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AVA2 - Sociologia

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Universidade Veiga de Almeida
Curso: Administração 
Disciplina: Sociologia
Professor: José Francisco Nogueira
Aluna: Geyza Silva de Souza
Turma: EAD-IL70003
Marx e Engels compreenderam que as relações estabelecidas entre as classes são, em geral, marcadas pela opressão de uma classe sobre a outra. Ou seja, as relações sociais de produção eram baseadas na exploração do trabalho de uma classe sobre a outra e, em geral, esse processo era acompanhado de altas doses de violência. Para os autores, ao longo da história, os conflitos de classe são a mola propulsora das transformações e das mudanças.
Nesta atividade, façam uma avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e o Estado são importante para a compreensão do capitalismo.
O homem é um ser social. Logo, devemos atentar esta característica muito importante para a humanidade. Sendo assim, podemos dizer que a socialização é o primeiro fator para o desenvolvimento da sociedade, dado que ela integra os grupos sociais. Durante todo o processo da vida desenvolvemos inúmeras relações sociais as quais são fundamentais para a evolução da sociedade e dos seres humanos. A partir do progresso social do homem, há vários tipos de ralações sociais e uma delas é a relação social de produção.
Karl Marx, filósofo e alemão e um dos que contribuiu para a fundação do socialismo científico, seus estudos foram de muita valia na área da sociologia, sobretudo nas relações de produção estabelecida pelos homens sociais.
Marx diz que mais importante do que o que produz a humanidade num certo momento é como a humanidade se organiza para executar essa produção. Em outras palavras, para se compreender o conceito de modo de produção é preciso esse aspecto central: as relações específicas que são postas em movimento pelos humanos numa dada sociedade, com a intenção de produzir e reproduzir sua vida material. (MARX,1988).
Tais relações sociais de produção correspondem a um determinado estágio de
desenvolvimento das forças produtivas e, ao mesmo tempo, determinam seu próprio desenvolvimento. Essas relações sociais de produção também estão ligadas a outras estruturas, que derivam dela e mantêm entre si interações recíprocas nos períodos de reprodução. A reprodução é possibilitada, por sua vez, exatamente por essa interação das estruturas, ainda que a econômica exerça sempre a determinação em última instância.
O trabalho é necessariamente um ato social, as relações de produção mais importante são aquelas que se estabelecem entre os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores. Pois, todo processo produtivo conta sempre pelo menos com dois agentes sociais básicos: trabalhadores e proprietários dos meios de produção, e que nos leva ao capitalismo.
O capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção e o capital são propriedade privada, ou seja, tem um dono. Os proprietários dos meios de produção representam a minoria de uma sociedade e os não proprietários (trabalhadores) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho e que nos leva ao capitalismo.
Vale lembrar, que Karl Marx via que a sociedade era formada por divisões de classes sociais. De acordo com Oliveira e Quintaneiro (2007, p. 43), Karl Marx distingue conceitualmente as classes em um conjunto de membros de uma sociedade que são identificados por compartilhar determinadas condições objetivas, ou a mesma situação no que se refere à propriedade dos meios de produção, “das classes para si, classes que se organizam politicamente para a defesa consciente de seus interesses, cuja identidade é construída também do ponto de vista subjetivo”. Sendo que a sociedade possui dois lados, “de um lado, os proprietários ou possuídos dos meios de produção, de outro, os que não os possuem”, ou seja, a classe dos dominantes e dos dominados (OLIVEIRA; QUINTANEIRO, 2007, p. 41).
Marx não deixou uma teoria sistematizada sobre as classes sociais, embora este seja um tema obrigatório para que suas interpretações a respeito das desigualdades sociais, da exploração, do Estado e da revolução sejam compreendias. Tal teoria acabou por ser constituída a partir dos elementos disseminados em seus distintos trabalhos. O ponto de partida é que a produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais através das quais extraem da natureza o que necessitam. Desde aí, Marx reflete sobre o significado – para o indivíduo e a sociedade – da apropriação por não produtores (pessoas, empresas ou o Estado) de uma parcela do que é produzido socialmente, e desenvolve sua concepção de classe, exploração, opressão e alienação. (OLIVEIRA, QUINTANEIRO, 2007, p.40).
O Capitalismo é uma forma de organização social marcada pela separação entre os proprietários, controladores dos meios de produção, (máquinas, matérias-primas, instalações, etc.) e os que não possuem e não controlam os meios de produção, dependendo exclusivamente da venda de sua força de trabalho, através do salário, para sobreviver. Essa divisão seria a base da divisão da sociedade capitalista, entre duas classes antagônicas: a burguesia exploradora e os trabalhadores explorados.
A expansão das forças de produção e da organização do trabalho capitalista, com o assalariamento e a exploração da mais-valia, proporcionou um avanço tecnológico que ficou conhecido como Revolução Industrial. A necessidade de exploração da mais-valia para a produção de capital e sua acumulação levou ao fortalecimento das relações sociais de produção capitalista. No aspecto econômico, ela resultou no desenvolvimento industrial, tecnológico e de meios de comunicação.
Por outro lado, a exploração da mais-valia provocou a miséria de um número crescente de trabalhadores, que passaram a lutar por melhorias em suas condições de vida e trabalho. Para isso, criaram sindicatos e diversas formas de associação de trabalhadores através dos quais lutavam pela garantia de direitos. Com o acúmulo de experiências, os trabalhadores passaram também a perceber a necessidade de alcançar o poder político e econômico, no Estado e nas empresas, para que a exploração da mais-valia fosse extinta. Com isso, conquistaram o direito ao voto, o direito de organização e o direito de greve.
Assim, pode-se perceber que o Capitalismo teve como um dos seus alicerces as relações sociais de produção, em que de um lado havia os proprietários dos meios de produção, procurando explora o máximo para conquistar lucros, e do outro lado a massa oprimida dos trabalhadores em que após muita luta conseguiram, com o passar dos anos, seus direitos. Porém, além dessas relações, existe também outro importante alicerce que fez com que o Capitalismo fosse adotado como uma organização social mundial.
O Estado tem sido definido como um conjunto de instituições políticas, jurídicas e administrativas com jurisdição sobre a população de um país internacionalmente reconhecido em suas fronteiras. Sendo um dos fatores primordiais para a ascensão do Capitalismo. Para os pensadores alemães Karl Marx e Friedrich Engels, o Estado é um instrumento que serve aos interesses da classe dominante em qualquer sociedade.
No texto a seguir, Martin Carney discute a concepção marxista do Estado:
“Em primeiro lugar, Marx considerava as condições materiais de uma sociedade como a base de sua estrutura social e da consciência humana. A forma do Estado, portanto, emerge das relações de produção, não do desenvolvimento geral da mente humana ou do conjunto das vontades humanas. (…)
Essa formulação do Estado contradizia diretamente a concepção de Hegel do Estado “racional”, um Estado ideal que envolve uma relação justa e ética de harmonia entre os elementos da sociedade. Para Hegel, o Estado é eterno, não histórico; transcende a sociedade (ou seja, está acima da sociedade) como uma coletividade idealizada. Assim, é mais do que as instituições simplesmente políticas.
Marx, ao contrário, colocou o Estado emseu contexto histórico e o submeteu a uma concepção materialista da história. Não é o Estado que molda a sociedade, mas a sociedade que molda o Estado. A sociedade, por sua vez, se molda pelo modo de produção e pelas relações de produção inerentes a esse modo de produção. Em segundo lugar, Marx (novamente em oposição a Hegel) argumentava que o Estado, emergindo das relações de produção, não representa o bem comum, mas é a expressão política da estrutura de classe inerente a produção.
Hegel tinha uma visão do Estado como responsável pela representação da “coletividade social”. O Estado estaria, assim, acima dos interesses particulares e das classes, assegurando que a competição entre os indivíduos e os grupos permanecesse em ordem, enquanto os interesses coletivos do “todo” social seriam preservados nas ações do próprio Estado.
Referencias Bibliográficas:
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/capitalismo.htm
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-pensamento-marx-estado-dominacao-ser-social-revolucao.htm
https://www.redalyc.org/journal/5766/576665630020/html/
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