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Quais os cinco principais tipos de hepatites virais conhecidas

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Quais os cinco principais tipos de hepatites virais conhecidas? 
Quais as diferenças clínicas entre elas?
Quais possuem vacina disponível?
Os cinco principais tipos de hepatite são:
Hepatite A: RNA da família dos enterovírus; se apresenta como uma doença benigna que não se cronifica. Além disso, raramente apresenta curso fulminante. Os sintomas costumam ser mais evidentes em adultos do que em crianças, porém apenas 10% da população acometida apresenta sintomas. 
Hepatite B: DNA da família dos hepadnavirus ; pode causar hepatite fulminante e cronicidade. A cirrose de corrente da cronicidade pode contribuir para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Na maioria das vezes a infecção é assintomática.
Hepatite C: RNA as família dos flavivírus ; é a principal causa de hepatite crônica a nível mundial. Sua incidência diminuiu consideravelmente após o controle dos hemocentros. Nesse tipo de infecção embora a taxa de cronicidade seja elevada, a forma fulminante é rara. Sua cronicidade é maior do que os demais tipos de hepatite, atingindo de 50 a 80% dos indivíduos infectados. A evolução é assintomática na maioria das vezes, ou pode apresentar sintomas discretos. Nas etapas avançadas pode-se encontrar insuficiência hepatocelular e hipertensão portal (resultando em sinal clínico de cabeça de medusa – decorrente de circulação colateral). Há também risco de carcinoma hepatocelular.
Hepatite D: RNA; Dependente do envoltório B; pode ser transmitido concomitantemente a indivíduos suscetíveis (coinfecção) ou pode superinfectar um assintomático de VHB. É mais comum em regiões como Amazônia, Itália, África e Oriente Médio. 
 Hepatite E: RNA do grupo do c alicevírus; geralmente benigna e não se cronifica (cronificação depende dos fatores do hospedeiro como imunossupressão). É uma doença particularmente rara em mulheres gestantes, nas quais a forma fulminante pode chegar em até 20%.
No geral, os sintomas das hepatites podem se apresentar como: febre, mal-estar, dor abdominal, enjoos, perda de apetite, icterícia, colúria (urina escura), acolia (fezes claras), constipação ou diarreia.
Atualmente, existe imunização para os tipos de hepatite A e B, sendo que a vacina para hepatite B, é responsável concomitantemente pela prevenção da hepatite D. É importante ressaltar que a imunização somente se torna efetiva quando são tomadas todas as doses necessárias. A vacina da hepatite A deve ser dada nas crianças a partir de 15 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
A hepatite B tem vacina, e é a forma mais segura de prevenção. Está disponível no SUS, fazendo parte do Calendário Nacional de Vacinação para: Recém-nascidos devem receber a 1ª dose nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas primeiras 12 horas ou na primeira visita no centro de saúde em até 30 dias. A continuidade do esquema vacinal será garantida com a aplicação da vacina Pentavalente (que protege contra hepatite B, difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae) em três doses, com intervalo de 60 dias entre elas; 
 Indivíduos a partir dos 5 anos de idade e sem comprovação vacinal, administra-se três doses da vacin a hepatite B, com intervalo de um mês (30 dias) entre a primeira e a segunda dose e de seis meses (180 dias) entre a primeira e a terceira dose.
REFERÊNCIAS:
BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. Pat ologia. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 
Secretaria da Saúde do Estado do Paraná - https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Vacinas 
 BRASIL. Ministério da Saúde -https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/luta-contra-hepatites-virais-ministerio-da-saude-lanca-campanha-de-conscientizacao-e-novo-boletim epidemiologico#:~:text=ADOLESCENTES%2C%20ADULTOS%20E%20GESTA NTES,meses%20ap%C3%B3s%20a%201%C2%AA%20dose.

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