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ATIVIDADE DISCURSIVA
TRIBUTOS EM ESPÉCIE E PROCESSO TRIBUTÁRIO
Aluna: Thayná Karoline Barros Silva
CPF: 476.173.828-63
Questão:
A propositura de uma Execução Fiscal (Lei n.º 6.830/1980) para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias, parte de um procedimento específico, permeado pela ideia da indisponibilidade do erário público e pela celeridade quanto à satisfação dos créditos fazendários. A simplificação do procedimento, por vezes, pode deixar para trás a existência de vícios praticados tanto no seu curso em si, quanto no que diz respeito à constituição do título executivo de que se constituí a Certidão de Dívida Ativa (CDA). Neste contexto, o domínio dos instrumentos de defesa do executado é de fundamental importância, para o adequado manejo e para que surtam os seus devidos efeitos corretivos em âmbito judicial.
Considerando as informações apresentadas, disserte acerca das defesas do Executado no âmbito da Execução Fiscal, especificamente quanto aos Embargos do Devedor ou Embargos à Execução e quanto à chamada Exceção de Pré-executividade. Justifique sua resposta.
Resposta:
A Execução Fiscal é um procedimento especial na qual a Fazendo Pública cobra dos contribuintes inadimplentes o valor devido, sendo utilizado o Poder Judiciário, fazendo o uso do título executivo extrajudicial, o CDA. É regida por Lei n° 6.830/80, em que é assegurado ao executado o contraditório e a ampla defesa, na Execução de Pré-executividade e os Embargos à Execução/Devedor.
Os Embargos do Devedor encontra-se no art. 16, da Lei de Execução Fiscal, que deve ser oferecido no prazo de 30 dias, contados a partir da data efetiva do depósito judicial, da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia, da data da intimação da penhora. O executado poderá abordar toda e qualquer matéria de defesa, de acordo com o art. 745, do NCPC, na redação da Lei n° 11.382/06, aplicável subsidiariamente haja vista a Lei n° 6.832/80 ser omissa a respeito. No entanto, a Execução de Pré-executividade é uma forma que possibilita ao executado a intervenção no curso da execução, mesmo que não possuindo a previsão legal, esta forma de defesa atende os princípios do contraditório e ampla defesa resguardados no art, 5°, inc. LIV e LV, da CF/88.

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