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AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER(1)docx

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AO JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO BENTO DO NORTE, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.
JOSÉ LEOMAR DE PAIVA HOLANDA, brasileiro, solteiro, servidor público municipal, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Física do Ministério da Fazenda sob o nº 034.443.754-09, portador do Registro Geral de nº 001.660152-SSP/RN, residente e domiciliado na Rua Vereador Jacinto Gabi, S/N, Centro, Pedra Grande/RN, vem a ínclita e honrosa presença de Vossa Senhoria, requerer o que se segue
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C TURELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
Em desfavor do Município de Pedra Grande/RN, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito 
I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
O (a) Autor (a), inicialmente, DECLARA-SE POBRE NA FORMA DA LEI, móbil pela qual vem requerer a Vossa Excelência os benefícios da gratuidade de justiça, o que faz por declaração neste arrazoado inicial (LAJ, art. 4º e Art. 98 CPC/2015), donde ressalva que não pode arcar com as custas deste processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, já por demais abalada em conformidade com as disposições das Leis nº 7.115/83 e Lei nº 1.060/50, afirmação esta que faz sob as penas da lei. 
LEI DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
(Lei nº 1.060/50)
Art. 4º - A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
§ 1º - Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais. 
II – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
O novo Código de Processo Civil busca pela solução consensual dos conflitos, tratando o tema como norma fundamental do processo prevista no Art. 3º, § § 2º e 3º.
A tentativa de conciliação na fase inaugural do processo se ajusta ao princípio da economia processual, já que poupará de avançar a fases adiantadas.
Assim, estando a inicial com todos os requisitos de admissibilidade preenchidos, o juiz designará audiência de conciliação ou mediação, nos termos do artigo 334 do Código de Processo Civil:
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
Assim, vem o autor requerer audiência de conciliação ou mediação nos termos do disposto no Art. 344 do CPC.
III – DA COMPETÊNCIA 
Segundo o estatuído na alínea ‘’a’’, III, do atigo 53, do CPC/2015, quando a pessoa jurídica for demandada, será competente o foro do lugar onde tiver sede, “verbis”:
 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 53. É competente o foro: 
[...]
III – do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; 
IV– DAS COMUNICAÇÕES DOS ATOS PROCESSUAIS
 Com fundamento no art. 272, § 5º do Código de Processo Civil, requer que todas as comunicações dos atos processuais relativas a este processo, sejam feitas em nome do Dr. FRANCISCO RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILHO, OAB/RN nº 9055 e da Dra. ANA BEATRIZ NUNES PAIVA DO AMARAL, OAB/RN n° 16409, sob pena de nulidade. 
V– BREVE RESUMO DOS FATOS 
 O requerente é enfermeiro, devidamente formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 20/12/2005, como enfermeiro e obstetrícia, conforme diploma em anexo.
Nos termos da Lei Municipal de nº 457 de 15 de outubro de 2019, em seu art. 9º, §2º, alínea “d”, inciso I, o servidor terá acréscimo de 30%(trinta) por cento sobre os níveis salariais NQ1, que apresentarem especialização.
Consoante se verifica do diploma do requerente, o mesmo além de enfermeiro é obstetra, portanto, fazendo jus a gratificação referida.
V.I – DA INSTITUIÇÃO DA NORMA QUE ESTABELECE E REGULAMENTA ADICIONAIS E GRATIFICAÇÕES AOS FUNCIONÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E AUTÁRQUICA DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN – LEI COMPLEMENTAR Nº 119 E 120 AMBAS DE 2010 
No ano de 2010 foram editadas as Leis Complementares Municipais de nº 119 e 120, que instituiu e implantou a plano de cargos, carreias e vencimentos dos profissionais da área de saúde da Secretaria Municipal de Saúde e que regulamentou também, as gratificações específicas da área de saúde. 
Acontece que apesar das leis serem de 2010, Administração Municipal, não tem cumprido com o que estabelece as normas para com os servidores da saúde, aprovados no último concurso realizado em 2018. 
V.II – DA OMISSÃO 
 Ocorre Douto Magistrado, que o que era sonho passou a ser pesadelo, já que muito embora haja obrigatoriedade legal para cumprimento das LEIS COMPLEMENTARES DE Nº 119 E 120, ambas de 2010, o Município demandado, por capricho próprio, optou por permanecer inerte e ilegalmente omisso quanto ao pronto cumprimento da obrigação legal, que é a concessão das gratificações e adicional noturno e de insalubridade, de forma que vem causando grave prejuízo patrimonial e porque não dizer familiar, aos servidores da saúde, já que trata de verba alimentícia. 
Passemos agora, a análise das vantagens, quais sejam, as gratificações e adicionais, que tem direito os servidores da saúde, em especial, aos enfermeiros. 
V.III – DAS GRATIFICAÇÕES INSTITUÍDAS PELO PLANO DE CARGO E CARREIRA-GRATIFICAÇÃO ESPECÍFICA DE ATENÇÃO OBSTÉTRICA E NEONATAL (GEAON) E GRATIFICAÇÃO DE PLANTÃO (GP) 
Com a edição da Lei Complementar Municipal de nº 120 de 03 de dezembro de 2020, foi instituída aos enfermeiros, a Gratificação Específica de Atenção Obstétrica e Neonatal (GEA
Ante o exposto, requer que seja incorporado em seu salário a gratificação de 30%(trinta) por centos, nos termos da Lei Municipal 457/2019.
Neste Termos, 
Pede Deferimento.
Pedra Grande, 11 de agosto de 2020.
_____________________________________
JOSÉ LEOMAR DE PAIVA HOLANDA

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