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Trocas Gasosas e Controle da Respiração ───── Trocas Gasosas Composição das Misturas Gasosas em ar ambiente - N2: 79%; - O2: 21%; - CO2: 0,03% Difusão Lei de Fick – Proporcional: área do tecido (A), gradiente de pressão parcial (delta C), gradiente de difusão (D); – Inversamente Proporcional: espessura do tecido (delta X); PATOLOGIAS → Enfisema pulmonar por exemplo há a diminuição da área de trocas gasosas, de forma que a velocidade de difusão do ar diminui o que prejudica oxigenação; → Fibrose Cistica: espessamento da membrana alveolar reduz a velocidade; perda da complacência pulmonar reduz a ventilação; → Edema Pulmonar: fluido no espaço intersticial aumenta a distância de troca gasosa; altera o gradiente de pressão parcial e de viscosidade; → Asma: aumenta a resistência da via aérea diminui a ventilação, a diferença de concentração entre os dois meios fica alterada, pois a pO2 é baixa no capilar e nos alvéolos e o ar fica retido nos pulmões; Polaridade do O2 → Facilita a sua difusão através da membrana plasmática; → Dificulta a sua difusão pelo plasma: demanda transporte associado hemoglobina; 2 - Durante a troca gasosa primeiramente o O2 fica dissolvido no plasma, com o aumento da pressão ele se liga à hemoglobina e vai para os tecidos de baixa pO2; - No tecido o O2 se dissocia da hemoglobina, retorna para o plasma e depois se difunde para as células; - 5% da sua proporção fica dissolvida no plasma; Oxigênio → A hemoglobina tem 4 átomos de Fe, de forma que consegue carrear 4 átomos de O2, a saturação e refere justamente a quantidade de Fe comprometidos; Sangue arterial: - pO2= 100 mmHg - Saturação: 98,5% → reflete + cor vermelha Sangue venoso: - pO2= 40 mmHg - Saturação: 75% → reflete + cor ciano Curva de Afinidade da Hb pelo O2 → Em locais de alta pO2 há maior demanda por esse gás e a saturação da Hb é maior de forma que em casos de hipóxia os lugares com baixa pO2 irão ficar desoxigenados enquanto aqueles em que a pressão é alta vão manter a oxigenação ⇒ Desvio da Curva: variação na afinidade da Hb na mesma pO2 Esquerda >> Menos ativos metabolicamente = menor demanda e menor aporte - Temperatura menor; - Tecidos alcalinos; >> Há o aumento da afinidade da Hb por O2= dificulta a sua liberação para os tecidos; Direita >> Tecidos mais ativos metabolicamente: - Temperatura maior; - Tecidos ácidos → efeito Bohr; 3 - Sensibilidade ao 2-3 BPG; >> Aumenta a taxa de dissociação da Hb: maior oxigenação; Gás Carbônico - 5% da sua proporção fica dissolvida no plasma; - Polar de baixa solubilidade na H2O; - 66% fica na forma (HCO3- + H+) para reverter esse quadro e possibilitar seu transporte livre no plasma*; Controle da Respiração Gerador de Padrão Central (GPC) - É o centro de controle da respiração → comanda o impulso da respiração via nervo vago e glossofaríngeo para os músculos inspiratórios e expiratórios → Vias aferentes: do tórax, diafragma, vias aéreas, quimiorreceptores centrais e periféricos, córtex encefálico; Recebe informações e leva até o gerador de padrão central; → Vias eferentes: n. vago, n. hipoglosso, n. frênico, n. facial, etc; – A atividade dos músculos intercostais externos é diretamente proporcional ao disparo do n. frênico, enquanto os intercostais internos ficam ativos fora desse padrão ⇒ este nervo tem ação inspiratória. Localização dos Neurônios que controlam a respiração - Grupo Respiratório Dorsal (GRD) → Núcleo do trato solitário: → contém principalmente Neurônios Inspiratórios - Grupo Respiratório Ventral (GRV) () → Complexo de Botzinger → Possui neurônios expiratórios e inspiratórios → Contém neurônios motores que inervam a laringe e faringe; 4 → Informações sensoriais chegam indiretamente pelo GRD; >> Intermediário xxx >> ⇒ Apneia do Sono – A laringe colaba devido a pressão negativa intrapulmonar durante a inspiração; >> Normalmente é evitada pela ação do músculo dilatador da laringe que segura a laringe aberta; Esse músculo é inervado por neurônios do grupo ventral está hipoativo devido ao estado de sono profundo; >> Quando ela colaba parcialmente ela ao ronco, quando ela fecha completamente leva apneia; – A apneia ocorre sempre em estados de sono profundo; >> Sempre que há apneia e se inicia em um estado de hipóxia e acidose como resposta o corpo retorna a um estado mais superficial ou até acordar; – Há aumento da atividade simpática para melhorar circulação para melhorar a hipóxia, chega um momento em que essa atividade fica cronicamente elevada. – Pode desencadear hipertensão, ansiedade, depressão, má qualidade do sono (não fica muito tempo nos estágios profundos); – Causalidade: anatômica, genética, obesidade, central; Atividade Neural Durante a Respiração Eupneica - Aumento Gradual da atividade do n. frênico: → A medida que a inspiração ocorre há o aumento gradual da frequência dos disparos, permitindo o aumento suave do volume pulmonar de forma com que a respiração não seja brusca; - O contrário acontece na expiração em que no início a frequência de disparo é alva e decai em rampa, eliminado o ar de maneira suave; - Existem vários subtipos neuronais: → Cada subtipo desse possui uma frequência de potenciais de ação; 5 → A ativação desses subgrupos em ordem frequência de disparo relacionado às fases específicas do ciclo respiratório e a demanda por disparar mais rápido ou menos; Teorias para Explicar Geração de Ritmo Respiratório - Teoria 1: atividade marca-passo - Teoria 2: Interações sinápticas Contínuas Controle Químico da Respiração -> Quimiorreceptores ⇒ Periféricos - Se comunica com o nn vago e glossofaríngeo. – Sensível ao aumento da pCO2, diminuição da pO2 e pH; → mesmo sendo sensíveis a O2 em indivíduos saudáveis esse estímulo nunca ocorre pois a oxigenação fica em volta e 100% enquanto a sensibilização ocorre em cerca de 50% – Alterações nesses padrões geram uma informação diferente que irá deflagrar o quimiorreflexo. ⇒ Centrais – Fonte primária das informações do drive respiratório em sujeitos saudáveis; – Responde a: aumento da pCO2, redução pH → aumento da frequência e intensidade respiratória. Outros Reflexos Respiratórios >> Reflexo de Insuflação: Hering - Breuer - Reduz volumes corrente elevados e previne distensão excessiva alveolar - Inibição do GRD via vago >> Reflexo de Desinflação 6 - Quando se leva um soco na garganta por exemplo, ou em momentos em que a respiração está muito superficial; - Induz aumento da ventilação por desinflação anormal, levando a um suspiro que abre os alvéolos → respiração mais longa prevenir atelectasia; >> Reflexo Paradoxal - Primeira respiração do recém nascido; - Insuflação pulmonar induz inspiração adicional; >> Reflexo Dilatadora da Faringe - Colapso da laringe da faringe por pressão negativa ativa o reflexo para levar a sua dilatação; - No sono isso está inibido; Padrões Respiratórios
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