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Prainha Morro de São Bento Morro da Conceição Morro do Castelo Pedra do Sol Rua da Vala Capela e Trapiche de São Francisco Mosteiro de São Bento Palácio do Bispo Armazém do Sal Largo de São Francisco da Prainha Rua da Prainha (Acre) Arsenal da Marinha Praça Mauá Palacete D. João VI Cais da Gamboa Edifício A Noite Estação de Passageiros Policia Federal Píer de Mauá Av. Perimetral Edifício Rio Branco 1 •Em 1903 a proliferação dos cortiços na área central da cidade já há algum tempo preocupava as autoridades públicas, que os combatiam principalmente através de um discurso sanitarista, todos afirmando que as condições insalubres dos cortiços eram epidemicamente perigosas. Relatórios do Conselho Superior de Saúde Pública pressionavam o governo a desapropriar os cortiços, destruí-los e construir novas moradias para seus habitantes na periferia, em pontos agora servidos pelos trens. •Iniciada em 1904, nos Governos do Presidente Rodrigues Alves e do Prefeito Pereira Passos, a obra do novo porto, cujo cais chegava a 3.300m de extensão e 17,5ha de superfície, constou ainda da construção 20 armazéns principais diretamente debruçados sobre as águas da baía e 52 secundários separados por uma larga avenida de 40 metros de largura. As intervenções duraram cerca de 6 anos tendo sido inauguradas em 20 de julho de 1910, faltando 700m de cais para a sua conclusão. •Inaugurado oficialmente em 1910, 7 anos de obras que retilinizaram a costa aterrando uma área de 175.000m2 com entulho proveniente do arrasamento do Morro do Senado (6) . “A ordem passou a ser modernizar, higienizar, civilizar. •O Edifício A Noite. Inaugurado em 1930, com 22 pavimentos foi considerado o primeiro arranha-céu da América Latina e dominou por muito tempo a paisagem do Centro do Rio •É considerado monumento da cidade e como tal foi tombado pelo município. A construção da Presidente Vargas nas décadas de 1930/40 •Avenida Perimetral (5) (entre as décadas de 1960/70 foi feita em etapas um trecho de cada vez). A área inteira mergulhou em intenso processo de ociosidade e degradação. •O século XVIII, para o Rio de Janeiro, de acordo com Bernardes (1992), caracterizou-se pelo espraiamento da cidade em três direções: “na planície, para oeste, entre o maciço montanhoso e o alinhamento Conceição-Providência. Ao norte, na faixa de marinha entre esses morros e o mar, e para o sul, a estreita faixa entre as encostas da serra da Carioca e a praia” (p. 43), o que configurou, em linhas gerais, uma luta da cidade contra os brejos e lagoas que dificultavam sua urbanização. •Morro da Conceição trazendo mais nobreza a esta parte do morro e à rua Camerino, é hoje tombado pelo Município do Rio de Janeiro. •A transformação do Rio de Janeiro em capital federal após a proclamação da República iria provocar uma imensa onda de transformações na cidade, as maiores delas no Centro e tendo como ícone a imponente Avenida Central -Rio Branco (1) e na região portuária onde seria realizado um imenso aterro para abrigar as instalações do que foi o porto mais moderno da América Latina. •Pintura de Jean Baptiste Debret, em 1769 a região adquire a função de desembarque de escravos(2) ( a intenção era retirar esta vista do Largo do Paço). Palácio da Cidade e suas réplicas deverão voltar ao Jardim do Valongo ao final das obras da Fase 1 do Projeto de Requalificação da Região Portuária. •A carta regia promulgada por D. João VI, que tratava da abertura dos Portos ás Nações Amigas, em 24 de Janeiro de 1808. •Em 1808 chegada da corte Portuguesa no Rio de Janeiro (3), permaneceram até 1821. •A transformação do Rio de Janeiro em capital federal após a proclamação da República iria provocar uma imensa onda de transformações na cidade. •O Rio de Janeiro torna-se a capital do Império, de onde partem os ecos políticos, culturais e sociais para o resto do país. •Praça do Mercado (4) e estação das barcas, por Grandjean de Montigny, Em 1834, inicia-se obra que terminou em 1841, ocupando todo o antigo Mercado dos Peixes. •A zona portuária do Rio de Janeiro abrigou também a primeira favela da cidade: a da Providência, situada no morro de mesmo nome, entre os bairros da Gamboa e Santo Cristo. Em 1897, os soldados republicanos regressos da Guerra de Canudos territorializaram-se naquela localidade e deram início à sua ocupação. Os anos 2.000 marcaram um novo período de discussões e projetos para a área. Finalmente em 2009 a Prefeitura do Rio criou a base legal para a revitalização e requalificação da área. Mapa da cidade do Rio de Janeiro 1836. Mapa dos bairros portuários, e a integração com o Centro. A Região Portuária do Rio de Janeiro corresponde basicamente aos históricos bairros da Gamboa, Saúde e Santo Cristo (avançando até o Caju somente após a expansão do porto no século XX). Como vimos estes 3 bairros se formaram nos princípios da ocupação urbana do Rio de Janeiro, estando diretamente atrelados ao desenvolvimento do núcleo original, localizado nos arredores da atual Praça XV de Novembro, servindo também como área de expansão natural ao vizinho Centro da cidade. Os bairros portuários foram, desde o seu princípio, destinados a receber as camadas mais pobres da população e, após a chegada da família real portuguesa em 1808, a região também foi destinada a receber as atividades mais poluidoras e indesejáveis, como o comércio de escravos, visto que tais atividades não poderiam compartilhar os mesmos locais que agora serviam de residência para a nobreza. Desde os primeiros movimentos urbanos na Zona Portuária, apreende-se que sua articulação com o núcleo dá-se como uma área destinada a comportar usos mais periféricos, de características menos nobres, ou seja, vinculados à questão da escravidão e seus desdobramentos, aos depósitos de mercadorias, às tabernas e oficinas, aos trapiches e atividades ligadas ao porto, e a uma população também periférica e marginalizada, porém fundamental ao processo de manutenção e crescimento da cidade. A ligação entre esses principais pontos e a modificação na malha viária facilitam o acesso a esses pontos turísticos, traz qualidade de vida aos moradores e turistas. Quando se substitui por túnel o trecho da Rodrigues Alves entre o Armazém 8 e a Praça XV, ganha-se passeio público de 3,5 Km de extensão e 61 mil metros quadrados. Em substituição à Perimetral e à Rodrigues Alves, as vias Binário do Porto e Expressa vão acrescentar faixas de rolamento ao novo sistema viário, que ganhará em capacidade. A Via Expressa ligará o Aterro do Flamengo (na altura do antigo Mergulhão da Praça XV) à Avenida Brasil e à Ponte Rio-Niterói. A Via Binário do Porto faz a ligação entre a Rua Primeiro de Março e a Rodoviária (no sentido Avenida Brasil/Ponte) com várias saídas para a distribuição interna do trânsito, o que antes não existia com eficiência e organização. No sentido Centro, a via conecta o Gasômetro à Praça Mauá. Nas duas mãos, são três faixas de ida e três de volta. https://www.google.com.br/maps/search/mapa+porto+maravilha+centro/@-22.9029642,- 43.2003844,3870m/data=!3m1!1e3 http://bdlb.bn.gov.br/acervo/browse?value=Ruas%20-%20Rio%20de%20Janeiro%20(RJ)%20-%20Mapas&type=subject https://www.google.com.br/maps/search/mapa+porto+maravilha+centro/@-22.9029642,-43.2003844,3870m/data=!3m1!1e3 Elevado da Perimetral O Elevado da Perimetral, também conhecido como Via Elevada da Perimetral, foi uma via suplementar sobre a Avenida Rodrigo Alves, que ligava os principais entroncamentos rodoviários da cidade do Rio de Janeiro. Atendendo a zona norte, o elevado interligava 70% do transito que partia da zona sul em direção à Ponte Rio-Niterói, à Linha Vermelha e à Avenida Brasil e seguia sobre a Avenida Rodrigues Alves até a região do Aeroporto Santos Dumont, onde se unia com a Avenida Infante Dom Henrique no Aterro do Flamengo, ligando-se diretamente à Avenida Atlântica e outras vias marginais à orla na zona sul. Cortava os bairros do Caju, parte de São Cristóvão, Santo Cristo, Gamboa e Saúde, permitindoo acesso direto ao Aeroporto Santos Dumont e à Ponte Rio-Niterói, além de interligar a própria ponte, a Linha Vermelha, a Linha Amarela, a Rodovia Washington Luís, a Via Dutra, a antiga Estrada Rio-São Paulo e a Rodovia Rio-Santos, garantindo, assim, ligação direta com a Baixada Fluminense, a zona norte, a zona sul, a zona oeste e, opcionalmente, ao centro carioca. https://pt.wikipedia.org/wiki/Elevado_da_Perimetral#/media/Ficheiro:Unnamed_Road_-_Centro,_Rio_de_Janeiro_- _RJ,_Brazil_-_panoramio.jpg https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/prac a-quinze-mercado-municipal-20734218http://www.pordentrodaafrica.com/videos/o- valongo-foi-o-maior-ponto-de-desembarque-de- africanos-escravizados-diz-milton-guran https://diariodorio.com/historia-da-avenida-rio- branco/ Imagem-1 Imagem-2 Imagem-3 Imagem-4 Imagem-5 Imagem-6 No início de sua formação urbana, o Rio de Janeiro era uma pequena vila que ocupava as imediações da atual Praça XV de Novembro, numa espécie de polígono limitado pelos “4 morros históricos”: Castelo e Santo Antônio (ao sul), São Bento e Conceição (ao norte). Conforme podemos observar no mapa acima , tal concentração urbana estendia-se a oeste até as imediações do Campo de Santana e, com exceção de alguns vetores em direção ao sul e ao norte, esta foi a formação que perdurou até metade do século XIX. Notemos que a Cidade do Rio de Janeiro teve um território duramente conquistado à natureza através de processos de aterramentos e dessecamentos de brejos e mangues, prática realizada desde os princípios de seu povoamento e que, como veremos, continuou sendo promovida até o século XX, somando-se aí os processos de ocupação dos morros e encostas, O núcleo urbano restringe as freguesias da Candelaria, São Jose, Sacramento, Santa Rita e Santana, hoje correspondem as regiões administrativas do Centro Portuário. O período pós-1ª Guerra foi extremamente benéfico ao crescimento industrial do Rio, pois a cidade era o maior centro fabril do país, com uma produção industrial duas vezes maior que a de São Paulo. Preferência pela localização industrial próxima ao porto, especialmente em São Cristóvão. Todavia, terrenos mais baratos nas novas áreas servidas pela ferrovia levou muitas fábricas a optar pela localização suburbana.(Maurício de Almeida ABREU, Evolução Urbana do Rio de Janeiro, 2008 – pg. 73 O capital estrangeiro “invadiu” o país durante o período de governo do presidente Juscelino Kubitscheck, apoiado na ideologia desenvolvimentista imortalizada pela frase “50 anos em 5”. Na década de 50 a um crescimento notável de toda infraestrutura do país, assim como de seu produto industrial. Por outro lado, o governo JK levaria a transferência da Capital da República para Brasília, apontada por muitos, como uma das intervenções que mais prejudicou o desenvolvimento posterior do Rio de Janeiro. A transferência da maioria dos órgãos federais para Brasília foi sentida principalmente no que até então representava a área central da Capital, já que era o Centro do Rio de Janeiro que abrigava boa parte das instalações e atividades relacionadas ao governo federal. Este esvaziamento do Centro foi acompanhado, pelo aumento da importância e da densidade populacional na “nova Zona Sul”. O Centro perdia gradativamente sua importância no cenário carioca, por outro lado a Zona Sul e seu novo padrão de vida emoldurado pela ideologia desenvolvimentista do período JK ascendiam com forte desenvoltura. Histórico Porto Maravilha-RJ Bruna Carvalho RA: T5403A-9 Caroline Bastos RA: C65ABI-2 Daiane Portella RA: T66291-5 Edjane correia RA: T66557-4 Grasiella Leal RA: T66268-0 Leidiane Araujo RA: C46020-6 Marjorie Franceschini RA: C120HD-2 Poliane Meira RA: C58314-6 UNIP- ARQUITETURA E URBANISMO Beatriz Pacheco TAP- 2/2019 1/3 Histórico Porto Maravilha-RJ Bruna Carvalho RA: T5403A-9 Caroline Bastos RA: C65ABI-2 Daiane Portella RA: T66291-5 Edjane correia RA: T66557-4 Grasiella Leal RA: T66268-0 Leidiane Araujo RA: C46020-6 Marjorie Franceschini RA: C120HD-2 Poliane Meira RA: C58314-6 UNIP- ARQUITETURA E URBANISMO Beatriz Pacheco TAP- 2/2019 1/3 Com prazo de 30 anos para sua conclusão e custo total estimado em R$ 8 bilhões, o projeto consiste na revitalização da chamada Área de Especial Interesse Urbanístico da Região do Porto do Rio, compreendida por 5 milhões de m² da Região Portuária, tendo como limites as Avenidas Presidente Vargas, Rodrigues Alves, Rio Branco e Francisco Bicalho, englobando parte dos bairros do Caju, Gamboa, Saúde, Santo Cristo e parte do Centro da cidade. A implantação do projeto tinha como objetivo declarado preparar a região para a Copa do Mundo FIFA de 2014 e dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, bem como desenvolvê-la economicamente, além de criar novas oportunidades de emprego, moradia, transporte, cultura e lazer para a população local. Baseado em princípios de sustentabilidade, o programa básico consiste na reurbanização de vias, recuperação e ampliação da infraestrutura, implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT), construção de túneis, além da implantação de mobiliário urbano e redes de ciclovias. O projeto Porto Maravilha também realizará a valorização do patrimônio histórico e a promoção do desenvolvimento social e econômico da região. O Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) e o Museu do Amanhã foram construídos em parceria com a Fundação Roberto Marinho, exemplos de grande impacto cultural na região. O projeto básico é subdividido em projeto urbano, projeto de infraestrutura (sistema de abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, sistema de drenagem urbana, sistema de iluminação pública e distribuição de energia, sistema de telecomunicações e sistema de distribuição de gás) e projetos estruturais. A primeira fase consiste na urbanização do Píer Mauá, revitalização da Praça Mauá, bem como na instalação de calçadas, iluminação pública, escoadouros de águas pluviais e no plantio de árvores dos eixos Barão de Tefé, Camerino, Venezuela, Rodrigues Alves e Sacadura Cabral. Ainda era previsto para esta fase a implantação do trecho inicial do Binário do Porto, reurbanização do Morro da Conceição (através da instalação de vias locais, soterramento de fiação elétrica, restauro do patrimônio histórico, como o Jardim do Valongo e Pedra do Sal), demolição da alça de subida do elevado da perimetral e a construção de garagem subterrânea na Praça Mauá para quase mil veículos. Esta primeira fase já foi concluída. O ícone da requalificação da área é a construção do Museu do Amanhã. Também na Praça Mauá foi inaugurado, em 2013, o Museu de Arte do Rio (MAR), que, junto da Escola do Olhar, tornou-se referência para a arte e o conhecimento na cidade. A segunda fase consiste em reurbanização de aproximadamente 40 km de vias (instalação de pavimento, drenagem, sinalização, iluminação, plantio de vegetação nas calçadas e canteiros), implantação de novas ciclovias, de novas redes de saneamento básico, energia elétrica, telefonia e gás encanado, de sistema de melhoria da qualidade das águas do Canal do Mangue, de mão dupla interna, paralela à Rodrigues Alves (binário do porto), demolição do elevado da perimetral no trecho entre a Praça Mauá e a Avenida Francisco Bicalho, construção de túnel entre a Praça Mauá e a Avenida Rodrigues Alves com aproximadamente dois quilômetros de comprimento (nos dois sentidos), construção de duas rampas ligando o Viaduto do Gasômetro ao Santo Cristo, ampliação do atual túnel ferroviário sob o Morro da Providência para receber tráfego de automóveis, implantação de mobiliário urbano (abrigos de automóveis, pontos de ônibus, lixeiras, totens, paineis informativos, bicicletários, etc) e de veículos leves sob trilhos (VLT), com estações integradas à rede de metrô. Neste setor está localizada a Rodoviária Novo Rio e a Escola Municipal Benjamim Constant, voltada parao ensino fundamental. Na área de saúde há uma unidade do Hospital Brasileiro de Oncologia. Esta área possui apenas uma única praça – Marechal Hermes, onde encontrava-se edificado o terminal rodoviário Padre Henrique Otte, que foi remanejado para a Rua General Luis Mendes de Morais no Setor D. Ademais, o uso predominante do solo para o setor, ainda nos dias atuais (2018), é de depósito, havendo muitos galpões utilizados por agremiações de escolas de samba (CDURP, 2010). No Setor C ficou estabelecido que a ZP passaria a ser denominada Zona de Uso Misto (ZUM), alterando o uso e ocupação do solo estabelecidos pelo Decreto 322/76. Após a implementação da LC 101/09 a ZR-5 permaneceu com o uso ainda setorizado em áreas residenciais, comerciais e institucionais subdivididos pelos quarteirões da região, mas teve parte de seus parâmetros alterados A concepção de um novo sistema viário, que inclui 28 Km de vias para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), 17 Km em ciclovias e ruas para passagem exclusiva de pedestres. O VLT ligará os principais modais de transporte (estações de ônibus, teleférico da Providência, trens, metrô, barcas e aeroporto), diminuindo o número de carros e ônibus no Centro. Fonte: https://diariodoturismo.com.br/porto-maravilha-o-rio-que-pode-dar-certo-por-fabio-steinberg/ Acessado em: 15/09/2019 Projetado pelo Arquiteto Santiago Calatrava o Museu do Amanhã traz para o cenário urbano modernidade, sustentabilidade, praticidade e sofisticação Inspirado nas bromélias do Jardim Botânico, o museu se prolonga em direção ao mar na Baia de Guanabara. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_do_Rio Acessado em 14/09/2019 O projeto é a integração de edifício antigo (Palacete D. João VI) da zona portuária com um novo edifício. O ponto de partida foi estabelecer um sistema de fluxo que integrasse esses dois edifícios de maneira eficiente. Para isso, uma passarela de ligação foi criada para ligar os dois edifícios. Além disso, a cobertura fluída do museu nos remete às ondas do mar. O projeto é do escritório carioca Bernardes + Jacobsen. Considerado o maior aquário marinho da América do Sul, o Aqua Rio está localizado bem próximo de todas as atrações do Boulevard Olímpico. O edifício, que antes pertencia à Companhia Brasileira de Armazenamento (Cibrazem), abriga cinco andares ocupados por 28 tanques com 350 espécies diferentes de peixes. Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) O Museu do Amanhã Museu de Arte do Rio (MAR) Aqua Rio Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/AquaRio_do_Rio_de_Janeiro Acessado em 10/09/2019 Fonte: https://exame.abril.com.br/revista-exame/os-centros-tem-de-ganhar-vida/ Acessado em: 12/09/2019 A zona portuário do Rio de Janeiro abriga diversos edifícios de valor histórico, alguns tombados por órgãos da prefeitura e do governo, outros não (mas que não perdem seu valor históricos por isso). Com a revitalização do porto, buscou-se a valorização desses edifícios, muitos deles foram reformados, restaurados e passaram por intervenções contemporâneas. Além disso, novos equipamentos culturais foram projetados para fazer parte dessa nova área do Rio de Janeiro. Abaixo, veremos os principais equipamentos culturais e de mobilidades (que também torna-se uma atração para a região). Das 35 identificadas, 23 não iniciaram e duas estão com as obras paradas. Por outro lado, 13 das 35 reformas licenciadas foram concluídas e seus estabelecimentos estão em funcionamento. Só 15% dos empreendimentos financiaram a operação Entre os 77 empreendimentos do mercado imobiliário licenciados, mais da metade (48) não consumiu nem consumirá nenhum Cepac, ou seja, não injetará recursos na PPP. Isso porque são apenas reformas ou estão fora das áreas autorizadas para aplicação dos Cepacs. 17 podem ou não utilizá-los e somente 12 já consumiram Cepacs, mas isso não significa que estejam concluídos. Dentre os 27 empreendimentos públicos licenciados, os dois que receberam mais recursos da Operação para promoção do patrimônio cultural na região estão diretamente ligados às Organizações Globo. Com a gestão de Eduardo Paes (PMDB) na Prefeitura, o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio levaram mais de 70% do total de R$ 122 milhões dedicados ao tema na operação do Porto Maravilha. No último dia 26/08, a concessionária, por meio de nota oficial, disse que, por motivos de falta de pagamento, iria transferir a operação dos túneis para a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), empresa administrada pela Prefeitura. Os túneis Marcello Alencar e Rio450. Os 2 cruzam os bairros do Centro, Gamboa, Saúde e Santo Cristo, localizados na região do Porto Maravilha. No Túnel Marcello Alencar, existem 4 bombas para o escoamento de uma cisterna que armazena 401 mil litros de água, o equivalente a 40 caminhões pipa (de 10 mil litros cada). Com 3.382m em sua galeria de maior tamanho, é considerado o maior túnel subterrâneo do país, atingindo 43m de profundidade, ao lado da Baía de Guanabara. Além dessas 4 bombas, há mais 9 sob outros pontos do projeto de revitalização: 5 na Praça Mauá e 4 no antigo mergulhão da Praça XV. Inicialmente, no perímetro do “Porto Maravilha”, estariam os imóveis que serviriam como vila de alojamento dos árbitros e dos profissionais da mídia, que atuariam nos Jogos Olímpicos. Mas, a partir da alteração do projeto original, a região portuária não incluiu nenhum equipamento ligado diretamente aos Jogos. A prefeitura informou que essa mudança teve o propósito de reduzir gastos. Durante as obras do “Porto Maravilha”, 675 famílias foram deslocadas da região, quebrando o vínculo de vizinhança e de trabalho. Muitas dessas famílias foram removidas para bairros distantes do centro da cidade ou estão em dificuldades financeiras e em precárias condições de habitação, tendo que depender do “aluguel social”. Em toda a área do “Porto Maravilha”, das oito ocupações que se constituíram apenas o Quilombo das Guerreiras conseguiu um terreno público na área da OUC para a construção de 119 unidades em condomínio residencial no bairro da Gamboa. Todas as demais foram destruídas de forma violenta, sem alternativa de continuarem a viver onde construíram sua história e asseguram muitas vezes o seu sustento. Em toda a área da AEIU do Porto, existe somente um conjunto habitacional. Projetado pelo arquiteto gaúcho Firmino Fernandes Saldanha, o Conjunto Habitacional dos Marítimos ou Conjunto Vila Portuária está localizado no bairro do Santo Cristo e foi construído em 1955. É limitado pela Escola Municipal Francisco Benjamim Galloti, a leste; pelo Viaduto São Pedro - São Paulo e Rua da América, a oeste; pela Rua Barão da Gamboa, ao norte; e pela parte inferior do morro da Providência, ao sul. Estudo de caso e Critica Porto Maravilha-RJ Bruna Carvalho RA: T5403A-9 Caroline Bastos RA: C65ABI-2 Daiane Portella RA: T66291-5 Edjane correia RA: T66557-4 Grasiella Leal RA: T66268-0 Leidiane Araujo RA: C46020-6 Marjorie Franceschini RA: C120HD-2 Poliane Meira RA: C58314-6 UNIP- ARQUITETURA E URBANISMO Beatriz Pacheco TAP- 2/2019 3/3 Itália Porto de Gênova O porto de Gênova se estende ininterruptamente por 20km ao longo de uma faixa costeira que se desenvolve a partir da bacia do Porto Velho, no centro histórico da cidade, até o extremo oeste. No Porto, navios de qualquer tipo e tonelagem podem ser acomodados e mercadorias sólidas e líquidas de qualquer natureza e tamanho podem ser manuseadas através da operação de 13 terminais conectados. A presença do Terminal Marítimo e do Terminal de Cruzeiros na bacia do antigo porto da cidade completa a gama de serviços que o Porto de Gênova é capaz de oferecer em todos os níveis. A área ocupada por todas as infraestrutura portuárias é de aproximadamente sete milhões de metros quadrados, com acesso por diferentes portões localizados nas principais vias de tráfego. As obras de requalificação noporto de Gênova foram iniciadas em 1992. Genova foi a cidade escolhida para sediar a Expor 92, sobre a historia da navegação, isso impulsionou o inicio das obras do porto. A requalificação da antiga área portuária, local escolhido como palco da exposição reuniu diversos arquitetos e Urbanistas para o projeto de desenvolvimento urbano e a realização de grandes obras arquitetônica. Por muito tempo o porto de Gênova assumiu a posição principal porto italiano e as atividades industriais sediadas na cidade. Tanto as atividades portuárias, quanto as industrias, no entanto, começaram a entrar em declívio entre os anos 1960 e 1970. O porto não acompanhou as adaptações tecnológicas necessárias. No final da década de 80 o porto começou a buscar um reinserção funcional e construção de novos terminais, mais havia muitas estruturas antigas ainda que não correspondia as novas atividades. Biosfera- Renzo Piano Inaugurada em 2001 uma área de exposição de aproximadamente 200 m² , fica suspensa sobre o mar, na ponte Spinola. No interior, é reconstruída uma pequena porção da floresta tropical Elevador panorâmico- Renzo Piano Chamado pelos moradores de Bigo, é um guindaste gigante que levanta as pessoas até a altura de 40 metros, O Bigo faz um giro de 360º permitindo que todas as pessoas que estiverem dentro dele possam apreciar a vista da mesma forma Aquário- Renzo Piano Inaugurado em 1992 Foi construído especialmente para expor 92, com 3.100m² em 1998 o aquário foi ampliado com um navio de 100m, conectado por uma passagem do edifício original Magazzini del Cotone (Armazéns de Algodão) é uma das principais estruturas do antigo porto de Gênova , a segunda maior área de exposições da cidade. Eles cobrem uma área de mais 31.000m² e foram construídos no final do século XIX como Armazéns Gerais para mercadorias em trânsito para o Cais Velho. Argentina Puerto Madero Buenos Aires Em 1882, o engenheiro Eduardo Madero, ele foi encarregado de construir o porto de Buenos Aires, seu projeto consistia na construção de quatros diques fechados, conectados através de pontes e duas docas. O Porto Madero foi inicializado em 1 de abril de 1887 e foi realizada pela empresa inglesa Thomas Walker & Co. As obras foram concluídas em 31 de março de 1898, considerado um marco da engenharia na época, o porto apresentava fisionomia similar ao porto de Londres. No século XX foram propostas diversos planos para essa área, desde demolição até reurbanização. Em 1990 houve um investimento, revitalizando o espaço. Em 1996 o Conselho Deliberante definiu Porto Madero como o 47º bairro da cidade. Em PORTO MADERO funcionam escritórios de grandes empresas, bares e restaurantes famosos, uma universidade, hotéis de luxo, museus e um cassino flutuante. PONTE DAS MULHERES é obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A ponte gira 90 graus para permitir a passagem dos navios. A construção levou 12 meses e foi concluída em 2001. FONTE DAS NEREIDAS é um tributo às mulheres da Argentina, que são representadas por Vênus, é uma das fontes mais importantes de Buenos Aires e foi esculpida pela Lola Mora. 1 "Escuela de Bellas Artes de la Cárcova". 2 “Fuente de las Nereidas” (Fonte das Nereidas). 3 "Reserva Ecológica". 4 “Costanera Sur”. 5 Edifício “Malecón”. 6 Igreja “Nuestra Señora de la Esperanza”. 7 “Molino Porteño” (Moinho Portenho). 8 Monumento al tango. 9 “Edifício Molinos Rio de la Plata” (Moinhos Rio da Prata). 10 “Buquê (barco) Museo Fragata Sarmiento”. 11 “Puente de la Mujer” (Ponte da Mulher). 12 Monumento a Cristóvão Colombo e “Parque Colón”. 13 Hilton Buenos Aires. 14 Antena Monumental ou “Mastro dos Italianos”. 15 Estação “Puerto Madero”. 16 “Buquê (barco) Museo Corbeta Uruguay”. 17 Iate Clube Puerto Madero. 18 Centro de Informações Turísticas. 19 Edifício “Bank Boston”. O Projeto Porto Maravilha foi um dos maiores projetos de revitalização urbana no Brasil. A revitalização da área, recuperação da Praça Mauá e a criação do Museu do Amanhã fez com que a região valoriza-se em todos os seus aspectos, sendo eles: •Valorizando o transporte coletivo; •Ampliando a malha cicloviária.; •Calçadas para pedestres; •Promovendo a acessibilidade que permitiu a integração entre diferentes meios de transporte; •Capitação técnica na área de turismo e hotelaria; •Estimulou o uso residencial e atividades de ensino, proporcionando a criação de equipamentos públicos e áreas de lazer; •Estimulou as atividades que geram trabalho e renda na região; •Promoveu ações que asseguram a sustentabilidade da população residente e ações para o reconhecimento das comunidades tradicionais; Com a demolição do elevado Perimetral e com a ajuda do poder Público, sociedade civil e iniciativa privada a região ganhou visibilidade, valorizando os patrimônios tombados e históricos, o museu do amanhã e suas paisagens naturais, assim recuperando o potencial econômico, turístico e habitacional da região. Apesar de todos os beneficies que o projeto Porto Maravilho trouxe a região, há muitos indícios de que se tornará uma região privada da cidade, e que os atuais ocupantes, em sua maioria pessoas de baixa renda, serão pouco a pouco expulsos do local. A falta de informação dos atuais moradores da região, que desconhecem seu destino; as remoções forçadas para localidades muito distantes e sem infraestrutura e as indenizações insuficientes. Os principais impactados são os moradores do morro da Providência, um dos mais tradicionais do Rio, e da rua do Livramento. Além de privatizar uma região imensa da cidade, o projeto do Porto Maravilha deixa claro que não admite moradores de baixa renda. O projeto prevê para a região a construção de quase 7 mil acomodações, Destas nenhuma será para habitação de interesse social. As remoções para lugares distantes, sem infraestrutura de saúde, educação e transportes, preocupa os moradores da região. A maioria deles trabalha na região central da cidade, relativamente próxima à região portuária. Bons projetos de reutilização de áreas portuárias, conduzidos por projetos minuciosos podem gerar impactos positivos no entorno imediato e na cidade como um todo. A partir de novas inserções de novos usos, atividades culturais e turísticas tem gerado retorno positivo em algumas perspectivas como melhora na economia para áreas portuárias degradadas.
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