Estácio_ Alunos penal extra simulado 2

Prévia do material em texto

Acerto: 1,0 / 1,0
(Prefeitura de Juarez Távora - PB/ 2019) Arthur, estava com tuberculose e resolveu
praticar ato capaz de transmitir a doença para seu inimigo Giovanni. Para a realização de
tal conduta, Arthur resolveu chamar Giovanni para uma conversa e tossiu por diversas
vezes na direção do rosto de Giovanni com o objetivo de transmitir a tuberculose para
Giovanni. De acordo com o Código Penal, esta conduta é:
Considerada como crime de perigo para a vida ou saúde de outrem.
Considerada como crime de perigo de contágio venéreo.
 Considerada como crime de perigo de contágio de moléstia grave.
Considerada como crime de omissão de socorro.
Atípica.
Respondido em 16/09/2022 15:11:15
 
 
Explicação:
A conduta de Arthur está prevista no art. 131 e consiste na prática de ato capaz de
produzir contágio que se dá na forma dolosa, ou seja, com consciência e vontade de
transmitir a outrem moléstia grave, como a tuberculose. Tuberculose não é doença
venérea e não houve omissão de socorro pois Arthur praticou uma conduta positiva
(comissão). O crime de perigo para a saúde de outrem é residual em relação ao perigo de
contágio de moléstia grave.
 Questão1a
 
Acerto: 1,0 / 1,0
Qual alternativa constitui uma periclitação da vida e da saúde presente no Decreto-Lei
Federal nº 2.848/40?
Infanticídio.
Sequestro.
Aborto.
 Maus-tratos.
Rixa.
Respondido em 16/09/2022 15:12:20
 
 
Explicação:
Maus-tratos (art. 136) é o único dos crimes acima previsto no Capítulo III que traz os
crimes de periclitação da vida e da saúde. Aborto (arts. 124-128) e infanticídio (art. 123)
são crimes contra a vida, rixa (art. 137) é modalidade autônoma e sequestro (art. 148) é
crime contra a liberdade individual.
 Questão2a
 
Acerto: 1,0 / 1,0
Jonas caminha pela calçada próxima à sua casa distraído conversando ao celular quando é
surpreendido por um garoto que passa correndo a seu lado e pega seu aparelho. Irritado
com a subtração, ele corre, perseguindo o garoto e gritando: ¿Pega ladrão!¿. Na esquina
seguinte, o garoto joga o telefone de Jonas no chão e corre em fuga. Partindo da premissa
de que Jonas conseguiu recuperar seu celular, é correto afirmar que o furto restou:
Tentado, pois a posse não foi mansa e desvigiada.
Consumado, mas a pena deverá ser diminuída, pois Jonas conseguiu recuperar seu
celular.
Não houve crime, porque João conseguiu pegar o seu celular.
 Consumado, ainda que tenha ocorrido a perseguição por Jonas.
Tentado, pois Jonas conseguiu recuperar seu celular.
Respondido em 16/09/2022 15:13:05
 
 
Explicação:
 Questão3a
A consumação do delito ocorre no momento em que há a inversão da posse, não sendo
necessário que a posse seja mansa ou pacífica, sendo aplicável ao furto o Enunciado de
Súmula nº 582 do STJ relativo ao delito de roubo.
 
Acerto: 0,0 / 1,0
Sobre os delitos de roubo e extorsão, julgue as assertivas abaixo e assinale a opção
correta:
 O delito de extorsão se consuma com a obtenção da vantagem indevida. Caso ela
não ocorra, o crime será tipificado na modalidade tentada.
O delito de latrocínio somente se consumará quando houver a consumação do
roubo e do resultado morte; caso contrário, a conduta será tipificada pelo
concurso de crimes entre o roubo e homicídio na forma tentada.
 O delito de extorsão mediante sequestro é crime permanente e se consuma
independentemente da obtenção de qualquer vantagem, como condição, preço ou
resgate.
Considera-se consumado no momento em que há a inversão da posse, desde que
ela seja mansa e pacífica.
A conduta conhecida como ¿sequestro relâmpago¿ se caracteriza como uma
qualificadora do delito de extorsão mediante sequestro.
Respondido em 16/09/2022 15:16:53
 Questão4a
 
 
Explicação:
O crime de roubo é delito material, enquanto os delitos de extorsão e extorsão mediante
sequestro são formais.
 
Acerto: 0,0 / 1,0
Sobre o crime de rufianismo, assinale a alternativa incorreta:
 A tentativa é admissível, visto que se trata de delito material.
Trata-se de delito permanente.
O rufião não se confunde com o proxeneta, porque este age como um
intermediário.
 O rufião é explorador que vive continuamente, total ou parcialmente, às expensas
da pessoa prostituída.
O rufião passivo recebe vantagem econômica da pessoa prostituída porque lhe
cobre de afetos.
Respondido em 16/09/2022 15:17:58
 Questão5a
 
 
Explicação:
Todas as alternativas estão corretas e são referentes ao crime de rufianismo, exceto a
alternativa ''A tentativa é admissível, visto que se trata de delito material.'', dado que a
tentativa não é admissível, visto que se trata de delito habitual.
 
Acerto: 0,0 / 1,0
O favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual é crime previsto no
ordenamento pátrio. Assinale a alternativa que contém uma assertiva incorreta sobre o
delito:
A condição moral da vítima não importa para que receba ela a proteção jurídica.
 Sujeito ativo do crime pode ser qualquer pessoa.
 Nas modalidades de ''induzir, atrair e facilitar'' o crime só se consuma mediante a
habitualidade da vítima no meio da exploração sexual.
Quando há ameaça, emprego de violência ou fraude, o crime torna-se qualificado.
Na ação de induzir, o sujeito ativo vai enfraquecendo os freios inibitórios da vítima
e induzindo-lhe à prostituição.
Respondido em 16/09/2022 15:18:57
 Questão6a
 
 
Explicação:
Em ''induzir, atrair e facilitar'' não se exige habitualidade para estas modalidades, dado
tratar-se de crime de resultado. Basta, nesse sentido, a ciência inequívoca de que se
instalou no estado de prostituição. Todas as demais alternativas estão corretas.
 
Acerto: 1,0 / 1,0
(2018 - DPE-SC - Técnico Administrativo) O crime contra a Administração Pública de
apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público
ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou
alheio, chama-se:
Prevaricação.
Concussão.
Tráfico de influência.
Corrupção Passiva.
 Peculato.
Respondido em 16/09/2022 15:19:40
 Questão7a
 
 
Explicação:
A questão exige o teor do Art. 316, CP, crime de peculato, segundo o qual "Exigir, para si
ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e
multa". As demais alternativas não se aplicam.
 
Acerto: 1,0 / 1,0
(2019 - Câmara de Fortaleza - CE - Consultor Técnico Jurídico - ADAPTADA) Sobre os
crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral é correto
afirmar que:
se o agente solicita para si vantagem indevida em razão da função pública, mas
não a recebe, o fato resta atípico.
comete o crime de prevaricação o funcionário público que se apropria de dinheiro,
de que tem a posse em razão do cargo.
 configura prevaricação a conduta de retardar ou deixar de praticar,
indevidamente, ato de ofício, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
 Questão8a
configura corrupção passiva exigir, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, em razão da função pública, vantagem indevida.
configura crime desacatar instituição pública federal ou estadual.
Respondido em 16/09/2022 15:19:59
 
 
Explicação:
O desacato deve ser dirigido a um servidor em razão da sua função. Comete o crime de
prevaricação o funcionário público que se apropria de dinheiro, de que tem a posse em
razão do cargo, está incorreto porque a descrição do crime de peculato, art 312. A
corrupção passiva, que é crime formal, que independe do recebimento, portanto.
Ao exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, em razão da função pública,
vantagem indevida, o sujeito pratica o delito do art. 316, CP. Configura prevaricação a
conduta de retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer
interesse ou sentimento pessoal. Configura prevaricação a conduta de retardar ou deixar
de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazerinteresse ou sentimento pessoal,
conforme art. 319 do CP.
 
Acerto: 0,0 / 1,0
Segundo o art. 28 da Lei Federal nº 11.343/2006, quem adquirir, guardar, tiver em
depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização
 Questão9a
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes
penas:
I. Detenção pelo prazo máximo de 2 anos.
II. Prestação de serviços à comunidade.
III. Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Quais estão corretas?
Apenas I e II.
 I, II e III.
 Apenas II e III.
Apenas I e III.
Apenas III.
Respondido em 16/09/2022 15:22:15
 
 
Explicação:
Desde a edição da Lei 11.343/06 não há mais pena privativa de liberdade cominada para o
crime do art. 28. Estão certas, portanto, os itens II e III. No entanto, vale lembrar que
além da prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a
programa ou curso educativo, a lei também previu a pena de advertência sobre os efeitos
das drogas.
 
Acerto: 1,0 / 1,0
 (Escrivão de Polícia Civil/PA ¿ 2021) (modificada)
A Lei de Drogas, introduzida no ordenamento jurídico em agosto de 2006, trouxe diversas
inovações em relação à legislação anterior quanto ao crime de porte de substância
entorpecente. Sobre a normativa trazida na Lei 11.343/03, assinale a alternativa correta.
A pena de prestação de serviços à comunidade, no caso de porte de drogas para
consumo pessoal, será aplicada pelo prazo máximo de seis meses.
Em caso de reincidência no crime de porte de drogas para consumo pessoal, a
pena de prestação de serviços à comunidade poderá ser aplicada pelo prazo
máximo de um ano.
A importação de sementes é conduta atípica expressamente prevista na Lei.
A colaboração voluntária com a investigação reduz a pena do agente mesmo que
não seja efetiva.
 Prescrevem em dois anos a imposição e a execução das penas no tocante ao
crime de porte de drogas para consumo pessoal.
Respondido em 16/09/2022 15:23:23
 
 
 Questão10a
Explicação:
A prescrição para o crime de porte de drogas é de 2 anos conforme dispõe o art. 30 da Lei
de Drogas. O §§ 3o e 4o do art. 28 diz que a prestação de serviços à comunidade tem
prazo máximo de 5 meses e, em caso de reincidência, 10 meses. A importação de
sementes é considerada conduta atípica pela jurisprudência, não havendo menção na lei
sobre o tema. A colaboração do agente, por sua vez, só gera redução de pena se favorecer
a identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e a recuperação total ou
parcial do produto do crime (art. 41).