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Erisipela, Frieira e Dermatite Atópica

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Khilver Doanne Sousa Soares 
“Erisipela e Dermatite Atópica
Erisipela
A erisipela é infecção aguda, localizada, 
causada principalmente por S. pyogenes (grupo 
A) ou por outros estreptococos ß-hemolíticos, 
nomeadamente dos grupos B, C e G. É 
caracterizada por placas edematosas vermelho-
escuras bem delimitadas, discretamente 
elevadas, sensíveis ou dolorosas, quentes, às vezes 
com vesículas e bolhas, de preferência nas 
pernas, na face e nas mãos. Associam-se febre e 
tremores. Linfangite e linfadenite são comuns. A 
lesão pode progredir para pústula, ulceração e 
necrose; se envolve a fáscia subjacente e 
músculo, pode resultar em fasceíte necrosante. 
 
Fonte: Milícia da Imaculada. A erisipela se apresenta 
com vermelhidão e calor no local, acompanhado de 
inchaço e dor. Acessado em 30/11/2020. 
https://www.miliciadaimaculada.org.br/noticias/erisipela-
como-prevenir 
 
Fonte: Repórter Beto Ribeiro. Erisipela bolhosa é um tipo 
de erisipela mais grave, que se caracterizada por uma 
ferida avermelhada e extensa, causada pela penetração 
de uma bactéria. Acessado em 30/11/2020. 
https://reporterbetoribeiro.com.br/erisipela-bolhosa-e-
um-tipo-de-erisipela-mais-grave-que-se-caracteriza-por-
uma-ferida-avermelhada-e-extensa-causada-pela-
penetracao-de-uma-bacteria/ 
 
Fonte: Revista News. Acessado em 30/11/2020. 
https://revistanews.com.br/2018/03/17/erisipela-pode-
evoluir-para-uma-infeccao-generalizada/ 
 
A erisipela é uma patologia frequente na 
prática clínica, com uma incidência estimada de 
10 a 100 casos por 100.000 habitantes/ano. 
Algumas publicações sugerem um aumento de 
incidência nas últimas décadas. O sexo feminino 
é o mais atingido e afeta sobretudo os adultos 
entre os 40 e 60 anos. 
A face constituía a localização típica da 
erisipela; atualmente, observa-se um predomínio 
dos membros inferiores (85%), sendo a 
localização facial menos comum (10%). 
 
O diagnóstico de uma erisipela é 
geralmente fácil e essencialmente clínico. 
https://www.miliciadaimaculada.org.br/noticias/erisipela-como-prevenir
https://www.miliciadaimaculada.org.br/noticias/erisipela-como-prevenir
https://reporterbetoribeiro.com.br/erisipela-bolhosa-e-um-tipo-de-erisipela-mais-grave-que-se-caracteriza-por-uma-ferida-avermelhada-e-extensa-causada-pela-penetracao-de-uma-bacteria/
https://reporterbetoribeiro.com.br/erisipela-bolhosa-e-um-tipo-de-erisipela-mais-grave-que-se-caracteriza-por-uma-ferida-avermelhada-e-extensa-causada-pela-penetracao-de-uma-bacteria/
https://reporterbetoribeiro.com.br/erisipela-bolhosa-e-um-tipo-de-erisipela-mais-grave-que-se-caracteriza-por-uma-ferida-avermelhada-e-extensa-causada-pela-penetracao-de-uma-bacteria/
https://reporterbetoribeiro.com.br/erisipela-bolhosa-e-um-tipo-de-erisipela-mais-grave-que-se-caracteriza-por-uma-ferida-avermelhada-e-extensa-causada-pela-penetracao-de-uma-bacteria/
https://revistanews.com.br/2018/03/17/erisipela-pode-evoluir-para-uma-infeccao-generalizada/
https://revistanews.com.br/2018/03/17/erisipela-pode-evoluir-para-uma-infeccao-generalizada/
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Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: AMORI, M, I.; CAETANO, M. Erisipela; Critérios de 
diagnóstico. Acta Médica de Portugal, v.18, p.385-394, 
2005. 
Nos casos em que a apresentação inicial é 
típica e na ausência de situações de 
comorbilidade é desnecessária a avaliação 
diagnóstica adicional e o doente pode ser tratado 
em regime ambulatório. 
 Exames Bacteriológicos. Tal como em 
qualquer processo de natureza infecciosa, o 
isolamento do agente responsável é o argumento 
definitivo para o diagnóstico. No entanto, na 
erisipela a contribuição diagnóstica da 
bacteriologia é limitada pela sua fraca 
sensibilidade ou positividade tardia. 
As hemoculturas são positivas em somente 5% 
dos casos. 
O isolamento do agente responsável através da 
cultura de amostras da pele afetada, obtidas por 
diversos métodos (aspiração de bolhas, aspiração 
por agulha após injeção de soro fisiológico, 
biopsia cutânea) tem uma sensibilidade baixa (5-
41%) e coloca problemas de interpretação dada a 
possibilidade de contaminação por flora 
comensal. 
 Hemograma e Marcadores de Fase Aguda. A 
presença de leucocitose neutrofílica (geralmente 
entre 13000-15000 leucócitos μl) é o único 
exame biológico não bacteriológico considerado 
como critério diagnóstico da erisipela; contudo 
está ausente em cerca de metade dos casos. 
O aumento significativo da velocidade de 
sedimentação e da proteína C reativa são 
frequentes, mas desprovidos de especificidade e, 
geralmente, a sua determinação não está 
disponível no momento da avaliação inicial do 
doente. 
 Imagiologia. Num estádio inicial da infecção 
e nas situações em que estejam presentes, na 
admissão, sinais locais de gravidade (sobretudo 
necrose e hipostesia) a distinção entre erisipela 
grave e Fasceíte Necrosante (FN) pode ser difícil 
com base exclusiva em critérios clínicos. A 
ressonância magnética nuclear (RMN) pode ser 
um exame de extrema utilidade, permitindo a 
identificação de alterações ao nível do tecido 
adiposo da hipoderme e fáscias musculares 
profundas (colecções líquidas, espessamento e 
captação de contraste). No entanto, a realização 
de um estudo imagiológico não deve atrasar a 
atitude cirúrgica, fundamental quando a 
probabilidade de FN é elevada. 
 
O tratamento da erisipela é exclusivamente 
médico e consiste, no essencial, na instituição de 
antibioterapia empírica tendo em conta a 
epidemiologia desta infecção. Adicionalmente, 
devem ser instituídas medidas de carácter geral 
(repouso com elevação do membro afetado, 
punção de bolhas sem retirar o teto de forma a 
acelerar a reepitelização, evitar a utilização de 
antissépticos com potencial sensibilizante e de 
pensos compressivos). A utilização de 
antimicrobianos tópicos (ácido fusídico a 2% ou 
sulfadiazina argêntica a 1%) pode ser útil nas 
formas bolhosas. 
 Antibioterapia. A penicilina G é o antibiótico 
de referência. Dado a sua prescrição implicar 
infusões endovenosas repetidas e internamento 
hospitalar, tem vindo a ser preterida em favor de 
outros fármacos com perfil farmacodinâmico 
mais favorável e menos riscos iatrogênicos 
associados à sua administração. Nos casos de 
alergia aos β-lactâmicos, os macrólidos ou a 
clindamicina são alternativas adequadas. A 
associação de antibióticos ou a utilização de 
fármacos com espectro mais alargado pode ser 
justificada nas situações de provável etiologia 
polimicrobiana, como nos casos do pé diabético. 
Na prática, na ausência de sinais clínicos de 
gravidade, em indivíduo imunocompetente e sem 
patologias coexistentes clinicamente 
significativas, o tratamento pode ser instituído 
em regime de ambulatório por via oral ou por via 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
intramuscular. A duração do tratamento deve ser 
10-14 dias. 
 AINEs e Corticosteroides. Nos últimos anos, 
diversas publicações, baseadas em estudos 
clínicos retrospectivos, sugerem uma ligação 
potencial entre o tratamento de uma erisipela 
com AINE e a evolução para FN. As possíveis 
explicações para este fenómeno são a 
possibilidade de atenuação dos sinais e sintomas 
clínicos retardando o momento do diagnóstico e 
de interferência com os mecanismos moleculares 
de combate à infecção (inibição das funções 
granulocitárias e aumento da produção de 
citoquinas). No entanto, até à data nenhum 
estudo permitiu estabelecer uma relação causa-
efeito definitiva. Deste modo, parece ser mais 
prudente evitar o uso de estes fármacos no 
contexto das dermo-hipodermites infecciosas. 
Nos casos de febre de difícil controlo ou queixas 
álgicas intensas, o paracetamol é uma alternativa 
adequada. 
Pelo mesmo receio associado à utilização dos 
AINEs, o uso de corticosteroides não está 
indicado no tratamento da erisipela, exceto na 
forma particular de erisipela hemorrágica. 
Frieira
O pé de atleta é uma infecção 
fúngica muito comum e extremamente 
contagiosa e que geralmente surge entre os 
dedos dos pés. O termo médico que designa esta 
infecção
é Tinea pedis e os fungos mais 
frequentes que a causam pertencem a dois 
géneros - Trichophytone Epidermophyton. 
A sua incidência, juntamente com a das 
onicomicoses, tem vindo a crescer como 
resultado não só de mudanças no estilo de vida 
que incluem a urbanização, a utilização de banhos 
comuns e de calçado oclusivo; mas também do 
aumento da incidência da diabetes e da infecção 
pelo VIH. 
A forma interdigital, caracterizada pela 
presença de fissuras, maceração e descamação 
dos espaços interdigitais, é a mais habitual. Os 
doentes queixam-se de prurido e ardor. Outra 
apresentação, normalmente causada pelo T 
rubrum, pode afetar as regiões plantares com 
espessamento e descamação, acompanhando-se 
de eritema e hiperqueratose dos calcanhares, 
plantas e faces laterais dos pés tipo mocassim. 
Pode ainda surgir sob a forma vesicobolhosa 
constituída por vesículas, pústulas e, por vezes, 
bolhas geralmente na região plantar dos pés. 
O diagnóstico diferencial inclui a 
dermatite de contato, o eczema e a psoríase. 
 
Fonte: msdmanuals. Tinea pedis é uma infecção 
dermatófito do pé. Normalmente se manifesta como 
maceradas, escalando lesões aparecendo pela primeira 
vez entre os espaços interdigitais 3º e 4º e 
estendendo-se ao dorso lateral, superfície plantar, ou 
ambos do arco. Acessado em 30/11/2020. 
https://www.msdmanuals.com/professional/dermatolog
ic-disorders/fungal-skin-infections/tinea-pedis-athletes-
foot 
 
Fonte: Consultant 360. erupção assintomática nas 
laterais e na parte inferior de ambos os pés. Acessado 
em 30/1/2020. 
https://www.consultant360.com/articles/collection-
conditions-dermatologic-manifestations?page=1 
https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/infeccoes-fungicas
https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/infeccoes-fungicas
https://www.msdmanuals.com/professional/dermatologic-disorders/fungal-skin-infections/tinea-pedis-athletes-foot
https://www.msdmanuals.com/professional/dermatologic-disorders/fungal-skin-infections/tinea-pedis-athletes-foot
https://www.msdmanuals.com/professional/dermatologic-disorders/fungal-skin-infections/tinea-pedis-athletes-foot
https://www.consultant360.com/articles/collection-conditions-dermatologic-manifestations?page=1
https://www.consultant360.com/articles/collection-conditions-dermatologic-manifestations?page=1
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Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: Foot Smart Podiatry. Acessado em 30/11/2020. 
https://footsmartpodiatry.co.uk/treatments/athletes-foot-
tinea-pedis/ 
 
O tratamento primário consiste na aplicação 
de antifúngicos tópicos uma a duas vezes por dia, 
resolvendo-se a infecção após duas a quatro 
semanas. As formulações de terbinafina, 
butenafina, miconazol, econazol, cetoconazol, 
clotrimazol, oxiconazol e ciclopirox são os 
tratamentos tópicos mais utilizados. O creme de 
cetoconazol a 2% pode melhorar a adesão 
terapêutica e, subsequentemente, a eficácia ao 
permitir apenas uma aplicação diária. Existe uma 
maior taxa de cura com a família das alilaminas 
tópicas do que com os azóis. 
Alguns agentes tópicos, como a 
ciclopiroxolamina a 1% e o nitrato de miconazol a 
1%, proporcionam uma atividade antibacteriana e 
podem ser preferíveis quando há suspeita de 
superinfecção bacteriana. 
Dermatite Atópica 
A dermatite atópica (DA) é uma doença 
inflamatória cutânea crônica de etiologia 
multifatorial que se manifesta clinicamente sob 
a forma de eczema. As pessoas afetadas 
apresentam, em geral, antecedente pessoal ou 
familiar de atopia1. O eczema é caracterizado por 
eritema mal definido, edema e vesículas no 
estágio agudo e, no estágio crônico, por placa 
eritematosa bem definida, descamativa e com 
grau variável de liquenificação. O termo eczema 
atópico é aceito como sinônimo de DA. 
Os pacientes com DA compartilham as 
características de xerodermia (pele seca) e limiar 
diminuído para prurido. O eczema ocorre de 
maneira cíclica durante a infância, podendo 
prolongar-se até a fase adulta. Em alguns 
pacientes, o prurido é constante e incontrolável, 
sendo um dos fatores responsáveis pela 
diminuição da qualidade de vida dos pacientes e 
de seus familiares. 
 
Fonte: msdmanuals. A dermatite atópica geralmente 
surge na infância. Na fase inicial (aguda), a erupção 
cutânea surge no rosto e depois se espalha para o 
pescoço, o couro cabeludo e para os braços e as pernas. 
Acessado em 30/11/2020. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios
-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-
at%C3%B3pica-eczema 
 
Fonte: msdmanuals. Liquenificação é o espessamento 
da pele que passa a exibir pregas cutâneas ou fendas 
acentuadas semelhantes a sulcos e rugas profundas. A 
liquenificação nesta fotografia é o resultado de coçar 
e esfregar repetidamente a pele que ocorreu durante 
um episódio de dermatite atópica. Acessado em 
30/11/2020. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios
-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-
at%C3%B3pica-eczema 
https://footsmartpodiatry.co.uk/treatments/athletes-foot-tinea-pedis/
https://footsmartpodiatry.co.uk/treatments/athletes-foot-tinea-pedis/
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-at%C3%B3pica-eczema
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-at%C3%B3pica-eczema
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-at%C3%B3pica-eczema
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-at%C3%B3pica-eczema
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-at%C3%B3pica-eczema
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/dermatite-at%C3%B3pica-eczema
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Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: Dr. Juliano Pimentel. Dermatite no pé. Acessado 
em 30/11/2020. 
https://drjulianopimentel.com.br/dores/dermatite-atopica-
causas-sintomas/attachment/dermatite-no-pe/ 
 
Embora possa se manifestar em qualquer 
período etário, 60% dos casos de DA ocorrem no 
primeiro ano de vida. A DA assume forma leve 
em 80% das crianças acometidas, e em 70% dos 
casos há melhora gradual até o final da infância. 
No Brasil, a prevalência média de eczema 
flexural foi 6,8% para os escolares, e 4,7% para 
os adolescentes. 
Em todas as localidades a prevalência de 
DA foi maior entre os escolares. 
Houve aumento da prevalência de eczema 
flexural na reavaliação nove anos após a fase 3 
do International Study of Asthma and Allergies 
in Childhood (ISAAC), em alguns centros 
nacionais, tanto para os escolares quanto para os 
adolescentes, apesar de o relato de problemas 
cutâneos ter se mantido estável. 
Em adultos, estudos recentes estimaram 
prevalência de DA ao redor de 10%, e persistência 
da doença cujo início ocorreu na idade adulta, 
maior do que se supunha. 
 
 
MENDES, Simão. Infecções Fúngicas e 
Dermatologia: a função do farmacêutico no 
apoio à terapia. 2014. 66f. Projeto de Pós 
Graduação (Mestrado em Ciências 
Farmacêuticas) – Universidade Fernando 
Pessoa, Porto, 2014. 
ANTUNES, Adriana. A. et. al. Guia prático de 
atualização em dermatite atópica - Parte I: 
etiopatogenia, clínica e diagnóstico. 
Posicionamento conjunto da Associação 
Brasileira de Alergia e Imunologia e da 
Sociedade Brasileira de Pediatria. Arquivos 
de Asma, Alergia e Imunologia, São Paulo, 
v.1, n2, p.131-156, 2017. 
TOMAZ, Diana. Será fungo? Revista 
Portuguesa de Clínica Geral, Conde de 
Oeiras, v.27, p.96-108, 2011. 
OLIVEIRA, Adriana Lima de. et. al. Erisipela: 
um aprendizado de forma humanizada. Gep 
News, Maceió, v.1, n.1, p.69-74, 2018. 
 
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https://drjulianopimentel.com.br/dores/dermatite-atopica-causas-sintomas/attachment/dermatite-no-pe/
https://drjulianopimentel.com.br/dores/dermatite-atopica-causas-sintomas/attachment/dermatite-no-pe/

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