em 20/10/2015 diversos eletrodomésticos, inclusive uma TV de última geração pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Após funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados à TV, os quais também foram adquiridos na loja do segundo apelado. Com efeito, o apelante apresentou reclamação perante os apelados em 25/11/2015 e aguardou uma solução amigável, fato que não ocorreu diante da inércia dos apelados. Assim, em 10/03/2016, o apelado ingressou com a presente demanda em face dos apelados. Contudo, o magistrado de piso acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida em sede de contestação, pelo segundo apelado, loja que havia alienado a televisão ao apelante, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do CDC. Além disso, reconheceu a decadência do direito do apelante, alegada em sede de contestação pela primeira apelada, a fabricante do produto, com fundamento no artigo 26, II do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e ajuizamento da ação. Vejamos que, há solidariedade entre varejista e o fabricante (primeiro e segundo apelados), conforme a conveniência do autor da ação, devendo ambos apelados figurarem como litisconsortes passivos. A responsabilidade solidária entre os apelados encontra fundamento nos artigos 7º, parágrafo único, artigo 25, § 1º e artigo 18, todos do Código de Defesa do Consumidor. E, ainda, não há que se falar em decadência, visto que ficou demonstrada a existência de reclamação oportuna do apelante, de modo a obstar a decadência, na forma do Art. 26, § 2º, inciso I, do CDC. Ademais, trata-se de responsabilidade civil por fato do produto, não por vício, considerando os danos sofridos pelo apelante e a forma pela qual o produto veio a deteriorar-se, conforme artigos 12 e 27 do CDC. Assim, a pretensão não se submete à decadência, mas ao prazo prescricional de cinco anos. Portanto, a sentença merece ser reformada, uma vez que proferida com erro no julgamento da preliminar de ilegitimidade passiva assim como em relação ao instituto da decadência. IV – DOS PEDIDOS RECURSAIS: Diante do exposto, requer a essa Câmara que reconheça o presente recurso a fim de que a sentença seja reformada por ocorrência de “error in judicando”. Requer, alternativamente, na hipótese de a causa não estar madura para o julgamento, a reforma da sentença, mediante o reconhecimento da legitimidade passiva do comerciante, e o afastamento da decadência, determinando-se o retorno dos autos ao juízo de primeira instância, para prosseguimento do feito. Nestes termos, Pede deferimento. Local e data Advogado OAB/UF
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