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Sistema Entérico

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SP 1.2
Sistema
Entérico
Caracterize sistema entérico
● Digestivo e na motilidade;
● Transporte de íons associados à secreção
e à absorção;
● Fluxo sanguíneo gastrointestinal.
● Este controle não é todo realizado
apenas pelas conexões existentes entre
sistema digestivo e sistema nervoso
central. O sistema digestivo também está
dotado pelo seu próprio sistema nervoso
local, que se chama sistema nervoso
entérico. Nele, há uma complexa rede de
mais de cem milhões de neurônios (quase
tantos quanto na medula espinhal) que
vão desde o esófago até ao ânus.
● O sistema nervoso entérico é capaz de
agir de forma independente do cérebro.
● O sistema nervoso entérico está formado
principalmente por dois plexos, os quais
estão incrustados na parede de todo o
trato digestivo (do esófago ao ânus):
● O plexo mientérico está situado entre as
capas do músculo da túnica muscular e,
de forma adequada, exerce um controle
sobre a motilidade do trato digestivo, que
são os movimentos peristálticos para
excreção do bolo fecal.
● O plexo submucoso está enterrado na
submucosa. A sua função principal é
detectar o ambiente dentro do lúmen,
regular o fluxo sanguíneo gastrointestinal
e controlar a função das células epiteliais.
Em regiões onde estas funções são
mínimas, como o esófago, o plexo
submucoso é escasso e pode faltar em
secções.
● Além dos plexos nervosos entéricos
maiores, existem plexos menores
embaixo da serosa, dentro do músculo
liso circular e na mucosa.
● O sistema nervoso entérico é composto
principalmente por células gliais, as
células da glia entérica (CGE) e por
neurônios entéricos.
● Cada neurônio entérico expressa vários
marcadores químicos,
neurotransmissores, que definem a
função neuronal. Até o momento sabe-se
que há mais de 14 tipos funcionais de
neurônios entéricos
● Embora fibras do sistema nervoso
autônomo simpático e parassimpático
estabeleçam conexões com os plexos
mioentérico e submucoso, as funções
básicas do intestino, como o controle da
atividade peristáltica e da secreção de
enzimas digestivas, bem como o controle
do fluxo sanguíneo, são primariamente
reguladas pela rede intrínseca de
gânglios entéricos.
● Esses neurônios são capazes de
controlar os movimentos peristálticos do
intestino de modo independente do resto
do sistema nervoso.
Como as emoções afetam o
sistema entérico
1. A maioria da serotonina e dopamina é
produzida pelo intestino.
2. A serotonina, responsável pela sensação
de bem-estar, é formada através de um
aminoácido obtido na alimentação.
Enquanto a glândula pineal produz uma
parte desse neurotransmissor no
cérebro, o intestino é responsável por
outra parte da sua fabricação, pois ela
também contribui para as contrações do
peristaltismo que movimenta o bolo
alimentar até o final do trato digestivo
3. Quando sentimos estresse, o sistema
entérico é muito sensível a esse estado e
gera mudanças. Assim, o clássico nó no
estômago, por exemplo, se dá pelo
aumento do nível de sangue nessa área.
4. Sabe-se que uma flora bacteriana ruim
pode afetar o nosso humor, mas os dados
ainda não são conclusivos de maneira
consistente.
Como as fibras interferem no
sistema digestório
● Podemos classificar as fibras alimentares
em dois grandes grupos: as solúveis e as
insolúveis. O primeiro grupo, que é
encontrado em verduras, legumes, frutos
e alimentos que possuem aveia, centeio
ou cevada, caracteriza-se por formar uma
espécie de gel quando misturado com
água. Essas fibras ajudam a diminuir a
quantidade de colesterol absorvido pelo
corpo, reduzem a absorção da glicose no
intestino delgado, mantêm os níveis
adequados de minerais, aumentam o
tempo de absorção dos nutrientes no
intestino delgado, além de ajudarem na
proliferação das bactérias benéficas e
aumentarem o volume fecal.
● As fibras insolúveis, por sua vez, que são
encontradas em algumas verduras,
cereais e produtos integrais, formam
misturas com pouca viscosidade ao
serem adicionadas à água. Essas fibras
atuam principalmente aumentando o
volume das fezes, acelerando o trânsito
intestinal e evitando a constipação
intestinal. Quando comparadas às fibras
solúveis, apresentam uma menor
fermentação.
● A recomendação da quantidade de fibras
que deve ser ingerida por cada pessoa
varia de acordo com o sexo e a idade.
Para homens adultos, a recomendação é
de 38 g; já para mulheres, esse valor cai
para 25 g. Para gestantes, a
recomendação é de 28 g, enquanto
lactantes devem ingerir em média 29
g/dia. Em crianças de até três anos, o
ideal é a ingestão de apenas 19 g/dia,
independente do sexo.
● O consumo exagerado de fibras pode
causar uma perda excessiva de água,
provocar desconforto intestinal e
desencadear uma deficiência energética,
uma vez que causa saciedade. O
recomendado é que o consumo alto de
fibras seja acompanhado da ingestão de
uma grande quantidade de água.
Como ocorre a regulação
peristáltica
● O reflexo da deglutição desencadeia um
movimento peristáltico (onda primária)
que se propaga ao longo do esôfago
● A onda peristáltica continua a deslocar o
bolo alimentar até o esfíncter esofágico
inferior, relaxando-o e permitindo a
entrada do bolo alimentar no estômago.
● No estômago, movimentos peristálticos
também estão presentes e garantem que
o bolo alimentar misture-se com o suco
gástrico produzido por esse órgão. A
mistura formada deixa de ser chamada de
bolo alimentar e passa a ser chamada de
quimo.
● No intestino delgado, os movimentos
peristálticos garantem, principalmente, a
movimentação do quimo, mas também
ajudam na homogeneização com enzimas
digestivas, secreções e a bile, processo
em que o quimo transforma-se em quilo.
A movimentação da massa alimentar
ocorre por dois tipos de movimentos
peristálticos, um movimento lento e
limitado a pequenas porções do intestino
e movimentos longos e rápidos que
garantem a movimentação em longos
segmentos.
● No intestino grosso, mais precisamente
no cólon, também ocorrem movimentos
peristálticos, entretanto, esses recebem
o nome de movimentos de massa. Esses
movimentos garantem a preparação para
o processo de defecação.
Alterações fisiológicas que
ocorrem durante a digestão
Fase cefálica
● Inicialmente, processos acontecerão
antes da entrada do alimento na boca,
caracterizando a fase cefálica.
● O estímulo antecipatório visual ou
olfativo e a presença do alimento na boca
promovem a ativação de regiões
bulbares, que enviam eferências
autonômicas para as glândulas salivares e
para o SNE, promovendo estímulo de
secreções e aumento da motilidade,
fatores que preparam o trato
gastrointestinal para a chegada do
alimento.
Fase oral
● Na boca, durante a fase oral, tem-se
liberação da secreção salivar, que é uma
solução que auxilia na deglutição,
gustação, umidificação da mucosa e dos
alimentos, proteção por presença de IgA
e higiene, além de conter enzimas como a
ptialina (a-1,4-amilase), que catalisa a
quebra do amido.
● Existem três tipos de glândulas salivares,
que se diferenciam pelo tipo de secreção:
parótida (serosa), submandibular (mista
predominantemente serosa) e sublingual
(mista predominantemente mucosa), com
abertura dos ductos na cavidade oral.
Nas células acinares, tem-se secreção
primária da saliva com componentes
semelhantes ao plasma, sendo que no
ducto o conteúdo iônico será alterado
após reabsorção de sódio e cloreto,
secreção de potássio e adição de
bicarbonato.
● De modo geral, a secreção salivar é
regulada exclusivamente por reflexos de
alça longa com integração pelos núcleos
salivatórios. Os quimiorreceptores orais
ou receptores de pressão detectam o
alimento e ativam os núcleos salivatórios,
que sinalizam para o bulbo, ativando o
sistema nervoso parassimpático via vago;
este age liberando neurotransmissores
como acetilcolina, ativando uma via de
sinalização acoplada à proteína Gq,
aumentando concentrações de
diacilglicerol (DAG) e inositol-trifosfato
(IP3), estimulando a liberação da saliva
por contração da musculatura lisa.
● Alguns estímulos, como medo, sono e
desidratação, podem inibir os núcleos
salivatórios e gerar reduçãoda produção
de saliva. A xerostomia é uma condição
de “boca seca”, que pode ser induzida pela
ingestão de anticolinérgicos, já que
inibem a ação do sistema parassimpático
e, consequentemente, a liberação de
saliva. Esse quadro, que pode ser
encontrado em intoxicações exógenas
por antiespasmódicos, antipsicóticos,
antidepressivos tricíclicos e
antiparkinsonianos, cursa também com
midríase e taquicardia.
● A fase oral também conta com a ação
mecânica sobre os alimentos, tendo os
dentes como principais efetores. A
mastigação possui um componente
voluntário e um reflexo, tendo a função
de misturar o alimento com a saliva e
fragmentá-lo para facilitar a absorção. No
bulbo tem-se um centro gerador de
padrão, que recebe aferências sensoriais
quando o alimento está dentro da boca –
principalmente pelo trigêmeo. Assim,
essas informações serão levadas por vias
sensoriais, que fazem uma sinapse
intermediária no tálamo e seguem para o
córtex para tornar-se conscientes, a fim
de ajustar os movimentos mastigatórios
voluntariamente.
● Enquanto isso, o alimento na boca
promove o abaixamento da mandíbula,
promovendo o estiramento dos fusos
musculares, informação que será levada
pelo trigêmeo até o núcleo mesencefálico
trigeminal, de onde sairão impulsos
aferentes que serão encaminhados para o
núcleo motor trigeminal; este origina
eferências motoras que promoverão
contração muscular e fechamento da
mandíbula por um movimento reflexo. Na
boca também ocorre pequena
porcentagem de digestão química pela
amilase salivar e pela lipase lingual.
● A língua contém canalículos gustatórios,
células receptoras que realizam a
transdução química para geração de
sinais elétricos, mandando aferências
para os núcleos gustatórios no bulbo e
encaminhando a informação por
aferências somatossensoriais até o
córtex. Além disso, a língua empurra o
bolo contra o palato mole e dispara o
reflexo da deglutição, este será integrado
no bulbo, de onde partem neurônios
somáticos, autonômicos e aferentes
sensoriais do nervo glossofaríngeo (IX).
Assim, o esfíncter esofágico superior
(EES) relaxa enquanto a epiglote se fecha
para manter o material deglutido fora das
vias aéreas, permitindo que o alimento
seja deglutido.
● A motilidade esofágica é o principal
componente da deglutição, em que a
passagem do alimento em direção ao
esôfago desencadeia um movimento
peristáltico primário, deslocando-o do
início do esôfago com a musculatura
estriada e propagando-se ao longo da
musculatura lisa. O peristaltismo também
desencadeia o relaxamento do esfíncter
esofagiano inferior (EII) para permitir a
saída do alimento para o estômago.
● A disfagia é caracterizada pela
dificuldade em deglutir o alimento
ingerido, podendo ter etiologia
neuromuscular ou por causas mecânicas,
tendo como exemplos acalasia e tumores
benignos, respectivamente. É uma queixa
comum que pode estar associada a
sintomas como regurgitação, pirose e dor
retroesternal.
Fase gástrica
● A fase gástrica inicia após passagem do
alimento em direção ao estômago, órgão
que tem função de armazenamento,
secreção do fator intrínseco para
absorção de vitamina B12, digestão
química e mecânica, mistura dos
alimentos, entre outras. Será regulada
por um reflexo longo antecipatório que
promove a liberação de secreções, além
de reflexos curtos que possibilitam a
distensão da parede estomacal e também
produção de substâncias. O enchimento
do estômago é permitido por um reflexo
vasovagal, em que uma vagotomia
bloqueia esse mecanismo.
● O estômago é dividido em: EEI, cárdia,
fundo, corpo, antro e piloro, regiões que
se diferenciam conforme função. Tem-se
presença de células oxínticas, células
principais, células mucosas do colo,
células G, células D, células parietais e
células semelhantes às enterocromafins
com diferentes secreções
● De modo geral, a fase gástrica depende
da regulação da liberação do HCl pela
célula parietal, que promove a digestão
proteica e ocorre por influência de vários
mecanismos. Após distensão do
estômago pelo alimento, a gastrina
estimula a secreção ácida por ação direta
nas células parietais ou indiretamente
por meio da histamina, sendo que a
acetilcolina promove estimulação por
vias diretas e também indiretas, ativando
a produção de histamina e gastrina. Os
produtos da digestão da proteína
também podem influenciar diretamente a
produção de gastrina e,
consequentemente, de HCl. Enquanto
isso, a somatostatina estimulada pelo H+
promove uma retroalimentação negativa
que modula a liberação de HCl e pepsina
● O estômago também realiza processos de
quebra mecânica pelos processos de
propulsão, mistura e retropropulsão,
sendo que o antro é a região responsável
pelo esvaziamento gástrico em direção
ao duodeno – processo resultante de
alterações como aumento da força antral,
abertura do piloro e início das contrações
dos segmentos duodenais. No estômago
apenas uma pequena quantidade de
nutrientes é absorvida, pois suas células
epiteliais são impermeáveis aos
materiais, sendo que o principal sítio de
absorção é o intestino delgado pela
presença de microvilosidades.
Fase intestinal
● A fase intestinal se inicia com a saída do
quimo do estômago, caracterizando um
bolo alimentar mais triturado e aquoso. A
presença de acidez, gordura, aminoácidos
e enterogastronas no duodeno sinalizam
para que o estômago reduza suas taxas
de esvaziamento, permitindo que o
quimo permaneça um período no
duodeno e receba as secreções
intestinais e hepato pancreáticas.
● O pâncreas possui uma porção exócrina,
onde tem-se células acinares
responsáveis pela produção de enzimas
digestórias e bicarbonato para todas as
classes de nutrientes – como amilase,
lipases, RNAase, DNAase e proteases,
sendo lançadas no duodeno pelo ducto
pancreático principal, que desemboca na
papila maior (ampola de Vater). Além
disso, possui uma parte endócrina com
produção de insulina e glucagon nas
ilhotas pancreáticas, que serão lançados
na circulação e atuarão em mecanismos,
como de regulação da homeostase
glicêmica.
● O fígado produz bile, que será
armazenada na vesícula biliar e
possibilitará a emulsificação das gorduras
ingeridas. O ducto cístico e o hepático
comum se unem e formam o ducto
colédoco, que desembocará no duodeno
juntamente como ducto pancreático
principal. A secretina e a colecistoquinina
são substâncias produzidas pelo intestino
delgado e estimulam a liberação de bile.
O enterócito ainda produz
aminopeptidases e peptidases, que
quebram carboidratos e proteínas em
porções menores para permitir a
absorção, além de muco para proteção.
● As amilases rompem ligações a-1,4, e as
enzimas desramificadoras rompem as
a-1,6, possibilitando a geração de
monossacarídeos (glicose, frutose e
galactose) que serão transportados por
GLUT 2, GLUT5, SGLT1, entre outros. As
proteínas da dieta sofrem ação das
proteases, endopeptidases e
exopeptidases, de modo que aminoácidos
livres, dipeptídeos, tripeptídeos e
oligopeptídeos poderão ser absorvidos
por diversas maneiras.
● A digestão dos lipídios inicia por ação das
lipases lingual e gástrica, liberando
diacilgliceróis e ácidos graxos livres que
serão emulsificados pelos sais biliares em
micelas, permitindo a ação da lipase
pancreática com liberação de
monoacilgliceróis e ácidos graxos que
serão absorvidos. As vitaminas
lipossolúveis serão absorvidas pelas
micelas, enquanto as hidrossolúveis
internalizam por transporte ativo ou
difusão mediada por carregador. Os
nutrientes absorvidos seguirão para o
sistema porta-hepático, exceto as
gorduras, essas que seguem para os vasos
linfáticos por serem moléculas de
proporção maior. Assim, o fígado é o filtro
biológico, já que todo conteúdo
absorvido segue para a circulação
hepática.
● Sabe-se que a motilina promove
regulação neural da motilidade via
parassimpático. Durante a peristalse, um
neurônio sensorial percebe o quimo e
ativa uma via excitatória para estimular a
porção anterior a ele e uma via inibitória
para relaxar o segmento receptor. Além
disso, pelas contrações segmentares, há
os movimentos de mistura do quimo com
as secreções.A serotonina é um
importante regulador da peristalse do
intestino delgado por mecanismos
neurais não autonômicos, de modo que
pacientes que fazem uso de fármacos que
modulem os níveis de serotonina
poderão ter repercussões
gastrointestinais como efeito colateral.
● Por fim, o intestino grosso é uma região
que possui pouca absorção de nutrientes,
sendo mais focado na absorção de água,
pouco sódio e formação do bolo fecal.
Será composto por ceco, cólon
(ascendente, transverso e descendente),
sigmoide e reto. A motilidade no intestino
grosso se dá por haustrações,
movimentos antiperistálticos, peristalse
e movimentos de massa, este último
ocorre de uma a três vezes por dia e
empurra o conteúdo do cólon de forma
unidirecional. De modo geral, a
motilidade será regulada por três
reflexos:
● Reflexo colonocólico: distensão de uma
porção do cólon, que leva a um reflexo
local de relaxamento de outras porções;
● Reflexo gastrocólico: logo após a ingestão
de alimentos, há um aumento de
motilidade do intestino grosso para que
tenha saída de conteúdo;
● Reflexo de defecação: o enchimento do
reto com material fecal distende as
paredes, estimulando reflexos curtos
(sinais aferentes via plexo mioentérico) e
longos (reflexo parassimpático da
defecação), que originam ondas
peristálticas a partir do cólon
descendente, em que as fezes são
forçadas em direção ao ânus, contando
também com o esfíncter anal interno
relaxado.
●
● A defecação consiste na excreção de
componentes não utilizados, sendo
caracterizada como a fase final do
processo digestório.
Qual o mecanismo de açao
do omeprazol
O omeprazol é um medicamento que faz
parte da classe dos Inibidores de Bomba de
Prótons e é utilizado para tratamento de
distúrbios ácidos-pépticos. Ele é capaz de
diminuir a secreção basal e estimulada de
ácido entre 80% e 90%.
É uma mistura racêmica de isômeros R e S e é
um pró-fármaco que exigem ativação em
ambiente ácido. Comumente utilizado, possui
curta meia-vida, alta eficácia e segurança no
tratamento de problemas gastrointestinais.
O omeprazol atua na bomba de
H+/K+ATPase inibindo diretamente o
mecanismo de secreção de HCl da célula
parietal. Após a administração, o início de
ação dos IBPs é rápido, com o efeito
inibitório máximo na secreção ácida
ocorrendo dentro de duas a seis horas. Esses
agentes atuam com maior eficácia quando a
bomba de prótons se encontra ativada, por
isso há recomendação de serem
administrados em jejum.
No geral, os inibidores da bomba de prótons
causam notavelmente poucos efeitos
adversos. Os principais relatados pela
literatura são náuseas, dor abdominal e
diarreia por vários dias. Já foi constado
outros efeitos adversos adicionais como
hipomagnesemia e maior incidência de
constipação e flatulência. Além disso, o uso
crônico dos iBPs foi associada a um aumento
do risco de fraturas ósseas e com maior
suscetibilidade a certas infecções adquirida
na comunidade. Os inibidores de bomba de
prótons devem ser usados com cuidado em
pacientes com alguma hepatopatia ou em
mulheres que estejam grávidas ou
amamentando.

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