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Hormonio do crescimento

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Hormôni� d� cresciment� ………………..
1. Compreender a fisiologia do hormônio
do crescimento
2. Entender as fases do crescimento
3. Estudar o eixo hipotálamo, hipófise e
fígado do GH.
EIXO SOMATOTRÓFICO
• MECANISMO – GHRH
↳ Hipotálamo libera GHRH que estimula
a célula da adeno-hipófise
(somatotróficos) a liberar GH.
↳ O GH vai estimular fígado e outros
tecidos a sintetizar o IGF (fator de
crescimento semelhante à insulina).
↳ O IGF terá uma série de efeitos:
1. Estimula crescimento
2. Efeito sob metabolismo
3. Atua sob glicemia
4. Atua em relação a metabolismo de
gordura,proteínas.
↳ No hipotálamo há a liberação de GHRH
atuando nos somatotrofos da
adeno-hipófise
↳ GHRH é liberado pelo hipotálamo
↳ O GHRH atua no somatotrofo pois ele
tem um receptor para GHRH Receptor
acoplado à proteína GS
↳ Esta proteína GS desencadeia uma
cascata de sinalização intracelular que
vai ativar adenilato-ciclase que vai
estimular conversão de ATP em
AMPciclíco.
↳ Quando aumenta os níveis de AMPc eu
induzo uma resposta de curta duração ou
efeito de longo prazo
EFEITOS DO GHRH SOB A
SOMATOTROFINA
Curto prazo
↳ Terá estímulo para influxo de cálcio
intracelular. O cálcio mobiliza a vesícula
que tem hormônio dentro.
↳ abre canal de cálcio e entra o cálcio
na célula.
↳ Quando aumento a entrada de cálcio,
faço com que as vesículas que contém
GH sejam liberadas.
↳ GH é liberado para a corrente
sanguínea
Longo prazo
↳ Estimula a transcrição gênica para
produção de proteína que demora mais
tempo
• NÚCLEO VENTROMEDIAL E NÚCLEO
ARQUEADO
↳ No hipotálamo os corpos celulares que
sintetizam e secretam o GHRH
• HORMONIO SOMATOSTATINA
↳ É inibidor de maneira geral
↳ Produzida pelo núcleo paraventricular
O receptor é acoplado à proteína GI
↳ Quando a somatostatina se liga ao
receptor ocorre a inibição da
adenilato-ciclase diminuindo os níveis
de AMP cíclico
↳ os efeitos que o GHRH estava
induzindo a somatostatina será
contra/inibindo
SÍNTESE DE IGF-1
↳ Quando tenho liberação de GHRH pelo
hipotálamo, ele atuará na
adeno-hipófise estimulando síntese e
secreção de GH.
↳ O GH é liberado na corrente sanguínea
e estimula a síntese de IGF-1 pelo fígado
e parcialmente no rim.
↳ O GH tem efeito de feedback negativo
↳ GH que foi sintetizado na
adeno-hipófise quando cai na
circulação, consegue atuar no
hipotálamo inibindo a liberação de
GHRH
↳ se tenho muito GH → inibido a
liberação de GHRH
↳ O GH produz o IGF- 1 que vai inibir a
liberação de GH (feedback negativo)
↳ o IGF-1 pode atuar direto na
adeno-hipófise diminuindo a liberação
de GH e pode atuar também por meio
da somatostatina
O IGF-1 estimula a liberação de
somatostatina que é inibitória → muita
somatostatina deixa os níveis de GH
baixos.
IGF-1 exagerado → feedback negativo →
diminuindo a secreção de GH atuando
pela hipófise ou por meio da
somatostatina.
↳ O GH inibirá sua própria liberação
O GH inibe a liberação de GHRH mas
estimula a liberação de somatostatina
que é inibitória gerando menos GH.
FISIOLOGIA
O hormônio do crescimento não
age por meio de glândula-alvo
específica, mas exerce seus efeitos,
diretamente, sobre todos ou quase todos
os tecidos do organismo.
Metade do GH no sangue está
ligado à proteína ligadora do hormônio
do crescimento plasmática - protege o
GH plasmático de ser filtrado para a
urina e estende a sua meia-vida por mais
12 minutos.
Provoca o crescimento de quase
todos os tecidos do corpo que são
capazes de crescer. Promove o aumento
de tamanho das células e elevação do
número de mitoses, causando a
multiplicação e diferenciação específica
de alguns tipos celulares, tais como as
células de crescimento ósseo e células
musculares iniciais.
**Aumenta a quantidade de proteína do
corpo, utiliza as reservas de gorduras e
conserva os carboidratos
(1) aumento da síntese de proteínas, na
maioria das células do corpo;
PROMOVE A DEPOSIÇÃO DE PROTEÍNAS
NOS TECIDOS
• Aumento do transporte de aminoácidos
através das membranas celulares: eleva
as concentrações de aminoácidos nas
células – aumento da síntese proteica.
• Aumento da tradução do RNA para
provocar a síntese de proteínas pelos
ribossomos: mesmo quando tem pouco
aminoácido.
• Aumento da transcrição nuclear do
DNA para formar RNA: promove maior
síntese proteica e crescimento
• Redução do catabolismo das proteínas e
dos aminoácidos: porque estimula o uso
de ácidos graxos livres do tecido adiposo
(energia).
**aumenta quase todos os aspectos da
captação de aminoácidos e da síntese
proteica pelas células e, ao mesmo
tempo, reduz a destruição das proteínas.
(2) aumento da mobilização dos ácidos
graxos do tecido adiposo, aumento do
nível de ácidos graxos no sangue e
aumento da utilização dos ácidos graxos,
como fonte de energia;
AMPLIA A UTILIZAÇÃO DAS GORDURAS
COMO FONTE DE ENERGIA
Libera os ácidos graxos do tecido
adiposo, aumenta a conversão de ácidos
graxos em acetilcoenzima A
(acetil-CoA) e sua utilização como
fonte de energia.
** gordura é utilizada como fonte de
energia, preferencialmente ao uso de
carboidratos e de proteínas** para
utilizar gordura vai várias horas, para
síntese proteica em minutos.
**efeito cetogênico: excesso de GH,
muita gordura – ácido acetoacético é
formada pelo fígado e liberada nos
líquidos orgânicos – cetose.
(3) redução da utilização da glicose pelo
organismo
REDUZ A UTILIZAÇÃO DOS
CARBOIDRATOS
• Diminuição da captação de glicose
pelos tecidos, como o músculo
esquelético e adiposo;
• Aumento da produção de glicose pelo
fígado;
• Aumento da secreção de insulina.
** atenua as ações da insulina para
estimular a captação e a utilização da
glicose pelos músculo esqueléticos e pelo
tecido adiposo e para inibir a
gliconeogênese (produção de glicose)
pelo fígado; isso leva a um aumento da
concentração da glicose no sangue e
um aumento compensatório da
secreção de insulina.
**excesso de de GH pode produzir
alterações metabólicas muito
semelhantes às encontradas nos
pacientes portadores de diabetes tipo II
(não dependente de insulina)
** A atividade apropriada da insulina e a
disponibilidade adequada de
carboidratos são necessárias para a
eficácia do hormônio do crescimento.
ESTIMULA O CRESCIMENTO DAS
CARTILAGENS E DOS OSSOS
• Aumento da deposição de proteínas
pelas células osteogênicas e
condrocíticas, que causam o crescimento
ósseo;
• Aumento da reprodução dessas células;
• Efeito específico de conversão de
condrócitos em células osteogênicas,
ocasionando, assim, a deposição de osso
novo.
**Crescimento ósseo: em resposta ao
GH, ossos longos crescem em
comprimento nos discos epifisários
(cartilagem-osso), fim da adolescência
fusão.
**GH age como forte estimulador dos
osteoblastos: osteoblastos no periósteo
depositam osso novo sobre o mais
antigo, enquanto os osteoclastos
removem o antigo (aumenta espessura)
**GH leva o fígado a forma
somatomedinas (fatores de crescimento
semelhante à insulina) que apresentam o
potente efeito de aumentar todos os
aspectos do crescimento ósseo. A
principal é a somatomedina C (meia vida
de 20h), a meia vida do GH é de 20 min.
Atua em tecidos-alvo endócrinos
ou não, como hormônio trófico para
estimular a secreção de fatores de
crescimento semelhantes à insulina
(IGFs ) pelo fígado -efeito de
retroalimentação negativa na secreção
do hormônio do crescimento, atuando
na adeno-hipófise e no hipotálamo –
estimulando o crescimento ósseo e
cartilagens.
O hormônio do crescimento faz o
fígado e outros tecidos formar diversas
proteínas pequenas, chamadas de
somatomedinas, que apresentam o efeito
de aumentar todos os aspectos do
crescimento ósseo.
REGULAÇÃO
Após adolescência a secreção
diminui lentamente com o passar dos
anos. Secreção é em padrão pulsátil
(aumentando e diminuindo).
Fatores nutricionais estimulam a
secreção:
• Jejum, especialmente com deficiência
grave de proteínas;
• Hipoglicemia ou baixa concentração de
ácidos graxos no sangue;
• Exercício; Excitação; Trauma;
• Grelina, hormônio secretado pelo
estômago antes das refeições
• Primeiras horas do sono profundo
**condições agudas, a hipoglicemia é
um estimulante muito mais potentedo
que é uma redução aguda da ingestão de
proteínas.
**condições crônicas, parece apresentar
maior correlação com o grau de depleção
de proteínas celulares do que com o
grau de insuficiência de glicose.
**O GHRH estimula a secreção do
hormônio do crescimento ao ligar-se a
receptores específicos de membrana
celular, nas superfícies externas das
células do hormônio de crescimento, na
hipófise. Os receptores ativam o sistema
da adenilil ciclase na membrana celular,
aumentando o nível intracelular de
monofosfato de adenosina cíclico
(AMPc). A curto prazo, gera aumento do
transporte do íon cálcio para a célula,
isso leva à fusão das vesículas secretoras
do hormônio do crescimento com a
membrana celular e a liberação do
hormônio para o sangue. A longo prazo
o aumento da transcrição no núcleo dos
genes são responsáveis pela estimulação
da síntese do hormônio do crescimento.
Para crescimento adequado é necessário:
1. Hormônio do crescimento e outros
hormônios.
2. Uma dieta adequada que inclua
proteínas, energia (ingestão calórica)
suficiente, vitaminas e minerais.
3. Ausência de estresse crônico. (cortisol
é liberado no estresse). Crianças que estão
sujeitas a um ambiente estressante podem
apresentar uma falha no crescimento.
4. Genética.
O pico de secreção do GH ocorre
durante a adolescência.
Nanismo: resulta de um problema na
síntese do hormônio do crescimento ou
com receptores defeituosos de GH.
Gigantismo: hipersecreção do hormônio
de crescimento em crianças
Acromegalia: adultos com secreção
excessiva, caracterizada pelo
alongamento da mandíbula , expressões
faciais grosseiras e crescimento das
mãos e dos pés.
CRESCIMENTO PRÉ-NATAL
Origem materna: hormônios
tireoidianos (durante o primeiro
trimestre).
Origem placentária: hormônio
lactogênico placentário, somatotrofina
somatomamotropina coriônica.
Origem fetal: hormônio do crescimento
(GH), insulina fetal, cortisol, hormônios
hipofisários e hormônios tireoidianos (a
partir do segundo trimestre).
CRESCIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA
(0-2 ANOS)
Aumento de 25cm com hormônios
tireoidianos e secreção de GH.
CRESCIMENTO NA SEGUNDA (3-6
ANOS) E TERCEIRA INFÂNCIA (7-12
ANOS)
Taxa estável de crescimento.
Meninas e meninos não tem tanta
diferença até a puberdade, hormônios
tireoidianos e o GH entre os 6 e 8 anos
ocorre a adrenarca e o consequente
aumento da secreção de hormônios
anabólicos adrenais, podendo ocasionar
um pequeno pico de crescimento.
CRESCIMENTO NA PUBERDADE E
ADOLESCÊNCIA (12 -18 ANOS)
Intensificação na síntese de
hormônios esteróides sexuais, que
promovem maior secreção de GH e de
fator de crescimento semelhante à
insulina-1 (IGF-1).
O pico do crescimento acontece
em estágios mais posteriores da
puberdade – em torno de 12 anos, em
meninas, e 14 anos, em meninos. Ao
final desse período, os hormônios
esteróides são responsáveis pela
diminuição dos discos epifisários, até
finalmente se fecharem, de maneira que
os indivíduos atingem sua altura
máxima.
GUYTON, A.C. e Hall J .E. – Tratado de
Fisiologia Médica, 13ª ed., 2017
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana:
Uma Abordagem Integrada, 7ª
Edição,2017