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Apresenta direção de crescimento vertical maior do que horizontal. É o tipo de face longa, cabeça ovalada, comprida e estreita que não apresenta mandíbula marcada. A musculatura mandibular é mais delgada e com tendência a retrusão. Apresenta direção de crescimento horizontal maior do que vertical. Face mais curta, quadrada e ampla que apresenta mandíbula forte e marcada. A musculatura mandibular é mais espessa e evidencia os contornos faciais. Apresenta crescimento proporcional entre os diâmetros vertical e horizontal. O termo mesofacial deriva de meso, que está na média, equilibrado e proporcional. Trata-se da face com perfil de crescimento proporcional ao longo da vida. Varia de acordo com a configuração craniofacial. São classificados em 3 formatos, que se diferenciam em relação ao eixo de crescimento. OBS: Essa analise pode ser feita em qualquer idade. E devemos observar o paciente de frente e lateralizado! Esta presentes todos os dentes e eles estão ocluindo de uma maneira saudável e estável, com variações na posição dentro dos limites normais. Na prática clínica, a oclusão ideal é difícil ele se encontrar, porém as suas características elevem ser observadas na tentativa de aproximar a oclusão normal o mais possível da ideal. Quando se finaliza um tratamento ortodôntico, o arco dental fica parabólico pois é o formato do fio ortodôntico. Face relativamente equilibrada , não há grandes alterações com a boca fechada. Posição ântero posterior dos arcos é normal. 1º molares têm contato adequado, pode haver cruzamento transversal. Classificação no plano sagital (ântero -posterior). Geralmente apresenta outros problemas na região anterior, como apinhamento, giroversão, mordida aberta e sobremordida. Pacientes com má oclusão nas quais o 1º molar permanente inferior seu sulco mesiovestibular encontra-se mesializado em relação a cúspide mesiovestibular do 1º molar permanente superior. O perfil facial é predominantemente côncavo e a mordida anterior ou posterior são frequentes. Podemos encontrar problemas de espaço (falta ou excesso), mordidas abertas ou profundas e mas posições dentais individuais. Pacientes com protrusão dentária ou face convexa (maxila proeminente). Linhas de referência dos molares e caninos maxilares mais anteriores que o as mandibulares. ▪ Dentes inferiores distalizados ▪ Cúspide MV do 1º molar superior mesial ao sulco mesial do 1º molar inferior ▪ Relação incisal alterada (overjet de 10 -12mm) ▪ Cúspide do canino superior mesial ao contato do canino-PM inferior Possui 2 divisões onde a relação molar é igual, se diferencia na posição dos incisivos. Pode ter subdivisões: Pacientes tem inclinação vestibular dos incisivos superiores, são mais frequentes em pacientes com desequilíbrio da musculatura facial, decorrentes do distanciamento vestíbulo lingual entre os incisivos superiores e inferiores, denominado de overjet. Podemos observar também a presença de: Mordida profunda; Mordida aberta; Problemas de espaço (Falta ou excesso de espaço no arco);Cruzamento de mordida. Este desequilíbrio favorece a lingualização dos pre molares e molares superiores, podendo gerar mordidas cruzadas. Pacientes apresentam relação molar de classe II sem sobre saliência dos IS, estando eles lingualizados ou verticalizados. O perfil mais comum nessa oclusão são reto e levemente convexo. É possível também os pacientes apresentar mordida profunda anterior, principalmente em casos que não há contato interincisal. Lembre-se do S de Spee e de sagital, é uma curva no sentido antero-posterior do alinhamento oclusal dos dentes. Parte do ângulo incisal do canino passando por cúspides de pré molar e molar. Ela é uma linha imaginaria usada para estudo dos planos oclusais. Lembre-se do W e L de vestibular é uma curva no sentido vestíbulo- lingual. Curvatura anatômica no plano frontal, passando pelas cúspides vestibulares e linguais dos posteriores de ambos os lados. É importante para identificação de alterações no plano oclusal. Distância entre as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e dos dentes anteriores inferiores no sentido vertical. O normal é até 3mm. Distância entre as coroas dos dentes anteriores superiores e dos dentes anteriores inferiores no sentido horizontal. O normal é de 1 a 3 mm. Origem Dentária/ Funcional Origem Esquelética Recursos removíves; Recursos fixos; Molas Recursos removíves; Recursos fixos (progênico, bionator de Balters com alça invertida, máscara facial, plano inclinado) Vão vestibularizar os dentes e descruzar a mordida Em uma oclusão normal, o arco superior apresenta dimensões transversas maiores do que o arco inferior. Na presença de uma mordida cruzada todo sistema de forças são rompidos (vertical, horizontal) podendo ocorrer: sobrecarga; recessões e perda óssea. De início deve-se descruzar mordida para iniciar os outros tratamentos, pois será a mordida cruzada que irá gerar disfunções. Podem ser classificadas em: Dentária: o problema está na dentição, musculatura correta, acontecendo então uma inclinação dos dentes, gerando a mordida cruzada; Esquelética: dentes bem posicionados, porem uma das bases ósseas (max. ou mand.) não está suportado as necessidades Normalmente o problema é no crescimento das bases ósseas Funcional: desvio funcional da mandíbula É classificada de acordo com sua origem: Origem Dentária Origem Esquelética Expansão lenta da maxila Expansão rápida da maxila Aparelhos que irão modificar a inclinação dentaria. Aparelhos para bases ósseas que trabalham com o aumento transversal da arcada Quadri-hélice; Bi-héloice; Arco em W; Removível com torno expansor e Elástico cruzado Hyrax Haas McNamara Intuito de vestibularizar os dentes São cimentados na boca com o intuito de romper as suturas palatinas medianas Dentária: o problema está na dentição, musculatura correta, acontecendo então uma inclinação dos dentes, gerando a mordida cruzada. Sendo muito acentuada, corredor bucal largo, apinhamento da maxila; Esquelética: dentes bem posicionados, porem uma das bases ósseas (max. ou mand.) não está suportado as necessidades. Sendo leve/suave, um ou nenhum apinhamento; Funcional: desvio funcional da mandíbula, relação cêntrica é diferente da MIH, nem sempre precisa de tratamento ortodôntico, normalmente apenas um desgaste dentário resolve. É classificada de acordo com sua origem: Dentária Esquelética Dentição decídua e mista inicial: Ortodontia preventiva; conscientização; interrupção do hábito; cirurgia das amígadalas e adenóides e estabelecimento de uma deglutição madura. Tem como finalidade evitar o crescimento vertical. Dentição mista avançada: Ortodontia interceptadora, com grade palatina, placa geniana, aparelho educador lingual, T4K e esporões Aparelhos como bite block e Thurow modificado. Classificada quanto a localização : Anterior; Posterior e Combinada. Classificada quanto a quantidade: Suave (1 a 2 mm); Moderado (2 a 5 mm) e Severa (5 mm). Classificada quanto a etiologia: Dentaria (Até canino) e Esquelética (Alem de canino). Para saber se é dentária ou esquelética é só observar a quantidade de dentes envolvidos Pode ser: Simples (Ausência de toque de incisivo e toque em canino); Composta (Ausência de toque de canino e toque em pré molar); Complexa (Só tem toque de molar) É a ausência de contato e trespasse VERTICAL entre os dentes superiores e inferiores. Classificação para analisar o grau da M. P.: Normal (Os IS recobre menos de 1/3); Leve (Os IS recobre até 1/3 dos II); Moderado (recobre ate 2/3 dos II) e Severo (IS recobre mais de 2/3 dos II). Transpasse excessivo no sentido vertical entre os incisivos superiores e inferiores, ou seja, os incisivos superiores recobrem os incisivos inferiores. Algumas fases de desenvolvimento oclusal a mordida profunda é considerada normal, sendo em: Crianças de ate 2 anos até a erupçãodos 2º M decíduos. E de 6 a 12 anos ate a erupção dos 2º M permanente. Será de feito de acordo com a causa, o tratamento ortodôntico é o mais utilizado. Em casos mais leves o aparelho fixo permite a correção do posicionamento e em casos que não é possível o tratamento pode iniciar com uma placa de levante, que é uma espécie de aparelho móvel que se encaixa no céu da boca. Em casos que causa foi perda dentaria o paciente pode fazer uso do implante dentário. E em casos de retrognatismo mandibular pode se indicar um tratamento corretor ortopético funcional (Mais indicado para crianças), onde é possível promover um equilíbrio entre as arcadas S e I durante o crescimento. E em casos de retrognatismo grave pode ser indicado a cirurgia ortognatia antes do tratamento ortodôntico. LEVE MODERADA SEVERANORMAL Permitir a avaliação do crescimento de desenvolvimento dos ossos maxilares faciais. Fornece meios eficientes para diagnosticar as anomalias e alterações encontradas nas várias regiões do crânio. Ficha clínica com dados do paciente e anamnese. Fotografia extrabucais e intrabucais; Radiografia panorâmica e laudo. Cefalometria: Telerradiografia perfil; Traçados cefalométricos e Modelos de gesso A documentação ortodôntica é composta por: É uma técnica para se resumir as complexidades anatômicas da cabeça do ser humano, dentro de um esquema geográfico. Observação das alterações que estão se processando tanto pelo crescimento como pela mecânica empregada. Avaliar os resultados obtidos ao final do tratamento e verificar se as metas propostas foram atingidas. Documento legal. Radiografia da cabeça obtido a distância, com o feixe central do raio x incidindo perpendicularmente ao plano sargital mediano. Diagrama contendo determinadas estruturas anatômicas do crânio e da face, onde estão traçados algumas linhas e planos, com o objetivo de originar grandezas lineares e angulares. Interpretação dos valores obtidos nos traçados cefalométricos. É possível realizar medições nos ossos craniofaciais e assim determinar padrão de crescimento, posicionamentos dentários, medidas de tecido mole e as relações existentes entre as bases ósseas. Para o desenho anatômico, um bom conhecimento de anatomia do crânio e da face é indispensável. Esse desenho deve ser construído de um mínimo de estruturas e detalhes que permitam o traçado de orientação e uma visualização clara do padrão cefalométrico a ser estudado. 1- SELA TÚRCICA (S): centro geométrico da sela túrcica. 2- NÁSIO (N): localizado na sutura frontonasal. 3- CONDILAR (CO): localizado mais posterior e superior no côndilo. 4- PÓRIO (PO): localizado mais superior do meato acústico externo. 6- ORBITAL (Or): localizado mais inferior no assoalho da órbita. 7- BÁSIO (Ba): ponto mais anterior e inferior do forame magno. 8-PTERIGOMAXILAR (PTM): ponto mais superior e posterior da fissura PTM. 9- ESPINHA NASAL ANTERIOR (ENA): ponto mais anterior das fossas nasais 10- ESPINHA NASAL POSTERIOR (ENP): ponto mais posterior do assoalho das fossas nasais. 11- PRÓSTIO (Pr): ponto mais inferior do rebordo alveolar superior. 12- PONTO (A): ponto mais interno da concavidade do perfil alveolar da maxila. 13- PONTO (B): ponto mais interno da concavidade do perfil alveolar da mandíbula. 14- INFRADENTAL (ID): parte mais superior do rebordo alveolar inferior. 15- POGÔNIO (Pg): ponto mais saliente do mento ósseo. 16- PONTO D (D): É o ponto mais central da sínfise mentoniana. 17- MENTONIANO (M): ponto mais inferior as sínfise mentoniano. 18- GÔNIO (Go): ponto mais posterior e inferior da mandíbula. 19- GNÁTIO (Gn): ponto mais inferior anterior do contorno do mento 25- POGÔNIO MOLE (Pg’): ponto mais anterior do pogônio do tecido mole. 26- LÁBIO SUPERIOR (Ls): ponto mais proeminente do lábio superior. LÁBIO 25- INFERIOR (Li): ponto mais proeminente do lábio inferior. A- Sela Túrcica; B- Glabela e Ossos nasais; C- Meato Acústico Externo; D- Borda Inferior da Órbita; E- Fissura Pterigomaxilar; F- Maxila; G- Mandíbula; H- Perfil tegumentar; I- Dentes (Desenha os incisivo superior e inferior e a coroa dos primeiros molares permanentes. PLANO DE FRANKFURT: passa pelos pontos (Po e Or) PLANO OCLUSAL: passa pela borda incisal do II e o ponto médio da oclusão entre os 1º molares S. PLANO MANDÍBULAR: passa pelos pontos (Go e Me). LINHA SN: base anterior do crânio, passa pelos pontos (S e N) Linha ENA e ANP: também chamado de plano palatino. LINHA NA: posicionamento da mandíbula em relação à base do crânio. inicia-se 5 mm abaixo do N, passando pelo A e termina 5 mm abaixo da face incisal do incisivo superior. LINHA NB: posicionamento da mandíbula em relação à base do crânio. A linha inicia-se 3 mm abaixo de N passando por B e terminando no plano mandibular. LINHA ND: posicionamento da mandíbula, em relação a base do cranio. Inicia-se 2 mm abaixo do N e termina no D. LINHA NP: Posição da mandíbula em relação a base do crânio. Vai do N passando por P até o plano mandibular. LINHA SGn: Vai do ponto S em direção ao ponto Gn, finalizando o traçado antes da coroa do molar superior. LINHA AP: Posiciona a regua em A e P, porem o traçado se inicia pouco acima do palato duro terminando 5 mm acima da linha SN. SNA: 82° - intersecção das linhas SN e NA, mostra o posicionamento ântero-posterior da maxila em relação à base do crânio. < 80º (retrusão maxilar) ˃ 84º (protrusão maxilar). SNB: 80° - Intersecção das linhas SN e NB –Mandíbula prognata, retrognata ou bem posicionada em relação à base do crânio. < 78º (retrusão mandibular) e ˃ 82º = protrusão mandibular. ANB: 2° - Relacionamento entre a maxila e a mandíbula (diferença entre os ângulos SNA e SNB). < 0º = classe III esquelética e ˃ 4º = classe II esquelética. SND: 76° - Posicionamento mandibular em relação à base do crânio (somente alterado pelo crescimento, segundo Steiner). FNP: 88° - Intersecção da linha NP com Frankfurt – Relaciona NP com a região média da face. NAP: 0° a 2° - Informações sobre o perfil – convexo, reto ou côncavo (ângulo das linhas NA e AP). NS.Gn: 67° - Resultante vetorial de crescimento mandibular (sentido ântero-posterior) – indica tendência de crescimento (vertical, horizontal ou harmônico), encontro das linhas SN e SGN – eixo Y de crescimento. NS.PLO: 14° - Relaciona plano oclusal com a base do crânio (ângulo entre NS e plano oclusal). NS.GoM: 32° - Mostra a quantidade de inclinação mandibular (sua base em relação à base do crânio), mostra tendência de crescimento – intersecção de SN e plano mandibular. GoM.PLO: 18° - Inclinação do plano oclusal em relação ao plano mandibular. INCISIVO SUPERIOR.NS: 103° - Inclinação do incisivo superior em relação à base do crânio (interseção das linhas NS e longo eixo do incisivo superior. INCISIVO SUP. INCISIVO INF: 131° - Inclinação dos incisivos superior e inferior entre si (ângulo formado pelo encontro do longo de ambos). INCISIVO INF. NB: 25° - inclinação (vestibular ou lingual) do incisivo inferior em relação à linha NB – cruzamento das linhas NB e longo eixo do incisivo inferior. INCISIVO SUP. NA: 22° - Inclinação (vestibular ou palatina) do incisivo superior em relação à linha NA – ângulo entre NA e longo eixo do incisivo superior. INCISIVO SUP. - NA: 4 mm – distância entre incisivo superior e a linha NA, mostrando se está protruído ou retruído em relação à sua base apical (medida da face vestibular até a linha NA). INCISIVO INF. -NB: 4 mm – distância entre incisivo inferior e a linha NB (protrusão ou retrusão em relação à sua base apical) – medida da face vestibular até a linha NB. P-NB: 4 mm - Distância entre o ponto P e a linha NB (segundo Holdaway, para se ter harmonia entre as bases ósseas, = incisivo inferior-NB). H.NB: 9° a 12° - ângulo do perfil mole (traçar a linha H) – ângulo formado por esta linha e a linha NB. INCISIVO INF - NP: 0 mm – distância entre o incisivo inferior e a linha NP. H- NARIZ: 9 mm a 11 mm – distância medida desde a linha H até a ponta do nariz. Linha H fora do nariz – valor negativo (segundoHoldaway, harmonia no perfil quando a linha passa no meio do nariz). EMINÊNCIA MENTONIANA: 8 mm distância de E à linha m. INCISIVO SUP. - Or: 3 a 5 mm, distância linear entre o ponto Or e a linha do longo eixo do incisivo superior – medida sobre o Plano de Frankfurt (valor negativo quando a linha I passar anteriormente ao ponto Or). FMA = 25° FMIA = 68º IMPA = 87º O triangulo de Tweed é formado pelo plano mandibular, plano horizontal de Frank- furt e linha do longo eixo do incisivo inf. NS.GN NS.GoM NS.PLO GoM.PLo FMA Ângulos que definem tipologia facial e tendência de crescimento: Obs: - Ângulos diminuídos, crescimento horizontal, sendo padrão braquicefálico; - Ângulos aumentados, crescimento vertical, sendo padrão dolicocefálico. - Padrões verticais – diagnóstico sombrio (ausência do auxílio dos músculos elevadores da mandíbula em contraposição aos ossos e dentes). É realizada com linhas que definem um determinado ângulo e é feita com régua, esquadro e transferidor. Apos a obtenção dos dados fornecidos pelo cefalograma, o profissional ira realizar a analise das medições lineares e angulares. Onde o conjunto de medidas ira fornecer informações correta sobre as anomalias existes. SNA SNB ANB (entre maxila e mandíbula) SND Ângulos que devem ser verificados: Obs: Definem posicionamento da maxila e da mandíbula em relação à base do crânio e o relacionamento entre as bases. Incisivo superior.NA Incisivo inferior.NB Incisivo superior-NA Incisivo inferior-NB FMIA IMPA Verificar: As medidas agulares indicam inclinação dos dentes para vestibular ou lingual/ palatina. NAP H.NB H-nariz Grandezas indicadoras: Indicando perfil reto, côncavo ou convexo. Utilizamos a classificação de Angle para relacionar a posição.
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