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Trabalho interdisciplinar supervisionado III

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2INTERNAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC
ENGENHARIA ELETRICA
PAULO VICTOR PEREIRA DA LUZ
SUSTENTABILIDADE NA ENGENHARIA ELÉTRICA: ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS E VIABILIDADE
IPORA
Abril/2022
PAULO VICTOR PEREIRA DA LUZ
TRABALHO INTERDICIPLINAR SUPERVISIONADO III
SUSTENTABILIDADE NA ENGENHARIA ELÉTRICA: ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS E VIABILIDADE
Trabalao Cntro Univer
ário de 
a
IPORÁ
Abril/2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
OBJETIVOS..................................................................................................................5
NOVIDADES NA ÁREA DA ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL ..................6
GREEN BUILDING...................................................... ................................................8
ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL NÃO É ACESSÍVEL? ..............................10
CONCLUSÃO...............................................................................................................12
REFERÊNCIAS.............................................................................................................13
INTERNAL
INTRODUÇÃO 
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), entre 1990 e 2010, o número de pessoas que tiveram acesso à energia elétrica aumentou em 1,7 bilhão. Esse fato se deu, principalmente, pelo aumento da população mundial.
Ao refletir sobre as principais fontes de energia que não são renováveis, mas oriundas de processos ameaçadores ao meio ambiente, pensar em energia limpa para o desenvolvimento seguro do planeta deixa de ser uma alternativa e passa a ser uma obrigação.
Por esse motivo, em 2015, a ONU definiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que têm como intuito avançar em áreas essenciais para uma sociedade justa e igualitária. Desses objetivos, o 7º foi destinado a “energia limpa e acessível” à população mundial.
OBJETIVOS
Para entender melhor como a energia elétrica e a sustentabilidade funcionam
juntas, desenvolvi nesta atividade! Aqui, você irá encontrar:
· últimas novidades na área da energia elétrica sustentável;
· Green Building;
· acessibilidade da energia elétrica alternativa;
· viabilidade do planejamento enérgico em cidades;
· o papel do engenheiro eletricista nesse cenário.
QUAIS SÃO AS ÚLTIMAS NOVIDADES NA ÁREA DA ENERGIA 
ELÉTRICA SUSTENTÁVEL?
Quando falamos em sustentabilidade é impossível não tocar na problemática entre progresso, desenvolvimento e meio ambiente.
Por isso, nos últimos anos, diversos estudos e projetos foram feitos com o intuito de modernizar a energia e tornar o desenvolvimento algo sustentável. Hoje, já é possível usufruir de diversas alternativas, como é o caso da Internet das Coisas, das placas fotovoltaicas e da biomassa.
 Internet das Coisas (IoT)
A Internet das Coisas possibilita o acionamento remoto de redes através da internet. Dessa forma, ela tem auxiliado projetos de iluminação pública e residencial no que se refere à automação. Essa rede pode ser chamada de Smart Grid. 
Uma casa ou sistema de iluminação pública pode, automaticamente, ligar ou apagar as luzes ao notar o movimento de pessoas. Também é possível ajustar a iluminação de acordo com o ambiente, entendendo que em espaços claros não é necessário luzes acesas.
Placas Fotovoltaicas
As placas fotovoltaicas são superfícies que conseguem ab sorver a luz do sol e transformar em eletricidade, logo, abastecem o ambiente com energia solar. 
Apesar de não serem exatamente uma novidade, com o maior uso elas passaram a ser acessíveis à população. Desse modo, não é incomum encontrar construções que possuem essa tecnologia ou, até mesmo, moradores que decidem instalar em suas casas.
 Biomassa
A biomassa é usada desde os primórdios para a obtenção de energia
elétrica e, atualmente, corresponde a pouco mais de 9 % da eletricidade consumida no Brasil. No entanto, ela entra como uma novidade pelo seu crescente uso e por ser uma forte tendência para o futuro.
Hoje, grande parte das empresas que produzem a própria energia estão começando a pensar fora da caixa e utilizar energias alternativas. A principal biomassa utilizada no país é o bagaço da cana-de-açúcar, no entanto, é possível usar casca de arroz, madeira e até caroço de açaí. Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), afirma que o Brasil avançou cerca de 10 anos em 2 quando o assunto é energia sustentável. O que significa dizer que o país está efetivamente trabalhando para alcançar a meta da ONU. Além das novas alternativas, outra mudança em relação ao tema é o processo de consciência energética voltado para a minimização da utilização de recursos. 
O fator econômico também é uma influência, já que cada vez mais há uma busca maior por eficiência, o que significa gerar mais resultados com o mesmo ou menor consumo de energia.
GREEN BUILDING: EMPREENDIMENTOS QUE CONTRIBUEM COM O MEIO AMBIENTE 
Pouco a pouco o ramo das construções abriu espaço para a sustentabilidade. Hoje, não é raro encontrar prédios residenciais e empresariais com tecnologias que auxiliam o meio ambiente.
A tendência tem vindo com tanta força que até ganhou um termo: Green que, ao pé da letra, significa construção verde.
Building, que, ao pé da letra, significa construção verde.
São edifícios que foram planejados para ter processos de consumo de água e energia conscientes e se preocupam com a saúde e o conforto dos seus moradores.
Em geral, eles definem projetos que irão otimizar o consumo energético desses edifícios. Uma opção comumente utilizada é o uso de placas fotovoltaicas em painéis solares, telhados verdes e equipamentos desenvolvidos para diminuir o consumo energético.
Também oferece benefícios às construtoras e moradores
Além dos benefícios para o meio ambiente, as construções sustentáveis são benéficas em outro sentido: estudos realizados pela GBCI (Green Building Council Institute) perceberam que um imóvel sustentável aumenta de 5% a 10% a valorização frente aos clientes.
Isso é notado não só pela preocupação da sociedade com os impactos ambientais, mas pela possibilidade de economia para esses moradores. Projetos sustentáveis podem diminuir em até 7 0% o consumo de água e eletricidade com a utilização de placas fotovoltaicas. 
Como a minha construção pode ser Green Building?
Para a construção ser Green Building não basta a penas se denominar assim. É necessário que o planejamento do empreendimento siga uma série de exigências acerca dos aspectos ambientais e energéticos.
Essas regras são desenvolvidas pelo GBCI, um sistema internacional que é 
seguido por 143 países e tem o intuito de incentivar e estimular a construção de 
edificações sustentáveis.
Dessa forma, para o edifício ser reconhecido como Green Building, é preciso 
receber o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que é 
fornecido pelo GBCI.
É VERDADE QUE A ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL NÃO É 
ACESSÍVEL?
Os avanços tecnológicos foram cruciais para que soluções sustentáveischegassem ao setor elétrico. No entanto, a indústria da tecnologia não é barata, ainda mais quando o fator novidade faz com que a produção não seja em massa,	barateando custos. 
Nesse sentido, alternativas elétricas sustentáveis foram inacessíveis para
grande parte da população por muito tempo. Atualmente, o cenário melhorou, mas ainda é difícil afirmar que é uma opção totalmente acessível.
O que impede a valorização é o alto preço inicial
A dificuldade da implementação de placas fotovoltaicas, por exemplo, é ter que investir alto no equipamento, que, em média, custa mais de R$ 10 mil. 
Ainda que seja sabido que a energia solar pode gerar economia de a té 90% na conta de luz, o payback (período necessário para a recuperação d o investimento inicial) dura anos. 
Por esse motivo, ainda que seja possível pessoas físicas terem energia elétrica sustentável, não é a maior parte da população brasileira que pode disponibilizar desse valor de uma só vez.
Programas de incentivo financeiro é uma solução
Nesse sentido, o uso da energia renovável é um benefício tanto para o morador quanto para o próprio governo. Por isso, pensar em incentivos financeiros, como aporte de recursos, isenções fiscais e crédito barato para que um grupo maior de pessoas possam se beneficiar da tecnologia é uma saída viável.
Isenção de ICMS 
Hoje, o Brasil possui um programa de isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para energia solar presente em 24 estados e Distrito Federal.
Funciona da seguinte forma: a energia gerada pela microgeração que não foi utilizada pelo consumidor, será reinjetada na rede de distribuição e se transforma em uma espécie de crédito de energia.
Então, quando essa “sobra” é reinjetada, ela vem sem o ICMS. No momento de cobrar a energia, a geradora descontará os impostos desses kWh.
Projetos como esse colaboram para a disseminação e barateamento do consumo da energia elétrica sustentável. Ainda que não seja tão popular quanto o necessário, é um passo adiante para um consumo mais acessível.
CONCLUSÃO
Bom, a viabilidade financeira de um projeto é definida em função da abrangência dele.
Um ponto importante a ser mencionado é que o problema no Brasil não está, exatamente, na viabilidade dos projetos, mas na forma política que se dá, em particular, no âmbito municipal.
Hoje, é difícil encontrar políticas municipais, estaduais e federais e m prol disso. Normalmente, encontramos regulamentos e ações que ficam em vigência apenas durante o período de governança.
Para que projetos sustentáveis sejam viáveis, é preciso que tais políticas se mantenham válidas de forma permanente. Afinal, é necessário um longo período de desenvolvimento e implantação desses projetos.
O progresso de uma nação está ligado diretamente ao seu desenvolvimento. No entanto, desde a descoberta deste continente até os dias de hoje, o progresso também rendeu um desequilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
Nesse sentido, o papel do engenheiro eletricista é pensar no uso sustentável de recursos energéticos e aspectos como prevenção da poluição e a proteção da biodiversidade.
Para isso, é importante que o profissional esteja atento às novidades correntes da área e, também, esteja disposto a buscar formas de solucionar essas 
Problemáticas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Nascimento, A. 2019. BLOGIPOG: Energia elétrica e sustentabilidade : aspectos socioambientais e sua viabilidade , 2010. Disponível em: <https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/energia-eletrica>. 
Bezerra L. N., P. et al. 2011. Exploração de energia maremotriz para geração de eletricidade: aspectos básicos e principais tendências. Ingeniare. Revista chilena de ingeniería, 19(2):219- 232. Disponível em:< https://scielo.conicyt.cl/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S071833052011000200007>. 
BEZERRA, F. D. 2015. As fontes renováveis de energia solar e eólica no Nordeste: oportunidades para novos negócios & inovação. Banco do Nordeste. Ano IX, n. 5.63p. Informe técnico. Disponível em:< http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/
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Brasil. 2005. Agência Nacional De Energia Elétrica (ANEEL). Banco de Informações de Geração: BIG. Brasília. Disponível em:< www.aneel.gov.br/15.htm>.
Brasil. 2019. Agência Nacional De Energia Elétrica (ANEEL). Banco de Informações de Geração: BIG. Brasília Disponível em:<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>.
Brasil. 2019. Empresa de Pesquisa Energética. 2019. Disponível em: <
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Brasil. 2018. Ministério de Minas e Energia. Balanço energético nacional - BEN. Brasília: MME. 
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Brasil. Ministério de Minas e Energia. Energia no Mundo 2015-2016. Brasília: MME,2017. 
Durigon J.C. 2008. Estudo Da Viabilidade Econômica Da Implantação De Sistemas
Eólicos em Propriedades Rurais. MS Dissertation, Programa de Pós Graduação em Modelagem Matemática da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ, Ijuí.
FONSECA, E. G. 1992. Meio Ambiente e contas nacionais: a experiência
internacional. In: São Paulo (Estado) Secretaria do Meio Ambiente. Contabilização
Econômica do Meio Ambiente. Série Seminários e Debates, São Paulo, pp. 29-43. 
Fraenkel, P. 2004. Marine current turbines: feedback on experience so far, Energies Renouvables. 
Goldemberg, J. 1998. Energia, meio ambiente e desenvolvimento . São Paulo: USP, 400p. 
Gonçalves, W. M; Feijó, F.T; Abdallah, P.R. 2008. Energia de ondas: aspectos
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