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PRÓTESE TOTAL IMEDIATA

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PRÓTESE TOTAL IMEDIATA 
Prótese confeccionada para ser instalada imediatamente 
após a extração dos dentes naturais 
A PT imediata deve ser encarada como uma opção para 
amenizar a abrupta transição do estado dentado para o 
estado de edentado sofrida em um determinado momento 
pelo paciente 
PT IMEDIATA – requer mais conhecimentos e habilidades 
que a PT tradicional 
Necessário o conhecimento do dentista e compreender as 
consequências da não realização da prótese imediata que 
compromete a qualidade de vida do paciente com a perda 
dos dentes naturais 
QUANDO INDICAR? 
O paciente pode se beneficiar das vantagens de uma PT 
imediata sempre que for indicado a extração de dentes 
remanescentes 
DENTES COM ABERTURA EM LEQUE 
Existência de colapso periodontal causado pela ausência de 
amparo posterior. O excesso de força anterior causa a 
vestibularização e distalização dos incisivos, ocasionando a 
chamada abertura em leque 
• As ausências posteriores fazem com que os dentes 
anteriores recebam cargas axiais que não são 
anatomicamente preparadas para receber. Ao 
receberem constantemente 
• Nesses casos, o indicado é a exodontia desses 
elementos e é essencial a realização de uma PT 
imediata 
VANTAGENS PT IMEDIATAA 
• Estéticas 
• Funcionais 
• Anatômicas 
• Psicológicas 
VANTAGENS ANATÔMICAS 
• Impede a perda imediata da DVO 
• Minimiza as alterações na ATM 
• Evita o espraiamento lingual 
• Impede o colapso labial e o afundamento das 
bochechas 
VANTAGNES FUNCIONAIS 
• Permite que os músculos afetados sigam 
funcionando em sua posição normal 
• Reduz a maior parte dos transtornos e reajustes 
fonéticos com a perda dos dentes 
• Ajuda na mastigação, reduzindo os reajustes 
dietéticos e digestivos 
VANTAGENS ESTÉTICAS 
• Impede colapso facial, evita o arqueamento da 
linha de selamento dos lábios e comissura, que dão 
aspecto de envelhecimento e tristeza 
• Melhora aspecto estético do paciente 
VANTAGENS PSICOLÓGICAS 
• Elimina a humilhação sofrida pelos pacientes 
edêntulos 
• Possibilita manter um equilíbrio emocional, 
permite continuar a vida de relações 
• Facilita a decisão de extração dos dentes naturais 
quando for necessário 
• Reduz os transtornos que o paciente passa para se 
acostumar com o uso de prótese total, evitando a 
fase de adaptação do edentado sem prótese para 
um usuário de prótese 
CONTRAINDICAÇÕES 
• Pacientes com estados físicos e/ou psíquicos não 
suportariam a intervenção cirúrgica 
• Casos de alterações patológicas que requeiram 
grande remoção de tecidos 
• Pacientes não cooperadores, e que não tenha 
certeza quanto ao conhecimento e concordância 
sobre as dificuldades e limitações desse tipo de 
reabilitação 
• Quando o profissional não for apto aa fazer, já que 
avaliações erradas ou erros de conduta dificilmente 
são corrigidos sem comprometer a instalação da 
prótese em uma única sessão 
MOLDAGEM 
• A moldagem realizada para confecção de prótese 
imediata, deve ser semelhante à moldagem de PT 
convencional 
• Porém, devido a presença de dentes, geralmente se 
realiza uma técnica mista. Com características das 
técnicas para dentados e edentados, com o objetivo 
de copiar rebordo e dentes simultaneamente 
• Dentados: alginato e moldeira perfurada 
Edentados: moldeira individual, godiva e pasta 
zincoenólica 
• Em alguns casos, quando a cirurgia demanda a 
extração de muitos dentes em diferentes áreas do 
rebordo, a moldagem funcional torna-se complexa 
e pouco vantajosa 
• Essa limitação faz com que alguns profissionais 
prefiram realizar as extrações dos dentes naturais 
em etapas diferentes, iniciando pelos dentes 
posteriores e esperando uma cicatrização inicial 
para facilitar e tornar mais acurados os 
procedimentos de moldagem, em especial a 
moldagem funcional dos segmentos posteriores 
das arcadas 
PASSO A PASSO 
1) Moldagem Anatômica: prévia a cirurgia, com os 
dentes ainda em boca feita cera copiando rebordo 
e alginato utilizando moldeira de estoque 
2) Obtém modelo anatômico, de estudo 
3) Confecciona moldeira individual abrangendo a área 
edentada posterior (pode incluir os dentes durante 
a realização ou não) 
4) MOLDAGEM FUNCIONAL 
5) Realiza o vedamento periférico da moldeira 
individual utilizando godiva ou silicone pesado para 
copiar fundo de vestíbulo 
6) Realiza a moldagem funcional utilizando silicone 
com pasta leve ou pasta zincoenólica se a moldeira 
individual não pegar dentes 
7) Obtém modelo de trabalho e sobre esse modelo 
obtido realiza o plano de orientação (placa base + 
plano em cera) nas áreas edentadas 
8) Conferir no paciente DVO, DVR, pedir ao paciente 
para fechar e assim ter as marcações da oclusão, 
realizar os testes fonéticos, fazer marcação dos 
dentes, ver necessidade de dar suporte labial. 
9) Realiza a montagem no articulador 
preferencialmente com auxilio do arco facial 
10) Seleção dos dentes artificiais apenas das áreas já 
edêntulas 
11) Prova dos dentes em boca 
12) No laboratório o protético irá fazer uma “cirurgia no 
modelo” cortar os dentes que serão extraídos 
modelo para conseguir montar os outros artificiais 
e assim acrilizar e finalizar a prótese total 
13) Exodontia dos elementos e instalação imediata da 
prótese reembasando 
14) Reembasamento conforme ocorre a cicatrização 
CUIDADOS ESPECÍFICOS TRANS-OPERATÓRIOS 
• As próteses totais imediatas necessitam da 
conjugação de manobras cirúrgicas e protéticas, 
diferente das PTs convencionais que são apenas 
protéticas 
• Pode reproduzir uma replica da base da prótese em 
resina acrílica transparente que irá funcionar como 
um guia cirúrgico. Que pode ser posicionado após a 
extração dos dentes e visualiza áreas que irão 
isquemiar e devem ter volumes diminuídos (de 
preferencia tecidos moles) até que consiga inserir o 
guia sem formar áreas isquêmicas 
ESTERILIZAÇÃO DA PRÓTESE E GUIA 
• Devem ser esterilizados: a prótese que irá entrar 
em contato direto com a ferida cirúrgica, o guia 
cirúrgico e todos os materiais que possam ser 
utilizados para fazer pequenos ajustes na prótese 
como brocas e polidores 
PRÓTESE E GUIA CIRÚRGICO: feita por meio 
químico, preferencialmente não alcoólico como 
uma solução de gluteraldeído (lava, esteriliza no 
meio químico, enxagua no soro e armazena em 
embalagem estéril até a cirurgia 
DEMAIS ARTEFATOS: esterilização em auto clave 
normalmente 
INSTALAÇÃO IMEDIATA DA PRÓTESE 
• Após realizar a sutura, a prótese será inserida 
• Ideal é a realização de um reembasamento 
imediato logo após a cirurgia para que tenha uma 
melhor adaptação da prótese sobe o rebordo 
• Utilizar um material resiliente e manter o controle 
dele sobre sua degradação no meio bucal – RESINA 
SOFT 
• Remove os excessos extravasados com tesoura ou 
bisturi 
FASE PÓS CIRÚRGICA 
• Em uma situação clinicamente tão complexa, é 
importante ter certeza que o paciente compreende 
em que pontos sua colaboração é decisiva no 
sucesso do tratamento 
• O CD deve fornecer todas as instruções por escrito 
de como se comportar e cuidar da prótese após a 
cirurgia 
• Orientar a não remoção da prótese nas primeiras 
24h – mantendo assim o edema no lugar o 
limitando a área basal, a migração poderia impedir 
o reposicionamento correto da prótese 
• Após esse período, a prótese deve ser removida, 
preferencialmente pelo dentista e terá início a 
higienização da prótese e rebordo operado 
• Indicar o uso de clorexidina 0,12% para prevenir 
complicação pós operatória por contaminação na 
cavidade oral 
• Ideal nos 30 primeiros dias reembasar a prótese 
(trocar condicionador de tecido) a cada 15 dias para 
manter a adaptação da prótese ao rebordo e avaliar 
ajustes de bordas para não causar lesões na mucosa 
• Após 4 a 6 semanas, quando há a cicatrização dos 
sítios cirúrgicos, a prótese deverá ser reembasada 
diretamentena boca com a prótese em oclusão, e 
nesse período não é mais necessário o material 
resiliente. já permite o uso da resina acrílica 
autopolimerizável 
• No período de 3 a 6 meses após as extrações, pode 
fazer a troca da base da PT imediata, o que 
aumentará sua vida útil, transformando em uma PT 
convencional 
• Não há parâmetro de quando é melhor fazer 
reembasamento permanente. Estima-se que 40% 
das alterações na maxila após exo ocorrem no final 
do primeiro mês; 65% ao final do terceiro mês e 
80% no final de 6 meses

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