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FASE - Assistente Administrativo - Edital 01 2022

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FASE
Assistente Administrativo
UOL CURSOS TECNOLOGIA 
EDUCACIONAL LTDA
1ª Edição
ISBN:978-65-88322-40-6
Todos os direitos desta edição são reservados a
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da 
empresa.
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
 Al: Barão de Limeira, 425 –7º andar 01202-000 São Paulo -SP
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Significação das Palavras
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
3
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
Homônimas
 • homófonas: (sela/cela) (acento/assento) 
 • homógrafas: (gosto/gosto) (colher/colher)
Obs.: homônimas perfeitas (para) (pelo)
Parônimas: (ratificar/retificar) (emigra/imigrar)
Sinônimas: (enorme/imenso) (perguntar/questionar)
Antônimas: (alegria/tristeza) (bom/mau)
Hiperônimas: (time) (esporte)
Hipônimas: (Flamengo/Vasco) (natação/corrida)
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Coesão - Elementos referenciais
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
3
ANÁLISE TEXTUAL
COESÃO TEXTUAL
Processos Endofóricos: (apontam para dentro)
Anaforismo: (aponta para antes) 
Cataforismo: (aponta para depois)
Com núcleos isolados:
As alunas novatas chegaram, eu as encontrei no pátio.
Era um professor que parecia competente.
Recebemos as notas mensais. 
O resultado foi entregue às pressas.
Com núcleos em enumeração:
(este, esta, isto) – retomam o termo mais próximo;
(numerais) – retomam termos intermediários;
(aquele, aquela, aquilo) – retomam o termo mais distante.
O teatro, o cinema e a música emocionam. 
Daquele gosto mais, pois o segundo frequento pouco e a esta dedico pouco do meu tempo.
Com ideias:
(esse, essa, isso) – retomam uma ideia já citada.
(este, esta, isto) – referem-se ao que ainda será citado.
A salvação da humanidade está no amor e na arte, isso é inegociável.
Devemos lutar incansavelmente por isto: cultivar amigos, viver amores e construir família.
4
Processo exofórico: (aponta para fora)
“Hoje, que a noite está calma e que a minha alma esperava por ti, apareceste aqui afinal...” 
(Torturas de amor – Valdik Soriano)
TEMPO:
ESTE/ESTA/ISTO (Presente)
Nesta semana, tudo parece tranquilo.
ESSE/ESSA/ISSO (Passado/futuro- próximo)
Ano passado fui aprovado. Nesse ano as coisas melhoraram.
Em 2021, tudo será diferente. Nesse ano, viveremos em paz.
AQUELE/AQUELA/AQUILO (Passado/futuro- distante)
Em 1922, houve a Semana de Arte Moderna. Naquele ano, a arte reinava.
Acontecerá em 2050 uma revolução. Naquele ano, tudo será melhor.
ESPAÇO:
ESTE/ESTA/ISTO (Perto de quem fala, longe de quem ouve)
Esta minha caneta é muito boa.
ESSE/ESSA/ISSO (Perto de quem ouve, longe de quem fala)
Essa sua blusa parece nova.
AQUELE/AQUELA/AQUILO (Longe dos dois)
Veja aquele carro na esquina.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Formação de Palavras
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PORTUGUÊS
3
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição.
A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos 
sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um 
radical.
DERIVAÇÃO
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de 
outra já existente, chamada primitiva. 
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. 
Veja os exemplos:
 • crer- descrer
 • ler- reler
 • capaz- incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou 
mudança de classe gramatical. 
Por exemplo: alfabetização
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua 
vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
4
Derivação Prefixal e Sufixal
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à 
palavra primitiva.
Exemplo: DES LEAL DADE
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra 
primitiva.
Considere, por exemplo, o adjetivo “triste”. Do radical “trist-” formamos o verbo entristecer 
pela junção simultânea do prefixo “en-” e do sufixo “-ecer”. Note que a presença de apenas um 
desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem 
as palavras “entriste”, nem “tristecer”. 
Exemplos:
 • enriquecer
 • anoitecer
 • endomingado
Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta 
retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra 
que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será 
derivação parassintética.
Derivação Regressiva
O substantivo abstrato resultante de uma ação sofreu derivação regressiva.
Ex.: luta, dança, combate, ataque.
COMPOSIÇÃO
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais 
radicais. Existem dois tipos, apresentados a seguir.
Composição por Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
Exemplos: passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
Obs.: em “girassol” houve uma alteração na grafia (acréscimo de um “s”) justamente para 
manter inalterada a sonoridade da palavra.
PORTUGUÊS | PROFESSOR NEWTON NETO
5
Composição por Aglutinação
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus 
elementos fonéticos. 
Exemplos:
 • embora (em boa hora)
 • fidalgo (filho de algo – referindo-se à família nobre)
 • hidrelétrico (hidro + elétrico)planalto (plano alto)
Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último 
componente.
Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. 
Observe:
 • auto – por automóvel
 • cine – por cinema
 • micro – por microcomputador
Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, 
muito frequentes na comunicação atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seção “Extras” -> 
Abreviaturas e Siglas)
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. 
Por exemplo: auto (grego) + móvel (latim)
Onomatopeia
Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para 
imitar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são vocábulos que reproduzem 
aproximadamente os sons e as vozes dos seres. 
Exemplos: miau, zum-zum, piar, tinir, 
PALAVRA-VALISE: 
Composição midiática
Ex.: sapatênis, Flaflu, Grenal.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Semântica e Vocabulário
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PORTUGUÊS
3
SEMÂNTICA E VOCABULÁRIO
LINGUAGEM
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. 
A Linguagem está relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. 
Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais 
como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e 
linguagem mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada 
como qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos para comunicar-se.
Tipos de Linguagem
A linguagem pode ser:
 • Verbal: a linguagem verbal é aquela que faz uso das palavras para comunicar algo.
 • Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as palavras. 
Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, 
uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.
LÍNGUA
A língua possui um caráter social: pertence a todo um conjunto de pessoas,as quais podem agir 
sobre ela. Cada membro da comunidade pode optar por esta ou aquela forma de expressão. Por 
outro lado, não é possível criar uma língua particular e exigir que outros falantes a compreendam. 
Dessa forma, cada indivíduo pode usar de maneira particular a língua comunitária, originando 
a fala.
FALA
A fala está sempre condicionada pelas regras socialmente estabelecidas da língua, mas é 
suficientemente ampla para permitir um exercício criativo da comunicação. 
Um indivíduo pode pronunciar um enunciado da seguinte maneira: A família de Regina era 
paupérrima.
4
Outro, no entanto, pode optar por: A família de Regina era muito pobre.
As diferenças e semelhanças constatadas devem-se às diversas manifestações da fala de cada 
um. 
LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA
A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, 
abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo 
tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas 
a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que 
não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
SIGNO
O signo linguístico é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: o significado e o 
significante.
Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam essa palavra. 
Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa memória. Essa lembrança 
constitui uma real imagem sonora, armazenada em nosso cérebro que é o significante do signo 
cachorro.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Classes de palavras
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PORTUGUÊS
3
PRONOMES
EU/MIM:
OS ENVELOPES FORAM ENTREGUES PARA MIM.
OS ENVELOPES CHEGARAM PARA EU CARIMBAR.
TODOS FORAM EMBORA, EXCETO EU.
VIAJAR É DIFÍCIL PARA MIM.
PARA MIM VIAJAR É DIFÍCIL.
ME/TE/SE (SEM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
MIM/TI/SI (COM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
Mostrei-te os recados.
Mostrei os recados a ti.
Eles me revelaram o segredo.
Eles revelaram para mim o segredo.
Sem mim, você fica triste.
O/a/os/as (sem preposição)
Lhe/lhes (com preposição)
Eu revisei o texto.
Eu o revisei.
Nós oferecemos o poema a você.
Nós lhe oferecemos o poema.
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de 
posse de algo (coisa possuída). Por exemplo:
Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
4
NÚMERO PESSOA PRONOME
singular primeira meu(s), minha(s)
singular segunda teu(s), tua(s)
singular terceira seu(s), sua(s)
plural primeira nosso(s), nossa(s)
plural segunda vosso(s), vossa(s)
plural terceira seu(s), sua(s)
PRONOMES RELATIVOS 
QUE
QUEM ONDE
O QUAL
CUJO
QUE: RELATIVO UNIVERSAL. 
Os problemas de que falei são graves.
Eram alunos em que podíamos confiar.
Fomos a regiões em que todos eram felizes.
QUEM: (PESSOA)
Parecia contente a jovem com quem conversei.
A mulher a quem todos admiravam era encantadora. 
ONDE: (LUGAR)
Tudo nos levava ao município de onde você vinha.
O escritório para onde fui transferido é promissor.
Fica bem perto a cidade onde moro. 
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
O QUAL: (UNIVERSAL)
Acontecerá hoje o torneio para o qual me preparei.
A cidade para a qual me mudei continua segura. 
CUJO:
Comprei livros de cujo autor sempre gostei. 
Está aqui o móvel em cuja gaveta pus os documentos.
Acaba de chegar o político contra cujos argumentos me posicionei.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Análise sintática
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PORTUGUÊS
3
ANÁLISE SINTÁTICA
Sujeito simples 
Constituído de apenas um núcleo.
Miguel guardou o caderno. 
Sujeito composto 
Apresenta dois ou mais núcleos. 
Paulo e Pedro chegaram cedo.
Sujeito indeterminado 
Necessita-se de mais investimentos.
Roubaram o carro.
Sujeito inexistente
Havia outras opções.
Aqui faz frio.
Choveu bastante ontem.
Predicado nominal (VL + predicativo)
O menino está feliz. 
Predicado verbal (V.nocional – predicativo)
Todos chegaram agora. 
Predicado verbo-nominal (V. nocional + predicativo)
Maria chegou assustada.
O professor considerou a nota boa.
4
Complemento nominal: 
Completa substantivo 
abstrato/adjetivo/advérbio
Possui preposição
Expressa passividade
A ameaça à população foi real.
Isto é útil a você.
Estamos perto de Deus.
Adjunto adnominal:
Está ligado a substantivo abstrato ou concreto.
Com ou sem preposição
Expressa atividade
A ameaça do marginal foi real.
O uniforme da banda foi reformado.
A dor estomacal parecia intensa.
A joia da coroa sumiu.
Adjunto adverbial (modifica verbo, adjetivo ou advérbio)
Levarei rapidamente o recado ao seu irmão doente.
Levarei muito rapidamente o recado ao seu irmão doente.
Levarei o recado ao seu irmão muito doente.
APOSTO:
1. Explicativo: 
O Neto, professor de Português, acaba de chegar.
Teresina, capital do Piauí, é encantadora.
2. ESPECIFICATIVO:
O número vinte é o meu preferido.
O poeta Drummond está vivo na arte.
3. ENUMERATIVO:
Comprei tudo: roupas, livros e bebida.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
4. RESUMITIVO:
Comprei livros e roupas, tudo em promoção.
VOCATIVO: 
(identificação da pessoa com quem se fala)
João, vem cá!Vem cá, João!
AGENTE DA PASSIVA:
A casa está cercada de árvores.
Tudo foi feito pelo administrador.
PREDICATIVO DO SUJEITO:
O predicativo do sujeito atribui uma qualidade ao sujeito, caracterizando-o:
A professora parece apreensiva.
Após todos esses anos, ela continua divertida.
A mochila da Sofia é nova.
O pneu da bicicleta está vazio.
O menino ficou triste durante horas.
PREDICATIVO DO OBJETO
O predicativo do sujeito atribui uma qualidade ao objeto direto ou ao objeto indireto, 
caracterizando-os:
Não consideramos esta situação prioritária.
Claro que eu lhe chamei de mentirosa.Eles acusaram-me de irresponsável.
Eu vi-o tristonho no canto da sala.
Complementos verbais:
Percebi o tumulto.
Não gosto de tumulto.
Comi do doce.
O rapaz, eu o vi.
Sonhei um sonho bom.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Concordância nominal e verbal
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PORTUGUÊS
3
CONCORDÂNCIA NOMINAL:
(Regra geral)
ARTIGO /PRONOME/ NUMERAL/ ADJETIVO/SUBSTANTIVO
O meu segundo momento foi maravilhoso.
01 ADJETIVO/ MAIS DE 01 SUBSTANTIVO:
Compramos novo caderno e livro.
Compramos caderno e livro novo.
Compramos caderno e livro novos.
CASOS ESPECIAIS:
ANEXO: As apostilas publicadas seguem anexas.
Os protocolos escolares vão em anexo.
ALERTA:
Poucas pessoas continuam alerta.
Brasileiros parecem estar em alerta em relação ao coronavírus.
MEIO: 
Ela parecia meio enjoada após comer meia pizza.
Era meio-dia e meia quando ele chegou.
MESMO: 
Elas mesmas compraram o material de construção.
Elas compraram mesmo.
4
OBRIGADO:
Os alunos disseram: muito obrigados!
Muito obrigada. Disse a garotinha.
É BOM/É PROIBIDO/É NECESSÁRIO/É 
PERMITIDO:
ENTRADA É PROIBIDO.
A ENTRADA É PROIBIDA.
ÁGUA É BOM.
ESTA ÁGUA É BOA.
BASTANTE: 
Viajei bastantes vezes pelo mundo.
Todas as viagens foram bastante importantes.
SÓ/SÓS/A SÓS:
Depois que todos saíram, ficamos sós/a sós.
Nada fizemos, ficamos só observando.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL: 
O verbo sofre flexão de acordo com o seu sujeito.
*Com sujeito simples:
As autoridades revelaram novas diretrizes.
Chegaram mais cedo os alunos aprovados.
* Com sujeito composto:
(Surgiu/surgiram) empregado e patrão (surgiram).
(Surgi/surgimos) eu e você (surgimos).
CONCORDÂNCIA COM VERBO SER:
1. PESSOA:
Minhas alegrias é Maria.
2. TERMO NO PLURAL:
No início, tudo são flores.
3. PESO, MEDIDA, QUANTIDADE:
Meu peso são 90kg.
*90 kg é muito.
6
Casos especiais:
Grande parte/ maioria/maior parte/bando/grupo:
A maioria dos boletos sumiu e foi esquecida.
A maioria dos boletos sumiram e foram esquecidos.
Porcentagem:
1% veio mais tarde.
1%dos alunos veio/vieram mais tarde.
Verbo haver:
(Sentido de EXISTIR):
Espero que haja verdadeiras melhorias.
(Tempo decorrido): 
Eu o conheci há dez anos.
(Em locuções verbais):
Deve haver
Pode haver
O bom aluno haverá de vencer as dificuldades.
QUE/QUEM:
Fui eu que fiz a denúncia.
Fui eu quem fiz/fez a denúncia.
Se:
Pronome apassivador;
Índice de indeterminação do sujeito.
Reformam-se sofás antigos.
Aqui se constrói motor náutico.
Não se trata de problemas financeiros nesta empresa.
Confiou-se em autoridades policiais.
NÚCLEOS LIGADOS POR OU:
Pedro ou Paulo voltarão hoje.
Pedro ou Paulo voltará primeiro.
SUJEITO ORACIONAL:
Trabalhar determina o sucesso.
Era comum estudar antes das provas.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Regência Nominal e Verbal
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PORTUGUÊS
3
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo 
ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição.
No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam 
exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo 
significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo.
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela 
preposição “a”.
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
Exemplo de regência de alguns nomes:
Amor
 • Tenha “amor a” seus livros.
 • Meu “amor pelos” animais me conforta.
 • Cultivemos o “amor da” família.
 • O amor “para com” a Pátria.
Ansioso
 • Olhos “ansiosos de” novas paisagens.
 • Estava “ansioso por” vê-la.
 • Estou “ansioso para” ler o livro.
Acessível a
Exemplo: Isto é acessível a todos.
4
Acostumado a, com
Exemplos:
 • Estou acostumado a comer pouco.
 • Estamos acostumados com as novas ferramentas.
Afável com, para com
Exemplos:
 • Ele é afável com sua filha.
 • O professor tem sido afável para com seus alunos.
Agradável a
Exemplo: Sou agradável a ti.
Alheio a, de
Exemplos:
 • Ele vive alheio a tudo.
 • João está alheio de carinho fraternal.
Apto a, para
Exemplos:
Estou apto a trabalhar.
Joana está apta para desenvolver suas funções.
Aversão a, por
Exemplos:
Ele tem aversão a pessoas.
Paula tem aversão por itens supérfluos.
Benefício a
Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
Capacidade de, para
Exemplos:
 • Laura tem excepcional capacidade de comunicação.
 • Joaquim tem capacidade para o trabalho.
Capaz de, para
Exemplos:
 • Ele é capaz de tudo.
 • A empresa é capaz para trabalhar com projetos.
Compatível com
Exemplo: Seu computador é compatível com este.
Contrário a
Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde.
Curioso de, por
Exemplos:
 • Luís é curioso de tudo.
 • Vitória é curiosa por natureza
Descontente com
Exemplo: Estamos descontentes com nosso sistema político.
Essencial para
Exemplo: Esse livro é essencial para aprender matemática.
Fanático por
Exemplo: Ele é fanático por histórias em quadrinhos.
6
Imune a, de
Exemplos:
 • O Brasil não ficou imune à crise econômica.
 • Estamos imunes de pagar os impostos.
Inofensivo a, para
Exemplos:
 • O vírus é inofensivo a seres humanos
 • Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.
Junto a, de
Exemplos:
 • Comprei a casa junto a sua.
 • Estava junto de miguel, quando aconteceu o acidente.
Livre de
Exemplo: Este sabonete está livre de parabenos.
Simpatia a, por
Exemplo:
 • José tem simpatia as causas populares.
 • Tenho muito simpatia por Ana.
Tendência a, para
 • Viviana tem tendência à mentira.
 • As meninas tem tendência para a moda.
União com, de, entre
 • A união com Regina foi fracassada.
 • Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.
 • A união entre eles é muito bonita.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
7
REGÊNCIA VERBAL
Principais casos
ASSISTIR:
(VER, PRESENCIAR)(a): Os alunos assistiram às aulas do Neto..
(AJUDAR): Devido ao Covid19, os enfermeiros assistem os infectados.
(CABER)(a): Saúde pública é um direito que assiste a todo cidadão.
(MORAR)(em): Concurseiros assistem em Teresina para estudar.
ASPIRAR:
(SORVER, CHEIRAR): A funcionária aspirou o pó do tapete.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): O mundo hoje aspira ao fim da pandemia.
VISAR:
(MIRAR): O policial visou o suspeito com atenção.
(ASSINAR): Eu visei o cheque a lápis.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): Ele visa à paz mundial.
PREFERIR (a):
O estudante prefere estudar a divertir-se.
É preferível estudar a divertir-se.
INFORMAR/AVISAR/COMUNICAR:
Informei ao policial o tumulto generalizado.
Informei o policial sobre o tumulto generalizado.
PAGAR/PERDOAR:
Paguei a você o valor devido.
Perdoei a você o insulto gratuito.
8
ESQUECER/LEMBRAR:
Maria se esqueceu da fatura atrasada.
Maria esqueceu a fatura atrasada.
OBEDECER/DESOBEDECER (a):
Eu obedeci à ordem do juiz.
Ela desobedeceu aos comandos do patrão.
QUERER
(DESEJAR): Quero você.
(QUERER BEM)(a): Quero aos meus amigos.
AGRADAR
(ACARICIAR): Eu agradei os meus filhos.
(SER AGRADÁVEL)(a): O artista agradou ao público geral.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Crase
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PORTUGUÊS
3
CRASE
Nomes de lugares femininos:
Retornarei a Brasília e à Bahia hoje.
Referi-me à Roma antiga.
Crase entre palavras repetidas:
Tudo foi resolvido cara a cara.
Ele uniu a minha fome à fome dela.
Crase antes de verbos:
Eu continuo a estudar Português.
Depois que a vi, tudo mudou.
Crase com pronomes de tratamento:
Direcionei o ofício a Vossa senhoria.
(senhora, senhorita, madame, dama, dona )
Crase diante de nomes próprios femininos:
Entreguei meu coração a/à Vitória.
Crase com pronomes demonstrativos:
Referi-me àquele professor experiente.
Eu me direcionei àquilo que ficou determinado.
Crase em expressões adverbiais femininas:
Estávamos à mesa de um bar.
Permaneci à janela, esperando por você.
Crase com pronomes demonstrativos:
Referi-me àquele professor experiente.
Eu me direcionei àquilo que ficou determinado.
4
Crase em expressões adverbiais femininas:
Estávamos à mesa de um bar.
Permaneci à janela, esperando por você.
Todos agiram às claras.
Eles ficaram à mercê de sua decisão.
O garoto parecia à vontade diante do castigo.
O enfermo encontrava-se à beira da morte.
Pagamentos à vista são preferenciais no comércio local.
Resolvi nosso problema às pressas.
Crase na indicação de horas:
Chegaremos à zero hora.
Retornarei às 20 horas.
As últimas coisas a serem resolvidas serão discutidas às 10 horas.
Ficarei aqui até as/às 10 horas.
Estou aqui desde as 10 horas.
Voltarei aqui após as 10 horas.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Pontuação
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PORTUGUÊS
3
PONTUAÇÃO
CAMPO SEMÂNTICO:
Aplicação:
Carlos chega cedo.
Carlos parecia tranquilo.
João, Carlos e Mariana vieram a Teresina.
Lula, Collor e Fernando Henrique foram presidentes.
Fogo não poupe a cidade.
Para muita gente ler romances será fácil.
Eles voltarão, hoje, a Teresina.
Não, quero que você participe.
CAMPO ESTRUTURAL:
1. Nunca separar o sujeito do verbo;
2. Nunca separar um termo de seu complemento/adjunto;
3. Isolar corretamente as expressões intercaladas.
Minhas convicções são ameaçadas pelo acaso.
Convocaram todos os membros.
O projeto artístico será aprovado.
A ameaça ao povo deve ser combatida. 
Ensinei tudo a ela.
A ela ensinei tudo.
Joana, aluna veterana, parecia motivada.
Joana, ainda hoje, parecia confiante e otimista.
Após o treino inicial, todos estavam exaustos.
Quando cheguei, tudo mudou.
João, vem cá.
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Discurso Direto e Indireto
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3
TIPOS DE DISCURSO
DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE
Discurso Direto, Discurso Indireto e Discurso Indireto Livre são tipos de discursos utilizados no 
gênero narrativopara introduzir as falas e os pensamentos dos personagens. Seu uso varia de 
acordo com a intenção do narrador.
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do 
personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o 
narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um 
estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
Características do Discurso Direto
Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo “dizer”. 
São chamados de “verbos de elocução”, a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, 
exclamar, dentre outros.
Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
Exemplos de Discurso Direto
Os formados repetiam: “Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com 
firmeza e honestidade.”.
O réu afirmou: “Sou inocente!”
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?— Bom dia, com quem quer falar? 
— respondeu com tom de simpatia.
4
Discurso Indireto
No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas 
palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.
Características do Discurso Indireto
 • O discurso é narrado em terceira pessoa.
 • Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, 
indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois geralmente as 
orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado 
através da conjunção “que” (verbo + que).
Exemplos de Discurso Indireto
Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com 
firmeza e honestidade.
O réu afirmou que era inocente.
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. 
Do outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com 
quem a pessoa queria falar.
Discurso Indireto Livre
No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há 
intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos personagens 
e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos personagens - podem ser 
confundidas.
Características do Discurso Indireto Livre
Liberdade sintática.
Aderência do narrador ao personagem.
Exemplos de Discurso Indireto Livre
Fez o que julgava necessário. 
Não estava arrependido, mas sentia um peso
Talvez não tenha sido suficientemente justo com as crianças…
O despertador tocou um pouco mais cedo.
Vamos lá, eu sei que consigo!
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Identificação da ideia central
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3
PRAIA
‘’No dia 5 de julho saímos para a praia, foi um passeio incrível. Em diversos países existem 
belas praias e que merecem ser conhecidas, quem o fizer certamente saberá que é um passeio 
relaxante e que possibilitará ainda tirar muitas fotografias lindas. É sempre bom tirar um tempo 
para recarregar as baterias e ir à praia te ajuda com isso.”
Apenas lendo o título “praia” não seria possível identificar a ideia central do texto. No entanto, 
você soube que seria algo falando sobre praias. Mas ao longo do texto temos diversas 
informações que nos ajudam a identificar que o tema central são “férias na praia”.
Em muitas situações, você foi estimulado a ler um texto por sentir-se atraído pela temática 
resumida no título. Pois o título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o 
assunto que será tratado no texto.
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura porque achou o título pouco atraente 
ou, ao contrário, sentiu-se atraído pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. 
É muito comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, dependendo do sexo, 
da idade, escolaridade, profissão, preferências pessoais e experiência de mundo, entre outros 
fatores.
As informações que são utilizadas para complementar o tema são chamadas de subtemas ou 
mesmo ideias secundárias.
E todas essas informações caminham por uma mesma direção, fazendo uma integração, 
contribuindo para que o texto faça sentido e sua ideia central seja destacada. 
Em outras palavras, as informações secundárias servem como sustentação para a ideia central. 
E ajudam o escritor a desenvolver o seu texto de forma coerente.
Em resumo, o tema central é a ideia sob a qual o texto será fundamentado. É por meio dela 
também que uma pessoa consegue ler esse texto e fazer sua interpretação.
CACHORROS
Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. 
Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. 
Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar 
para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam 
ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros 
podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos 
companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.
4
Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o possível assunto abordado no texto. 
Embora você imagine que o texto vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que 
ele falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: a hipótese dos 
zoólogos sobre a origem dos cães, a associação entre eles e os seres humanos, a disseminação 
dos cães pelo mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.
As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias). 
Essas informações se integram, ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma 
unidade de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? Qual seu assunto, 
qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre 
homens e cães. Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de 
identificar o tema do texto!
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Estratégias linguísticas
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ESTRATÉGIAS LINGÚISTICAS
A estratégia linguística está intimamente ligada à intenção argumentativa presente no texto. É 
possível avaliar as estratégias nesta organização textual:
Introdução: problematização do tema;
Desenvolvimento: argumentação/fundamentação/defesa do ponto de vista;
Conclusão: balanço da discussão realizada ao longo do texto.
Com essa divisão textual, podemos notar que o desenvolvimento é o maior representante 
da função principal de um texto dissertativo-argumentativo, uma vez que a parte de maior 
concentração da argumentação está localizada ali.
Estratégia de argumentação por exemplificação
Um exemplo é sempre um elemento que traz força para a defesa de um ponto de vista, visto 
que é a melhor forma de comprovar uma opinião. Além desse benefício, há outro ganho ao 
fazer uso dessa estratégia: é um mecanismo bastante acessível. O que isso quer dizer? Há, no 
geral, três formas de exemplificação, e isso faz com que as possibilidades de uso pelos falantes 
sejam inúmeras. Observem:
Fatos divulgados na mídia
“O artigo 5º da Constituição Federal diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza’’. 
Com a decisão do Supremo, esse tempo vai se encurtar, mas a cela especial continua lá. 
(Divulgado na mídia)
Isso é bastante paradigmático em um país em que milhares de pobres seguem presos sem 
julgamento de primeira instância – um escárnio.” (argumentação)
Dadosestatísticos
“Pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, encomendada pelo Catraca Livre para a 
campanha “Carnaval sem assédio’’, apontou que 61% dos homens abordados afirmaram 
que uma mulher solteira que vai pular carnaval não pode reclamar de ser cantada. (Dados 
estatísticos)
Nessa hora, não tem como não sonhar com o meteoro vindo e dando reset nas coisas.” 
(Argumentação)
4
Situações fictícias
“Noite de quarta-feira em Ipanema, bairro carioca de classe média alta. Restaurante da moda, 
repleto de jovens bem-nascidos, sofre o terceiro ‘arrastão’ do mês. Clientes e funcionários 
são assaltados e ameaçados de morte. (Situação fictícia)
 Eis aqui o cotidiano violento da cidade maravilhosa.’’ (Argumentação)
Argumento de autoridade
A argumentação de autoridade consiste em apresentar e interpretar a opinião de outros autores.
Os argumentos de autoridade podem ser colocados em prática por meio de:
Citações: é quando citamos, precisamente, a ideia de determinado autor. Nesse caso, as palavras 
do autor devem estar entre aspas.
O sociólogo Michel Foucault afirma que ‘nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se 
político’.
Paráfrases: é quando, com as nossas palavras, apresentamos a ideia de outro autor.
Frase de Karl Marx: “A religião é o ópio do povo.”
“Marx considera que a religião é uma forma de alienação.”
→ Argumento por alusão histórica
Assim como na argumentação por citação, a intertextualidade é uma das intenções dessa 
estratégia. Há, além disso, a relação com a argumentação por exemplificação, uma vez que fatos 
históricos também são meios que podem comprovar determinada afirmação/reflexão crítica.
“Há exatos 122 anos, era declarada ilegal a propriedade de um ser humano sobre outro no 
Brasil.”
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 Inferência - Compreensão Gramatical do Texto 
Variação Linguística - Conotação e Denotação
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ANÁLISE TEXTUAL 01
TEXTO I
Compreensão / Interpretação
Perfil da linguagem
Variações linguísticas
Compreensão: análise do que está explícito no texto.
Interpretação: análise do pressuposto e do subentendido.
Aplicação:
O Brasil avançou significativamente nos três últimos anos, passando a triplicar o seu crescimento, 
a ponto de chegar a 30% neste ano. (Folha de São Paulo, 2020)
Pressuposto: informação infalível.
Subentendido: especulação,falível.
Perfil da linguagem:
Denotação: sentido real, literal.
A população sofre com serviços públicos ruins.
Conotação: sentido figurado, literário.
Explode mais um surto de vírus no colo do mundo.
Formal: variedade padrão da norma culta.
Os problemas se agravaram em ritmo expressivo.
Informal: coloquialismo, marcas da oralidade.
Os caôs pioraram pra valer.
Verbal: através de palavras, texto.
Não verbal: através de imagens.
Mista: imagens e palavras.
4
Variações linguísticas:
Variação diatópica ou regional:
Mexerica, tangerina, mandioca, macaxeira.
Variação diacrônica ou histórica:
Vossa mercê, vosmecê, paço.
Variação diastrática ou cultural:
Óia presses caras.
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Polissemia e Figuras de linguagem
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3
FIGURAS DE SINTAXE
Pleonasmo
O pleonasmo ocorre quando a mesma ideia é repetida excessivamente com palavras diferentes 
na mesma sentença. Quando é feito de modo intencional, é visto como figura de linguagem, 
quando sem intenção, trata-se de um vício de linguagem (“subir para cima”, “entrar para dentro” 
e similares).“Me sorri um sorriso pontual” (Chico Buarque)
Elipse
A elipse é a omissão de um termo na sentença sem haver prejuízo de sentido. Isso porque o 
termo omitido fica subentendido pelo contexto.
Começamos o namoro há um mês.
O menino apoiou-se na bancada, olhos e ouvidos atentos.
Zeugma
O zeugma é um tipo de elipse: ocorre quando há omissão de um termo na sentença, mas 
porque tal termo já foi utilizado anteriormente e, portanto, será subentendido.
Ele vai bastante à praia, mas também às montanhas.
Assíndeto
O assíndeto é outro tipo de elipse: trata-se da omissão de conjunções (“e”, “mas”, “porque”, 
“logo” etc.)
“Vim, vi, venci.” (Júlio César)
Polissíndeto
O polissíndeto é a repetição proposital de uma mesma conjunção como recurso estilístico.
“Vão chegando as burguesinhas pobres
e as criadas das burguesinhas ricas
e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”
(Manuel Bandeira)
4
Anáfora
A anáfora é a repetição proposital de uma mesma palavra ou expressão como recurso 
estilístico, dando ênfase àquilo que se repete. É muito utilizada em poesias e músicas.
“É preciso casar João,
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Hipérbato
O hipérbato ocorre quando há inversão proposital de palavras ou de trechos nos enunciados 
como recurso estilístico.
“Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante”
(Hino Nacional Brasileiro)
Anacoluto
O anacoluto ocorre quando há mudança de construção sintática no meio do enunciado, 
gerando uma quebra nele e deixando um termo solto, sem exercer função sintática.
“Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão 
imprestáveis.”
(José Lins do Rego)
Aliteração
A aliteração é a repetição de um mesmo som consonantal propositalmente em um texto como 
recurso estilístico.
“Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
(Cruz e Souza)
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5
Assonância
A assonância é a repetição de um mesmo som vocálico propositalmente em um texto como 
recurso estilístico.
“Berro pelo aterro, pelo desterro
Berro por seu berro, pelo seu erro
Quero que você ganhe, que você me apanhe
Sou o seu bezerro gritando mamãe”
(Caetano Veloso)
Paranomásia
A paranomásia é a  , mas significados diferentes.
“Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs”
(Almir Sater e Renato Teixeira)
Onomatopeia
A onomatopeia é a tentativa de reproduzir sons e barulhos pela escrita. É muito comum em 
histórias em quadrinhos.
Derrubou o prato enquanto enxugava a louça: CRASH!
“Do berro, do berro que o gato deu: miau!” (Cantiga popular)
FIGURAS DE SEMÂNTICA
Metáfora
A metáfora corre quando se faz qualquer comparação sem utilizar expressões que indiquem que 
uma comparação está sendo feita (“como”, “tanto quanto”, “parece”, entre outras). Exemplo:
Você tem uma pedra dentro do peito.
6
Catacrese
A catacrese ocorre quando não existe um termo específico para designar algo, e, por isso, 
utiliza-se outros termos para substituir essa falta.
Precisei chamar um marceneiro para consertar o pé da mesa.
Não existe um termo específico para designar tal parte da mesa, por isso, toma-se “pé” como 
empréstimo para designá-la.
Personificação (Prosopopeia)
A personificação ocorre quando se atribui características humanas àquilo que não é humano, 
como objetos ou sentimentos.
Eu podia ver o cansaço rastejando-se no chão e vindo em minha direção.
Sinestesia
A sinestesia ocorre quando se constrói uma expressão que mistura duas sensações diferentes 
entre aquelas percebidas pelos órgãos sensoriais.
Tinha olhos bem pretos, quentes e doces.
Na frase, temos a mistura da visão (“bem pretos”) com o tato (“quentes”) e o paladar (“doces”) 
para descrever os olhos de alguém.
Gradação
A gradação ocorre quando se utiliza uma sequência de palavras que intensifica uma ideia.
Estava muito frio, congelando, uma temperatura glacial.
Na frase, temos a gradação na descrição do frio para intensificar a ideia de que a temperatura 
estava realmente baixa.
Metonímia
A metonímia ocorre quando se substitui um termo por outro. Essa substituição, porém, é 
feita pela proximidade de referências entre os dois termos.
Comeu o prato todo.
Ironia
A ironia ocorre quando se expressa uma ideia por meio de uma construção que diz o oposto doque realmente se quer dizer.
Não para de chover: que ótima ideia vir hoje para a praia.
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7
A hipérbole corresponde ao uso intencional de expressões muito exageradas para passar-se 
uma ideia.
Que demora! Estou esperando há séculos!
Hipérbole
A expressão “há séculos” é um exagero para indicar que se estava esperando há muito tempo.
Eufemismo
O eufemismo ocorre quando se utiliza expressões para atenuar uma ideia tida como agressiva 
ou desagradável.
Ele estava muito doente e acabou batendo as botas.
A expressão “bater as botas” é um equivalente para “morrer”, a fim de expressar esse conceito 
de maneira atenuante.
Antítese
A antítese dá-se quando se utiliza duas palavras ou ideias com significados opostos.
“Quem ama o feio, bonito lhe parece.” (Ditado popular)
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Confronto e Reconhecimento de Frases Corretas e Incorretas
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CONFRONTO E RECONHECIMENTO 
DE FRASES CORRETAS E INCORRETAS
Em vez de/ ao invés de:
Em vez de uma bermuda, ele escolheu um sapato.
Ela escolheu subir ao invés de descer.
A cerca de/ acerca de/ há cerca de:
Falamos a cerca de dez mil pessoas.
Falamos há cerca de três horas.
Falamos acerca de política nacional.
Ao encontro de/de encontro a
Meu pensamento vai ao encontro do seu.
Minha decisão segue de encontro à sua.
Onde/aonde:
O escritório onde trabalho será reformado.
Fica bem distante o escritório aonde iremos.
Mas/Mais
Mas é uma conjunção adversativa e indica oposição, equivalendo à “porém”, “contudo”, 
“entretanto”, “no entanto”.
Exemplos: 
Ele foi à aula, mas o professor faltou.
Nós precisamos da tua ajuda, mas se for de boa vontade.
4
Mais é um advérbio de intensidade, mas também é utilizado para indicar idéia de adição ou de 
acréscimo.
É oposição de menos.
Exemplos: 
Ele sempre foi o mais organizado da turma.
Ele é muito bondoso, mas faria ainda mais por você!
Mal/Mau
Mal é um advérbio ou substantivo, depende da posição na oração. Quando como advérbio tem 
significado semelhante a “de modo errado”, “irregularmente” e como substantivo é o oposto de 
bem e significa “prejudicial”:
Exemplos: 
Hoje o Joãozinho se comportou mal com a professora.
Não fume, pois faz mal.
Mau é adjetivo e tem o mesmo sentido de “ruim”, “maldoso”, “de má índole”.
Possui o feminino má.
Exemplos: 
Por que a professora foi tão má conosco?
João é um mau arquiteto.
Demais/ De mais
Demais pode ser advérbio de intensidade ou pronome indefinido. Quando exerce função de 
advérbio significa “muito” e quando exerce função de pronome indefinido tem sentido de “os 
outros”, “os restantes”:
Exemplos:
As meninas sabem demais. (advérbio de intensidade)
Vocês podem ir, os demais ficam para conversarmos. (pronome indefinido)
De mais é uma locução prepositiva. É o oposto de “de menos”. É empregado sempre ao lado de 
substantivos ou pronomes substantivos:
Exemplos:
Eles não fizeram nada de mais.
A poupança que fizeram não rendeu de mais.
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5
Senão/ Se não
Senão é o mesmo que “caso contrário” ou “a não ser”.
Exemplos: 
Vamos terminar nosso trabalho, senão deveremos fazê-lo em dobro amanhã.
Não fazia mais nada senão estudar e estudar.
Se não aparece em orações condicionais e equivale a “caso não”:
Exemplos: 
Se não terminarmos nosso trabalho hoje, não teremos tempo amanhã.
Se não procurarmos nos acalmar, não conseguiremos pensar no que fazer.
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Tipologias Textuais - Gêneros Textuais
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ANÁLISE TEXTUAL 02
TIPOLOGIA TEXTUAL
 • DESCRIÇÃO
 • NARRAÇÃO
 • DISSERTAÇÃO
 • INJUNTIVO
 • INSTRUCIONAL
DESCRIÇÃO:
(tempo estático, verbos de ligação e adjetivações).
1. Descrição Física, técnica, objetiva, denotativa;
2. Descrição subjetiva, conotativa, psicológica.
Descrição Subjetiva
“Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, serena, no seu roupão de manhã de fazenda 
preta, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, a alma leve, 
com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, 
de perfil bonito..” (O Primo Basílio, Eça de Queiroz)
Descrição Objetiva
“A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era magra, alta 
(1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeiramente alongado.”
4
NARRAÇÃO:
(verbos de ação, sequenciamento, variavelmente no passado, estrutura de personagem, enredo, 
tempo, ambiente e clímax)
Exemplo de excerto de texto narrativo:
“E ele, caminhando devagar sob as acácias, sentia no sombrio silêncio as pancadas desordenadas 
do seu coração. 
Subiu os três degraus de pedra – que lhe pareciam já de uma casa estranha. (…) Ali ficou. Ela, 
com o xale na mão, veio dizer-lhe que a senhora estava na sala das tapeçarias… Carlos entrou. 
(…) E correu para ele, arrebatou-lhe as mãos, sem poder falar, soluçando, tremendo toda.” (Os 
Maias, Eça de Queirós)
DISSERTAÇÃO: 
Exposição/argumentação
(falar sobre algo, informação, verbos de ligação e de ação, discorrer sobre um tema)
Outros nomes: informativo/explicativo/didático/referencial. (expositivo)
Texto Dissertativo Argumentativo
Em pleno século XXI é salutar refletirmos sobre a importância de preservação do meio ambiente 
bem como atuarmos em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou mais que claro 
que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram 
gerados pela ação humana.
Texto Dissertativo Expositivo
Os Relatórios das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre a gestão e desenvolvimento 
dos recursos hídricos alertam para a preservação e proteção dos recursos naturais do planeta, 
sobretudo da água. Sendo assim, as estatísticas apontam para uma enorme crise mundial da 
falta de água a partir de 2025.
Injuntivo: ordem/sugestão
(presença de comando, verbos no imperativo)
Recursos Linguísticos
A linguagem dos textos injuntivos é simples e objetiva. Um dos recursos linguísticos marcantes e 
recorrentes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, de modo a indicar uma 
“ordem”, por exemplo, na receita de bolo:
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5
“misture todos os ingredientes”; bula de remédio 
“tome duas cápsulas por dia”; manual de instruções 
“aperte a tecla amarela”; propagandas 
“vista essa camisa”.
Instrucional: 
Organizado em tópicos, como um manual de instruções.
1. Separe as peças;
2. Organize o tabuleiro.
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Funções de linguagem
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FUNÇÕES DE LINGUAGEM
A cada um desses elementos presente no esquema da comunicação se relaciona uma função 
específica da linguagem:
a) A FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA, centralizada no emissor, numa expressão pessoal 
sobre o que é enunciado. Suas marcas típicas no discurso são a presença da primeira pessoa 
(pronomes pessoais, verbos e pronomes possessivos), exclamações, interjeições e modalizações;
b) A FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA, centralizada no receptor, com a finalidade de obter da 
pessoa a quem se dirige o texto um comportamento adequado ao que lhe é dito. Suas marcas 
linguísticas são a presença da segunda pessoa (pronomes pessoais, possessivos e verbos), o 
imperativo e o vocativo;
c) A FUNÇÃO REFERENCIAL, centralizada no contexto ou referente, que permite falar-se dos 
objetos do mundo, dos objetos perceptíveis ou imaginários. Suas marcas são a terceira pessoa e 
os dados relacionados ao mundo real;
d) A FUNÇÃO POÉTICA, centralizada na mensagem, referindo-se a um mundo novo, criado pela 
linguagem: é a função predominante nas obras literárias, ainda que não seja exclusivo delas;
e) A FUNÇÃO FÁTICA, centralizada no canal ou no contato entre o emissor e o receptor, cuja 
finalidade é verificar a eficiência do canal de comunicação. Suas marcas são os sinais de 
interrupção do contato como Não é? Entendeu? Alô? Também são exemplosde função fática as 
falas da exigência social, em que de fato nada se comunica, além de estabelecer-se uma relação 
social transitória entre falantes;
f) A FUNÇÃO METALINGUÍSTICA, centralizada no código, que permite esclarecer significados do 
código utilizado e, além disso, também caracteriza os textos que falam de si mesmos, o que nos 
permite falar de metatexto, metateatro, etc.
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Análise verbal (Verbos)
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ANÁLISE VERBAL
FLEXÃO ESTRUTURAL
No Brasil, as pessoas não se deteram diante da crise.
Tudo caminhava para que o governo intervisse.
Ninguém preveu o ocorrido.
Todos se satisfazeram com o resultado.
Ninguém interviu no andamento da obra municipal.
Se o candidato conter um objeto suspeito será eliminado.
Quem se opor aos protocolos poderá ser afastado.
TEMPOS E MODOS:
indicativo:
presente eu amo
pretérito perfeito eu amei
pretérito imperfeito eu amava
pretérito mais-que-perfeito eu amara
subjuntivo:
presente que eu ame
pretérito imperfeito se eu amasse
futuro quando eu amar
4
Imperativo:
Presente do indicativo IMPERATIVO AFIRMATIVO Presente do subjuntivo IMPERATIVO NEGATIVO 
Eu amo x Que eu ame x 
Tu amas Ama tu Que tu ames Não ames tu 
Ele ama Ame você Que ele ame Não ame você 
Nós amamos Amemos nós Que nós amemos Não amemos nós 
Vós amais Amai vós Que vós ameis Não ameis vós 
Eles amam Amem vocês Que eles amem Não amem vocês 
 
VOZES VERBAIS:
1. ATIVA;
2. PASSIVA;
3. REFLEXIVA;
4. NEUTRA.
Ex.:
Cada concurseiro desenvolvia métodos de estudo.
Todos os políticos eram investigados pela comissão.
Corromperam-se os políticos.
Os envolvidos se mostravam confusos e indignados.
João e Pedro se ofenderam severamente.
Ela é linda.
Havia tumulto na reunião.
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Colocação pronominal
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
1. PRÓCLISE;
2. MESÓCLISE;
3. ÊNCLISE. 
PRONOMES
O, A, OS, AS 
LHE, LHES
ME TE SE NOS VOS
PROIBIÇÕES DA PRÓCLISE:
(INICIAR FRASE) 
Te observei bem de perto.
(DEPOIS DE SINAL DE PONTUAÇÃO) 
Hoje, o vi aqui.
(SONORIDADE RUIM) 
Vou o ver.
Outros exemplos:
Eu te considero um campeão.
Ninguém disse que te apoiaria.
Levar-te-ei em meus pensamentos.
Deixe-o comigo.
4
ATENÇÃO:
INFINITIVO (R): ÊNCLISE POSSÍVEL.
Não devo enganar-te mais.
GERÚNDIO (NDO): ÊNCLISE OPCIONAL
Nunca contentando-se, foi embora.
“EM” se contentando, ficou conosco. 
PARTICÍPIO (IDO/ADO): NUNCA UTILIZAR ÊNCLISE.
Ela havia me falado a verdade.
AFIRMAÇÃO/SEM ATRATIVO: ÊNCLISE POSSÍVEL. 
O professor pareceu-me entusiasmado.
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Reescrita de frases, parágrafos e textos 
de diferentes gêneros e níveis de formalidade
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REESCRITA DE FRASES
Para a análise de reescritura, é necessário investigar alguns pontos:
(grafia, acentuação, concordância, regência, crase, pontuação)
A construção, após a reescrita, deve levar em consideração os seguintes tópicos: 
1. Preservar encadeamento de ideias; 
2. Empregar diferentes vocábulos e expressões.
OPÇÕES PARA A REESCRITURA:
1. Sinonímia: 
É necessário questionar acerca da política do Brasil.
É indispensável indagar sobre a política nacional.
2. Classes de palavras: 
Desejo que os alunos alcancem a vitória.
Desejo que os alunos vençam. 
3. Voz verbal:
Ouvem-se novas propostas.
Novas propostas são ouvidas.
Não se controla o impulso.
O impulso não é controlado.
4
4. Tempo verbal composto: 
Ela havia falado toda a verdade.
Ela falara toda a verdade.
5. Discurso:
Direto: (Maria disse: - Eu estou com sede)
Indireto: (Maria disse que estava com sede)
6. Substituição de conjunções: 
Ele estudava à medida que os outros brincavam.
Ele estudava à proporção que os outros brincavam.
Como era tarde, dormimos.
Uma vez que era tarde, dormimos. 
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Estudo dos porquês
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ESTUDO DOS PORQUÊS (POR QUAL MOTIVO)
1. POR QUE
Por que você veio à aula. Não sabemos por que você veio à aula.Não sabemos por que, desde 
ontem, você chora.
2.POR QUÊ
Você veio à aula por quê?“...meu coração, não sei por quê, bate feliz...”
3. PORQUE
Vim porque estive quis.Porque eu quis, eu vim.
4. PORQUÊ
(o porquê) Não sabemos o porquê de sua vinda.
Atenção
O filme de que gosto está passando.
O filme a que me referi está passando.
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Substantivos
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SUBSTANTIVOS
Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, 
ações, dentre outros.Eles podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número 
(singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).Tipos de SubstantivosOs substantivos são 
classificados em nove tipos: comum, próprio, simples, composto, concreto, abstrato, primitivo, 
derivado e coletivo. 
1. SUBSTANTIVO COMUM
Os substantivos comuns são as palavras que designam os seres da mesma espécie de forma 
genérica: 
Exemplos: pessoa, gente, país.
2. SUBSTANTIVO PRÓPRIO
Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres, 
entidades, países, cidades, estados da mesma espécie.
Exemplos: Brasil, São Paulo, Maria.
3. SUBSTANTIVO SIMPLES
Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.
Exemplos: casa, carro, camiseta.
4. SUBSTANTIVO COMPOSTO
Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.
Exemplos: guarda-chuva, guarda-roupa, beija-flor.
4
5. SUBSTANTIVO CONCRETO
Os substantivos concretos designa as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, 
animais ou lugares.
Exemplos: menina, homem, cachorro.
6. SUBSTANTIVO ABSTRATO
Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e 
ações.
Exemplos: beleza, alegria, bondade.
7. SUBSTANTIVO PRIMITIVO
Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras 
palavras.
Exemplos: casa, folha, chuva.
8. SUBSTANTIVO DERIVADO
Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.
Exemplos: casarão (derivado de casa), folhagem (derivado de folha), chuvarada (derivado de 
chuva).
9. SUBSTANTIVO COLETIVO
Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.
Exemplos: flora (conjunto de flores), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas). 
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5
GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS
De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantivas, elas são classificadas 
em:
Substantivos Biformes
apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o feminino, por exemplo: 
professor e professora; amigo e amiga.
Substantivos Uniformes
somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classificados em:
Epicenos
palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: foca (macho 
ou fêmea).
Sobrecomum
palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança 
(masculino e feminino).
Comum de dois gêneros
termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio do artigo 
que o acompanha, por exemplo: “o artista” e “a artista”.
NÚMERO DOS SUBSTANTIVOS
De acordo com o número do substantivo, eles são classificados em:
Singular
palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: bola, mulher.
Plural
palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos, por exemplo: bolas, mulheres.
6
GRAU DOS SUBSTANTIVOS
De acordo com o grau dos substantivos, eles são classificados em aumentativo e diminutivo:
Aumentativo
Palavra que indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:
Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica grandeza, por exemplo: casa 
grande.
Sintético: substantivocom acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: casarão.
Diminutivo
Palavra que indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:
Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: casa 
pequena.
Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: 
casinha.
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Adjetivos
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ADJETIVOS
Adjetivo é a classe de palavras encarregada de atribuir características aos substantivos, ou seja, 
ele indica suas qualidades e estados.Os adjetivos são termos que variam em gênero (feminino 
e masculino), número (singular e plural) e grau (comparativo e superlativo), sendo classificados 
em: simples, composto, primitivo e derivado.
TIPOS DE ADJETIVOS
Adjetivo Simples – apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro, triste.
Adjetivo Composto – apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro, superinteressante.
Adjetivo Primitivo – palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom, alegre, puro.
Adjetivo Derivado – palavras que derivam de substantivos ou verbos. Exemplos: escultor (verbo 
esculpir), formoso (substantivo formosura).
GÊNERO DOS ADJETIVOS
Adjetivos Uniformes – apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). 
Exemplo: feliz.
Adjetivos Biformes – a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: 
carinhoso, carinhosa.
GRAU DOS ADJETIVOS
Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em:
Comparativo: utilizado para comparar qualidades.
Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.
4
Grau Comparativo
Comparativo de Igualdade – O professor de matemática é tão bom quanto o de geografia.
Comparativo de Superioridade – Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.
Comparativo de Inferioridade – João é menos feliz que Pablo.
Grau Superlativo
Superlativo Absoluto:
Analítico – A moça é extremamente organizada.
Sintético – Luiz é inteligentíssimo.
Superlativo Relativo de:
Superioridade – A menina é a mais inteligente da turma.
Inferioridade – O garoto é o menos esperto da classe.
ADJETIVOS PÁTRIOS
Chamados também de “adjetivos gentílicos”, os adjetivos pátrios indicam o local de origem ou 
nacionalidade da pessoa, por exemplo: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol.
LOCUÇÃO ADJETIVA
A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de adjetivo. 
Exemplos:Amor de mãe - Amor maternal
Doença de boca - doença bucal
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Período composto
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3
PERÍODO COMPOSTO
FRASE – ORAÇÃO – PERÍODO
Frase: todo enunciado de sentido completo.
Bom dia! Socorro! 
Oração: frase verbal, com sentido completo ou incompleto.
Seja feliz!
Período: possui sentido completo e apresenta um ou mais verbos.
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
Orações coordenadas:
Assindéticas (sem síndeto, conjunção);
Os animais pareciam tranquilos, o dia passava lentamente.
Sindéticas (com síndeto, conjunção).
CLASSIFICAÇÃO:
Aditiva: Estudo Português e trabalho diariamente.
Adversativa: Todos se esforçam, porém poucos vencem.
Alternativa: Ora você sorri, ora você chora.
Conclusiva: Fiz tudo certo; estou, pois, tranquilo.
Explicativa: Estuda, que a vida muda.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
Orações subordinadas :
1. Substantivas;
2. Adjetivas;
3. Adverbiais.
4
ORAÇÕES SUBSTANTIVAS: SUBSTITUIR POR ISSO.
CLASSIFICAÇÃO:
Subjetiva (sujeito): É importante que você estude.
Predicativa (predicativo): O meu sonho é que você lute.
Objetiva direta (O.D.): Quero que tudo aconteça.
Objetiva indireta (O.I.): Preciso de que algo mude.
Completiva nom. (C.N.): Tenho medo de que algo acabe.
Apositiva (aposto): Este é o nosso desejo: que você vença.
ORAÇÕES ADJETIVAS: iniciadas por pron. relativo.
CLASSIFICAÇÃO:
Explicativas (com vírgulas):
Os alunos, que conheci, são incríveis.Paguei os boletos, que chegaram.
Restritivas (sem vírgulas):
Comprei os carros que estavam à venda.Recebi os presentes que você me deu.
ORAÇÕES ADVERBIAIS: possuem valor de advérbio.
CLASSIFICAÇÃO:
Causal: Como houve pandemia, ficamos em casa.
Condicional: Se houver cuidado, venceremos.
Consecutivas: Estudou tanto que virou aprovado.
Comparativa: Ele estuda como o seu irmão.
Concessiva: Embora tenha estudado, não passou.
Conformativa: Ela fez conforme você mandou.
Temporal: Quando tudo passar, seremos felizes.
Proporcional: à medida que estudo, venço.
Final: Estudei tudo, a fim de que fosse aprovado.
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Acordo Ortográfico
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ACORDO ORTOGRÁFICO
MUDANÇAS NO ALFABETO
A principal mudança no Alfabeto da Língua Portuguesa com o Acordo Ortográfica foi o retorno 
das letras K, W e Y.
Embora essas letras não sejam letras originais da Língua Portuguesa, sendo inclusive retiradas 
do Alfabeto do Brasil e Portugal no século XX, elas agora voltaram devido ao forte uso das 
mesmas no dia a dia.
O Alfabeto Oficial do Português agora tem 26 letras:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
TREMA
Não existe mais o trema em palavras da Língua Portuguesa.
Como era: Como ficou: 
freqüência frequência 
lingüiça linguiça 
seqüência sequência 
tranqüilo tranquilo 
seqüestro sequestro 
delinqüente delinquente
Obs.: Haverá o uso do trema apenas em palavras estrangeiras. 
4
MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO
1. Retira-se o acento dos ditongos abertos ÉI, ÓI em palavras 
paroxítonas.
Como era: Como ficou:
idéia ideia
apóio apoio
assembléia assembleia
alcalóide alcaloide
asteróide asteroide 
Obs.: Não se retiram os acentos das monossílabas, das oxítonas, nem do grupo éu.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u 
tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era: Como ficou:
feiúra feiura
baiúca baiuca
Bocaiúva Bocaiuva
Obs.: as vogais devem estar no meio e antecedidas de ditongo. Se não estiverem no meio ou 
não forem antecedidas de ditongo o acento continua.
Ex.: Piauí, saúde, saída, baú.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e 
ôo(s).
Como era: Como ficou:
crêem creem
vêem veem
lêem leem
dêem deem
enjôo enjoo
perdôo perdoo
vôo voo
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5
4. Não se usa mais o acento diferencial:
Ex.: 
PÊLO / PELO /PÉLO 
PÁRA / PARA 
FORMA / FÔRMA
Aplicação: 
Ele nunca pára no sinal vermelho.
Ele nunca para no sinal vermelho.
O pêlo do animal está caindo.
O pelo do animal está caindo.
Obs.: Ainda continuam os acentos de pôr (verbo) e pôde (passado).
5. Verbos TER e VIR:
(sing.) Ele tem, vem.
(plur.) Eles têm, vêm.
Atenção: os derivados recebem agudo no singular e circunflexo no plural.
Ex.:
Ele mantém sua conduta. 
Eles mantêm suas condutas.
João intervém nas atividades da empresa.
João e Pedro intervêm nas atividades da empresa.
USO DO HÍFEN
1. VOGAIS IGUAIS = SEPARA!
anti-inflamatório
contra-ataque
micro-ondas
semi-integral
6
2. VOGAIS DIFERENTES = JUNTA!
autoestrada
extraoficial
infraestrutura
semianalfabeto
coautor
hidroelétrico
3. VOGAL + R ou S (DUPLICA-SE A CONSOANTE)
antissemita 
semirreta 
contrassenha 
antirracismo
suprarrenal 
ultrarromântico 
neorrealismo 
antirrugas
4. Qualquer prefixo = H (USA-SE HÍFEN)
ANTI-HIGIÊNICO 
ANTI-HORÁRIO 
EXTRA-HORÁRIO 
SUPER-HOMEM 
MINI-HOTEL 
SUPRA-HUMANO
OBS.: DESUMANO/TRANSUMANO
5. R + R (Usa-se o hífen)
inter-relacionado 
super-romântico 
hiper-requintado 
inter-racial
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6. CIRCUM, PAN + VOGAL, M, N, H (Usa-se o hífen)
circum-navegação 
circum-hospitalar 
pan-americano
circum-meridiano
Obs.: circuncentro, circumboreal, pancelestial.
7. *pré, pós, ex, vice: usa-se o hífen.
Pré-projeto (preconceito, prever, predizer)
pós-graduação
ex-prefeito
vice-governador
8. além, aquém, recém, bem: usa-se o hífen.
Além-mar 
aquém-mar
recém-casadobem-amado
9. Palavras que perderam a noção 
de composição (não se usa o hífen).
pontapé
mandachuva
girassol
paraquedas
10. Encadeamentos recebem hífen.
Trecho Londres-Málaga
eixo Rio – São Paulo
11. expressões negativadas não recebem hífen.
Não comparecimento
Não pagamento
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Análise Verbal
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ANÁLISE VERBAL
Modos Verbais
Dá–se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Em 
português, existem três modos:
Indicativo – indica uma certeza, uma realidade. 
Por exemplo: Eu sempre estudo.
Subjuntivo – indica uma dúvida, uma possibilidade.
Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo – indica uma ordem, um pedido.
Por exemplo: Estuda agora, menino.
Formas Nominais
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes 
(substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. 
a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo 
ter valor e função de substantivo. 
Por exemplo:
Viver é lutar. (= vida é luta)É indispensável combater a corrupção. (= combate à)
O infinitivo impessoal pode apresentar–se no presente (forma simples) ou no passado (forma 
composta). 
Por exemplo:
É preciso ler este livro.Era preciso ter lido este livro.
b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. 
Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do 
impessoal; nas demais, flexiona–se da seguinte maneira:
2ª pessoa do singular: Radical + ES 
Ex.: teres (tu)
1ª pessoa do plural: Radical + MOS 
4
Ex.: termos (nós)
2ª pessoa do plural: Radical + DES 
Ex.: terdes (vós)
3ª pessoa do plural: Radical + EM 
Ex.: terem (eles)
Por exemplo: Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.
c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. 
Por exemplo:
Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)
Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo)
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação 
concluída. 
Por exemplo:
Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.
Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.
d) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica 
geralmente o resultado de uma ação terminada, flexionando–se em gênero, número e grau. 
Por exemplo:
Terminados os exames, os candidatos saíram.
Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume 
verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal). 
Por exemplo:
Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.
Tempos Verbais
Tomando–se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode 
ocorrer em diversos tempos. Veja:
1. Tempos do Indicativo
Presente – Expressa um fato atual. 
Por exemplo:
Eu estudo neste colégio.
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5
Pretérito Imperfeito – Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não 
foi completamente terminado. Por exemplo:
Ele estudava as lições quando foi interrompido.
Pretérito Perfeito (simples) – Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que 
foi totalmente terminado. Por exemplo:
Ele estudou as lições ontem à noite.
Pretérito–Mais–Que–Perfeito – Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. 
Por exemplo:
Ele já estudara as lições quando cheguei.
Futuro do Pretérito (simples) – 
Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. 
Por exemplo:
Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
Futuro do Presente (simples) – 
Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual. 
Por exemplo:
Quando ele vier à loja, levará as encomendas.
Locução verbal é a junção de dois ou mais verbos que exercem a função morfológica de um 
verbo. De maneira geral, as locuções verbais são constituídas por um verbo auxiliar e um verbo 
principal. 
Observe o exemplo:
→ Ainda estou lendo aquele livro que você me emprestou.
Locução Verbal: estou lendo
Verbo auxiliar: estou
Verbo principal: lendo
Conjugação das locuções verbais
Nas locuções verbais, devem ser flexionados apenas os verbos auxiliares, e o verbo principal 
sempre indica a forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio).
Exemplo:
→ Eles devem ajudar no que puderem.
Verbo auxiliar: devem (3ª pessoa plural)
Verbo principal: ajudar (infinitvo, 1ª conjugação “ –ar”)
6
Tempo composto
São chamadas de tempos compostos as locuções verbais formadas pelos verbos “ter” e “haver” 
acrescidos do particípio do verbo principal.
Exemplo:
→ Carmem já tinha voltado da cozinha quando saí do banho.
Verbo auxiliar: tinha (verbo “ter” no pretérito perfeito, primeira pessoa do singular)
Verbo principal: voltado (verbo “voltar” no particípio)
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Redação Oficial
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3
REDAÇÃO OFICIAL
O QUE É REDAÇÃO OFICIAL?
Redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige suas comunicações oficiais e 
atos normativos (lei complementar, lei ordinária, lei delegada, lei, medida provisória, decreto, 
regulamento, regimento, resolução).
O Manual de Redação da Presidência da República trata esse tema sob o ponto de vista da 
administração pública federal.
FINALIDADE DA REDAÇÃO OFICIAL
A redação oficial não é necessariamente contrária à evolução da língua portuguesa. Mas 
sua finalidade básica é comunicar com objetividade e máxima clareza, o que impõe certos 
parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto 
jornalístico, da correspondência particular etc.
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL
 • Por sua natureza pública e também por decorrência dos princípios constitucionais, a 
redação oficial deve, necessariamente, possuir as seguintes características:
 • clareza, possibilitando imediata compreensão pelo leitor. Transparência é requisito do 
Estado de Direito.
 • precisão é a articulação adequada da linguagem, sem ambiguidade ou sinônimos 
meramente estilísticos. Os textos devem ser objeto de revisão e a linguagem técnica deve 
ser esclarecida.
 • objetividade, que significa ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e 
sem redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual 
é a ideia principal e quais são as secundárias.
 • concisão é a qualidade do texto que diz muito com poucas palavras, sem redundâncias ou 
texto inútil.
 • coesão e coerência fornecem a conexão, a ligação, a harmonia entre os elementos de um. 
Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um texto e se verifica que as 
palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, dando continuidade uns aos outros.
 • impessoalidade, decorrente de princípio constitucional, sempre em nome do serviço público 
e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos 
dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente 
impessoal. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos 
que constam das comunicações oficiais decorre da ausência de impressões individuais de 
quem comunica, da impessoalidade de quem recebe a comunicação e do caráter impessoal 
do próprio assunto. Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais.
4
 • formalidade e padronização indicam que as comunicações administrativas devem ser 
sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma e padrão. Isso é válido para as 
comunicações feitas por meio eletrônico, por exemplo, e-mail, documento gerado no SEI! 
(Sistema Eletrônico de Informações), documento em html etc, e também para os eventuais 
documentos impressos. 
 • uso da norma padrão, acatando os preceitos da gramática formal e empregando um léxico 
compartilhado pelo conjunto dosusuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, 
imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas, 
sintáticas e regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
EXERCÍCIOS
1. (STM / ANALISTA JUCIÁRIO / 2018)
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige 
atos normativos e comunicações. 
Manual de Redação da Presidência da República. 2ª ed. rev. e atual. Brasília, 2002, p.4. 
Considerando a definição apresentada, julgue o próximo item, relativo à redação oficial.
Na redação de súmulas, dado seu caráter técnico, devem-se empregar, sempre que possível, 
jargões.
Comentários:
Deve-se evitar o jargão, por dificultar a compreensão. As comunicações que partem dos órgãos 
públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para 
atingir esse objetivo, deve-se evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. 
Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os 
regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
Questão incorreta.
2. (Anvisa / 2016)
Solicitamos a liberação para a exportação dos seguintes produtos biológicos humanos para 
análise no exterior: substâncias para diagnósticos e substâncias infecciosas. 
Considerando que o trecho de texto apresentado anteriormente seja parte de um documento 
oficial hipotético (Xx/2016) enviado à ANVISA pela empresa particular, também hipotética, 
Biodiagnósticos Ltda. (BDL), julgue o item a seguir à luz do disposto no Manual de Redação da 
Presidência da República (MRPR) sobre a redação oficial. 
O seguinte trecho seria adequado, quanto à concisão, clareza e correção, para constar em 
documento de resposta à solicitação feita pela empresa BDL.
Segue anexo o documento de liberação da exportação dos produtos mencionados no documento 
Xx/2016 enviado a esta Agência.
A banca, quando pergunta sobre adequação, leva em conta as características da redação oficial 
e também a observância do padrão culto. O item está perfeito (“anexo” concorda com “o 
documento”) e a linguagem é
PORTUGUÊS | ANDERSON MAGALHÃES
5
A banca, quando pergunta sobre adequação, leva em conta as características da redação oficial 
e também a observância do padrão culto. O item está perfeito (“anexo” concorda com “o 
documento”) e a linguagem é
objetiva e impessoal. 
Não há o que reparar.
Questão correta. 
3. (STM / ANALISTA JUDICÁRIO / 2018)
Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma correspondência 
oficial, julgue o item a seguir.
O emprego do advérbio encarecidamente é inadequado, visto que prejudica o caráter impessoal 
que deve ser adotado em textos oficiais.
Comentários:
O termo “encarecidamente” fere a impessoalidade, 
por ser afetivo, emocional, pouco objetivo.
Questão correta. 
4. (SEDF / 2017)
A respeito de correspondência oficial, julgue o item seguinte, à luz do Manual de Redação da 
Presidência da República.
Decorre do princípio da moralidade a prescrição de que não deve haver impressões pessoais em 
textos oficiais.
Comentários: 
Ausência de impressões pessoais decorre da “impessoalidade”, não da moralidade. 
Questão incorreta. 
6
5. (TJ-CE / Judiciária / 2014)
“A impessoalidade evita a interpretação ambígua que poderia resultar de um tratamento 
personalista dado ao texto e é alcançada com a contribuição de atributos como concisão, 
clareza, objetividade e formalidade.”
Comentários:
Um tratamento afetivo e pessoal desviaria o foco da finalidade pública que tem todo documento 
oficial. Além dessa isenção de opinião, afeto e subjetividade, colaboram com a impessoalidade 
a concisão, a clareza, a objetividade, a formalidade.
Questão Correta. 
6. (STM / TÉCNICO JUDICIÁRIO / 2018)
Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o item a 
seguir.
A linguagem empregada no texto é inadequada à correspondência oficial, por sua informalidade 
e simplicidade. 
Comentários: 
A linguagem é direta e objetiva. Não há indícios de informalidade ou simplicidade, 
até porque a simplicidade não é defeito da redação oficial. A língua culta é 
contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade.
Questão incorreta.
7. (PRF / 2012)
“A adequação da linguagem dos atos e comunicações oficiais é um fator importante. Em razão 
desse aspecto, devem-se respeitar as características regionais e publicarem-se os atos oficiais 
de modo diferenciado para cada região.” Comentários:
Regionalismos dificultam a compreensão ampla e a uniformidade do texto oficial. 
Questão incorreta. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
PORTUGUÊS | ANDERSON MAGALHÃES
7
Embora o MRPR prescreva a forma estrutural de certos expedientes, o uso do padrão culto não 
estabelece uma linguagem modelo que deva ser utilizada, com expressões fixas, uma linguagem 
própria. Dessa maneira, não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é 
o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. 
O uso da variedade padrão da língua na redação dos expedientes oficiais não implica um padrão 
oficial de linguagem, isto é, uma forma de linguagem comum na escrita de documentos oficiais 
e que se caracteriza pela seleção de determinadas expressões linguísticas e pela utilização de 
estruturas sintáticas tradicionais. 
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. ANDERSON MAGALHÃES
Redação Oficial
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
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 REDAÇÃO OFICIAL
PRONOMES DE TRATAMENTO
Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três 
momentos distintos: no endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. 
O endereçamento é o texto utilizado no envelope que contém a correspondência oficial. 
No vocativo, o autor dirige–se ao destinatário no início do documento (o vocativo é seguido por 
vírgula). 
No corpo do texto, pode–se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou 
por extenso (Ex: Vossa Excelência ou V. Ex.a).
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O pronome de tratamento no endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades 
tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma: “A Sua Excelência o Senhor” ou “A Sua 
Excelência a Senhora”. 
Quando o tratamento destinado ao receptor for Vossa Senhoria, o endereçamento a ser 
empregado é “Ao Senhor” ou “À Senhora”. 
Não se utiliza a expressão “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua Senhoria a Senhora”.
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QUESTÃO DE CONCURSO
1. (STM / NÍVEL SUPERIOR) 
Em uma frase, pode–se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige 
atos normativos e comunicações. 
Manual de Redação da Presidência da República. 2ª ed. rev. e atual. Brasília, 2002, p.4. 
Considerando a definição apresentada, julgue o próximo item, relativo à redação oficial. 
Em um documento a ser enviado pelo ministro presidente do Superior Tribunal Militar ao 
ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, é adequado o emprego do pronome de 
tratamento Vossa Senhoria como vocativo, pois ambos (remetente e destinatário) ocupam 
cargos de mesmo nível hierárquico. 
( ) Certo   ( ) Errado
GABARITO : Errado
O vocativo para o ministro presidente do STF é “Excelentíssimo Senhor”
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
2. (STM / TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o item a 
seguir.
Caso o documento hipotético em questão tenha sido enviado pela Assessoria de Cerimonial da 
Presidência do Superior Tribunal Militar, no documento de confirmação enviado à autoridade 
emissora, deverá ser empregado o pronome de tratamento Vossa Senhoria. 
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( ) Certo   ( ) Errado
GABARITO: Correta
O destinatário convidado é um Juiz–Auditor (tratado por Vossa Excelência). Ao responder para 
um servidor da
Assessoria, este deverá ser tratado por Vossa Senhoria. 
3. (STM / TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue

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