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monitoria patologia aula 02 etiopatogenese

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Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
Faculdade Evangélica de Ceres – FACER 
 Curso Biomedicina/Farmácia 
Disciplina: Patologia Geral 
Discente: Guilherme Macedo 
 Monitora: Any Maria de Oliveira Martins 
 
Etiopatogênese Geral das lesões 
 
Lesões e doenças são provocadas por causas (agressões) muito numerosas. 
Dependendo da intensidade, do tempo de ação e da constituição do organismo 
(capacidade de reagir), qualquer estímulo da natureza pode produzir lesão. 
 
Lesões podem ser: 
 
 
Meio Ambiente próprio organismo 
 
Físico Genético 
Químico Imune 
Biológico Emocional 
 
Como as lesões resultam da interação do agente agressor com os mecanismos 
de defesa do organismo, é frequente a associação de causas exógenas e 
endógenas na origem de uma lesão ou doença. 
 Nem toda lesão ou doença tem causa conhecida; nesses casos, a doença ou 
lesão é denominada criptogenética (cripto = escondido), idiopática (idios = 
próprio) ou essencial. 
 
Agentes Agressores 
Os agentes físicos incluem força mecânica (traumatismo), radiações, variações 
de temperatura e alterações da pressão atmosférica; 
Exógenas Endógenas 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
os agentes químicos englobam uma enorme variedade de tóxicos, como 
defensivos agrícolas, poluentes ambientais, contaminantes alimentares e 
numerosas outras substâncias, incluindo medicamentos e drogas ilícitas de uso 
abusivo. 
Os agentes biológicos são representados por micoplasmas, riquétsias, vírus, 
bactérias, protozoários e metazoários. 
As causas de lesões e doenças atuam por mecanismos muito diversos, sendo 
os mais conhecidos e importantes: 
 (1) redução na disponibilidade de O2 às células; 
 (2) radicais livres; 
(3) ação sobre enzimas, inibindo processos vitais da célula, como ocorre com 
alguns agentes químicos e toxinas de agentes infecciosos; 
(4) anormalidades na expressão gênica; 
 (5) atuação dos mecanismos de defesa do organismo. 
 
Principais mecanismos de lesão 
Hipóxia e Anóxia 
 
A diminuição na oferta de O2 às células ou a interferência na sua utilização é 
condição muito frequente em várias situações patológicas. A redução no 
fornecimento de O2 é chamada hipóxia, enquanto sua interrupção é denominada 
anóxia; ambas são causas muito comuns e importantes de lesões e doenças. 
Diversas lesões produzem obstrução vascular que reduz o fluxo sanguíneo 
(isquemia parcial, com hipóxia) ou causa sua interrupção (isquemia total, com 
anóxia); dependendo da intensidade e da duração do fenômeno e da 
suscetibilidade à privação de O2 e nutrientes, as células degeneram ou morrem. 
 
 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
Respostas adaptativas das células a hipóxia (Pré-condicionamento) 
células procuram adaptar-se mediante mudança na maneira de utilizar energia 
(o ATP passa a ser consumido sobretudo em atividades de bombas iônicas e em 
sínteses celulares). 
 
O HIF-1 pertence ao grupo de fatores reguladores de transcrição gênica e parece 
ser o principal indutor do aumento de resistência à hipóxia em tecidos 
submetidos a isquemia transitória. 
O HIF-1 induz a expressão de vários genes, inclusive os de proteínas do choque 
térmico (HSP) e de proteínas antiapoptóticas, que aumentam a capacidade da 
célula de resistir a agressões, especialmente por aumento da capacidade 
antioxidante e antiapoptótica. 
Um órgão submetido a isquemia transitória (por alguns minutos) torna-se mais 
resistente a outras agressões, inclusive a hipóxia mais prolongada. Essa maior 
resistência (pré-condicionamento) deve-se a mecanismos adaptativos que as 
células desenvolvem quando submetidas a taxas reduzidas de oxigênio; a 
indução de HIF-1 é um dos fatores mais importantes nesse pré-
condicionamento. Estudos experimentais mostram que isquemia-reperfusão 
rápida, repetida algumas vezes, torna órgãos a serem transplantados como 
coração ou fígado mais resistentes às lesões de reperfusão, comuns após 
restabelecimento da circulação no órgão transplantado. 
Lesões reversíveis causada pela hipoxia 
Por causa da redução na síntese de ATP não compensada por produção de 
energia via glicólise no citosol surgem várias alterações 
 
Essas alterações moleculares reversíveis são chamadas de DEGENERAÇÕES. 
Aceleração da glicólise
Aumento da capacitação 
de glicose
Inibição da 
gliconeogênese e da sínt. 
de ácidos graxos, 
triglicerides e esteroides 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
Lesões irreversíveis induzidas por hipóxia 
Na persistência da hipóxia, as perturbações eletrolíticas e na síntese de 
proteínas e lipídeos passam a agredir as membranas citoplasmáticas e de 
organelas, agravando progressivamente as condições da célula; as alterações 
tornam-se irreversíveis e a célula morre. 
Modificações até a lesão irreversível 
 
Diferentes células têm resistência diferente a hipóxia. 
• Alguns neurônios não suportam mais do que 3 min sem O2; 
• Células miocárdicas podem resistir até 30 min. 
• Hipóxia pouco intensa causa degenerações ou pode induzir 
apoptose; se acentuada, leva a necrose. 
 
 
 
Alteração das membranas celulares por perda de moleculas estruturais 
e pela incapacidade de reposição dos componentes perdidos.
Demolição das partes das membranas do reticulo endoplasmatico 
(Bainha de Mielina).
A atividade de ATPase e a síntese de ATO são cessadas (PONTO DE 
NÃO RETORNO).
Lisossomos tornam-se tumefeitos e perdem a capacidade de conter 
suas hidrolises.
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
Lesão induzida por reperfusão 
Tecidos mantidos em isquemia prolongada mostram agravamento da lesão 
quando são reoxigenados. (Ex: pelo restabelecimento do fluxo sanguíneo) 
Esse fato tem sido explicado pela formação de radicais livres de oxigênio a partir 
das primeiras moléculas de O2 que chegam aos tecidos após a recuperação do 
fluxo sanguíneo. A formação desses radicais é facilitada pela presença, no tecido 
isquêmico, de grande quantidade de xantina oxidase, originada da xantina 
desidrogenase por ação de proteases durante a hipóxia. 
A xantina oxidase transforma O2 em superóxido, do qual se originam outros 
radicais capazes de peroxidar membranas e produzir lesões irreversíveis; essas 
observações são confirmadas porque o alopurinol (inibidor da xantina oxidase) 
e a superóxido-dismutase (transforma o superóxido em H2O2 e O2 ) impedem o 
aparecimento de lesão de reperfusão após a isquemia experimental. 
O choque osmótico leva à tumefação súbita da célula e à ruptura de suas 
membranas, favorecendo a irreversibilidade do processo. 
Os radicais livres são moléculas que apresentam um elétron não emparelhado 
no orbital externo, o que as torna, geralmente, muito reativas com outras 
moléculas, incluindo lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos. 
Agentes físicos causadores de lesão 
Força mecânica 
 A ação da força mecânica sobre o organismo produz vários tipos de lesões, 
genericamente denominadas lesões traumáticas 
 
abrasão, ou ferida abrasiva, caracterizada pelo arrancamento de células da 
epiderme por ação de fricção ou esmagamento por um instrumento mecânico 
laceração, separação ou rasgo de tecidos, por excessiva força de estiramento, 
como ocorre na pele, ou por ação da força de um impacto externo que pode 
lacerar músculos, tendões ou vísceras internas 
Abrsão
Laceração
ContusãoPerfuração
Fratura
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
contusão, ou ferida contusa, na qual o impacto é transmitido através da pele 
aos tecidos subjacentes, levando à ruptura de pequenos vasos, com hemorragia 
e edema, mas sem solução de continuidade da epiderme (o popular “galo” no 
couro cabeludo é um bom exemplo); 
incisão ou corte é a lesão produzida por ação de um instrumento com borda 
afiada; esta é uma ferida mais extensa do que profunda; 
perfuração, ou ferida perfurante, produzida por impacto de um instrumento 
pontiagudo sobre os tecidos, sendo ferida mais profunda do que extensa; 
fratura, caracterizada por ruptura ousolução de continuidade de tecidos duros, 
como ósseo e cartilaginoso. As fraturas podem ser lineares, irregulares ou 
cominutivas. 
 
FORÇA MECÂNICA 
 
Variações de pressão atmosférica 
Um indivíduo suporta melhor o aumento de pressão atmosférica (até três vezes 
a normal) do que a sua diminuição; a redução de 50% da pressão atmosférica é 
suficiente para produzir manifestações graves. 
Síndrome de descompressão ou mal dos caixões. Em condições 
hiperbáricas, os gases existentes no ar se dissolvem em maior quantidade no 
plasma e nos líquidos intra e extracelulares. Quando ocorre descompressão 
rápida, os gases dissolvidos formam bolhas no sangue nos tecidos e dentro das 
células. 
Efeitos de grandes altitudes. Em altitudes elevadas, a condição hipobárica 
reduz a tensão do O2 nos alvéolos pulmonares, o que provoca hipóxia. O 
organismo reage com vasoconstrição periférica, que desvia o sangue para a 
circulação esplâncnica e aumenta a quantidade de sangue que chega aos 
pulmões. A hipóxia lesa o endotélio vascular e favorece o aparecimento de 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
edema, que pode ser generalizado, especialmente nos membros e na face, ou 
localizado nos pulmões e no encéfalo. 
Ação local de baixas temperaturas. A ação do frio localizada em uma parte do 
corpo produz lesões que dependem da rapidez com que ocorre a diminuição da 
temperatura e se ela é suficiente ou não para congelar a água nos tecidos. 
 
Efeitos sistêmicos do frio. O organismo submetido a baixas temperaturas tenta 
se adaptar mediante produção de maior quantidade de calor. A adaptação é 
temporária, e, se não há proteção adequada, a temperatura corporal começa a 
abaixar, instalando-se hipotermia. 
 
Ação local de altas temperaturas. A ação local do calor produz lesões 
denominadas queimaduras, cuja gravidade depende da extensão e da 
profundidade da lesão. 
 
Queimaduras são classificadas em: 
(1) queimadura de primeiro grau, caracterizada por hiperemia, dor e edema 
moderado na pele, mas sem necrose; 
(2) queimadura de segundo grau, na qual ocorrem necrose da epiderme e 
bolhas dermoepidérmicas; 
(3) queimadura de terceiro grau, em que há necrose da epiderme e da derme, 
podendo atingir tecidos mais profundos 
Efeitos sistêmicos de altas temperaturas. Se o indivíduo é submetido a 
temperaturas elevadas (excesso de sol, proximidade de caldeiras ou de fornos 
de fundição etc.), pode haver elevação progressiva da temperatura corporal, o 
que se denomina hipertermia. 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
 
Corrente elétrica 
A eletricidade produz lesões quando a corrente elétrica passa pelos tecidos 
completando o circuito entre dois condutores. Os efeitos lesivos da corrente 
elétrica decorrem de dois mecanismos: 
 
 
 
 
 
Sua variação depende: 
 
Descargas elétricas de tempestades (raios) formam correntes elétricas em várias 
direções, produzindo queimaduras de forma arborescente mais ou menos 
típicas. Nesses casos, a morte se dá por parada cardiorrespiratória. Quando a 
descarga é muito intensa, há produção de grande quantidade de calor em órgãos 
internos, com vaporização da água e consecutiva ruptura de vísceras, inclusive 
de vasos sanguíneos. 
Radiações 
Radiações são emissões de energia que se propagam como ondas 
eletromagnéticas ou como partículas. As radiações eletromagnéticas são 
classificadas de acordo com o comprimento de onda e com a frequência, 
formando um espectro que varia de grandes comprimentos de onda e de baixa 
frequência (ondas hertzianas ou de rádio, micro-ondas), até de pequeno 
comprimento de onda e alta frequência, como raios gama e raios X. 
As radiações naturais, encontradas na atmosfera (raios cósmicos, que contêm o 
espectro ultravioleta) ou na crosta terrestre, originam-se de elementos 
naturalmente radioativos, como urânio, tório, rádio, estrôncio, polônio, césio e 
tecnécio. 
Tipo de 
corrente
quantidade 
de corrente
trajeto 
seguido pela 
corrente
duração da 
agressão
superfície de 
contato
Disfunção elétrica em 
tecidos 
Produção de calor 
 
 
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Lesões produzidas por radiações ionizantes no ser humano resultam: 
 
 
Radiações podem ser classificadas em: 
Ionizantes s (raios X, raios gama, partículas alfa e beta), a energia liberada é 
capaz de deslocar elétrons das moléculas, causando ionização; 
Não ionizantes (luz ultravioleta, infravermelho, micro ondas), a energia é 
menor e causa até vibração de elétrons, mas não seu deslocamento dos átomos. 
Fatores que interferem nas lesões 
Dose e tempo de exposição; Oxigenação do tecido; Substâncias 
radiossensibilizantes ; Antioxidantes; Fase do ciclo celular 
Efeitos locais de radiações ionizantes. Dependendo da dose e do tempo de 
irradiação, podem surgir lesões agudas (imediatas), lesões crônicas e lesões 
tardias. 
• Degeneração celular, alterações morfológicas e genéticas (céls ↑ 
atividade mitótica) 
• Alterações vasculares 
• Migração de fagócitos 
• Úlceras de pele → difícil cicatrização 
Efeitos Sistêmicos 
• Pequenas alterações funcionais até doença aguda grave 
• Envelhecimento acelerado 
• ↓ expectativa de vida Radiação ultravioleta UVA UVB 
Irradiação total do corpo. A irradiação total do corpo pode produzir desde 
pequenas alterações funcionais até uma doença aguda grave, seguida de morte, 
além de complicações tardias, como aumento na incidência de câncer e 
Inalaçao ou ingestão de particulas 
Radiotaivas
Terapêutica
Contato acidental
Bombas nucleares
Ação direta: 
MACROMOLECULAS 
Ação indireta: 
RADICAIS LIVRES 
 
 
Setembro 2022 
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aceleração do envelhecimento. As lesões aparecem primeiro em órgãos 
formados por tecidos mais radiossensíveis. 
 
Irradiação e câncer. O papel das radiações ionizantes na etiologia do câncer é 
inquestionável. Observações experimentais e epidemiológicas mostram 
aumento da incidência de diversos tipos de câncer, em tempos diversos, após 
determinadas doses de radiação. O período de latência entre a irradiação e o 
aparecimento do câncer é variável, sendo menor para os tumores do sistema 
hemolinfopoético (leucemias e linfomas). 
Irradiação do corpo no período pré-natal e de crescimento pós-natal. Se a 
irradiação ocorre na fase de blástula e, portanto, antes da implantação do ovo, é 
possível que haja eliminação do embrião sem que a mãe perceba ter ocorrido 
sua formação. 
Luz solar 
A luz solar contém um amplo espectro de radiações, que vão desde pequenos 
comprimentos de onda (radiações cósmicas) até aqueles ao nível das ondas 
hertzianas. A radiação infravermelha produz calor, sendo responsável em parte 
por queimaduras solares. As radiações ultravioletas são as mais importantes e 
potencialmente as mais lesivas. Além dos demais efeitos descritos a seguir, os 
raios ultravioletas (UV) diminuem o número de células de Langherans da 
epiderme e reduzem as respostas imunitárias local e sistêmica, especialmente a 
imunidade celular 
Os raios UVA e UVB são os responsáveis pelas lesões provocadas pela luz 
solar, que podem ser agudas ou crônicas. 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
 Agudas Crônicas (UVB) 
 
Som (ruídos) 
uma pessoa submetida a ruídos fortes (no ambiente de trabalho, em casa, nas 
ruas) apresenta distúrbios de audição caracterizados por perda progressiva da 
capacidade de distinguir sons de frequência mais alta 
Ultrassom. O ultrassom, gerado pela transformação de energia elétrica em 
ondas sonoras com frequência acima de 20.000 Hz, é muito utilizado no 
diagnóstico por imagens (ultrassonografia). NÃO HÁ RELATOS DE EFEITOS 
DELERIOS. 
 
Agentes biológicos 
Agentes biológicos incluem vírus, riquétsias, micoplasmas, clamídias, 
bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Todos eles podem invadir o 
organismo e produzir doenças, conhecidas em conjunto como doenças 
infecciosas. Também existem artrópodes que podem invadir a superfície do 
corpo(ectoparasitas) e provocar lesões. 
Podem produzir lesão por meio dos seguintes mecanismos: 
(1) ação direta, por invasão de células, nas quais prolifera e pode causar 
morte. É o efeito citopático, que pode ocorrer por infecção com muitos 
microrganismos, especialmente vírus e alguns tipos de riquétsias, 
bactérias e protozoários; 
(2) substâncias tóxicas (toxinas) liberadas pelo agente infeccioso: são as 
exotoxinas de bactérias, de micoplasmas e de alguns protozoários; 
(3) componentes estruturais ou substâncias armazenadas no interior do 
agente biológico e liberados após sua morte e desintegração: são as 
toxinas endógenas ou endotoxinas; 
(4) ativação de componentes do sistema proteolítico de contato (p. ex., 
sistema do complemento), iniciando uma reação inflamatória no local da 
invasão. 
(5) indução de resposta imunitária aos diferentes antígenos do agente 
infeccioso (antígenos de superfície, de estrutura ou de excreção) – a 
Hipertermia 
(insolação, 
choque termico).
Queimaduras
Ação melanogênica 
envelhecimento 
acelerado
lesões proliferativas 
incluindo neoplasias
 
 
Setembro 2022 
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resposta imunitária humoral ou celular, indiscutivelmente importante na 
defesa contra invasores, é um dos mecanismos básicos na patogênese 
de lesões produzidas por agentes infecciosos; 
(6) antígenos do invasor podem aderir à superfície celular ou de outras 
estruturas teciduais, que se tornam alvo da ação de anticorpos e da 
imunidade celular dirigida aos epítopos desses antígenos; 
(7) antígenos do microrganismo podem ter epítopos semelhantes a 
moléculas dos tecidos; a resposta imunitária contra aqueles epítopos faz-
se também contra componentes similares existentes nos tecidos 
(autoagressão); 
(8) integração ao genoma celular (p. ex., vírus) e alterações na síntese 
proteica, o que pode levar a neoplasias. 
 
Agentes químicos 
Agentes químicos, quer sejam substâncias tóxicas, quer sejam 
medicamentos, podem provocar lesões por dois mecanismos: 
 (1) ação direta sobre células ou interstício, mediante transformações 
moleculares que resultam em degeneração ou morte celular, alterações do 
interstício ou modificações no genoma, induzindo transformação maligna 
(efeito carcinogênico). Quando atuam na vida intrauterina, podem determinar 
erros do desenvolvimento (efeito teratogênico); 
(2) ação indireta, atuando como antígeno (o que é muito raro) ou como 
hapteno, induzindo resposta imunitária humoral ou celular responsável pelo 
aparecimento de lesões. 
 Mecanismos gerais de lesão por agentes químicos 
 
 
Absorção
Transporte e 
distribuição.
Armazenamento Biotransformção Excreção
 
 
Setembro 2022 
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Poluentes ambientais 
A poluição do ambiente tornou-se importante causa de doenças nos tempos 
modernos em razão dos processos de industrialização e de urbanização e da 
introdução de defensivos na agropecuária. Os contaminantes ambientais têm 
natureza química muito diversa e efeitos biológicos variáveis, às vezes pouco 
conhecidos. 
Poluentes do ar 
 Os poluentes do ar exercem efeitos nocivos especialmente sobre o sistema 
respiratório, alvo direto de contaminantes inalados com o ar inspirado. 
O monóxido de carbono (CO) existe na atmosfera na concentração de 1 
ppm (uma parte por milhão de partes do ar). 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
O dióxido de enxofre (SO2 ) produz broncoconstrição, reduzindo a função 
respiratória. Pacientes asmáticos são mais sensíveis, respondendo com 
broncoconstrição em concentrações em torno de 0,25 ppm. 
O ozônio (O3 ) origina-se normalmente da ação de raios ultravioleta de 
menor comprimento de onda sobre o oxigênio nas camadas mais altas da 
atmosfera 
O óxido nitroso (NO2 ) tem efeitos semelhantes aos do ozônio. É irritante e 
pode produzir edema pulmonar quando inalado em grandes concentrações. 
Os hidrocarbonetos e aldeídos originados por ação oxidante da luz solar, 
embora existentes em baixas concentrações, são irritantes potentes contidos 
no ar poluído. 
As poeiras que contaminam o ar são de natureza mineral ou orgânica; 
quando inaladas, podem produzir lesões pulmonares denominadas 
pneumoconioses. 
• Silicose, beriliose, asbestose, bissinose. 
Morfologia da lesão celular 
 
Lesões REVERSIVEIS 
Lesão reversível secundária a alterações bioquímicas que resultam em acúmulo 
de substâncias no interior de células. 
• Tumefação Celular 
• Degeneração Gordurosa 
• Degeneração glicogênica (Glicogênio acumulado) 
• Degeneração Mucoide (produção de muco) 
• Degeneração Hialina (produção de proteínas intracelular) 
 
 
Setembro 2022 
Ceres-GO 
 
Necrose (IRREVERSIVEL) 
• Aumento da eosinofilia 
• Descontinuidade da membrana celular 
• Condensação, fragmentação e dissolução celular. 
Padrões de Necrose Tissular

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