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CEFALOMETRIA Avaliação das estruturas: Dimensões Proporções Posição espacial Traduz a imagem radiográfica em números e ângulos que irão fornecer informações importantes. craniometria Plano de camper: tragus - asa do nariz Telerradiografia lateral: magnificação 7-8%. Cefalometria radiológica: é a forma de análise morfológica do complexo crânio-facial que atende aos objetivos da ortodontia. Telerradiografia cefalométrica: é uma radiografia da cabeça tomada a uma determinada distância com o paciente posicionado de forma padronizada. Indicações: Avaliação do crescimento e desenvolvimento Auxiliar diagnostico das anomalias Acompanhamento do tratamento ortodôntico Avaliação dos resultados do tratamento Documentação legal traçados cefalométricos base do crânio, órbitas, meato acústico externo, fossa PTPL, maxila e arcos dentários são estruturas de referência pois são estáveis e servem de comparação. Não variam com alterações importantes ambientais. Estáveis: base do crânio, esfenóide, contorno da sela turca, fossa craniana média e anterior. Relativa: meato acústico externo, fossa PTPL, órbita, frontal, nasal. Objetivos: Limpar a radiografia subtraindo apenas as estruturas de interesse. Preservar o arquivo radiográfico Possibilita a determinação de pontos, planos e ângulos para a análise cefalométrica. cefalograma Desenho das estruturas: Base do crânio Osso frontal Osso nasal Cavidade orbitária Meato acústico externo Incisivos e molares Maxila Mandíbula Perfil mole Pontos: N: naso S: sela turca O: PHF: plano horizontal de frankfurt A: maxila B: mandíbula Vai indicar se os dentes estão bem relacionados com as bases ósseas ou se os ossos estão bem relacionados com a base do crânio. Grandezas cefalométricas: Medidas angulares Medidas lineares Pontos: Ponto S: centro da sela turca Ponto N: intersecção do osso frontal com o nasal Ponto Or: ponto no contorno inferior da órbita Ponto Po (pório): ponto mais superior do contorno superior do meato acústico externo. Ponto Pegônia Ponto Gnátio (Gn) Ponto mentoniano (Me) Ponto Gônio Ponto A (A): maxila Ponto B (B): mandíbula a Ponte Pog-Mole Ponto Lábio Superior (Ls) Linhas e planos Linha SN seria a linha mais estável do crânio → base do crânio (sela turca até naso) PHF: pório-orbitário Ponto A: é o ponto mais posterior do contorno anterior da maxila. Representa o comportamento da maxila. Ponto B é o ponto mais posterior do contorno anterior da sínfise mandibular. representa a posição da mandíbula. Ponto Pg é o ponto mais anterior do contorno anterior da sínfise mandibular Ponto Me é o ponto mais inferior do contorno da sínfise mandibular Ponto Gn está entre o Pg e o Me Ponto Go no meio do ângulo da mandíbula Pontos de tecidos moles: Ponto Ls é a extremidade anterior do lábio superior Pento Li o é a extremidade anterior do lábio inferior Ponto Pq' é o ponto mais anterior do contorno anterior do mento Análise cefalométrica é usar padrões. steiner Linha SN seria a linha mais estável do crânio → base do crânio. Maxila: A Fator cefalométrico: SNA Verificar o sentido ântero-posterior. Média: aproximadamente 82°. SNA > 82° → protrusão maxilar SNA < 82° → retrusão maxilar A partir disso, define o problema. Se o indivíduo tiver protrusão maxilar (cavi) significa que eu devo trabalhar com restrição de crescimento maxilar. O prognóstico favorável, pois 2/3 eu posso controlar por ser um crescimento intramembranoso sutural, que responde às forças de pressão e tração. 1|3 é decorrente do deslocamento secundário e crescimento endocondral. Fator cefalométrico: SNB Interpreta a posição anteroposterior da mandíbula SNB > 80° (âng. aumentado) → protrusão mandibular SNB < 80° (âng. diminuido) → retrusão mandibular Fator cefalométrico: SND D: mandíbula - no meio da sínfise Interpreta posição anteroposterior da mandíbula Média: 76-77° (o ponto D está atrás do B - os ângulos dizem a mesma coisa) SND > 74° → retrusão SND < 82° → protrusão Fator cefalométrico: ANB - linha entre NA e NB (diferença de SNA e SNB) 82° - 80°. Interpreta a relação maxilo mandibular Média: 2° +- 2° (de 0-4° a relação é normal entre maxila e mandíbula). ANB > 4° (Positivo): maxila projetada em relação a mandíbula → classe II ANB < 0° (Negativo): mandíbula projetada em relação a maxila → classe III. Fator cefalométrico: SND D: mandíbula - no meio da sínfise Interpreta posição anteroposterior da mandíbula Média: 76-77° SND > 74° → retrusão SND < 82° → protrusão O estabelecimento precoce de uma boa intercuspidação não implica diretamente na normalização do crescimento facial. O tratamento de classe II antes do SCP está sujeito a recidiva ou desarmonia esquelética enquanto haja crescimento. downs Medir alterações faciais Ângulo facial: Referência: PHF (pório-orbitário) Linha variável: plano facial (N-pog) - interseção entre PHF e a linha entre naso e gônio (meio do ângulo da mandíbula) Fator cefalométrico: junção da linha PHF e NP → PHF.NP Interpreta a posição da mandíbula em relação a face. Média 87,8° Variação: 82-95° Maior: protrusão mandibular (< 95°) Menor: retrusão mandibular (> 82°) Ângulo de convexidade facial: Referência: N-A Linha variável: A-pog Fator cefalométrico: linhas entre NA e A-Pog → NA.Pog Interpreta a posição da maxila em relação a face ou mandíbula. Média 0° Variação: -8,5 até 10° Maior: protrusão maxilar (<10°) Menor: retrusão maxilar (>-8°) análise de Wits Os planos anteriores não conseguem rotações na mandíbula e maxila. Essa análise, ao invés de usar um plano de referência externo, usa-se um plano de referência dentário (plano oclusal). O plano oclusal de Wits passa na MIH dos dentes posteriores, fazendo uma projeção ortogonal (90°) do ponto A e de ponto B na linha do plano oclusal. - Maxila : A0 (A projetado sobre plano oclusal → A0) - Mandíbula: B0 (B projetado sobre o plano oclusal → B0) Fator cefalométrico: A0 - B0 (medir a distância de A0 - B0) Interpretar a relação maxilo-mandibular Média: → Masculino (-1mm): ponto B 1 mm à frente do ponto A → Feminino (0mm): coincide A0 e B0 Com isso, há uma normalidade na relação entre o arco inferior e o superior. A análise de wits serve para dizer se realmente aquilo que estou lendo nos outros métodos é um problema horizontal ou é consequência de uma rotação no sistema vertical. Quando o sistema gira no sentido horário, a tendência é, o ponto A ir pra frente e o ponto B ir para trás. No anti-horário é o contrário. Ângulo ANB x Análise de Wits Classe II ANB = 5° mm Classe I Wits = 0 mm Rotação do sistema no sentido horário Os problemas verticais influenciam os problemas anteroposteriores, além dos verticais. Eixo Y (downs) Análise vertical Base do crânio: PHF Região ântero-inferior da mandíbula: GN Fator cefalométrico: PHF.SGn Interpreta o crescimento vertical da face (relação vertical e tendência de crescimento) Média: 59,4° Variação normal: 53°-60° → crescimento harmônico ântero-inferior. Y > 59° excesso anterior de face e tende a crescer verticalmente Y < 59° tendência de crescimento horizontal e diminuição da altura vertical anterior da face. steiner SN: base do crânio Plano mandibular: GoGn (análise vertical) Fator cefalométrico: SN.GoGn Interpreta o crescimento vertical da face Média: 32° +- 2°. Maior que 32-34°: excesso vertical anterior → mordida aberta esquelética Menor que 30°: deficiência vertical (ângulo reduzido) → sobremordida/mordida profunda esquelética wylie LR: N-Me (definição da altura da face) PR: projeção ortogonal da ENA Fator cefalométrico: proporção ENA-Me/N-Me Interpreta a altura do ⅓ inferior da face (proporção) Média: 55° Projeta ortogonalmente a espinha nasal anterior com a linha N-Me, divide essa linha em 2 partes: espinha nasal anterior e espinha nasal anterior com mento → espinha nasal anterior com mento deve ter 55% da altura facial total. avaliaçãodentária Ângulo 1.SN SN: base do crânio Incisivo superior: linha do incisivo superior Fator cefalométrico: 1.NS Inclinação V/L do incisivo superior Média 103° ângulo maior: incisivos projetados ou proclinados (ex: 120) ângulo menor: incisivos retroinclinados (ex: 94) Ângulo 1.NA Avaliar a posição dos dentes anteriores e superiores em relação a sua base óssea (maxilar). NA: base do crânio Incisivo superior: longo eixo Fator cefalométrico: 1-NA° Inclinação e protrusão do incisivo superior Média: 22° ângulo maior: incisivos projetados para V. ângulo menor: incisivos retroinclinados Medida 1-NA Distância linear da posição mais anterior da coroa do IS com a linha NA. Base esquelética: NA Incisivo inferior: superfície vestibular/borda incisal Fator cefalométrico: 1-NA Interpreta a posição ântero-posterior do incisivo superior Média: 4mm (perpendicular a NA) Distância aumentada: protruído Distância diminuída: retruído Ângulo 1.NB Inclinação do II com a linha NB. Base esquelética: NB Incisivo inferior: longo eixo Fator cefalométrico: 1-NB° Interpreta a inclinação e protrusão do incisivo inferior Média: 25° Distância aumentada: projetado/inclinado pra V. Distância diminuída: retro-inclinado Medida 1-NB Distância linear da posição mais anterior da coroa do II com a linha NB. Base esquelética: NB Incisivo inferior: superfície vestibular/borda incisal Fator cefalométrico: 1-NB Interpreta a posição ântero-posterior do incisivo inferior Média: 4mm (perpendicular a NB) Distância aumentada: protruído Distância diminuída: retruído Ângulo 1.1: ângulo interincisal → linha traçada dos longos eixos dos incisivos, se cruzam com um âng. de 131°. Longo eixo: IS-II Incisivos: inclinação e protrusão Fator cefalométrico: ângulo 1.1 Interpreta protrusão dentária Média 131° < 131° diprotrusão dentária (quanto mais fechado, mais projetados os incisivos) Plano oclusal: Base do crânio: SN Plano oclusal: superfície oclusal de molares e meio da sobremordida. Fator cefalométrico: Plano oclusal. SN Interpreta a inclinação dos detes em oclusão. Média: 14° Linha H: mento passando pelo LS até a ponta do nariz. Linha H: Pg´Ls´ Nariz: ponta do nariz Fator cefalométrico: linha H Interpreta a convexidade do perfil Média: 9-11mm Quanto mais posterior o lábio, maior o aumento da medida → perfil convexo → menor medida. Quanto maior a medida → perfil côncavo. Linha S: distância da extremidade do LS e LI. Linha S: Pg-MS Lábios: Ls e Li Fator cefalométrico: linha S Interpreta a convexidade do perfil Média: 0-2 mm Perfil convexo → lábios projetados. Perfil côncavo → lábios retraídos. Triângulo de diagnóstico facial de Tweed: FMA + FMIA + IMPA = 180° Ângulo FMA: PHF: Po-Or Plano mandibular: GoMe Fator cefalométrico: FMA Interpreta o crescimento vertical da face Média: 25° > 25° → crescimento hiperdivergente (excesso de crescimento vertical) < 25° → crescimento hipodivergente Ângulo IMPA: Plano mandibular: GoMe II: linha do incisivo inferior Fator cefalométrico: IMPA Interpreta a relação entre VL incisivo e plano mandibular Média: 87° > 87° → incisivos projetados ou proclinados < 87° → incisivos retroinclinados Ângulo FMIA: PHF: Po-Or II: linha do incisivo inferior Fator cefalométrico: FMIA Interpreta a inclinação VL do II. Média: 68° > 68° → incisivos retroinclinados < 68° → incisivos projetados ou proclinados