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hist e antr da nutrição exercícios

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Etnocentrismo é uma visão do mundo, ou seja, a maneira como percebemos o mundo através de ideias e sentidos, que é tomada como centro de tudo, e todos aqueles que são diferentes são pensados e sentidos através dessa visão. No plano intelectual, etnocentrismo é a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, é o que nos causa sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc, por culturas muito diferentes da nossa. Pensando nisso, o que o nutricionista precisa fazer para não ter uma atitude etnocêntrica?
		
	
	Basear sua prática profissional no julgamento que se faz do outro, para definir aquilo que pode ser nutricionalmente melhor.
	 
	Não julgar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor.
	
	Julgar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor.
	
	Moldar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor
	
	Aprender com o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor
	
No Brasil, o que se come na região norte do país não é o mesmo que se como na região sul, por exemplo. Assim como o que se come no Sudeste não é o mesmo que se como no Centro Oeste ou no Nordeste. E mesmo em cada região há diferenças de estado para estado ou mesmo entre as cidades e o interior. Isso tem relação com a geografia e o clima, que influenciam no tipo de alimento de cada lugar, mas também com a formação histórica e as diferentes misturas de culturas de cada povo, de cada região, de cada lugar. 
Com base nessa afirmação podemos dizer que o conjunto de todas as diferenças culturais de um determinado povo, constituída ao longo de sua formação, que resulta de alguns aspectos fundamentais, como tradição e geografia, recebe o nome de:
		
	
	Mobilização Cultural
	
	Senso comum
	
	Etnocentrismo
	
	Relativismo Cultural
	 
	Diversidade Cultural
	
Podemos definir cultura como tudo aquilo que o homem transforma, de acordo com suas necessidades e demandas. Isso também ocorre com a alimentação, que foi constantemente modificada ao longo da história, incluindo todos os signos e rituais que envolvem a sua prática, que também, mudam de uma cultura para a outra. Isso pode ser percebido, por exemplo, no comportamento e percepção sobre:
		
	
	O que é comestível, porque comer, quando comer, onde comprar.
	
	O que é comestível, porque comer, de quem comprar, onde comprar.
	 
	O que é comestível, como comer, quando comer, com quem comer.
	
	O que é venenoso, como comer, de quem comprar, com quem comer.
	
	O que é venenoso, porque comer, quando comer, onde comprar.
	Etnocentrismo pode ser entendido como a percepção que temos da cultura do outro a partir da nossa própria cultura. Quando achamos estranho, curioso, incomum ou mesmo nojento algum hábito alimentar de pessoas ou povos, estamos sendo etnocêntricos, porque essa percepção dos nossos próprios hábitos, costumes e valores. Sendo assim, o nutricionista deve sempre relativizar, ou seja:
		
	
	Transformar as diferenças na hierarquia em para que não haja mais cultura superior e inferior, integrando as culturas menores ao saberes que fundamentam a profissão.
	
	Transformar a diferença em hierarquia, entender quais são as culturas superiores e inferiores para facilitar a sua atuação profissional.
	
	Apropriar-se da riqueza das diferentes culturas para ampliar suas possibilidades de atuação profissional.
	 
	Não transformar a diferença em hierarquia, pois não há cultura superior ou inferior, boa ou má, mas sim com dimensões diferentes de riqueza.
	
	Não transformar a diferença em hierarquia, entender que é preciso respeitar as culturas inferiores no exercício de sua profissão.
	A Antropologia serve à Nutrição na ampliação e compreensão de diferentes aspectos ligados à alimentação e nutrição humana, sobretudo porque um dos seus principais conceitos é o conceito de cultura. Numa definição mais simples, podemos dizer que cultura é tudo aquilo que o homem cultiva, transforma a partir de elementos da natureza. Porém, em definição mais ampla, cultura é o conjunto de todo saber desenvolvido, transmitido, recebido e transformado por um conjunto da sociedade (povo, tribo, comunidade, etc) que inclui conhecimento, arte, leis, moral, crenças, hábitos e costumes.
Pensando que esse conjunto de saberes influencia os hábitos alimentares das pessoas, o que o nutricionista deve considerar em sua atuação profissional?
		
	
	Que, por ser um profissional qualificado, o nutricionista sabe distinguir o que é saudável do que não é, dentro dos hábitos, costumes e crenças de um povo.
	
	Que é fundamental uma boa alimentação, portanto as crenças, hábitos e costumes de uma pessoa podem atrapalhar a elaboração de uma dieta.
	
	Que a cultura é um fator determinante para as diferenças alimentares de cada povo, influenciando, inclusive, no seu desenvolvimento de acordo com o que cultiva e transforma a partir de elementos da natureza.
	 
	Que as crenças, hábitos e costumes devem ser respeitados ao se tratar da alimentação das pessoas, inclusive na elaboração de toda e qualquer dieta.
	
	Que a Cultura é um fator atenuante das diferenças de desenvolvimento de cada povo, por ser um elemento de unidade, inclusive em torno da comida.
	De acordo com o antropólogo Sidney Mintz:
"O comportamento relativo à comida liga-se diretamente ao sentido de nós mesmos e à nossa identidade social, e isso parece valer para todos os seres humanos" (Mintz SW. Comida e antropologia. Uma breve revisão. Rev. Brasil. Ci. Soc. 2001; 16 (47): 31-41
A partir dessa afirmação é possível concluir que:
		
	
	O nutricionista deve entender a Antropologia como uma disciplina auxiliar da Nutrição no que se refere à compreensão dos conceitos de micro e macro nutrientes.
	 
	O nutricionista deve perceber o alimento para além de micro e macro nutrientes, considerando aspectos simbólicos e culturais em relação a alimentação e Nutrição.
	
	O nutricionista deve entender a alimentação, para além de micro e macro nutrientes, como uma prática universal, uma vez que todos somos seres humanos e todos os seres humanos são totalmente iguais.
	
	O nutricionista deve perceber o alimento para além de micro e macro nutrientes, sem considerar aspectos simbólicos e culturais em relação a alimentação e Nutrição.
	
	O nutricionista não deve levar em consideração o comportamento dos seres humanos no que diz respeito à sua alimentação.
	Das alternativas abaixo, qual a que melhor expressa a diferença entre o que é alimento e o que é comida?
		
	
	Alimento é qualquer substância nutritiva que pode ser ingerida com prazer, de acordo com regras sociais, dessa forma não é apenas uma substância alimentar, mas um modo, um estilo, um jeito de alimentar-se. Enquanto que comida diz respeito a tudo o que se come para manter a vida.
	
	Alimento é qualquer substância nutritiva que pode ser ingerida para manter a vida, de acordo com um modo, um estilo, um jeito de alimentar-se. Enquanto que comida diz respeito a tudo o que se come com prazer de acordo sem regras sociais.
	
	Alimento é tudo aquilo que se come livre de interferências culturais, como por exemplo o cozimento. Comida é tudo o que se come com interferência cultural em seu processo de preparo.
	 
	Alimento é qualquer substância nutritiva que pode ser ingerida para manter a vida. Enquanto que comida diz respeito a tudo o que se come com prazer de acordo com regras sociais, dessa forma não é apenas uma substância alimentar, mas um modo, um estilo, um jeito de alimentar-se.
	
	Alimento é tudo o que se come com interferência cultural em seu processo de preparo. Comida é tudo aquilo que se come livre de interferências culturais, como por exemplo o cozimento.
	Alimento natural, podemos dizer, é o alimento que está mais próximo doque chamamos de natureza, na sua dimensão biológica e seus componentes físico químicos e sensoriais, como cor, aroma, textura e sabor. Sendo assim, podemos considerar como exemplos de alimento natural:
		
	
	Banana, batata doce, ervilha, leite e chocolate.
	
	Banana, batata doce, ervilha, cacau e chocolate.
	
	Maçã, laranja, feijão fradinho, leite e carne moída.
	
	Maçã, laranja, arroz, tomate e macarrão.
	 
	Maçã, laranja, batata doce, ervilha e tomate.
	Podemos definir a comensalidade como a prática do comer juntos, partilhando, (mesmo que desigualmente) a comida. É o momento de partilhar sensações e reforçar a coesão dos grupos sociais aos quais fazemos parte, família, escola, religiosidade, amigos. De uma maneira geral ela compõem um ritual coletivo. De acordo com essa definição, não podemos considerar como exemplo de comensalidade:
		
	 
	Um lanchinho rápido no ônibus a caminho da faculdade.
	
	Um almoço de comemoração de aniversário entre amigos.
	
	Um jantar de namorados a luz de velas.
	
	A ceia de natal em família.
	
	Um jantar de negócios.
	Todo alimento possui um valor real que é atribuído a ele pelo nutricionista quando:
		
	
	Se atém aos seus macro nutrientes, às suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas.
	
	Se atém aos seus micro nutrientes, às suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas.
	
	Se atém a todos os processos envolvendo o alimento, desde seus micro e macro nutrientes, suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas até a maneira como foi produzido, armazenado e preparado.
	
	Se atém aos seus micro e macro nutrientes e à maneira como foi produzido e armazenado.
	 
	Se atém aos seus micro e macro nutrientes, às suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas.
	Biologicamente, o ser humano enquanto um ser onívoro, teoricamente, pode comer praticamente tudo o que há na natureza, desde que não o envenene. Contudo, sabemos que nem tudo o que é possível ingerir biologicamente é de fato ingerido. Isso acontece porque existem valores simbólicos, que são culturais, que nos inibem de comer.
São exemplos de valores simbólicos culturalmente atribuídos ao ato de comer, exceto:
		
	
	Não comer alimentos que tenham caído no chão, mesmo que o chão esteja limpo.
	
	Dizer que um alimento não é saudável por ser industrializado.
	
	Dizer que um alimento é saudável apenas por ser natural.
	
	Considerar um alimento de melhor ou pior qualidade em razão do seu aspecto.
	 
	Comer com rapidez por estar com muita fome.
	Comida também é memória e afeto. A sensorialidade presente na comensalidade (a prática do comer juntos, partilhando a comida, o momento de comer) gera experiências mnemônicas que podemos chamar de memória afetiva. O que é exatamente essa "memória afetiva"?
		
	
	São as sensações de saciedade que a comida pode causar nos indivíduos.
	
	É a sensação boa de ter o que comer e poder partilhar com os semelhantes.
	
	É a sensação boa de partilhar a comida com os semelhantes.
	
	São os registros sensoriais, afetivos que a comida e a comensalidade podem gerar na coletividade.
	 
	São os registros sensoriais, afetivos que a comida e a comensalidade podem gerar nos indivíduos.
	O conjunto de saberes, crenças e verdades que nasce, se renova e se constitui como fonte de explicação para diversos fenômenos da sociedade, formado pela própria sociedade e para a sociedade, sem validade científica é chamado de:
		
	
	Senso estético.
	 
	Senso comum.
	
	Senso crítico.
	
	Pensamento científico.
	
	Método cartesiano.
	Em relação à alimentação, o mito tem valor simbólico, sobretudo quando se trata de crenças como, por exemplo, algumas práticas religiosas. Das alternativas abaixo, qual apresenta uma prática dotada de valor simbólico que se relaciona com a religiosidade:
		
	
	O sushi na culinária japonesa.
	
	O milho na cultura indígena americana.
	 
	O pão e o vinho nas missas católicas.
	
	O chá das cinco na Inglaterra.
	
	O chimarrão gaúcho.
	Tabus alimentares são restrições, proibições alimentares que dialogam com diferentes saberes de uma determinada sociedade. Geralmente eles estão associados com alguma dimensão sagrada, um conjunto dogmático religioso ou mítico que ditam o que não faz bem, para quem, e porque. Esse tabu pode ter relação com um ciclo da natureza humana, com  fenômenos da natureza, com períodos do ano. Das alternativas abaixo, qual pode ser utilizada como exemplo de um tabu alimentar?
		
	
	Nos Estado Unidos se come muito Fast Food.
	
	A alimentação dos Japoneses é abundante em peixes e vegetais.
	 
	Católicos não podem comer carne durante a semana santa.
	
	Em alguns Estados do Nordeste não se tem hábito de comer feijão preto.
	
	Pessoas celíacas não podem ingerir glúten.
	Senso comum é o conjunto de saberes, crenças e verdades que nasce, se renova e se constitui como fonte de explicação para diversos fenômenos da sociedade, formado pela própria sociedade e para a sociedade, sem validade científica. Pensamento crítico é a reflexão crítica desse senso comum. Ao invés de utilizar argumentos prontos, advindo desses saberes do senso comum, questionar, refletir, pesquisar respostas científicas para os problemas cotidianos. Para o nutricionista o pensamento crítico é importante para:
		
	
	Que o saber científico seja traduzido de forma clara para a sociedade, através de estratégias que demonstrem para as comunidades envolvidas nas ações de saúde que elas são, em geral dotadas de senso comum.
	
	Que o saber científico seja bem entendido para que, no exercício da profissão, o senso comum seja combatido.
	 
	Que o saber científico seja traduzido de forma clara para a sociedade, através de estratégias que viabilizem a comunicação entre profissionais da saúde e as comunidades envolvidas nas ações de saúde, em geral dotadas de senso comum.
	
	Que o saber científico seja preservado da para a sociedade para não atrapalhar a comunicação entre profissionais da saúde e as comunidades envolvidas nas ações de saúde, em geral dotadas de senso comum.
	
	Que o saber científico seja mesclado aos da sociedade, das comunidades envolvidas nas ações de saúde, em geral dotadas de senso comum, para aprimorar a comunicação entre elas e os profissionais da saúde.
	O que consideramos como tabu alimentar, com seus signos, seus sentidos simbólicos, muitas vezes é o que dá corpo à dieta alimentar, incluindo as restrições alimentares de algumas pessoas. Pensando nisso, para promover uma alimentação saudável, respeitando-se a cultura e as tradições de cada um, é preciso:
		
	
	Pensar a alimentação a partir de um confronto entre o biológico (aspectos nutricionais) e sociocultural (tabus).
	
	Pensar a alimentação a partir de uma imposição do biológico (aspectos nutricionais) ao sociocultural (tabus).
	
	Pensar a alimentação a partir de uma superação do biológico (aspectos nutricionais) pelo sociocultural (tabus).
	 
	Pensar a alimentação a partir de um diálogo entre o biológico (aspectos nutricionais) e sociocultural (tabus).
	
	Pensar a alimentação a partir de uma suplantação do biológico (aspectos nutricionais) sobre o sociocultural (tabus).
	A narrativa, discurso usado por diferentes sociedades para explicar paradoxos, inquietações, fenômenos que não são compreendidos racionalmente e que em relação a alimentação remontam hábitos longínquos, impregnados de construções afetivas e simbólicas, que podem trazer benefícios à saúde ou que podem não fazer muito sentido do ponto de vista científico é conhecida pelo nome de.
		
	
	Fantasias.
	 
	Mitos.
	 
	Tabus.
	
	Ciência.
	
	Falácias.
	O conjunto de elementos que entendem a alimentação como uma cadeia conectada desde o setor produtivo, terra e indústria, até o descarte daquilo que consumimos é chamado de:
		
	 
	Sistemas Alimentares
	
	Mecanização alimentar.
	
	Hábitos Alimentares
	
	Cultura Alimentar
	 
	Modelos alimentares.
	Hábitos alimentares são o "conjunto de rituais que rodeiam o ato alimentar no seusentido estrito. A definição de uma refeição, sua organização estrutural, a forma da jornada alimentar (número de refeições, formas, horários, contextos sociais), as modalidades de consumo (comer com garfo e faca, com a mão, com o pão), a localização das refeições, as regras de localização dos comensais e outros aspectos variam de uma cultura à outra e no interior de uma mesma cultura, de acordo com os grupos sociais." (POULAIN, Jean-Pierre; DA COSTA PROENÇA, Rossana Pacheco. O espaço social alimentar: um instrumento para o estudo dos modelos alimentares Food social space a tool to study food patterns. Revista de Nutrição, v. 16, n. 3, p. 253, 2003.)
Sendo assim podemos afirmar que hábitos alimentares:
		
	
	Tratam-se de práticas alimentares esporádicas de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura.
	
	Tratam-se de práticas alimentares irregulares de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura.
	 
	Tratam-se de práticas alimentares frequentes de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura.
	
	Tratam-se de práticas alimentares contraculturais de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura.
	
	Tratam-se de práticas alimentares incomuns de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura
	Modelos alimentares costumam ser modificados e adaptados de acordo com diferentes contextos, objetivos e finalidades. Por conta disso, modelos alimentares antigos costumam ser reeditados na contemporaneidade surgindo, inclusive, variações de restrições. Das alternativas abaixo, qual NÃO representa um modelo alimentar?
		
	
	Frugivorismo: alimentação baseada em consumo de frutas.
	
	Vegetarianismo: alimentação baseada no consumo de vegetais, que restringe proteína animal
	
	Cerealismo: alimentação baseada em consumo de cereais.
	
	Crudivorismo: alimentação baseada em consumo de alimentos crus.
	 
	Ovarismo: alimentação baseada em consumo de ovos.
	O modelo vegetariano tem por base uma alimentação focada nos vegetais e cereais, não permitindo alimentos de origem animal. A partir desse modelo diversas variações vem surgindo, variando o grau de restrição aplicado. Das alternativas abaixo, qual das variações apresentadas está com sua definição INCORRETA?
		
	 
	O ovolactovegetariano não permite a ingestão de ovos e de leite.
	
	O veganismo restringe a ingestão de todo tipo de carne, seja vermelha ou branca.
	
	O veganismo restringe a ingestão de todo tipo de produto de origem animal.
	
	O ovolactovegetariano permite a ingestão de ovos e de leite.
	
	O pescetarianismo permite a ingestão de peixes e frutos do mar.
	As características alimentares e nutricionais de uma população, que englobam particularidades de sua estrutura culinária, que nos possibilita identificar tais características como parte de um povo ou nação são chamadas de:
		
	
	Cultura
	 
	Modelos alimentares.
	
	Valores nutricionais.
	
	Sistemas nutricionais.
	 
	Hábitos alimentares.
	Modelos alimentares, em geral, são modelos historicamente constituídos foram se modificando e transformando ao longo dos tempos.
Existem hoje diversos modelos alimentares. Temos abaixo alguns exemplos, exceto:
		
	
	Frugivorismo e crudivorismo.
	
	Vegetarianismo e veganismo.
	
	Onivorismo e cerealismo.
	 
	Carnivorismo e ovarismo.
	
	Frugivorismo e cerealismo.
	Muitos são os tabus alimentares em razão de religiões. As restrições impostas podem ser bastante rígidas, com proibições a ingestão de alimentos específicos, podem ser pontuais, como a proibição apenas por determinados períodos, ou mais flexíveis, como em casos que os tabus conflitem com a comensalidade.
Abaixo temos algumas religiões com exemplos de algum(ns) de seu(s) tabu(s). Marque a opção cuja relação esteja incorreta.
		
	
	Hinduísmo: proibição do consumo de carne bovina.
	 
	Candomblé: restrição ao consumo de galinha dangola.
	
	Islamismo: proibição do consumo de carne de porco e bebida alcóolica.
	
	Judaísmo: proibição ao consumo de carne de porco, moluscos e frutos do mar.
	
	Cristianismo: restrição ao consumo de carne vermelha durante a quaresma (ou durante a semana santa).
	O candomblé de base iorubá tem uma relação muito forte com a alimentação. A cozinha de santo, ou culinária de terreiro, é um complexo culinário que tem como princípio básico a ideia de que os alimentos possuem uma energia vital, chamada de axé, e a alimentação é um dos principais canais de equilíbrio da energia dos indivíduos, e de harmonia deste e de sua comunidade e com o mundo. O tabu religioso é uma marca dessa cozinha e recebe o nome de quizila, variando de acordo com os preceitos e orientações ritualísticas para cada indivíduo. Nesse sentido os tabus são mais individualizados do que gerais. Sabendo disso, cabe ao nutricionista, no exercício da profissão:
		
	
	Ignorar os praticantes da religião.
	 
	Considerar as restrições gerais da religião que ao pensar a alimentação de seus praticantes.
	
	Conscientizar os praticantes sobre esses tabus, pois elas podem prejudicar a alimentação.
	
	Desprezar essas restrições ao pensar a alimentação de seus praticantes.
	
	Ignorar as restrições individuais da religião ao pensar a alimentação de seus praticantes.
	O Catolicismo é a religião de maior expressão no Brasil e, culturalmente, influencia muito as nossas práticas alimentares. Leia as afirmações abaixo e, em seguida, indique a alternativa correta.
I - O tabu sobre a ingestão de carne vermelha durante a semana santa.
II - A ceia de Natal, com a presença de aves como protagonistas na mesa.
III - O uso do milho como ingrediente das preparações nos festejos juninos.
		
	 
	Todas as alternativas estão corretas.
	
	Estão corretas apenas as alternativas II e III.
	
	Estão corretas apenas as alternativas I e II.
	 
	Estão corretas apenas as alternativas I e III.
	
	Nenhuma das alternativas está correta.
	A religião islâmica possui uma cozinha, a halal, que considera os saberes e restrições que envolvem as práticas alimentares da religião de acordo com um sistema organizado de suas condutas e restrições/tabus alimentares, secularmente registrado no livro sagrado dos muçulmanos, o alcorão, podendo-se destacar:
		
	
	Restrição a ingestão de alguns grãos como arroz e lentilha.
	
	Restrição a ingestão de algumas especiarias, como cravo, canela e pimenta.
	 
	Restrição a ingestão de carne de porco e de bebida alcoólica.
	
	Restrição a ingestão de aves de pequeno porte.
	
	Restrição a ingestão de alimentos ultraprocessados.
	O hinduísmo, uma das religiões mais praticadas na Índia, possui adeptos em todo o mundo. De tradição milenar, sua relação com a alimentação é muito íntima e, como qualquer religião, tem suas restrições, seus tabus alimentares, sendo o mais conhecido:
		
	
	A proibição do consumo de carne branca de qualquer tipo.
	 
	A proibição do consumo de carne bovina.
	
	A proibição do consumo de peixes com escamas e barbatanas.
	
	A proibição do consumo de derivados do leite.
	
	A proibição do consumo de carne de porco.
	A relação entre a religião judaica e a alimentação é algo forte e que remonta às escrituras sagradas judaicas. As regras de alimentação encontram-se compiladas em escrituras sagradas e constituem uma cozinha, em sua dimensão de saberes e práticas, mantida até hoje. Nesta compilação, a lista de tabus é tão grande que o próprio nome da cozinha, kasher ou koosher, remete a ideia de ¿aquilo que está apto¿ para ser comido. Dentre esses tabus, é incorreto afirmar que:
		
	
	Só podem ser consumidos peixes com escamas e barbatanas.
	 
	Apenas uvas da cor vermelha podem ser consumidas.
	
	Proibido consumir carne de porco, moluscos e frutos do mar.
	
	Só é kasher a carne de aves domesticadas, como o peru, ganso e frango.
	
	Carne e leite não devem ser misturados ou ingeridos juntos.
	Os tipos de alimentos ofertados às crianças, desde a primeira infância até os primeirosmomentos de mais autonomia são elementos de influência de nossas escolhas alimentares de qualquer pessoa. Em geral, o primeiro ambiente em que isso se dá é:
		
	
	A escola.
	
	A igreja.
	
	A casa dos avós.
	 
	A família.
	
	A creche.
	Seres humanos são animais onívoros, isso significa que biologicamente temos a capacidade de comer quase todo tipo de alimento. Em teoria, isso nos dá liberdade para escolher o que comemos. Há, porém, muitos fatores que condicionam essas escolhas. Dentre eles, podemos citar os seguintes, com exceção de:
		
	
	Fatores culturais.
	 
	Fatores de gênero.
	 
	Fatores político econômicos.
	
	Fator de escolaridade.
	
	Fatores tecnológicos.
	Fatores culturais influenciam nossas escolhas alimentares, sejam eles religiosos, regionais, sensoriais, incluindo valores e tradições. Considerando isso, é correto afirmar que:
		
	
	A regionalidade é a principal responsável pelas restrições alimentares, em razão das disputas de mercado.
	
	Quanto maior a diversidade cultural de um país, menor a possibilidade de restrição alimentares.
	 
	O que é culturalmente dito como comestível varia de acordo com os códigos de cada cultura.
	
	Quanto maior a biodiversidade de um país, menor a possibilidade de restrição alimentares.
	
	O etnocentrismo é o principal responsável pelas restrições alimentares.
	A indústria de alimentos e o agronegócio são, atualmente, as principais responsável pela modificação nos hábitos alimentares no mundo todo. E a serviço delas está a tecnologia, utilizada, na maior parte dos casos, para possibilitar o aumento do lucro e a diminuição das perdas. Nesse sentido, são exemplos do uso da tecnologia e suas consequências, as afirmações abaixo, exceto:
		
	
	Alimentos transgênicos.
	
	Alimentos ultraprocessados.
	 
	Aumento da oferta de alimentos orgânicos.
	
	Transformação das relações de trabalho no campo.
	
	O uso de agrotóxicos.
	Renda familiar e escolaridade são dois fatores que influenciam diretamente nas escolhas alimentares das pessoas. O que justifica isso é:
		
	
	Ter dinheiro para comprar alimentos industrializados e ser alfabetizado para ler as informações nutricionais dos rótulos.
	
	Ter dinheiro para investir em agricultura familiar e conhecimento sobre as técnicas de plantio.
	
	Ter dinheiro para comprar alimentos industrializados e informação crítica sobre o que comprar.
	 
	Ter dinheiro para comprar alimentos mais saudáveis e diversificados e informação crítica sobre o que comprar.
	
	Ter dinheiro para comprar alimentos mais saudáveis e diversificados e ser alfabetizado para ler as informações nutricionais dos rótulos.
	Fatores políticos e econômicos são fundamentais para as possibilidades de escolhas alimentares de uma sociedade. No caso do Brasil, por exemplo, com sua enorme extensão territorial, biodiversidade e diversidade cultural, as políticas alimentares são descontinuadas (mudam de governo para governo). Além disso, questões como renda familiar e logísticas também influenciam. Considerando esses fatores, analise as afirmações abaixo e marque a alternativa correta.
I - O valor dos produtos sofre alterações de acordo com a localidade, influenciados pela distribuição e/ou poder aquisitivo da população.
II - A distribuição logística de abastecimento, predominantemente rodoviária, possibilita que itens de hortifruti granjeiro possam ser mais frescos no interior que nos grandes centros.
III - A regionalização da produção dificulta o investimento público em logística e distribuição, já que as vias são predominantemente rodoviárias.
IV - Nos grandes centros econômicos do país a oferta de alimentos é muito maior do que nas áreas mais interioranas.
		
	 
	Estão corretas as alternativas I, II e IV.
	
	Estão corretas as alternativas I, II e III.
	
	 
Estão corretas as alternativas II, III e IV.
	 
	Estão corretas as alternativas I, III e IV.
	
	Todas as alternativas estão corretas.
	A Idade Moderna teve como grande marco o período chamado de Grandes Navegações, considerado o primeiro movimento de globalização, incluindo globalização alimentar, no qual navegantes europeus se lançaram ao mar em busca de novas rotas comerciais com as ¿Índias¿. Basicamente buscavam produtos que, por sua especificidade de sabor, poder de conservação, e raridade tinham alto valor de mercado na Europa. Esses produtos eram:
		
	
	Cereais e tubérculos.
	
	Sal.
	
	Açúcar.
	 
	Especiarias.
	
	Chás e café.
	A capacidade de adaptação dos seres humanos fez com que desenvolvessem técnicas e habilidades que possibilitaram a sua fixação em determinados espaços e, em consequência, se constituíssem os primeiros grupos sociais. Dois fatores foram fundamentais para que isso acontecesse. São eles:
		
	
	O desenvolvimento da agricultura e dos primeiros teares manuais.
	 
	O domínio do fogo e o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais.
	
	O domínio do fogo e o desenvolvimento de técnicas e instrumentos mais eficazes para a caça.
	
	O desenvolvimento da agricultura e das técnicas de irrigação
	
	O desenvolvimento da agricultura e da criação de animais e de utensílios para a preparação de alimentos.
	Durante boa parte da chamada Antiguidade a comida teve uma dimensão comercial, era moeda de troca e pagamento de salário. O sal, por exemplo, era usado como forma de pagamento, prática que, inclusive, é a origem histórica da palavra ¿salário¿. Além de moeda de troca, o sal também tinha uma outra importante função na alimentação do período. Qual?
		
	
	Era o único tempero que se conhecia.
	
	Era a única fonte de iodo na alimentação.
	
	Era o parâmetro de riqueza, pois quanto mais sal a pessoa possuísse mais rica ela seria e melhores condições teria de se alimentar.
	
	Era um importante estimulante.
	 
	Era um importante conservante para os alimentos.
	Os primeiros humanos a habitarem o planeta viviam basicamente da caça e da coleta e, por conta disso, migravam de um lugar para o outro na medida em que a oferta de alimentos de uma determinada região ia se esvaindo. Devido a essa dinâmica esses primeiros seres humanos eram chamados de:
		
	 
	Nômades.
	
	Homo Sapiens.
	
	Homo Erectus.
	
	Sedentários.
	
	Neanderthalensis.
	O açúcar é de origem árabe, foi inicialmente domesticado e comercializado com portugueses, refinado pelos holandeses e, em seguida, ganhou o mundo. Durante a Idade Moderna se tornou um insumo tão raro que chegou a ser deixado como dote e herança por algumas famílias. Tudo isso por que:
		
	
	O açúcar tem um grande poder de conservação apesar de ter um fraco poder de adoçamento.
	
	O açúcar tem um grande poder de conservação e medicinal.
	 
	O açúcar tem um grande poder de conservação e é um estimulante natural.
	
	O açúcar tem um grande poder estimulante e fraco poder de de adoçamento.
	 
	O açúcar tem um grande poder de estimulante e medicinal.
	Durante a Baixa Idade Média os homens foram desenvolvendo novas ferramentas para o cultivo da terra e importantes técnicas agrícolas, como por exemplo a charrua e a técnica de cultivo com rotação trienal dos campos. Essa técnica consistia em dividir os campos agrícolas em três partes, cultivando em duas delas, dois alimentos diferentes e deixando sempre uma das partes em repouso, ou seja, sem plantio, para que recuperasse seus nutrientes naturais. Depois da colheita era feito um revezamento de plantio e repouso, evitando assim o desgaste do solo. Essa técnica possibilitou:
		
	 
	Uma redução significativa da demanda por alimentos.
	
	Um aumento expressivo da busca por novas terras.
	
	Um aumento expressivo da demanda por alimentos.
	
	Uma redução significativa no desperdício de alimentos.
	 
	Um aumento expressivo na produção de alimentos.
	No início do século XVIII, a Coroa Portuguesa proibiu a agricultura e a pecuária num raio de 80km da costa brasileira, que deveria ser destinada exclusivamente para a o cultivo da cana de açúcar, principal fonte de exploração colonial. Essa medidadeu início a um processo de interiorização, que se intensificou com o chamado ciclo do ouro. Em termos de produção e, consequentemente, de hábitos alimentares, quais as consequências dessa medida?
		
	 
	Essa medida empurrou o cultivo de outros gêneros agrícola, bem como a criação de gado, para lugares mais distantes do litoral, o que vai levar à formação da cultura alimentar do sertanejo, baseada em produtos mais secos e de maior durabilidade, uma vez que o comércio interno na colônia ainda era muito escasso.
	
	Essa medida iniciou o processo histórico da fome no Brasil, uma vez que a produção dos outros gêneros, bem como a criação de gado, alimentícios foi prejudicada pela escassez de água no interior.
	
	Essa medida empurrou o cultivo de outros gêneros agrícola, bem como a criação de gado, para lugares mais distantes do litoral, o que vai levar à formação da cultura alimentar das cidades grandes, já que estas passam a depender da produção do interior.
	
	Essa medida iniciou o processo histórico da fome no Brasil, uma vez que a produção dos outros gêneros, bem como a criação de gado, alimentícios foi prejudicada pela escassez de mão de obra no interior.
	
	Essa medida fez com que o Brasil deixasse de ser um país exclusivamente monocultor, com o aproveitamento melhor do território, até então pouco explorado devido à concentração populacional estar no litoral.
	A Lei de Terras, que foi assinada no Brasil em 1850, protegia as chamadas ¿terras devolutas¿ (terras aparentemente desocupadas, que passavam a ser consideradas propriedade do governo). A partir de então, somente quem tivesse um documento Real comprovando a posse poderia permanecer nelas. O objetivo de evitar que imigrantes europeus e negros libertos ocupassem terras improdutivas. Aquelas que não tivessem comprovação de posse seriam postas à venda a preços altos.
Diante disso, quais outras consequências da Lei de Terras podemos apontar?
		
	
	Grande concentração fundiária, conflitos políticos e fome.
	
	Pequena concentração fundiária, conflitos de terras e diversificação da produção.
 
	 
	Grande concentração fundiária, conflitos de terras e fome.
	
	Diversificação da produção, conflitos políticos e de terras.
	
	Diversificação da produção, conflitos políticos e fome.
	Da matriz étnica cultural africana, herdamos diversos insumos e técnicas, que estão tão fortemente arraigados em nossa cultura alimentar. Dentre as alternativas abaixo, a única que não podemos citar como parte dessa herança é:
		
	 
	A esfiha e a kafta que, apesar de serem de origem árabe, vieram para o Brasil por meio dos africanos.
	
	A introdução do azeite de palma, conhecido como azeite de dendê.
	
	O uso de feijões, com destaque para os feijões preto, fradinho e de corda.
	
	O consumo de alguns legumes nativos do Brasil, que não eram utilizados pelos indígenas, como o caso do jiló, o chuchu, o maxixe e o quiabo.
	
	O mugunzá, o acaçá e o abará, feitos a base de milho branco, e o angu, feito de farinha de milho fina, o fubá.
	O Brasil é um país de dimensões continentais, o quinto maior do mundo. Temos um dos biomas mais diversificados do planeta, um relevo de altos e baixos e climas muito diversificados. Tudo isso precisa ser levado em consideração quando pensamos em nossa cultura alimentar. Geograficamente estamos divididos em cinco regiões e cada uma delas possui características que conferem especificidades únicas aos hábitos alimentares de suas populações. Abaixo temos as regiões do Brasil relacionadas com alguns de seus produtos típicos. Uma das alternativas está incorreta. Marque-a.
		
	 
	Sul: uva, açaí e pinhão.
	
	Centro-Oeste: frutos do cerrado (pequi, baru, jatobá, cagaita, cajá-manga).
	
	Norte: jambu, peixes de rio e mandioca.
	
	Nordeste: bode (no sertão) e os frutos do mar (no litoral) e mariscos de mangue.
	
	Sudeste: quiabo, feijões, banana, abacaxi e peixes.
	A cultura alimentar brasileira é fortemente influenciada pelos europeus que para cá vieram, pela sua própria cultura e por suas adaptações à nossa realidade. Temos abaixo algumas contribuições de povos europeus à nossa cultura alimentar. Analise as afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta.
I - Portuguesa: o arroz com feijão, a doçaria, peixes e frutos do mar e a substituição da farinha de trigo pela farinha de polvilho doce e polvilho azedo (extraídas da mandioca).
II - Italiana: o consumo de massa, o uso do pinhão, o cultivo e processamento da uva e a substituição do angu pela polenta.
III - Alemães: conservas de repolho (como os chucrutes), o processamento e consumo de diferentes embutidos e técnicas de produção e o consumo de cerveja.
IV - Francesa: o consumo do croissant, o cassoulet, o pão francês, e a substituição da banha de porco pela manteiga.
		
	
	Todas as afirmações estão corretas.
	
	As afirmações II, III e IV estão corretas.
	 
	As afirmações I, III e IV estão corretas.
	 
	As afirmações I, II e III estão corretas.
	
	As afirmações I, II e IV estão corretas.
	Os indígenas foram os primeiros habitantes de nossa território e influenciaram muito os nossos hábitos alimentares, desde os produtos que levamos à mesa até às técnicas de preparo do alimento. Qual das alternativas abaixo pode ser apontada como exemplo dessa influência?
		
	
	Cana de açúcar (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de cachaça e melado), ensopados de peixe, infusões de ervas e consumo de sementes, raízes e frutas.
	
	Mandioca (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de farinha e caldo), infusões de ervas, infusões de café e consumo de sementes, raízes e frutas.
	
	Mandioca (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de farinha e caldo), ensopados de peixe, infusões de café e consumo de sementes, raízes e frutas.
	 
	Mandioca (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de farinha e caldo), ensopados de peixe, infusões de ervas e consumo de sementes, raízes e frutas.
	
	Cana de açúcar (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de cachaça e melado), ensopados de peixe, infusões de café e consumo de sementes, raízes e frutas.
	O objetivo principal do programa Fome Zero, implementado pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva, seguindo as diretrizes da Constituição de 1988, era assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) para todas as pessoas, especialmente aquelas com dificuldades de acesso aos alimentos. As ações do programa tinham como foco:
		
	
	O controle do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agricultura familiar, a estabilização da renda e a articulação, mobilização e controle social.
	
	Controle do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agricultura estatal, o congelamento da renda e a desarticulação, incitação e anarquia social.
	
	A ampliação do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agroindústria, a estabilização da renda e a articulação, mobilização e controle social.
	 
	A ampliação do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agricultura familiar, a geração de renda e a articulação, mobilização e controle social.
	
	A ampliação do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agroindústria, a geração de renda e a articulação, mobilização e controle social.
	O Mapa da Fome, publicado em 1993, identificou a existência de 32 milhões de indigentes no Brasil. Nesse mesmo ano, e por conta de toda uma intensa mobilização social, liderado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, foi criado o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA), elaborando-se um Plano de Combate à Fome e a Miséria. A Alimentação e Nutrição do Brasil passaram, então a serem entendidas como parte de um sistema alimentar que funciona para além do alimento em si, estando ligado à produção agrícola e à geração de renda.
O CONSEA tinha como pautas de prioridade, EXCETO:
		
	
	Descentralização das políticas de alimentação e nutrição.
	
	Combate à desnutrição materno-infantil.
	 
	Desmantelamento doPNAE (Plano Nacional de Alimentação Escolar), e do INAN (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição).
	
	Democratização da terra e geração de emprego e renda.
	
	Criação de novos programas de alimentação e nutrição.
	A partir dos anos 2000 a obesidade e sobrepeso, passam a figurar, ao lado da fome e desnutrição, um problema grave a ser combatido pelas ações de Nutrição e Alimentação no país. Nesse sentido uma importante ferramenta surge em 2015, como ferramenta aliada da Nutrição, dividindo os alimentos em três categorias: in natura, minimamente processados e ultraprocessados. Nesse sentido, essa ferramenta tem como objetivo a promoção da saúde e o, ao mesmo tempo, combater a desnutrição e a obesidade, por meio do fortalecimento e respeito a regionalidade dos hábitos alimentares brasileiros. Estamos falando do:
		
	
	Guia Nutricional para a Promoção da Saúde..
	
	Guia Nutricional para a Promoção da Diversidade.
	
	Guia Alimentar para a Promoção da Diversidade.
	
	Guia Nutricional para o Combate à Desnutrição e a Obesidade.
	 
	Guia Alimentar para a População Brasileira.
	Na ideologia das políticas do primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) a alimentação era vista como essencial e deveria ser um dos itens garantidos pelo salário mínimo, que até então, não era suficiente para fornecer uma alimentação adequada aos trabalhadores. As políticas de Alimentação e Nutrição de seu governo voltaram-se para equacionar esse problema, sendo o seu foco principal:
		
	
	Atenção à saúde da terceira idade.
	
	Atenção ao combate à obesidade.
	
	Atenção à gestante e nutrizes.
	
	Atenção à primeira infância.
	 
	Atenção à alimentação do trabalhador.
	No segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954) foi instaurado o primeiro plano Nacional de Alimentação no Brasil, que tinha como metas principais: a atenção à nutrição materno infantil, a criação de um programa nacional da Merenda Escolar e a assistência alimentar a adolescentes. Sendo assim, o principal foco da política de alimentação do governo nesse período era:
		
	
	O combate à corrupção, que prejudicava a distribuição de alimento nas áreas mais pobre do território nacional.
	
	O combate à fome na infância, um dos maiores problemas geradores de violência no Brasil.
	 
	O combate à desnutrição, vista como um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil.
	
	O combate à obesidade, através do oferecimento de alimentação mais adequada para crianças e adolescentes.
	
	O combate à desigualdade, através da garantia do direito à alimentação a todas as famílias brasileiras.
	"Agora está na Constituição Federal. Nesta quinta-feira, ao meio-dia, em sessão solene do Congresso Nacional no plenário do Senado, foi promulgada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 047/2003, que inclui o direito humano à alimentação entre os direitos sociais da Carta Magna. Com o nome "Emenda Constitucional 64, de 2010", a aprovação altera o Artigo 6º da Constituição para introduzir a alimentação como direito social. [...]  Até então, eram direitos sociais educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados." (Brasil, 2010, ¿Alimentação agora é direito constitucional¿. Disponível em: http://www4.planalto .gov.br/consea /comunicacao/noticias/2010 /fevereiro/alimentacao-agora-e-direito-constitucional)
Podemos dizer que o significado desta emenda constitucional em relação a Alimentação e nutrição no Brasil tem relação com:
		
	
	O desmonte da associação entre produção agropecuária e indústria alimentícia.
	 
	A preocupação com a segurança alimentar assegurando a toda a população acesso a alimentação de qualidade e em quantidades suficientes.
	
	A restrição e controle de alimentos ultraprocessados,com previsão de multa pela comercialização.
	
	A ampliação do acesso à educação alimentar e nutricional para toda a população.
	
	A mobilização das forças militares pelo controle da qualidade alimentar da população de baixa renda.
	Os produtos, que contém cada vez menos ingredientes in natura e cada vez mais aditivos químicos e substâncias conservantes como sal, açúcar e gorduras, e que com isso tem maior durabilidade, sabor, textura e aromas artificialmente atrativos, mas com menor valor nutricional são chamados de:
		
	 
	Alimentos ultraprocessados.
	
	Alimentos biodegradáveis.
	
	Alimentos orgânicos.
	
	Alimentos saudáveis.
	
	Alimentos enlatados.
	Durante algum tempo as especiarias, o açúcar e o sal eram os principais recursos de conservação dos alimentos. Contudo, com os processos de globalização e o vertiginoso aumento populacional que ocorreu a partir do século XIX, surgiu a necessidade de novas formas de conservação, mas também de higiene e velocidade. A partir do século XIX, Novas tecnologias alimentares surgiram, então, com métodos mais refinados, a fim de atender demandas em escala industrial de produção. Duas dessas novas tecnologias são:
		
	
	Imunização e tindalização.
	 
	Apertização e pasteurização.
	
	Pasteurização e imunização.
	 
	Branqueamento e pasteurização.
	
	Branqueamento e apertização.
	Na década de 1950 o mundo viveu a chamada Revolução Verde, que unia a mecanização do campo ao desenvolvimento de sementes e ao uso de aditivos químicos na fertilização do solo e no controle de pragas, sem levar em consideração os possíveis impactos à saúde humana. A Revolução Verde significou uma mudança de ideologia na produção agrícola em quase todo mundo. Suas consequências foram danosas, sobretudo para os países periféricos. Em relação ao Brasil, apresentamos abaixo algumas dessas consequências. Analise-as e, em seguida, marque a alternativa INCORRETA.
I - Países periféricos, incluindo o Brasil, se tornam laboratórios para o desenvolvimento de tecnologia no campo, com utilização de tecnologia das áreas química, mecânica e biológica que, com o fim das Guerras precisavam ser canalizadas para um novo setor, sem levar em consideração os possíveis impactos à saúde humana.
II - Há um impulsionamento de um novo movimento de interiorização do país, no qual as regiões Centro Oeste e Norte são progressivamente dominadas pela monocultura latifundiária da agropecuária, predominantemente para exportação.
III - Ocorre uma associação entre o setor agrícola e a indústria de alimentos, através da qual a maior parte da produção agrícola brasileira (massivamente soja e milho) passa a ser destinada ao abastecimento da indústria, sobretudo da carne, em detrimento do abastecimento interno, formando a chamada cadeia carne grãos.
IV - Há cada vez mais restrição do acesso à terra, prejudicando a diversificação da produção e ampliando os conflitos tanto com comunidades indígenas e quilombolas, quanto com pequenos proprietários de terra.
V - Em compensação à necessidade de mecanização da produção no campo, há uma contrapartida que é a recuperação das sementes nativas e uma valorização dos saberes tradicionais ligados ao cultivo da terra.
		
	 
	As alternativas I, II, III e IV estão corretas.
	 
	As alternativas I, II, IV e V estão corretas.
	
	As alternativas I, III, IV e V estão corretas.
	
	As alternativas II, III, IV e V estão corretas.
	
	As alternativas I, II, III e V estão corretas.
	As Guerras foram grandes impulsionadoras de desenvolvimento tecnológico em diversas áreas e a alimentação foi uma delas. Sobre os impactos que as guerras trouxeram para os hábitos alimentares mundiais, NÃO estão correto dizer que:
		
	
	Ocorreu uma intensificação da mecanização no campo.
	 
	Houve o aumento no consumo de alimentos enlatados e industrializados.
	
	A desenvolvimento da indústria química durante a guerra acabou sendo transposto para a indústria alimentícia.
	
	O desenvolvimento nos transportes que impactou a cadeia logística de distribuição e comércio alimentícios.
	 
	O militarismo desenvolvido nas guerras foi associado ao controle da alimentação de populações de vários países.
	A indústria fria foi um dos setoresque surgiram e cresceram ainda no século XIX. O desenvolvimento de tecnologias de refrigeração industrial possibilitou novas formas de conservação de alimentos, principalmente de produtos cárneos, que, aplicada ao transporte, facilitou a logística de distribuição e comercialização. O consumo mundial de carne, então, cresceu e, em consequência disso:
		
	
	Os países centrais passaram a reivindicar melhores condições no comércio com os países periféricos, pois estavam em desvantagem por conta dos danos causados pelas guerras.
	 
	Os países periféricos foram ocupando cada vez mais a posição de exportadores, enquanto os países centrais lucravam com o seu comércio.
	
	Os países periféricos conseguiram reduzir um pouco a diferença econômica entre eles e os países centrais.
	
	Os países periféricos foram ocupando cada vez mais a posição de atravessadores, enquanto os países centrais se tornaram exportadores de carne.
	
	Os países centrais foram ocupando cada vez mais a posição de exportadores, enquanto os países periféricos lucravam com o seu comércio.
	O período posterior as Grandes Guerras Mundiais foi marcado por grandes mudanças na vida urbana em países centrais do Ocidente. A indústria alimentícia foi se adaptando e investindo cada vez mais em produtos pré-prontos, instantâneos, que atendessem a nova demanda corrida de tempo para a alimentação. Um dos fatores que podemos apontar como influenciador disto é:
		
	 
	A militarização do campo
	
	O movimento hippie e o desejo de uma alimentação mais saudável.
	
	A enorme quantidade de reservistas de guerra.
	 
	A presença cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho.
	
	As proibições de venda de enlatados e embutidos nas grandes metrópoles.

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