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ANATOMIA 
APLICADA A 
FISIOTERAPIA
Diego Santos Fagundes 
Generalidades sobre 
o tórax: estrutura
óssea e articular
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Identificar as estruturas ósseas e articulares do tórax.
 Reconhecer os músculos da parede torácica e suas funções.
 Relacionar a função do tórax e suas estruturas óssea, articular e
muscular.
Introdução
Imagine o posicionamento correto das mãos para a realização de uma 
manobra de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e os locais anatômicos 
para realizar uma ausculta cardíaca ou pulmonar. Diante dessas situações, 
se torna muito importante o conhecimento das estruturas anatômicas 
que constituem o tórax, também conhecido como caixa torácica. 
Neste capítulo, você vai conhecer as estruturas ósseas, articulares e 
musculares do tórax e compreenderá a relação das funções do tórax com 
foco na mecânica ventilatória.
Estrutura óssea, articular e muscular do tórax
O tórax, ou simplesmente conhecido como caixa torácica, é constituído por 
esterno, 12 pares de costelas e cartilagens costais e 12 corpos das vértebras 
torácicas (Figura 1). A caixa torácica é considerada, na extremidade superior, a 
porção abaixo do pescoço (parte mais estreita) e, na extremidade inferior, acima 
do diafragma (parte mais larga). É achatada anteroposteriormente (TORTORA; 
NIELSEN, 2013; GOULD, 2010; MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
Esterno e seu contexto articular 
O esterno se apresenta como um osso plano e estreito que está localizado 
no centro da caixa torácica e é composto por três partes, na parte superior, o 
manúbrio e o corpo e, na parte inferior, o processo xifoide (Figura 1 anterior). 
O manúbrio tem, na sua face superior, uma depressão conhecida como incisura 
jugular. Ao lado dessa incisura estão as incisuras claviculares que se articulam 
com as clavículas, formando então as articulações esternoclaviculares. O 
corpo apresenta em suas margens laterais as incisuras costais para articulação 
com as cartilagens costais, o que confere fl exibilidade e permite alterações 
dimensionais do tórax, necessários para o processo de respiração. Importante 
ressaltar que entre o manúbrio e o corpo se encontra o ângulo de esterno que 
assinala a articulação entre ambos. O processo xifoide é considerado a menor 
parte do esterno e, nele, o músculo diafragma e o músculo reto do abdômen 
são inseridos parcialmente (MOORE; AGUR; DALLEY, 2013; TORTORA; 
NIELSEN, 2013; GOULD, 2010; MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
Figura 1. Vista anterior da caixa torácica. Representação TI — primeira vértebra torácica; 
LI — primeira vértebra lombar.
Fonte: Tank e Gest (2008, p. 162).
Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular2
Costelas
As costelas são ossos alongados, curvos e aplanados (MARTINI; TIMMONS; 
TALLITSCH, 2009). Nosso tórax apresenta 12 pares de costelas, numeradas 
de 1 a 12, de cima para baixo, as costelas de 1 a 7 são consideradas costelas 
verdadeiras ou vertebrocostais, pois se inserem diretamente ao esterno por meio 
de suas próprias cartilagens costais. As costelas de 8 a 10 são consideradas 
costelas falsas ou vertebrocondrais, pois suas cartilagens estão unidas àquela da 
costela imediatamente superior a elas. Desse modo, sua conexão com o esterno 
é indireta. A 11ª e a 12ª costelas são consideradas fl utuantes, pois apresentam 
cartilagens rudimentares que não se conectam, mesmo que indiretamente, com 
o esterno. Ao contrário, terminam na musculatura abdominal posterior (Figura 
1 anterior) (MOORE; AGUR; DALLEY, 2013; TORTORA; NIELSEN, 2013; 
GOULD, 2010; MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). As costelas 
estão compotas em sua estrutura de uma cabeça, um colo e um corpo (Figura 
2) (TORTORA; NIELSEN, 2013). 
Figura 2. Vista da estrutura posterior da costela esquerda.
Fonte: Tortora e Nielsen (2013, p. 240).
Contexto articular das costelas
No contexto articular das costelas, a parte posterior da costela está conectada 
a uma vértebra torácica pela sua cabeça e pela parte articular do tubérculo. 
3Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular
A face articular da cabeça se ajusta na face articular sobre o corpo de uma 
vértebra (apenas em T1) ou nas fóveas das duas vértebras adjacentes. A parte 
articular do tubérculo se articula com a face articular do processo transverso 
da vértebra torácica (Figura 3) (TORTORA; NIELSEN, 2013). Em resumo, as 
costelas numeradas de 2 a 9 em sua cabeça apresentam duas faces articulares 
que se articulam com a vértebra torácica do mesmo número e com a vértebra 
acima, já o tubérculo dessas costelas se articula com o processo transverso da 
vértebra de mesmo número. As costelas numeradas de 1 e 10 a 12 apresentam 
em suas cabeças apenas uma face articular que se articula com apenas um corpo 
vertebral, ao contrário das costelas numeradas de 2 a 9, que se conectam com 
dois corpos vertebrais (MOORE; AGUR; DALLEY, 2013; GOULD, 2010).
Vértebras torácicas 
As vértebras torácicas típicas apresentam o corpo em formato de coração 
(MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009) e vão de T1 a T12 e são estru-
turalmente maiores e mais resistentes que as vértebras cervicais. Os processos 
espinhosos das vértebras torácicas 1 a 5 são longos e sua direção faz com que 
se sobreponha à vértebra inferior seguinte a ele, já os processos espinhosos 
das vértebras torácicas 6 a 12 são menores, mais largos e estão direcionados 
mais posteriormente. Os processos transversos dessas vértebras, quando 
comparados com as vértebras cervicais, são maiores e mais compridos. As 
vértebras torácicas são facilmente identifi cadas pelas faces articulares, que 
são conhecidas como fóveas costais (TORTORA; NIELSEN, 2013). 
Contexto articular das vértebras torácicas 
Os processos transversos das vértebras torácicas T1 a T10 têm fóveas cos-
tais, que formam articulações sinoviais com os tubérculos das costelas. As 
vértebras torácicas também têm faces articulares, que formam articulações 
com as cabeças das costelas. Uma fóvea é formada quando a cabeça de uma 
costela se articula com o corpo de uma vértebra. As vértebras torácicas de T1 
a T 8 apresentam duas fóveas costais (inferiores e superiores), articulando-se 
com os dois pares de costelas, já as vértebras T9 a T12 apresentam uma fóvea 
costal em cada lado (Figura 3) (TORTORA; NIELSEN, 2013). 
Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular4
Embora os movimentos das articulações do tórax sejam frequentes, como durante 
a respiração, a amplitude dos movimentos articulares individuais são considerados 
pequenos, mas qualquer alteração que reduza a mobilidade dessas articulações pode 
interferir no processo global de respiração (MOORE; AGUR; DALLEY, 2013). Saiba, em 
resumo, quais são as articulações da parede torácica: 
  As vértebras (articulações intervertebrais).
  As costelas e vértebras (articulações costovertebrais: articulações das cabeças das 
costelas e articulações costotransversárias).
  O esterno e as cartilagens costais (articulações esternocostais).
  O esterno e a clavícula (articulações esternoclaviculares).
  As costelas e cartilagens costais (articulações costocondrais).
  As cartilagens costais (articulações intercondrais).
  As partes do esterno (sínfises manubriesternal e xifosternal).
Figura 3. Vista superior da estrutura da costela esquerda e parte da costela direita articuladas 
com a vértebra torácica.
Fonte: Tortora e Nielsen (2013, p. 241).
5Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular
Músculos da parede torácica 
No Quadro 1 estão descritas as inserções, as inervações e a principal ação 
dos músculos que compõem a parede torácica.
Músculo
Inserção 
proximal
Inserção 
distal
Inervação
Principal 
ação
Intercostal 
externo
Face inferior 
das costelas
Face superior 
das costelas
Nervos 
intercostais
Eleva as 
costelas
Intercostal 
interno
Abaixa e 
eleva as 
costelas
Intercostal 
íntimo
Transverso 
do tórax
Face 
posterior da 
parteinferior 
do esterno
Face 
posterior 
da 2a a 6a 
cartilagem 
costal
Abaixa 
levemente 
as costelas
Subcostal Face 
profunda 
das costelas 
inferiores, 
próxima aos 
ângulos das 
costelas
Margens 
superiores 
da 2a ou da 
3a costela, 
abaixo da 
inserção 
proximal
Abaixa e 
eleva as 
costelas
Diafragma Esterno, as 
seis costelas 
inferiores 
e suas 
cartilagens 
costais, os 
ligamentos 
arqueados 
mediais e 
laterais e as 
três primeiras 
vértebras 
lombares
Centro 
tendíneo do 
diafragma
Motora: 
nervo frênico 
sensorial: 
nervo frênico 
e nervos 
intercostais
Aumenta o 
volume do 
tórax para 
promover a 
inspiração
Quadro 1. Representação dos músculos da parede torácica
(Continua)
Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular6
A ação dos músculos da parede torácica permite que o tórax tenha sua 
conformação alterada em três dimensões, a saber: a dimensão vertical (altura), 
a dimensão anteroposterior (AP) e a dimensão transversal.
A dimensão vertical, a parte central da cavidade torácica, aumenta durante o 
processo de inspiração à medida que o músculo diafragma em contração desce. 
No processo de expiração, o diâmetro vertical retorna a sua posição neutra à 
medida que a retração elástica dos pulmões produz pressão subatmosférica nas 
cavidades pleurais e, como resultado dessa ação e da ausência de resistência 
das vísceras comprimidas anteriormente, as cúpulas do diafragma sobem, 
diminuindo então a dimensão vertical. Já a AP do tórax se torna maior quando 
os músculos intercostais se contraem. O movimento das costelas superiores nas 
articulações costovertebrais, sobre um eixo que passa pelo colo das costelas, 
faz com que as extremidades anteriores das costelas e esterno (principalmente 
extremidades inferiores) subam, aumentando assim o eixo anteroposterior do 
tórax. Em relação à dimensão transversal do tórax aumenta um pouco quando 
Quadro 1. Representação dos músculos da parede torácica
Músculo
Inserção 
proximal
Inserção 
distal
Inervação
Principal 
ação
Levantadores 
das costelas
Processos 
transversos 
de T7 a T11
Costelas 
subjacentes, 
entre o 
tubérculo e 
o ângulo
Ramos 
posteriores 
de C 8-T 11
Eleva as 
costelas
Serrátil 
posterior 
superior
Ligamento 
nucal e 
processos 
espinhosos 
de C7 a T3
Bordas 
superiores 
da 2a a 4ª 
costelas
2º ao 5º 
nervos 
intercostais
Serrátil 
posterior 
inferior
Processos 
espinhosos 
de T11 a L2
Bordas 
inferiores 
da 8a a 12ª 
costelas 
próximas a 
seus ângulos
9o ao 11o 
nervos 
intercostais 
e nervo 
subcostal 
(T12)
Abaixa as 
costelas
Fonte: Adaptado de Moore, Agur e Dalley (2013), Gould (2010) e Valerius, Frank e Kolster (2013).
(Continuação)
7Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular
os músculos intercostais se contraem, elevando a maioria das partes laterais 
das costelas, principalmente as mais inferiores, ou seja, unindo as costelas 
(MOORE; AGUR; DALLEY, 2013; TORTORA; NIELSEN, 2013).
Essa capacidade de movimentos de ampliações do tórax nessas dimen-
sões são de extrema importância para o sucesso da mecânica ventilatória e 
consequentemente para a otimização do processo respiratório (VALERIUS; 
FRANK; KOLSTER, 2013).
Um exemplo na prática: para você localizar os músculos intercostais, levante um dos 
seus braços acima de sua cabeça e coloque os dedos do outro braço no espaço entre 
aspecto anterior lateral do tórax para pressionar os mú sculos intercostais. Os 11 pares 
dos músculos intercostais externos no aspecto anterior das costelas vão da borda 
inferior de uma costela à margem superior da costela abaixo dela. Observe o ângulo 
formado pela direção das fibras desses mú sculos. Caso você esteja com dificuldades 
de em observar o ângulo formado pela direção das fibras, tente colocar suas mãos 
abertas nos bolsos de um casaco. Agora observe o sentido em que seus dedos estão 
apontando. Existe alguma semelhança entre o ângulo formado por seus dedos e o 
ângulo das fibras dos intercostais externos (BEHNKE, 2014)? Observe a Figura 4.
Figura 4. Localização dos músculos intercostais.
Fonte: Behnke (2014, p. 192).
Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular8
Função do tórax 
A caixa torácica protege e envolve os órgãos e os grandes vasos da cavidade 
torácica e da cavidade abdominal superior, fornece suporte para os membros 
superiores e participa na respiração (TORTORA; DERRICKSON, 2016; 
TORTORA; NIELSEN, 2013).
Dentre todas essas funções uma importante e que está intimamente 
relacionada à prática fisioterapêutica é o processo de ventilação pulmonar 
(TORTORA; NIELSEN, 2013). A parede torácica apresenta características 
que favorecem os movimentos respiratórios, como as cartilagens costais que 
prolongam as costelas anteriormente e conotam mais elasticidade à parede 
torácica, possibilitando o movimento e as alterações no diâmetro da caixa 
torácica, em especial os de expansão quando da inspiração (BEHNKE, 2014) 
e também impedindo que determinados traumatismos fraturem o esterno e/
ou até mesmo as costelas (MOORE; AGUR; DALLEY, 2013). 
Sendo assim, o tórax tem importante relação com a mecânica da ventila-
ção pulmonar. Durante a inspiração, os movimentos da parede torácica e do 
músculo diafragma aumentam o volume intratorácico e os diâmetros do tórax. 
Como resultado do aumento do diâmetro do tórax, consequentemente, é gerada 
uma pressão negativa (um nível menor do que o da pressão atmosférica), o 
que facilita a entrada de ar nos pulmões. Nesse processo, o diafragma, ao se 
contrair, puxa seu centro tendíneo para baixo, aumentando assim o espaço 
da cavidade torácica e alterando a pressão interna. Conforme o ar é aspirado 
pelas vias aéreas para dentro dos pulmões, estes se expandem e os músculos 
intercostais externos, localizados entre e junto às bordas inferiores das costelas 
(SPRINGHOUSE, 2003), unem as costelas, favorecendo a expansão para fora 
e para baixo dos pulmões (BEHNKE, 2014; TORTORA; NIELSEN, 2013; 
MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
O processo de expiração apresenta uma característica relativamente pas-
siva e ocorre por meio do relaxamento do músculo diafragma, dos músculos 
intercostais, entre outros, diminuindo o volume e aumentando a pressão 
intratorácica. Dessa maneira, expele o ar dos pulmões pelas vias aéreas. Nesse 
processo de expiração, o tecido elástico distendido dos pulmões se retrai, 
expelindo a maior parte do ar. Juntamente a esse evento, a pressão intra-
-abdominal diminui e as vísceras abdominais são descomprimidas (MOORE; 
AGUR; DALLEY, 2013).
9Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular
O diafragma durante a respiração tranquila e normal percorre durante a inspiração 
a distância em torno de 1 cm. Já em exercícios vigorosos, pode percorrer até 10 cm. 
Note que estágios de gravidez avançada, obesidade excessiva ou até mesmo uma 
roupa que aperte o abdômen impede a descida completa do diafragma (TORTORA; 
NIELSEN, 2013).
Em certos estágios de algumas doenças ou durante exercícios vigorosos quando o 
organismo necessita um maior nível de oxigenação, há a necessidade de se realizar 
ciclos de inspiração forçada e expiração ativa. Para tanto, são necessários músculos 
acessórios da respiração e muitos deles apresentam alguma inserção nos ossos do tórax. 
Músculos acessórios ativos na inspiração forçada: 
Músculos peitorais: elevam o tórax para aumentar o diâmetro anteroposterior.
Músculos esternocleidomastoideos: elevam o esterno.
Músculo escaleno: eleva, fixa e expande o tórax superior.
Músculo trapézio posterior: eleva a caixa torácica.
Músculos acessórios ativos na expiração ativa: 
Músculos intercostais internos: contraem-se para encurtar o diâmetro transverso 
do tórax.
Músculos retos abdominais: empurram o tórax inferior, deprimindo assim as 
costelas inferiores (SPRINGHOUSE, 2003). 
Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular10
BEHNKE, R. S. Anatomia do movimento. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
GOULD, D. J. Anatomia clínica para seu bolso. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2010.
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2009.
MOORE, K. L.; AGUR, A. R.; DALLEY, A. F. Fundamentos de anatomia clínica. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
SPRINGHOUSE. Anatomia & fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. (Série 
Incrivelmente Fácil).
TANK, P. W.; GEST, T. R. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2008.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
TORTORA, G. J.; NIELSEN, M T. Princípios de anatomia humana. 12. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013.
VALERIUS, K.; FRANK, A.; KOLSTER, B. C. O livro dos músculos: anatomia: testes: movi-
mentos. Rio de Janeiro: Santos, 2013.
Leituras recomendadas
HANKIN, M. H.; MORSE, D. E.; BENNETT-CLARKE, C. A. Anatomia clínica: uma abordagem 
por estudos de casos. Porto Alegre: AMGH, 2015.
HARTWIG, W. C. Fundamentos em anatomia. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
11Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular
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