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Estudo de Caso - Telejornalismo

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�Universidade Federal de Ouro Preto�Instituto de Ciências Sociais Aplicadas�Introdução ao Jornalismo Audiovisual
Docente: Débora Lopez Freire	Discente: André Nascimento 12.2.3466
Estudo de Caso: Análise do programa Globo Repórter – Manifestações pelo Brasil (26/06/2013) 
O Globo Repórter está no ar desde 1973, exibido semanalmente às sextas-feiras e, atualmente, apresentado por Sérgio Chapelin e Glória Maria. É um dos programas que possui a grande reportagem como base e se encaixa na categoria documentário, uma vez que se propõe a apresentar o máximo de informação a respeito de um tema específico. 
Na edição analisada, o tema era as manifestações que ocorreram pelo Brasil em julho de 2013. A grande reportagem é um recurso predominante para a transmissão das informações. Dessa forma, o programa pôde explorar vários tópicos recorrentes ao tema em questão. Por exemplo, na edição analisada pretendia-se traçar o perfil dos manifestantes, entender de onde surgiu a onda de violência que ocorreu durante as manifestações, qual era o motivo que levou milhares de pessoas às ruas, entre outros pontos. 
As reportagens são marcas do gênero informativo que prevalece no programa. Sua base é a entrevista que se dá de várias formas. As mais comuns são as entrevistas factuais e as empáticas. A primeira vem com o objetivo de dar mais credibilidade às falas do repórter, por exemplo quando o cientista político da Fundação Getúlio Vargas, Fernando Luiz Abrucio fala sobre os grupos radicais que estavam praticando vandalismo durante as manifestações. A segunda, por vez, vem apresentando personagens e pontos de vistas sobre o fato, como é o caso das entrevistas com os estudantes Victor e Rodrigo.
As reportagens possibilitam abordar os temas de forma mais completa e abrangente. Além de possibilitar meios de prender a atenção dos telespectadores a partir da edição e da trilha sonora. Nesta edição do Globo Repórter o plano sonoro é marcado pelos áudios dos protestos e por trilhas que vão proporcionando sensações variadas, seja de ansiedade, receio, medo, adrenalina, tensão... Quanto ao assunto das reportagens, nesta edição, a maioria se apresenta de forma factual, mas é preciso levar em consideração o tema da edição. Outras edições apresentam reportagens de interesses permanentes – feature – por tratarem de temas mais frios e cotidianos. 
Os perfis também são comuns para dar sustento às reportagens. Durante o programa muitas personagens são apresentadas e algumas são perfiladas para, partindo das experiências dessas personagens, tratar determinado assunto. 
O caráter opinativo está implícito no uso das fontes e na escolha do enquadramento das reportagens. O que prevalece é a informação, o que muitas vezes passa a ideia de imparcialidade. Os apresentadores só fazem chamadas para as reportagens e não fazem comentário sobre os temas tratados e a interpretação dos fatos fica por conta das entrevistas e análise de fontes documentais e/ou oficiais.

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