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Técnicas de expansão pulmonar

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Técnicas de expansão pulmonar 
Princípios fisiológicos das técnicas 
Objetivos: Profilaxia e resolução de enfermidades pulmonares (ex. Atelectasia) 
Para cumprir os objetivos: Através de: 
1. Pressão de distensão aplicada 
2. Modificação de volume pulmonar 
Utilizando modelos mecânicos, a expansão pulmonar ocorre: 
1. Pela redução da pressão pleural → Contração dos mm inspiratórios → determina 
a expansão da parede torácica → Reduzindo a pressão pleural → Expansão 
pulmonar 
2. Pelo aumento da pressão intrapulmonar: que poderá ser aumentada por alguns 
dispositivos → Através de equipamentos com pressão positiva 
(VNI, EPAP) → Gerando aumento na pressão de abertura das vvaas → 
Aumentando o volume intrapulmonar 
As técnicas de expansão pulmonar visam: 
✔ Reduzir a pressão pleural (PVs ou incentivadores) 
✔ Aumentar a pressão intrapulmonar/alveolar (técnicas de pressão positiva). 
Indicações: 
Situações que ocorrem redução dos volumes pulmonares; 
Presença de risco de colapso alveolar; 
Condições pulmonares restritivas (atelectasia); 
Acometimento da pleura; 
Deformidades torácicas (cifoescoliose); 
Obesidade; 
PO de cx torácica e abdominal. 
Objetivos: 
1. Melhorar força e endurance muscular respiratório; 
2. Aumentar SpO2; 
3. Aumentar volumes pulmonares; 
4. Distribuir homogeneamente a ventilação. 
As técnicas de expansão pulmonar atuam indiretamente na desobstrução pelo efeito do 
fluxo aéreo (deslocamento do muco). 
Padrões Ventilatórios 
Tratam-se de exercícios respiratórios que visam minimizar alterações pulmonares, 
favorecendo a troca gasosa, a mecânica respiratória e a ventilação pulmonar. 
Indicações: diminuir a turbulência do fluxo aéreo, ventilar zonas apicais, mediais e 
basais, diminuir a capacidade residual funcional CRF e favorecer a difusão dos gases. 
Padrão diafragmático: corresponde a respiração basal - inspiração nasal e expiração 
oral. 
• Objetivo: promover a excursão diafragmática e maior ventilação nas bases 
pulmonares. 
• Utilização: diminuir ou eliminar a atividade mm desnecessária. 
• Diminui o esforço respiratório e aumenta a eficiência da respiração (reduz a 
dispneia). 
Inspiração profunda: 
• realização de uma inspiração até a CPT, seguida de uma expiração. 
• Se possível, sustentar a inspiração no mínimo 3 segundos antes da expiração. 
(progessão) 
Inspiração em tempos: 
• realização de inspirações nasais curtas, sucessivas e programadas. Podem 
ocorrer de 2 a 6 tempos repetitivos, intercalados por pausa inspiratória, seguida 
de uma expiração oral. 
• Promove o aumento da difusão dos gases, aumentando o tempo de contato entre 
o sangue do capilar pulmonar e o ar alveolar. 
Soluço ou suspiro inspiratório: 
• realizado com respiração normal fracionada em 2 ou 3 tempos. 
• Promove uma distribuição mais homogênea (uniforme) da ventilação pulmonar, 
favorecendo a distribuição. 
Padrão intercostais: 
• realizado através da inspiração e expiração nasais. 
• Relação da inspiração/expiração → 1:1 → Com Fr mais alta 
• Direciona o fluxo de gás/ar para regiões não dependentes (pode se trabalhar em 
decúbito lateral e o pulmão tratado deve ser posicionado em lado não 
dependente). 
Padrão para broncoespasmo: 
• realizado através da inspiração nasal e expiração oral com os lábios entreabertos 
(com frenolabial) Com VC baixo e Fr alta → Reduzindo o BE e aumentando a 
ventilação pulmonar. 
PV com expiração abreviada 
1ª fase: insp nasal, suave em seguida exp peq quantidade de ar; 
2ª fase: volta a insp. (nasal), suave em seguida exp. pequena quantidade de ar; 
3ª fase: volta a insp. (nasal), em seguida expira totalmente. 
Ti:TE: 3:1 – Pode ser associado o freno labial 
Indicações: reexpansão, aumenta a CRF, VRI E CPT. 
Compressão e descompressão 
Compressão: Consiste em comprimir manualmente a parede torácica durante a 
expiração, liberando abruptamente no início da inspiração. O tórax apenas retorna a 
posição inicial antes da compressão. 
Descompressão: A descompressão do tórax deve ser realizada na metade final da 
fase expiratória. Essa descompressão acarreta grande negatividade da pressão intra-
pulmonar, promovendo um direcionamento de fluxo ventilatório para região 
correspondente. 
Bloqueio torácico: 
• Trata-se do bloqueio torácico na qual se proporciona um direcionamento do fluxo de 
ar. Em comprimir um hemitórax para que aquele que se deseja trabalhar → seja 
expandido de forma compensatória. 
• Essa técnica pode ser utilizada quando pretende-se atingir regiões pulmonares 
comprometidas pela deficiência ventilatória; 
• A técnica de bloqueio da caixa torácica é a aplicação de uma força através das mãos do 
fisioterapeuta no final da expiração, em um dos hemitórax do paciente permitindo assim 
maior expansão do hemitórax contralateral. Pouca comprovação científica para a 
sustentabilidade da aplicação e funcionamento da técnica. 
Evidências: 
✔ O hemitórax comprimido está sujeito a diminuição da pressão transpulmonar, 
predispondo ao colapso pulmonar 
✔ O efeito de compressão do tórax diminui o VC e aumenta a Fr. 
✔ Pouco compatível com expansão pulmonar compensatória em hemitórax 
contralateral. 
Espirometria de incentivo: 
Utilização de aparelhos projetados para encorajar o paciente pelo feedback visual → 
Com o objetivo de realizar inspirações máximas sustentadas 
Incentivadores a fluxo: 
✔ São aparelhos que apresentam esferas dentro de cilindros 
✔ São elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo inspiratório gerado pelo paciente 
Incentivadores a volume: 
São equipamentos que demarcam a capacidade inspiratória → Apresentam uma escala 
graduada em ml → Durante a inspiração, o pistão se movimentará de acordo com a CI 
do paciente → É independente do fluxo gerado pelo paciente 
Orientações para a realização dos incentivadores: 
✔ Posicionamento adequado ✔ Supervisão do fisioterapeuta ✔ Monitorização do 
paciente ✔ Número de repetições/série (3 séries de 10 repetições) 
PEEP: pressão positiva ao final da expiração 
Trata-se de uma pressão superior a atmosférica presente nas vvaas ao final da expiração 
Objetivos: melhora na troca gasosa, estabiliza e recruta unidades alveolares, aumenta 
complacência pulmonar, melhora a SatO2 e a PaO2. 
 Pode ser oferecida através: EPAP, CPAP, BIPAP 
EPAP: 
• Aplicação de PEEP sem auxílio da inspiração. Paciente realiza o esforço inspiratório. 
Equipamentos: máscara facial/bucal; válvula unidirecional; resistor expiratório; ou 
válvula de PEEP. Pressões: 5-20 cmH2O 
Cuidados: 
✔ Pacientes com fraqueza muscular ✔ Trabalho/esforço ventilatório 
✔ Nível de consciência 
Obs: a inspiração ocorre acima do VC (sem atingir a CPT), com expiração até a 
CRF.

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