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Nome: Karen Arruda Carvalho RA:200529 Nome: Manuela Santarosa Geraldi RA: 261120 Questões Globalização e Alimentação 1) A globalização pode ser entendida como um processo de difusão das condutas sociais e culturais para o mundo . Podendo ser caracterizada pelo espalhamento, trocas e adaptações de acordo com os costumes locais, de fluxo de bens, serviços e costumes. O intenso êxodo rural levou a necessidade de um aumento da produtividade agrícola para suprir a população urbana, ocasionando um avanço da tecnologia e profissionalização no campo. 2) Com a revolução agrícola houve uma redução da variabilidade de matérias primas, devido ao avanço tecnológico dando foco em gêneros específicos, assim produzindo em maior escala, e consequentemente com um menor custo. Com a migração da população rural para as cidades, e um aumento no poder aquisitivo, houve uma profunda mudança no estilo de vida, e consequentemente nos hábitos alimentares. Esse estilo de vida acelerado levou a um aumento na procura de alimentos instantâneos e práticos, visto que antes eram manuais. Assim houve maior difusão dos fast food e desenvolvimento de novos produtos para esse público. As trocas de culturas, ocasionadas pelas imigrações e meios de comunicação difundiram esses hábitos alimentares para outras localidades, que foram adaptadas conforme a especificidade de cada região. Podemos citar como exemplo a pizza, inicialmente produzida na Itália, sendo incorporada na culinária de vários países, e sofrendo adaptações de acordo com a localidade de destino, porém mantendo o formato original e sua essência. 3) O processo de globalização alimentar se iniciou com a migração, e se intensificou com a colonização, já que os imigrantes levaram seus costumes alimentares para as terras de destinos. Esses costumes foram incorporados aos hábitos alimentares regionais, surgindo assim novos modelos alimentares, tudo isso devido à permeabilidade cultural. Assim com o avanço da globalização, os alimentos foram perdendo a sua originalidade e peculiaridade, deixando de ter um vínculo territorial, e passando a ter uma ideia industrializada/ mecanizada. Além de que o indivíduo está cada vez mais adaptando a sua alimentação com base no status social, aqueles que têm maior disponibilidade financeira se adaptam com base nas comidas em que se têm um marketing e uma publicidade, da dieta globalizada, sem olhar muito o custo do produto. Já os indíviduos que possuem uma menor disponibilidade financeira, se espelham e querem também se inserir nessa dieta globalizada, assim fazendo adaptações e modificações no alimento. O pensador Freire Costa destaca a rapidez e a facilidade que o brasileiro tem de absorver e incorporar itens da cultura europeia e norte americana por serem consideradas “culturas superiores”. Para Dória (2002) muito de nossa bagagem cultural foi perdida devido a falta de interesse de elites dominantes da época ( estas ainda presentes na sociedade atual ) na conservação dos costumes milenares das populações nativas e africanas. Esse fatores levam a diminuição do consumo de alimentos tradicionais. 4) A diversificação acontece com a adição de novos alimentos na alimentação local provenientes das trocas culturais entre os povos nativos e imigrantes, além dos meios de comunicação. Porém em contrapartida, ao mesmo tempo em que temos uma vasta gama de produtos no mercado, os mais consumidos partem de uma dieta afluente, onde têm-se o grande consumo de carboidratos, proteínas e gorduras, ou seja, uma monotonia alimentar, pobre nutricionalmente. Por exemplo, os fast foods estão fortemente introduzidos no mercado alimentício devido a praticidade e rapidez no consumo, porém ainda têm-se diversos estabelecimentos que servem apenas refeições típicas culturais, e apesar da dieta afluente estar dominando, ainda vai continuar a ter a diversidade e a fusão de alimentos, ou seja, essas duas tendências caminham juntas, pois ao mesmo tempo em que a sociedade está incorporada aos costumes atuais, ainda sim vai existir o valor simbólicos nos alimentos. 5) Esse movimento é uma resposta ao movimento de ocidentalização na alimentação. Buscando retomar ingredientes e preparos tradicionais da região em questão, em detrimento dos produtos globalizados, do exterior. Além de uma maior preocupação da população com o produtor local, e com a origem desse produto, buscando por um alimento mais orgânico, e que dá enfoque na agricultura familiar. Com o objetivo de valorizar e exaltar a identidade e a cultura local através da alimentação.
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