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ANÁLISE FACIAL ORTODONTIA

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Análise Facial
A análise facial se baseia no exame frontal e lateral
POSIÇÃO NATURAL DA CABEÇA; MANDÍBULA EM RELAÇÃO CÊNTRICA e LÁBIOS RELAXADOS (PRL).
Exame Frontal=> FORMA DO CONTORNO; NÍVEIS FACIAIS, LINHA MÉDIA; TREÇOS FACIAIS; AVALIAÇÃO DO TERÇO INFERIOR (comprimento dos lábios, exposição dos incisivos, lábios fechados, linha do sorriso)
1. POSIÇÃO NATURAL DA CABEÇA: Posição da cabeça quando olhando para o horizonte
Reproduz mais fielmente o perfil facial
Melhor posição para avaliação do tecido mole
2. RELAÇÃO CÊNTRICA:
Posição mais anterior e superior do côndilo conforme descrito por DAWSON
Primeiro contato dentário
Registro em cera em posição
** sempre avaliar o paciente em relação cêntrica.
3. LÁBIOS RELAXADOS
Mostra o tecido mole em relação ao tecido duro (sem compensação muscular) nas anormalidades dentoesqueléticas.
A posição do lábio fechado pode ser adequada para casos esqueléticos de classe 1, mas é inadequada para avaliação da desarmonia esquelética.
Análise Facial segundo Arnett
 ◈ 19 traços faciais como um planejamento coadjuvante usada para produzir resultados faciais e dentários melhores; 
◈ A análise facial completa deve ser usada para melhorar o diagnóstico, o planejamento e a qualidade dos resultados para pacientes cirúrgicos e não cirúrgicos; 
◈ A previsibilidade dos resultados faciais deve ser muito melhor do que apenas com planejamento cefalométrico e/ou diretrizes modelo;
◈ Este sistema pode identificar desarmonias cosméticas que impeçam a correção ortodôntica bem sucedida
EXAME FRONTAL:
1. FORMA DO CONTORNO
Altura facial: distância da GLABELA-TECIDO MOLE DO MENTO
Largura facial: distância entre dois pontos mais externos das proeminências malares.
As faces podem ser largas ou estreitas, curtas ou longas, redondas ou ovais, quadradas ou retangulares. (a dimensão mais larga da face é a LARGURA ZIGOMÁTICA)(a distância entre os gônios é cerca de 30% menor que a distância bizigomática) 
**os contornos faciais curtos e quadrados, pode ter má oclusão de classe II, mordida profunda, deficiência vertical maxilar, hiperplasia de masseter
**as faces longas e estreitas, excesso vertical maxilar, protusão mandibular com interferências dentárias ,e mordida aberta.
2. NÍVEIS FACIAIS
É preciso uma linha de referência horizontal confiável
Plano pupilar nivelado-> usado como a linha de referência horizontal e as estruturas adjacentes são medidas em relação à esta linha. Todas as linhas devem estar paralelas ao solo.
Estruturas comparadas a linha horizontal: - nível do canino superior, nível do canino inferior, nível do queixo e mandíbula.
3. LINHA MÉDIA
É determinada pela linha do filtro do lábio superior e passando pelo subnasal; A linha média dos incisivos deve ser avaliada em relação à LM da face; os desvios da linha média esquelética não são corrigidos ortodonticamente, sendo indicado a cirurgia.
4. TERÇOS FACIAIS
1/3 MÉDIO: meio da sobrancelha até a região subnasal
1/3 INFERIOR: subnasal ao tecido mole do mento
- a decisão entre a correção cirúrgica/ortodôntica ou apenas ortodôntica frequentemente depende do resultado da análise do terço inferior da face.
- as proporções da face vão influenciar na escolha do procedimento cirúrgico usado para corrigir a oclusão
5. AVALIAÇÃO DO TERÇO INFERIOR
O terço inferior se estende do subnasal até o tecido mole do mento, é extremamente importante no diagnóstico e planejamento de tratamento. 
a) COMPRIMENTO DOS LÁBIOS
Comprimento efetivo do lábio superio=> medido do subnasal ao ponto mais inferior do lábio superior; medida normal 19-22mm; se for curto (<18mm), espaço interlabial e exposição dos incisivos aumentados, associado a um aumento da altura facial)
GAP interlabial=> medida normal 1-5mm; aumento: pode estar associado a lábio superior curto, excesso vertical maxilar e protusão mandibular com mordida aberta. Reduzido: associado a deficiência vertical maxilar, lábio superior longo, retrusão mandibular com mordida profunda.
Comprimento efetivo do lábio inferior=> medido do ponto mais superior do lábio inferior até tecido mole do mento, medida normal 42 a 48mm, se for curto, pode estar associado com a má oclusão de classe II , e é verificado pela inclinação dos incisivos inferiores , e se for longo pode estar associado com a má oclusão de classe III.
b) EXPOSIÇÃO DOS INCISIVOS
(espaço interlabial aumentado) Corresponde a distância do ponto mais inferior do lábio superior até a borda incisal dos incisivos superiores. Normal 1-5mm 
- espaço aumentado: lábio superior anatomicamente curto, excesso maxilar vertical, protusão mandibular com mordida aberta
- espaço reduzido: lábio superior anatomicamente longo, deficiência maxilar vertical, retrusão mandibular com mordida profunda.
*a exposição dos incisivos nos homens é menor
-os incisivos inferiores geralmente não aparecem na posição de repouso. Se isso acontecer, geralmente indica:
* suporte pobre do lábio inferior devido a deficiência antero-posterior do mento; severa protusão dentoalveolar; hipotonicidade do lábio inferior
c) LÁBIOS FECHADOS
Quando há um comprimento equilibrado dos lábios e esqueleto, os lábios devem estar selados, sem tensão neles, no mento ou na base alar. ** aposição dos lábios fechados revele desarmonias esqueléticas.
d) LINHA DO SORRISO
A exposição ideal ao sorrir é ¾ de altura da coroa até 2mm de gengiva, sendo um pouco mais nas mulheres que nos homens.
EXAME LATERAL:
10 análises importantes=
1. Ângulo do perfil
2. Ângulo nasolabial
3. Contorno do sulco maxilar
4. Contorno do sulco mandibular
5. Área orbital
6. Contorno do osso malar
7. Contorno da base nasal
8. Projeção nasal
9. Linha mento-pescoço
10. Linha subnasal-pogônio
1. Ângulo do Perfil
Medida da Glabela (G)
Subnasal (Sn)
Tecido mole do Pogônio (Pg)
Classe I tem aproximadamente 165°-175°
2. Ângulo Nasolabial ou Subnasal
Columela (C)
Subnasal(Sn)
Anterior do lábio superior (ULA)
Considerado estético: 85° a 105°
Altera-se notavelmente com o tratamento ortodôntico e cirúrgico
Mais obtuso nas mulheres ( ângulo mais aberto)
3. Contorno do sulco Maxilar
É a PARTE MAI SPROFUNDA DO SULCO ( considerado como acentuado, curvo ou normal, ou raso)
4. Contorno do Sulco Mandibular
O contorno do sulco mandibular (MDSC) é avaliado subjetivamente, o contorno é acentuado, ligeiramente curvo (normal) ou plano. PARTE MAIS PROFUNDA DO SULCO
Muito profundo: geralmente lábio inferior é flácido, classe II com deficiência vertical e mordida profunda
Muito raso : geralmente o lábio inferior mostra tensão, classe III
5. Área Orbital
Parte mais anterior do globo (Gb)
Rima Orbitária (Or)
Indica a porção mais anterior da maxila; **deficiência do rebordo orbital indica necessidade de avanço maxilar.
6. Contorno do Osso Malar
O CC (contorno do malar) está relacionado com a posição ântero-posterior da maxila; deficiência malar está correlacionadas com a deficiência maxilar. 
Dividido em três áreas: arco zigomático; área media do contorno e área subpupilar.
É uma linha curva que inicia imediatamente anterior à orelha, se estendendo para frente através da altura do contorno do osso malar pelo ponto da área subpupilar, terminando na base alar do nariz. Descrito como ACHATADO, MOLE, NORMAL OU PROEMINENTE.
7. Contorno da Base Nasal
O contorno da base nasal (NB) é uma linha curva que continua o trajeto do contorno malar, iniciando na base alar do nariz e terminando inferior e lateral à comissura labial. Descrito como ACHATADO, MOLE, NORMAL OU PROEMINENTE.
** em padrões normais esqueléticos o contorno malar–base nasal é uma LINHA CURVA SUAVE, CONTÍNUA E DEFINIDA.
8. Projeção Nasal
Indica a posição anteroposterior da maxila; 
9. Linha mento-pescoço
Curta, longa ou normal, pode apresentar gordura submental; Paciente com linha mento-pescoço curta e gordura submental não é bom candidato para recuo mandibular
10. Linha subnasal-pogônio
Avalia a relação esquelética, inclinações do incisivo e espessura labial
** Os brasileiros possuem a altura facial um pouco menor, quando comparados aos norte-americanos; Os brasileiros apresentamo terço inferior da face menos protruído.

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