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Agentes Agressores ao Organismo Humano

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▪ Os agentes físicos incluem força mecânica (trauma), radiações, variações de temperatura, alterações da 
pressão atmosférica, eletricidade e ondas sonoras (ruídos). 
 
FORÇA MECÂNICA 
▪ Podem causar lesões únicas ou múltiplas denominadas lesões traumáticas. São elas: 
 
▪ Abrasão: arrancamento das células da epiderme, causada por fricção ou esmagamento por instrumento 
mecânico; 
 
▪ Laceração: separação ou rasgo de tecidos causados por excessiva força de estiramento ou impacto externo 
que pode lacerar músculos, tendões e vísceras; 
 
▪ Contusão: impacto transmitido através da pele aos órgãos adjacentes, causando ruptura de pequenos vasos 
com hemorragia e edema, mas sem solução de continuidade da epiderme; 
 
▪ Incisão: corte provocado por um instrumento de borda afiada – são mais extensos que profundos; 
 
▪ Perfuração: é produzida pelo impacto de um instrumento pontiagudo- são mais profundas que extensas; 
 
▪ As causas de lesões e doenças são divididas em dois grandes grupos: 
o exógenas (do meio ambiente) e; 
o endógenas (do próprio organismo). 
 
▪ Nem toda lesão ou doença tem causa conhecida; nesses casos, é denominada criptogenética (cripto= 
escondido), idiopática (idios=próprio) ou essencial; 
 
▪ As causas exógenas são representadas por agentes físicos, químicos e biológicos e por desvios da nutrição; 
 
▪ as endógenas estão relacionadas com o patrimônio genético, a resposta imunitária e os fatores emocionais, 
estes influenciados pelo ambiente social. 
 
▪ Os principais agentes agressores pertencem às seguintes categorias: 
1. agentes físicos; 
2. substâncias químicas; 
3. agentes infecciosos; 
AGENTES AGRESSORES 
introdução 
Agentes Físicos 
▪ Fraturas: caracterizada pela ruptura ou solução de continuidade de tecidos duros – como os ósseos ou 
cartilaginosos. Podem ser lineares, irregulares e cominativas; 
 
ALTERAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA 
▪ O organismo suporta melhor o aumento (3x mais) do que a diminuição da pressão, ou seja, uma redução de 
50% já causa manifestações importantes. 
 
▪ Síndrome da Descompressão: os gases dissolvidos formam bolhas de sangue nos tecidos e dentro das 
células alterando sua arquitetura. 
 
▪ Efeitos das Grandes Altitudes: Em condições hipobáricas se reduzem a tensão de O² nos alvéolos 
pulmonares, o que produz hipóxia. 
 
▪ O organismo reage com vasoconstricção periférica que desvia o sangue para a circulação esplênica 
aumentando a quantidade de sangue que chega aos pulmões. 
 
▪ A hipóxia lesa o endotélio vascular e favorece o aparecimento de edema. ▪ Há ainda taquipneia na tentativa de 
compensar a tensão de O². 
 
▪ As principais síndromes em pessoas não adaptadas as grandes altitudes são: 
1. Doença aguda de altitude (+3.000m): dor de cabeça, lassidão, anorexia, fraqueza e dificuldade para dormir. 
2. Edema pulmonar e cerebral de altitudes (+3.000m); 
3. Edema sistêmica das alturas: atinge face e membros, ocorre principalmente em mulheres; porém regride 
totalmente com o retorno a altitudes menores. 
 
VARIAÇÕES DE TEMPERATURA 
▪ O organismo suporta melhor o abaixamento do que a elevação da temperatura corporal. 
 
▪ Ação Local das Baixas Temperaturas: depende da rigidez do frio e se ele é suficiente para congelar a água 
contida nos tecidos. Um membro submetido a um tempo prolongado ao resfriamento apresenta. 
a) Vasoconstricção, oligoemia, hipóxia e lesões degenerativas; 
b) Lesão endotelial causada pela hipóxia gerando edema pelo aumento da permeabilidade vascular; 
c) Aumento da vasoconstricção agrava-se a anóxia e surge necrose no membro atingido; 
d) Desaparece o controle nervoso da vasomotricidade instalando-se vasodilatação arteriolar e venular; 
e) Há o congelamento de água no interior da célula levando a um desequilíbrio eletrolítico que altera funções 
vitais como a respiração e inativa macromoléculas, conduzindo a morte celular; 
 
▪ Efeito Sistêmico do Frio: Há hipotermia (vasoconstricção periférica, palidez acentuada e redução metabólica 
de todos os órgãos especialmente o encéfalo e a medula espinhal). 
o A causa de morte no resfriamento é geralmente por insuficiência cardiorrespiratória, pois há uma inibição 
dos centros bulbonares que controlam essas funções. 
 
▪ Ação Local de Altas Temperaturas: A ação local causa queimaduras, cuja gravidade depende da extensão e 
profundidade da lesão. O calor causa lesos por vários mecanismos: 
a) liberação de histamina a partis de mastócitos, a qual produz vasodilatação e aumento da permeabilidade 
vascular causando edema. 
b) ativação de calicreínas plasmática e tecidual, com liberação de bradicina, que aumenta a vasodilatação e 
o edema. 
c) lesão direta da parede vascular que pode aumentar o edema, produzir hemorragia e levar a trombose de 
pequenos vasos, com consecutiva isquemia e necrose 
d) ação direta sobre as células, produzindo degeneração hidrópica (+52°C) e morte celular (+55°C); e) com 
a morte celular há proteólise e liberação de peptídeos para fagócitos os quais iniciam o processo de 
cicatrização. 
AS QUEIMADURAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM 
▪ 1º grau (hiperemia, dor e edema moderado); 
▪ 2º grau (necrose da epiderme e bolhas dermoepidérmicas); 
▪ 3ºgrau (necrose da epiderme e da derme podendo atingir tecidos mais profundos); 
 
▪ Efeitos Sistêmicos de Altas Temperaturas: Hipertermia a elevação progressiva da temperatura corporal, 
podendo ter vasodilatação periférica, abertura dos capilares e sequestro de grande quantidade de sangue na 
periferia iniciando um processo de insuficiência circulatória periférica (choque térmico clássico). 
 
ELETRICIDADE 
▪ Produz lesões quando a corrente elétrica passa pelos tecidos completando o circuito entre os dois resistores. 
 
▪ Os efeitos lesivos são decorrentes de dois mecanismos: 
o Disfunção elétrica dos tecidos; 
o Produção de calor de acordo com a resistência fornecida por cada tecido; 
 
▪ RADIAÇÕES 
▪ São emissões de energia que se propagam como ondas eletromagnéticas ou como partículas. decorrem de: 
a) inalação de poeira ou ingestão de alimentos que são ingeridos contendo partículas radioativas; 
b) exposição a radiações com fins terapêuticos e diagnósticos; 
c) contato acidental com radiações emanadas de artefatos nucleares; 
d) bombas nucleares; 
 
▪ As radiações lesam os tecidos por dois mecanismos: 
1. ação direta sobre as macromoléculas; 
2. ação indireta produzindo radicais livres a partir da ionização da água; 
 
▪ Efeitos Locais das Radiações Ionizantes: Dependendo da dose e do tempo de exposição, podem ser 
observadas lesões agudas, crônicas ou tardias. 
 
▪ Irradiação total do corpo: Pode produzir desde pequenas alterações funcionais até doença aguda grave, 
seguida de morte; além de complicações tardias como o aumento da incidência de câncer e aceleração do 
envelhecimento. 
 
LUZ SOLAR 
▪ Fotossensibilização: são aquelas induzidas por substâncias que se depositam na pele e absorvem raios UV, 
originando radicais livres que tem efeitos tóxicos sobre as células epidérmicas que produzem eritrema, edema, 
e as vezes bolhas causando uma reação fototóxica. 
 
▪ Quando uma substância depositada na pele e por ação de raios UV é ativada e forma radicais livres que 
funcionam como haptenos, os quais se ligam as proteínas da epiderme e induzem uma resposta imunitária do 
tipo celular, desencadeando reações semelhantes a dermatite de contato. Surge eczema, com vermelhidão, 
edema, prurido e formação de bolhas. Essa reação é a típica fotoalérgica. 
 
▪ A fotossensibilização pode ocorrer em doenças sistêmicas como o Lupo eritematoso, no qual a exposição aos 
raios UV induz a atividade a doença. 
 
▪ Nas porfírias os depósitos de protoporfirinas na pele induzem a lesões fototóxicas, e na pelagra onde há uma 
exacerbação dos efeitos epidérmicos da radiação solar com aparecimento de eritema, edema e 
hiperpolarização. 
 
▪ Os agentesquímicos englobam uma enorme variedade de tóxicos, como defensivos agrícolas, poluentes 
ambientais, contaminantes alimentares e numerosas substâncias químicas, incluindo medicamentos e drogas 
de uso abusivo. 
 
▪ Endógenos e Exógenos: ácidos, bases, metais pesados, radicais livres, venenos (herbicidas). 
o Ação Direta sobre células ou interstício, por meio de transformações moleculares que resultam em 
degeneração ou morte celular, modificações no genoma induzindo transformação maligna; 
o Ação Indireta, atuando como antígeno, induzindo resposta imunitária humoral ou celular = lesões. 
o Os efeitos dependem: dose, vias de penetração e absorção, transporte, armazenamento, metabolização e 
excreção. 
 
▪ Fumaça de Cigarro: Tabagismo aumenta o risco de carcinoma brocopulmonar, cânceres de laringe, faringe, 
esôfago, boca, bexiga e pâncreas. 
o É a principal causa de DPOC. 
o É fator de risco para aterosclerose e cardiopatia isquêmica. 
o O calor da fumaça, a acroleína e a nicotina estão entre os principais agressores para o aparelho mucociliar 
no fumante, pois os 2 primeiros são irritantes e a nicotina inibe os movimentos ciliares = aumento da 
secreção de mucosa e diminuição da eliminação de muco = descarga brônquica matinal acompanhada de 
tosse. 
 
▪ Agentes químicos, sejam substâncias tóxicas ou medicamentos, podem provocar lesões por dois mecanismos: 
a) ação direta sobre células ou interstício, por meio de transformações moleculares que resultam em 
degeneração ou morte celular, alterações do interstício ou modificações no genoma induzindo 
transformação maligna (efeito carcinogênico). Quando atuam na vida intrauterina, podem determinar erros 
do desenvolvimento (efeito teratogênico); 
 
b) ação indireta, atuando como antígeno (o que é muito raro) ou como hapteno, induzindo resposta imunitária 
humoral ou celular responsável pelo aparecimento de lesões. 
 
MECANISMOS GERAIS DE LESÕES PRODUZIDAS POR AGENTES QUÍMICOS 
▪ Lesões produzidas por agentes químicos têm mecanismos semelhantes, tenha o agente entrado no organismo 
como um medicamento, um tóxico ou um poluente que contamine alimentos, água ou ar. 
 
▪ ABSORÇÃO: Substâncias químicas chegam ao organismo pelas vias cutânea, mucosa (digestiva, respiratória 
ou urogenital) ou parenteral (intradérmica, subcutânea, intramuscular ou intravenosa). 
o A absorção se faz através da membrana das células por difusão simples, por transporte facilitado ou por 
transporte ativo. 
 
SONS(RUÍDOS) 
▪ Pessoas submetidas a ruídos fortes; podem apresentar distúrbios de audição caracterizados por perda 
progressiva da capacidade de distinguir sons de frequência mais alta. 
 
▪ Pois admite-se que tais ruídos levam a lesões nas células do órgão de Corti, que são responsáveis pela 
acuidade auditiva. 
Agentes Químicos 
o A absorção de uma substância é influenciada, portanto, por sua natureza (peso molecular, estado físico-
químico, solubilidade) e pelas condições do local de contato com o organismo (pele mais hidratada ou 
lesada favorece a absorção cutânea; presença de alimentos no tubo digestivo e estado da circulação 
entérica influem na absorção intestinal). 
 
▪ TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO: Uma vez absorvido, o agente químico cai no interstício e daí alcança a 
circulação sanguínea, diretamente ou passando antes pela circulação linfática. 
o No sangue, a substância se dissolve no plasma (quando hidrossolúvel) ou se conjuga com proteínas 
plasmáticas (principalmente íons orgânicos; ânions se combinam com albumina, e cátions, com 
αglicoproteínas ácidas). 
o A distribuição do agente químico aos tecidos depende do fluxo sanguíneo; por terem maior perfusão, 
encéfalo, coração, fígado e rins recebem maior quantidade das substâncias. Do interstício, o agente 
químico é absorvido pelas células, através de suas membranas. 
 
▪ ARMAZENAMENTO: Agentes químicos podem depositar-se em tecidos e ficar armazenados por períodos 
variáveis, às vezes muito longos. 
o Depósito de determinada substância em um tecido se faz geralmente quando este é rico em solvente para 
essa substância ou quando o agente químico é retido por se precipitar, por substituir ou por se ligar a 
moléculas do tecido. 
 
▪ BIOTRANSFORMAÇÃO: Os agentes químicos são geralmente metabolizados no organismo antes de serem 
excretados. O metabolismo da substância pode inativá-la ou originar metabólitos de maior atividade lesiva. 
 
▪ EXCREÇÃO: Os agentes químicos podem ser excretados em sua forma nativa ou após biotransformação. A 
excreção se faz pelos rins (na urina), pelo tubo digestivo e pelo sistema biliar (fezes), por via respiratória e 
através da pele. 
 
▪ A IDADE É FATOR IMPORTANTE: Indivíduos mais jovens (lactentes e crianças) são mais suscetíveis, em 
parte devido ao maior conteúdo de água corporal em relação ao peso, o que aumenta a quantidade do agente 
químico nos tecidos. 
o Os mais idosos têm as atividades funcionais das células reduzidas, o que os torna mais sensíveis a 
qualquer tipo de agressão. 
o Fetos e embriões são particularmente sensíveis à ação de agentes químicos que interferem nos 
mecanismos de proliferação e diferenciação celulares. 
 
▪ O GÊNERO PODE INFLUIR NA TOXICIDADE: Mulheres durante o período reprodutivo estão sob a influência 
de estrógenos, que interferem, por mecanismos ainda pouco conhecidos, na atividade funcional dos 
hepatócitos, inclusive nos processos de biotransformação. Assim como as crianças, também apresentam maior 
quantidade de água corporal em relação ao peso. 
o Os efeitos tóxicos do uso crônico de etanol são mais graves em mulheres do que homens. 
 
▪ Poluentes ambientais: A poluição do ambiente (contaminação ambiental com substâncias químicas 
decorrentes da atividade humana) tornou-se importante causa de doenças nos tempos modernos em virtude 
dos processos de industrialização e de urbanização e da introdução de defensivos na agricultura e na pecuária. 
o Os contaminantes ambientais têm natureza química muito diversa e efeitos biológicos variáveis, às vezes 
pouco conhecidos. 
 
▪ POLUENTES DO AR: Os poluentes do ar exercem efeitos nocivos especialmente sobre o sistema respiratório, 
alvo direto de contaminantes inalados com o ar inspirado. 
o As vias respiratórias têm grande capacidade de defesa contra poluentes do ar, possuindo um sistema 
eficiente de remoção de partículas que penetram pela inspiração. O primeiro mecanismo de retenção de 
partículas em suspensão. 
o Muitos poluentes do ar, especialmente fumaça do cigarro, agridem o aparelho mucociliar; 
 
 
▪ Os agentes biológicos são representados por micoplasmas, riquétsias, vírus, bactérias, protozoários, 
helmintos, clamídias, metazoários e artrópodes (ectoparasitas). 
 
▪ Os desvios da nutrição envolvem tanto a deficiência como o excesso de nutrientes. Em todas essas condições, 
é indiscutível o papel que o patrimônio genético tem no aparecimento de doenças. 
 
▪ A lesão pode ser por: 
o Direta – invasão de células = efeito citopático; 
o Substância Tóxica – exotoxinas; 
o Substâncias armazenadas dentro do agente biológico que são liberadas após sua morte – são as 
endotoxinas. 
▪ MONÓXIDO DE CARBONO (CO): Sua toxicidade está relacionada com a alta afinidade que tem pela 
hemoglobina, com a qual se combina formando carboxiemoglobina, que se torna incapaz de transportar 
oxigênio e inibe a dissociação da oxiemoglobina nos tecidos. 
o A consequência é hipóxia tecidual sistêmica, que provoca lesões degenerativas, edema e hemorragias (em 
decorrência de lesão em células endoteliais). 
 
▪ DIÓXIDODE ENXOFRE (SO2): atua sobre as vias respiratórias e produz broncoconstrição, reduzindo a função 
respiratória. 
 
▪ POEIRAS ORGÂNICAS: Poeiras orgânicas podem produzir lesões pulmonares agudas, do tipo crises 
asmatiformes ou alveolites alérgicas extrínsecas ou, mais raramente, pneumopatias crônicas fibrosantes. 
 
▪ FUMAÇA DE CIGARRO:O tabagismo está relacionado diretamente a aumento de risco para carcinoma 
broncopulmonar e para cânceres de laringe, faringe, esôfago, boca e, em menor intensidade, bexiga e 
pâncreas. 
 
▪ METAIS PESADOS: Dos metais pesados de interesse na contaminação ambiental e na saúde ocupacional, 
os mais importantes são chumbo, mercúrio, cádmio e arsênio. 
 
▪ CHUMBO: O chumbo é contaminante ambiental de distribuição universal, sendo encontrado na água, em 
alimentos e em diversos locais de trabalho; 
 
▪ MERCÚRIO: Tanto o mercúrio metálico (vapores) como os sais de mercúrio (mono ou bivalentes) e o mercúrio 
orgânico (metilmercúrio) podem causar lesões no organismo. 
o Exposição crônica provoca síndrome neurastênica acompanhada de bócio, gengivite e salivação 
excessiva; 
 
o Na intoxicação com sais de mercúrio, aparecem lesões na boca e no tubo digestivo devidas ao efeito 
corrosivo da substância, além de manifestações semelhantes às provocadas pelo mercúrio metálico; 
 
▪ PESTICIDAS: Inseticidas, herbicidas, raticidas, fumigantes e fungicidas, são substâncias fabricadas com a 
finalidade de serem tóxicas para pragas (toxicidade seletiva é o que se busca), mas que inevitavelmente o são 
também para humanos. 
o O uso indiscriminado de inseticidas leva à contaminação das águas e de alimentos e expõe os 
trabalhadores rurais a sérios riscos. 
 
Agentes Biológicos 
▪ LESÕES PRODUZIDAS POR VÍRUS: (penetram por endocitose ou incorporação de seu envoltório ao da 
célula): 
o uma doença viral inicia-se com a entrada do vírus no organismo que se faz pelo tubo digestivo, vias 
respiratórias, inoculação na pele, pela picada de artrópodes, etc. Ex: malária. 
 
▪ Chegando à célula, o vírus pode provocar: 
o Infecção Abortiva: o agente não consegue promover lesão grave, mas pode provocar transformação 
maligna tardiamente. 
o Infecção Persistente: síntese contínua e eliminação do vírus com infecção lenta. 
o Infecção Latente: vírus incorpora-se ao genoma do hospedeiro e permanece sem atividade até ser 
estimulado. Infecção Lítica: vírus se prolifera e causa morte da célula hospedeira. 
 
▪ LESÕES POR BACTÉRIAS: A capacidade das bactérias em produzir lesões, denominada patogenicidade ou 
virulência. 
o Não há penetração ativa de bactérias na pele. 
 
OUTROS AGENTES INFECCIOSOS 
▪ Em agressões causadas por protozoários, fungos e muitos helmintos, os mecanismos de produção das lesões 
são semelhantes aos descritos para vírus e bactérias: ação direta do parasito sobre tecidos ou ação indireta 
por meio de resposta imunitária.

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