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Princípios fisiológicos das técnicas reexpansivas e exercícios respiratórios

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Princípi� fisiológic� da� técnica�
re�pansiva� � �ercíci� respiratóri�
prevenção e/ou tratamento das complicações pulmonares em pacientes clínicos ou
cirúrgicos
- para aumentar o volume pulmonar é necessário aumentar a pressão
transpulmonar
- reduzir a pressão pleural -> aumento da capacidade de contração
muscular para deslocar maior volume
- aumentar a pressão alveolar -> aplicação de gás acima da pressão
atmosférica na inspiração, forçando o fluxo para os alvéolos
- exercícios respiratórios: aumento do volume inspirado por meio do aumento
do tempo inspiratório
- freno labial: prolongar o tempo expiratório; manter pressão positiva no
final da expiração - DPOC mais beneficiados (aprisionamento de ar)
- associada a vários exercícios respiratórios
- fase expiratória, contra resistência imposta pelos lábios
- exercício diafragmático
- melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo nas regiões
dependentes (bases)
- posicionar o paciente na posição desejada -> aplicar um
estímulo manual na região abdominal com leve compressão ->
inspiração nasal suave profunda, deslocando região abdominal
para fora -> expiração suave, controlada, não forçada (relação
I:E de 1:2)
- realizar 1 a 3 séries, 10 repetições
- exercício costal basal: promover a excursão da caixa torácica, também
denominado como exercício segmentar ou localizado
- paciente sentado ou em decúbito dorsal elevado -> posicionar
as mãos sobre superfície das bases torácicas -> inspiração
nasal máxima e suave, e compressão torácica leve (diminuir
conforme expansão) -> expiração com freno labial e
compressão torácica leve durante toda a fase
- realizar 1 a 3 séries, 10 repetições
- exercício com suspiros inspiratórios: promover prolongamento do
tempo inspiratório, o que aumenta o volume inspiratório e melhora a
distribuição da ventilação.
- paciente sentado ou em decúbito dorsal elevado -> posicionar
as mãos na região abdominal ou costal basal -> inspirações
nasais breves, sucessivas e rápidas, até atingir a capacidade
inspiratória máxima -> expiração suave e prolongada com freno
labial, comprimindo levemente a região estimulada
- realizar 1 a 3 séries, 10 repetições
- exercício com inspiração máxima: prolongamento do tempo
inspiratório, o que aumenta o volume inspirado e melhora a
distribuição da ventilação.
- não é bom pra pcte muito dispneico e que não seja o 1º
exercício de expansão pulmonar do paciente
- paciente sentado ou em decúbito dorsal elevado -> estimular a
região abdominal ou torácica inferior -> inspirações nasais
lentas e suaves até atingir a capacidade inspiratória máxima ->
expiração breve com pequeno volume -> nova inspiração a
capacidade inspiratória máxima -> expiração labial e suave até
a capacidade residual funcional
- 1 série de 6-10 repetições
- exercício com respiração abreviada: manter sustentação de elevada
pressão intratorácica média para expandir áreas colapsadas ou
prevenir seu colabamento
- paciente sentado ou em decúbito dorsal elevado -> posicionar
as mãos na região abdominal ou torácica inferior -> inspiração
nasal de pequeno volume de ar, seguida de expiração labial
(sem expirar todo o volume inspirado) -> inspiração nasal de
médio volume de ar, seguida de expiração labial (sem expirar
todo volume inspirado) -> inspiração até a capacidade
inspiratória máxima, seguida de expiração labial prolongada e
suave.
- exercício de inspiração máxima sustentada: aumentar o tempo
inspiratório e o recrutamento de fibras musculares, que gera maior
pressão transpulmonar e melhora a distribuição da ventilação.
- paciente sentado ou em decúbito dorsal elevado -> estimular
manualmente a região abdominal ou torácica inferior ->
inspiração nasal lenta e suave até a capacidade inspiratória
máxima, mantendo pausa inspiratória de 3s -> expiração labial
suave até a capacidade residual funcional
- realizar 1 a 3 séries, 10 repetições
- exercício desde o volume residual: promover melhora da ventilação
nas regiões pulmonares não-dependentes (apicais), por promover
maior expansão dessa zona
- paciente sentado -> estimular manualmente a região torácica
superior na região comprometida -> expiração prolongada até
atingir volume residual (leve compressão torácica) -> inspiração
nasal máxima, profunda, expandindo região torácica superior
(manter apoio manual)
- realizar 1 a 3 séries, 10 repetições
- recomendações:
- observar drenos, fios de monitorização e cateteres
(deslocamento);
- atentar as queixas ou expressões faciais de dor;
- observar sinais vitais, interrompendo os exercícios na presença
de anormalidades
- inspirometria de incentivo: incentivadores de inspiração profunda através de
feedback visual
- inspirometria de incentivo a fluxo:
- 3 câmaras que abrigam 3 esferas;
- cada câmara representa uma variação de fluxo necessária para
elevar a esfera nela contida
- O aparelho é composto por: bucal, traqueia e câmaras de
pequeno, médio e alto fluxo.
- expiração labial tranquila até a capacidade residual funcional
- colocar o bocal entre os dentes, comprimindo os lábios em
torno do bocal para evitar vazamentos
- inspiração profunda (porém breve) com fluxo suficiente para
elevar as esferas
- recomendada manutenção da inspiração por 3s
- Não é recomendado que a EI seja utilizada como único método
para prevenção ou tratamento de complicações pós-operatórias
(1B)
- O uso rotineiro de EI para evitar atelectasias em pré e
pós-operatório de cirurgias abdominais altas não é
recomendado (1B)
- O uso rotineiro de EI para evitar atelectasias em pré e
pós-operatório de revascularização do miocárdio não é
recomendado (1A)
- espirometría de incentivo a volume: única cámara plástica + coluna
com êmbolos ou pastilhas
- os êmbolos são deslocados na inspiração e são utilizados
marcadores de alcance de volume
- segurar a alça do aparelho de modo que fique nem vertical
- expirar e posicionar o bocal com boa preensão labial
- inspirar lenta e profundamente a partir da capacidade residual
funcional, com o intuito de manter sempre o pistão na posição
“BEST”
- retirar o bocal ao término da inspiração, sustentar por 2s e
expirar novamente;
- aguardar o retorno do êmbolo à posição inicial;
- observar o volume máximo atingido e posicionar o marcador
amarelo
- 2-3 séries de 10 repetições, 3x/dia
- Sugere-se que o dispositivo orientado a volume seja
selecionado como EI (2B)
- técnicas manuais
- compressão/descompressão torácica: compressão torácica durante a
expiração e descompressão abrupta na fase inspiratória no local onde
se quer expandir
- direcionamento de fluxo/bloqueio torácico: compressão unilateral do
tórax;
- promover a expansão do hemitórax contralateral
- compressão auxiliará na elevação do gradil costal do hemitórax
hipoventilado, aumentando o fluxo de ar nessa região e sua
ventilação
- exercícios respiratórios com pressão positiva inspiratória
- pressão expiratória positiva (PEP): respirar contra uma resistência
expiratória
- resistência é dada por redução da luz do diâmetro, o que cria
resistência ao fluxo ou por sistema de molas
- objetivos; aumentar o volume pulmonar e prevenir colapsos, por
aumento do volume corrente e redução da frequência
respiratória
- Há redução do fluxo expiratório e aumento do tempo expiratório
exalado, o que eleva a capacidade funcional.
- realizar a técnica com volume corrente maior que o habitual ->
expiração deve ser levemente ativa contra resistência ->
pressão atingida deve estar entre 10-20 cm de água, mas não
deve ser forçada até final da expiração
- duração e número de sessões deve ser individualizada (em
geral 2-3 séries, 10 repetições)
aumentando a pressão alveolar: maneira mais eficaz de fazer reexpansão pulmonar
- pressão positiva contínua nas VA (CPAP): mesmo nível de pressão positiva
de modo contínuo, durante as fases inspiratórias e expiratória
- pressão positiva intratorácica promove abertura das unidades
alveolares colapsadas, incrementando a capacidade residualfuncional
- pressão positiva administrada em 2 níveis pressóricos (BIPAP): 2
níveis pressóricos ajustados respeitando as fases inspiratória e
expiratória do paciente
- IPAP: recrutar alvéolos e aumenta volume pulmonar
- EPAP: aumenta o fluxo expiratório, volume corrente e a
capacidade residual funcional.
- pressão positiva contínua nas VA (CPAP):
- reexpansão pulmonar: 20-40 min/sessão;
- 2-4x/dia
- pressões de 10 a 20cm H2O
- contrabalanceia as alterações mecânico-ventilatórias
- reduz o trabalho ventilatório
- mantém a saturação de O2 em níveis aceitáveis
- aumenta a tolerância ao exercício
- reduz sintomas.
- contra-indicações: instabilidade hemodinâmica, aumento da
pressão intracraniana, epistaxe, lesoes faciais, PO de cirurgia
de esofago, redução do nivel de consciência, obstrução de VA
superior, pneumotórax não drenado, distensão abdominal, IR
com necessidade de intubação.
- CPAP/BIPAP: posicionar o paciente sentado ou em decúbito dorsal
elevado -> escolher a interface que melhor se adeque ao paciente ->
titular a pressão e verificar vazamentos -> observar a tolerância do
paciente.

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