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Ética - relações humanas - aula 4

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Ética e relações humanas
Da filosofia pura para a filosofia da administração
Rapidamente os pensadores-administradores passam a ser considerados ultrapassados, seus livros, trabalhos e ideias passam a ser considerados desatualizados pela comunidade cientifica, “fora de moda”, sem outras contribuições a dar à administração moderna. Fecham- se, emudecem — são lacrados e silenciados.
A teoria da administração procura falar de um objeto em constante mutação, em constante desenvolvimento, marcado decisivamente pelo tempo e pela história .
O objeto de discurso filosófico seria, em boa parte, mais universal e por isso podemos ler ainda hoje Aristóteles ou Platão, e esses autores têm realmente, ainda, muita coisa a nos dizer.
Isso serve para diferenciar a filosofia pura da filosofia da administração, também acaba por escamotear (esconder) um sistema de modismos intelectuais muito bem organizado pelo sistema produtor de ideias e de livros, pelos consultores, pela mídia e mesmo pelo ambiente acadêmico, e por esconder ideias ainda hoje essenciais, enterrar autores tremendamente vivos e repetir, como se fossem a mais pura novidade a dar conta dos fenômenos nascentes no horizonte administrativo, conceitos estes que já́ foram sido sistematizados há muitos anos.
 Na história do pensamento administrativo, conceitos velhos são cosmeticados (divididos) e lançados como se fossem absolutamente novos, criações dos modernos autores, capazes de explicar fenômenos também novos. Assim, uma exumação da teoria da administração se faz necessária para que fique claramente definido aquilo que já́ foi construído, como teoria, o que dessa construção ainda hoje nos serve, o que ainda não foi devidamente estudado — principalmente no caso dos profetas —, e evitar assim as apropriações indébitas.
Ex: O que os filósofos franceses fizeram com a obra do nazista Nietzsche, fazendo ver quanto de interesse ela ainda podia despertar, quanta riqueza estava escondida por trás do aproveitamento de seus textos pelos discursos de Hitler
Os três outsiders
“Nesse sentido, três pensadores-administradores antigos e mortos (“matados” cairia muito bem aqui) nos interessam mais de perto, por sua incrível atualidade”.
Oliver Sheldon;
Mary Parker Follett;
Chester Barnard.
Oliver Sheldon
The philosophy of management – 1923
Fala sobre responsabilidade social e comunitária das empresas e fala, talvez pela primeira vez, de forma decidida, da necessidade de uma filosofia para a administração.
“O perigo da Administração é uma falta não de atividade, mas de plano de ação. No processo de desenvolvimento, há o perigo de que as árvores possam cegar-nos para a floresta. Administrar é elaborar sistemas de planejamento, departamentos de emprego, esquemas de assistência social, estudos de tempo, cursos de aperfeiçoamento para gerentes, sistemas de custos, organismos de pesquisa, e mil e um outros ramos de atividades. Com tal dispêndio de energia, é essencial que haja uma direção acompanhando essa energia para um alvo determinado e o desenvolvimento de um senso das causas subjacentes que tornam esses fenômenos, em última instância, explicáveis. É por essa razão que o termo ‘filosofia’ foi introduzido no titulo deste livro. Filosofia é a postulação de uma vasta pesquisa, que comparativamente transforma em nada os problemas das coisas do dia-a-dia. Ela nos pergunta se estamos conduzindo nossa prática de acordo com princípios ou leis ou meramente agarrando qualquer coisa que flutua e passa”.
Mary Parker Follett
Foi uma autora norte-americana que tratou de diversos temas relativos à administração, na chamada Escola das Relações Humanas ficando conhecida como a “profetisa do gerenciamento”
Formou-se em filosofia, direito, economia e administração pública e foi autora de três livros.
Suas ideias foram muito revolucionárias para sua época, e, em boa parte, continuam sendo até hoje desafiantes. Ela foi capaz de enxergar através do Homo economicus, dos pensadores do Taylorismo, e propor que o ser humano somente se desenvolve quando carregado de responsabilidade.
Com suas teorias, Follett deu maior importância às relações individuais dos trabalhadores e analisou seus padrões de comportamento.
Seus principais escritos concentram-se sobre a Resposta Circular e o Conflito Construtivo.
Resposta Circular
Sobre a Resposta Circular, ela afirma que as relações entre as pessoas estão em constante modificação, que o simples contato entre dois relacionantes já altera a forma como um vê ao outro.
Ela propõe que uma pessoa ao receber influência de outra, ao formular uma opinião já inclui essa nova percepção na sua fala e que essa nova percepção ao ser recebida pela outra pessoa irá alterar a forma como esta pensa, num ciclo contínuo e vicioso.
Conflito Construtivo
Sobre o Conflito Construtivo, Follett afirma que as divergências são extremamente importantes porque revelam uma diferença de opinião que cedo ou tarde se manifestará, de forma danosa ou não.
Follett afirma que existem três soluções possíveis para o conflito:
DOMINAÇÃO;
CONCILIAÇÃO;
INTEGRAÇÃO. (solução ideal)
A primeira seria a dominação onde um dos lados, o mais forte provavelmente, predominará e terá suas exigências atendidas, enquanto o outro lado não terá nenhuma de suas exigências atendidas, e assim, o conflito será na verdade sufocado.
A segunda alternativa, diz que os dois lados cederão cada qual um pouco, e um meio-termo será adotado como solução. A esse método denominou conciliação, uma alternativa apontada por ela como nociva a ambos os lados já que nenhum tem suas reivindicações plenamente atendidas.
A solução ideal proposta por ela é a Integração, na qual a resposta ao dilema não está concretizada e deve, portanto, ser pensada, inovada, criada. A Integração é parte do pressuposto que o conflito existe porque demandas não são atendidas, e essas demandas não devem ser suprimidas, e sim supridas.
No entanto ela reconheceu que nem todas as disputas poderiam desse modo ser resolvidas e que embora seja a solução ideal, nem sempre é a real, e portanto muitas vezes a conciliação e até mesmo a dominação são as alternativas concretas.

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