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Propriedade dos materiais Requisitos de um material ideal: Ser biocompátivel (não causar rejeição, agressão) Ter adesão às estruturas dentárias e ósseas Mimetização (imitar as estruturas dentais) Exibir propriedades similares ao esmalte, dentina e outros tecidos Ser capaz de promover a regeneração dos tecidos lesados ou perdidos Classes das cavidades Classe I: na oclusal dos posteriores ou no cíngulo dos anteriores Classe II: nas bordas proximais (mesial e distal) dos posteriores Classe III: nas bordas proximais (mesial e distal) dos anteriores Classe IV: no ângulo incisal dos anteriores Classe V: próxima da gengiva nos posteriores e anteriores Espessura de restauração indireta Lente de contato - fina Faceta – espessa Seletividade dos materiais dentários Análise do problema Materiais disponíveis Escolha do material Avaliações laboratoriais e estudos clínicos Propriedades mecânicas Deformação Tensão Resiliência Força de impacto Quatibilidade Fadiga de material Adesão Maleabilidade Resistência ao desgaste e abrasão Dureza Reologia Propriedades Térmicas Dutibilidade térmica Reações exotérmicas Coeficiente de expansão térmica Temperatura de fusão Propriedades químicas Solubilidade Galvanismo Erosão ou corrosão PH: alcalino – hidróxido de cálcio Neutro – óxido de zinco e eugenol Acido – cimento fosfato de zinco Ser compatível com o complexo denticular, recuperar as funções biológicas da polpa, apresentar propriedades bacteriostáticos e bactericidas, vedar as margens cavitarias, apresentar elevada resistência, ser bom isolante térmico e ser insalível no meio no meio bucal Classificação: Agentes para selamento, agentes para forramento e agentes para base Agentes para selamento: são líquidos, produzem uma camada extremamente fina, 1-50 micro, tem como objetivo preencher espaço entra o dente e o material restaurador e vedar parcialmente os túbulos dentinários Agentes para forramento: podem ser líquidos, em pó ou em pasta, formam uma fina camada e cerca de 0,2 a 1mm, e sua principal função é proteger a polpa das agressões externas. Devem induzir a formação do tecido mineralizado, baixas propriedades mecânicas Agentes para base: formam uma película mais espessa, acima de 1mm, protege o material de forramento, reconstitui a parte da dentina perdida Capeamento direto: quando tem exposição da polpa e sangramento, usa hidroxio de cálcio como forramento, faz rinsagem com hidróxido de cálcio como suspensão e usa cimento de hidróxido de cálcio como forramento Capeamento indireto: não tem exposição pulpar, logo não tem sangramento, mas tem cavidade, não utiliza o hidroxio de cálcio (PA) e nem rinsagem, mas utiliza o cimento de hidróxido cálcio Hidróxido de cálcio de suspensão: forma liquida, e serve para realizar a rinsasgem da cavidade oral, quando tem exposição pulpar e sangramento (estancar), tem analgesia, mas usado apenas no capeamento direto Hidroxido de cálcio (pó/pasta): protege a polpa após a rinsagem e tem a função de promover a dentina secundária ou reparadora. Ele vem na Materiais forradores Hidróxido de cálcio Conceitos em pó, e o manipulador faz a mistura com água ou com soro fisiológico. Cimento de hidróxido de cálcio: comercializo em 2 formas, pasta-pasta e pasta única. Usado no capeamento direto para proteger o forramento de P.A, usado no capeamento indireto sem o P.A. NA sua forma pasta-pasta tem presa rápida, e na forma presa pasta única só pega presa com fotopolimerizador Vantagens: promove cicatrização e reparo, baixo custo Desvantagem: baixa resistência mecânica, alta solubilidade nos fluidos locais, não tem p Cimento de oxido de zinco + eugenol Material de base usado em cavidades profundas, mas também tem uma propriedade de excelente selamento marginal Indicado na periodontia (cimento cirúrgico) Indicado na endodontia (cimento endodôntico) Indicado na prótese fixa (cimentação provisória) Indicado na dentística (curativo de demora) Formam película espessa, é anti-inflamatório, ph neutro Desvantagens: não apresenta adesão a estrutura dental, propriedades mecânicas baixas, e a presença do eugenol pode inibir a polimerização de resinas compostas e alteração de cor da resina Vantagens: biocompativel, não agride a polpa, propriedades bacteriostáticas, propriedades sedativas (por conta do eugenol) Tipo 1 – cimentação provisória (zoe presa rápida) Tipo 2 – cimentação definitiva (EBA) Tipo 3 – restauração provisória (IRM) Tipo 4 – convencional – forramento Tempo de presa: diminuído na boca por causa da temperatura mais elevada Umidade, temperatura, tamanho das partículas, uso de aceleradores e influenciam no tempo de presa do zoe Cimento fosfato de zinco, com função de forramento e cimentação, e se apresenta em pó e líquido. Só é utilizado para cimentação definitiva em coroa, e como base para amálgama, e deve ser evitado em pacientes com pré-disposição pra carie, pois é um cimento muito ácido. Não apresenta adesão química a estrutura dental. Seu mecanismo de adesão ocorre com o desgaste do dente, onde o dente possui “arranhões”, que é o lugar de presa. Para cimentação + fluido Para forramento + espesso CONSIDERANDO RESTAURAÇÃO COM AMÁLGAMA: Em caso de exposição pulpar - antes do fosfato de zinco, colocar o hidróxido de cálcio para servir como forramento para a proteção da polpa Sem exposição pulpar - antes do fosfato, há a opção de colocar em baixo ou o verniz ou o hidróxido de cálcio Manipulação: a liberação do colar tem que ocorrer na placa de vidro junto com a espatulação, e não na boca. Manipular por 1min e 30s O fosfato de zinco tem penetração nos túbulos dentinários, podendo agredir a polpa por ter um PH ácido, logo, para fazer o forramento, terá que ter o verniz cavitário, vindo antes, e o fosfato de zinco forrando o verniz (abrecamento) Verniz cavitário: proteção da polpa de irritantes pulpares Melhor tipo: verniz modificado (possui flúor) São cimentos com partículas de vidro e alumínio, solução aquosa de ácidos, poliacrílicos e fluoretos Indicação: material restaurador, material forrador, material para cimentação Classificação: Tipo 1: cimentação (maior escoamento) Tipo 2: restauração definitiva (classe III e V, pois não vão incidir força mastigatória) Tipo 3: base e forramento para RC Não pode ser utilizado como base de amálgama ZOE Cimento fosfato de zinco Ionômero de Vidro Reforçado por metais, então não é indicado para estética, coloração estética Ácido > Primer > Resina Bom profissional é aquele que domina todas as técnicas adesivas, sabendo formar uma boa camada Híbrida > união do substrato à dentina através de outro substrato (adesivo) 2 técnicas adesivas: Total etch (condicionalmente total, esmalte e dentina) Self etch (condicionamento seletivo, obrigatório do esmalte) 4° geração: 3 frascos separados > acido, primer e adesivo 5° geração: primer e adesivo no mesmo frasco, e acido separado (perdeu a adesão) 6° geração: primer ácido em um frasco e adesivo em outro. Ácido fosfórico some, pois no primer já tem uma porcentagem de ácido, e caso houvesse um erro de passar ácido na dentina, perderia a adesão por ter um condicionamento duas vezes. Nessa geração, não tem problema de secar demais a dentina, porque o primer já vai junto com o ácido. 7° gereção (universal): primer e adesivo no mesmo frasco (autocondicionante de 1 passo) Pode ou não condicionar a dentina Obs: no condicionamento seletivo, a dentina receberá primer ácido e adesivo,enquanto o esmalte receberá apenas o ácido fosfórico. Obs: 4° e 5° geração > total etch 6° e 7° geração > self etch Ácido fosfórico: a concentração ideal para o ácido é de 35 a 38% por 30 segundos no esmalte e 15 segundos na dentina. Esmalte – criar micro retenções, facilitando adesão Dentina – remover smear layer e smear plug ou lamas dentinárias. Após a lavagem do ácido, não pode secar demais a dentina, tem que deixar úmida, se não, a fibra vai colabar, dificultando a adesão Primer: Relacionado à dentina Tem que ser hidrofílico (dentina hidrofílica) Nos sistemas autocondicionantes de 2 passos, o ácido estará nesse fraco Vai estabilizar as fibras colágenas e adentar nos túbulos dentinários Adesivo: Depois vim com resina Fotopolimerizar Material polimérico constituído de uma matriz orgânica, reforçada por partículas de carga, unidas por um agente de união. Usadas em restaurações, coroas, próteses, provisórias, etc Composição: Fase orgânica (MATRIZ RESINOSA) > esculptibilidade Agente de união (SILANO) > união das duas Fase inorgânica ( PARTÍCULAS DE CARGA) > conferem resistência SISTEMA DE ATIVAÇÃO Quimicamente ativada; Fisicamente ativada (luz); Dual; Tamanho das partículas Macroparticulada: não mais utilizadas e impossível de polimento, pois possuía alta resistência Microparticulada: possuem alto polimento e baixa resistência. Contraindicado para região mastigatória. Fácil fratura Híbrida; tentativa de unificar resistência com polimento (não deu) Micro-híbrida: equilíbrio entre polimento e resistência, e é a mais utilizada hoje em dia Nanoparticulada: tentativa de diminuir a microhibrida. (mesma coisa) Nano-híbrida: são as mais recentes, tentativa de diminuir o tamanho das partículas, conseguem ocupar mais espaço na matriz Sistema adesivo Resinas compostas Pó fino, entrando em contato com a água e sofrendo uma ação exotérmica, formando um produto final Requisitos de um gesso odontológico: Resistência à tração Dureza Boa reprodução de detalhes Tempo de trabalho adequado Compatibilidade com os materiais de moldagem Fácil manipulação Modelo = conjunto de réplicas de dentes. Troquel = réplica de um único dente Tipo I: gesso pra moldagem Tipo II: gesso comum para modelos Cristais irregulares chamados de Hemi-hidrato Beta Tipo III: gesso-pedra para modelos e troqueis Cristais mais densos, menos porosos Tipo IV: gesso-pedra melhorado para troqueis, alta resistência e baixa expansão Tipo V: gesso-pedra melhorado para troqueis, alta resistência e alta expansão São pós mais finos Hemi-hidrato Beta: gesso comum Hemi-hidrato Alfa: gesso pedra Primeiro o pó na cubeta, e depois a água, deixando o pó enxarcar e espatular por 60 seg O tamanho das partículas é um dos fatores principais na determinação da quantidade de água Gesso comum: água 50 ml – 100g pó Gesso pedra: água 20 ml a 35 – 100g pó Gesso pedra melhorado: água 20 a 25 ml – 100g pó Tempo médio do trabalho, da presa inicial e presa final: 3 minutos Fatores que interferem no tempo de preza: Impurezas – gipsita adicionado ao tempo de presa (encurtamento) Granulometria – quanto menor a partícula hemidrato, mais rápido a mistura endurece Relação AP – quanto mais água for usada, menos cristais estarão presentes, assim, aumentando o número de presa Espatulação – quanto mais longa a manipulação, mais curto será o tempo de presa Temperatura – maior temperatura, encurtamento do tempo de presa Diminuição do tempo de presa – substância aceleradora (pó de gipsita ou sal) Aumento do tempo de presa – substância retardadora (cloreto de sódio e água) Gesso odontológico Tipos de gesso Manipulação
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