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2 Ordem Diptera - Subordem Nematocera

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Ordem Diptera
� Corpo dividido em 3 segmentos: cabeça tórax e abdômen
� Cabeça larga e móvel
� Dois olhos grandes e compostos
� Um par de antenas contendo 3 componentes: escapo, pedicelo e flagelo
� 1 par de asas funcionais e 1 par de asas vestigiais (alteres ou balancins)
� evolução holometabólica
� Três subordens: Nematocera, Brachycera e Cyclorrapha
� Proposição de incluir Cyclorrapha dentro da subordem Brachycera
Diptera – CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA
Ordem 
Diptera
Subordem 
Nematocera
Subordem 
Cyclorrapha
Subordem 
Brachycera
Famílias Ceratopongonidae, Simuliidae, Culicidae, Psychodidae
Família 
Tabanidae
Série Aschiza
Série 
Schizophora
Secção 
Acalypterae
Secção 
Calypterae
Superfamília
Muscoidea
Superfamília
Hippoboscoidea
Superfamília
Oestroidea
Família
Fannidae
Família
Muscidae
Família
Glossinidae
Família
Hippoboscida
e
Família
Calliphoridae
Família
Sarcophagida
e
Família
Oestridae
(moscas do “berne”)
(varejeiras)
(borrachudos)
(“mutucas”)
(mosquito-palha)
(“mosca 
doméstica e dos 
estábulos”)
(mosquito-pólvora) (mosquitos)
(mosca tsé-tsé)
(moscas de 
florestas e 
melofagídeos)
Cabeça
Arista
Dipteros - Antenas
� Nematocera: mosquitos - possuem 
3 segmentos: escapo, pedicelo e flagelo 
(com 1 a 16 segmentos). Antenas 
filiformes com mais de 6 artículos 
semelhantes exceto o escapo e o 
pedicelo; antenas têm cerdas (fêmeas 
apresentam poucas cerdas e machos 
apresentam muitas cerdas)
� Brachycera Tabanomorpha:
Tabanídeos ou mutucas - Antenas com 
três artículos sendo que o último é
anelado. Sem arista.
� Brachycera Cyclorrhapha:
Moscas em geral - Antenas com três 
artículos, com arista
� Composto de 3 segmentos: pró-tórax, mesotórax e metatórax
� Dois pares de espiráculos: anterior (mesotorácico) e posterior (metatorácico)
� Em dípteros, o par de asas insere-se no mesotórax
� Os halteres inserem-se atrás e acima dos espiráculos posteriores
� As asas membranosas são constituídas de nervuras denominadas veias, 
delimitando regiões denominadas células
Tórax
� Apresenta grande variação de forma e tamanho
� Geralmente composto por 11 segmentos
� Sete pares de espiráculos
� Compreende a genitália
Abdômen
Espiráculos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 11
10
Ovipositor
Diptera - Pernas
� Três pares de pernas
� Cinco seções: coxa, trocânter, fêmur, tíbia e tarso
� Tarsos geralmente formados por 5 tarsômeros
� Tarsos terminam em duas garras, embaixo das unhas há os púlvilos e o 
empódio
� Larvas sem apêndices locomotores
� Pupas livres, móveis ou imóveis envolvidas pelo pupário resultante do 
endurecimento da última pele larval
Tipos de Aparelho Bucal dos 
Insetos
� Mastigador – besouros, gafanhotos, grilos, baratas, larvas (lagartas) de 
mariposas e borboletas
� Picador-Sugador – Stomoxys calcitrans
� Lambedor-Sugador – Musca domestica
Aparelho bucal mastigador
� Labro - placa (esclerito) mais ou menos 
móvel 
� Epifaringe - função sensorial
� Mandíbulas - peças que têm a função de 
cortar, perfurar, triturar, moldar, transportar 
alimentos e outros materiais e defesa
� Maxilas - têm função sensorial e 
auxiliam as mandíbulas na manipulação 
dos alimentos
� Lábio - semelhante às maxilas mas 
compõe-se de uma peça única resultante 
da fusão dos apêndices na sua linha 
mediana. Sua função é táctil, servindo 
além disso para fechar a cavidade pré-oral 
na parte posterior, retendo assim os 
alimentos. 
Mandíbulas
� Área molar - situada basalmente, tem a 
função principal de triturar os alimentos
� Área incisora - localização distal, com 
funções de corte e perfuração
� Cada mandíbula articula-se com a 
cápsula cefálica em dois pontos ou 
côndilos
� A movimentação é proporcionada 
mediante músculos poderosos
Maxilas
� Função sensorial
� Auxiliam as mandíbulas na manipulação dos 
alimentos
� O cardo articula-se com a cabeça em um único 
ponto
� A estipe, é unida com o cardo e tem dois lobos:
� Lacínia - mais quitinizado, ponteagudo e 
de localização interna
� Gálea - mais arredondado, colocado 
externamente
� Palpo maxilar - estrutura sensorial alongada e 
multissegmentada
Lábio
� Peça única resultante da fusão dos 
apêndices na linha mediana
� Função táctil
� Fecha a cavidade pré-oral na parte 
posterior retendo os alimentos
� Um palpo labial com função sensorial 
surge de cada lado do pré-mento
� Os palpos labiais são em geral 
trissegmentados
Aparelho Bucal Sugador Labial 
(Picador)
mosquito mutuca
Hexaqueta - 6 estiletes (labro-epifaringe, 2 mandíbulas, 2 maxilas e hipofaringe)
Aparelho Bucal Lambedor
Musca doméstica
Subordem Nematocera
� “mosquitos”
� Asas longas e estreitas
� Antenas longas com 6 ou mais segmentos
� Palpos com 4-5 segmentos
� Após a pupação o adulto sai da pupa através de um corte longitudinal dorsal
� Constitui o grupo dos mosquitos e borrachudos
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
� asa-branca, birigui, cangalhinha, flebótomo, freboti, mosquito-palha, 
tatuquira
� 2 a 4 mm de comprimento (insetos pequenos)
� corpo densamente coberto de pêlos finos (às vezes com escamas 
intermescladas sobre as asas e esternitos abdominais)
� cabeça forma um ângulo de 90º com o eixo longitudinal do tórax
� quando vivos e em repouso as asas são mantidas divergentes em posição 
semi-ereta
� pernas compridas e esbeltas
� machos (extremidade posterior do abdome bifurcada); fêmeas (extremidade 
posterior arredondada)
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
� Palpos maxilares maiores que a 
probóscida;
� Asas ovais ou lanceoladas cobertas 
por pêlos;
�Aparelho bucal picador-sugador
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
Phlebotomus sp. 
(Mosquitos do 
Velho Mundo)
Lutzomyia sp. (mosquitos do Novo Mundo)
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
� flebotomíneos imaturos nos detritos das fendas rochosas, no chão das 
cavernas, no solo entre as raízes das árvores, por debaixo das folhas mortas 
e úmidas da cobertura de florestas tropicais
� desenvolvem-se em solos úmidos, mas não molhados, ou em detritos ricos 
em matéria orgânica em decomposição
� fêmeas realizam hematofagia (fonte proteica e de aminoácidos para 
desenvolvimento dos ovos)
� machos não são hematófagos
� necessidade de açúcar como fonte energética → substância pegajosa 
excretada pelo pulgões e depositada nas folhas (melesitose e frutomaltose)
� hábitos noturnos ou crepusculares
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
� ovo → 4 estágios larvais → pupa → adulto 
(holometábolo)
� em laboratório: ciclo dura 36 dias
- fêmeas ovipõem 46-47 ovos/ovipostura
- período larval = 18,3 dias
- período pupal – 10,6 dias
Ciclo Biológico
Ciclo Biológico
ovo larva
pupa
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
Importância Médica
� transmissão do Phlebovirus (“febre de três dias”)
� transmissão da Bartonella bacilliformis (Moléstia de 
Carrion ou verruga peruana no Peru, Colômbia e 
Equador) – Lutzomyia (Pifanomyia) verrucanum; L. 
(P.) colombiana
� transmissão da leishmaniose visceral (L. longipalpis, 
L. cruzi) e cutânea
Família Psychodidae
Subfamília Phlebotominae
Importância Médica
Importância Médica
Família Simuliidae
MORFOLOGIA
Família Simuliidae
� “piuns”, “borrachudos”
� pequenos (1 a 5 mm) com tórax arqueado
� antenas formadas por 11 artículos (~chocoalho de cascavel)
� corpo robusto, de cor escura (negro, marron ou cinza)
� asas membranosas com nervuras anteriores fortes
� ovo, larva e pupa DENTRO DA ÁGUA CORRENTE
� local da picada = hematoma punctiforme
Família Simuliidae
MORFOLOGIA
Família 
Simuliidae
Formas
imaturas
Família Simuliidae
IMPORTÂNCIA
� voracidade (espoliação sanguínea) em humanos e 
animais → internamento de pessoas, afastamento de 
profissionais da agricultura e pecuária, prejudica o 
turismo → RS, SC, PR, SP, RJ
� transmissão da oncocercose (Onchocerca
volvolus)→ Roraima e Amazonas (índios Yanomami e 
Ye´Kuana); caso autóctone em Minaçu, GO
� S.guianense, S. incrustatum, S. oyapockense, S. 
exiguum
� transmissão da mansonelose (Mansonella ozzardi)
Família Simuliidae
CICLO BIOLÓGICO
� ovipostura verificada mais frequentemente ao entardecer
� substrato para estágios imaturos: rochas submersas e/ou vegetação do rio 
ou riacho
� eclosão das larvas: 4 a 30 dias
� 4 a 9 ínstares larvais (comum: 7)
� pupa: duração de 1 semana; recoberta total ou parcialmente por um casulo; 
dois tufos de filamentos branquiais
Família Simuliidae
Família Simuliidae
CONTROLE
� controle de estágios imaturos é difícil 
(criadouros de difícil acesso)
� contra adultos: repelentes que 
afugentam as fêmeas
� controle é feito nos estados do Sul e 
Sudeste contra o S. pertinax, inseto muito 
importuno (finalidade agrícola ou turismo)
� na Amazônia ainda não é feito o controle
Família Simuliidae
CONTROLE
� Mecânico: raspagem de pedras e troncos forrados de larvas e pupas
� Químico: Abate e Metoxicloro (gotejamento em pontos estratégicos; 
biodegradáveis)
� Biológico: Bacillus thuringiensis var. israelensis (produzem esporos que 
quando ingeridas pelas larvas, as mata por ação de uma toxina que atua na 
parede intestinal)
� cultivo de citronela às margens dos criadouros (odor que repele as fêmeas)
Família 
Ceratopogonidae
Família Ceratopogonidae
MORFOLOGIA
� “mosquitos-pólvora”, “maruins”, “mosquitinhos de mangue”
� muito pequenos (1 a 4 mm)
� antenas com o último segmento dividido em 12 a 13 artículos (~rosário) 
(pilosas nas fêmeas e plumosas nos machos)
� aparelho bucal picador-sugador (saliva é alergênica→ grande irritação pele)
� asas manchadas; veias anteriores + desenvolvidas que as posteriores
� abdome curto; genitália pouco desenvolvida nas fêmeas e bem evidente nos 
machos
Família Ceratopogonidae
Família Ceratopogonidae
Antena de macho
Família Ceratopogonidae
MORFOLOGIA
Família Ceratopogonidae
IMPORTÂNCIA
� Gênero Culicoides
� Espécies principais: C. acatylus, C. amazonicus, C. debilipalpalis, C. 
insignis, C. maruim, C. paraensis, C. reticulatus
� transmissão do vírus Oropouche (dor de cabeça, muscular e nas 
articulações) – de 1961 a 1996: 500000 pessoas na Amazônia brasileira
� transmissão da Mansonella ozzardi e M. perstans
� transmissão do vírus da Língua Azul e Akabane para bovinos, e da Febre 
Rift Valley (humanos e bovinos)
Família Ceratopogonidae
IMPORTÂNCIA
� ataque maciço a humanos e animais, às vezes em nuvens (mangue, praias, 
e certas plantações com riqueza de matéria orgânica no solo)
� picada dolorosa – lesão eczematosa
Família Ceratopogonidae
CICLO BIOLÓGICO
� somente fêmeas são hematófagas
� ambos os sexos se alimentam de açúcares de flores, frutos maduros e 
secreções de pulgões
� picadas mais comuns ao entardecer e nas épocas mais quentes e úmidas 
do ano; quando está ameaçando chover e na lua cheia; fora dos domicílios
� 30 a 120 ovos/oviposição (até 7 oviposições)
� podem viver até 40 dias (ao total = 400 a 700 ovos)
� postura em locais úmidos e com matéria orgânica (lama, cacau, bananeira 
em decomposição, solo com estrume, areia, bromélia, mangue, ocos de 
árvore)
Família Ceratopogonidae
CICLO BIOLÓGICO
� PI = 2 a 7 dias
� L1 → L2 → L3 → L4 (em 3 semanas) – larvas são bastante ativas, se 
alimentam de plâncton e até de larvas de culicídeos maiores
� pupas (locais menos úmidos) – com 2 sifões respiratórios – fase pupal é de 
3 dias
� adultos com baixa capacidade de vôo – são dispersados pelo vento por 
conta do pequeno tamanho
Pupas de Ceratopogonidae
Família Ceratopogonidae
CONTROLE
� sensíveis aos inseticidas, porém difíceis de serem atingidos
� adultos raramente repousam em paredes
� criadouros são amplos, complexos e pouco conhecidos
� nebulização no horário de > hematofagismo
� repelentes em pele e roupas – custo alto, eliminação pelo suor e possível 
irritação de pele e mucosas
� aterros, drenagens e alagamentos súbitos de criadouros
� enterramento de frutos de cacau e talos de bananeira
Família Culicidae
� Sem ocelos
� Antenas com 15-16 segmentos
� Probóscide alongada
� Pernas longas
� Conhecidos como mosquitos
� Fêmeas hematófagas
� Sugam sangue à noite
� Machos alimentam-se de sucos vegetais
� Fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos (plantas 
flutuantes) ou água
Família Culicidae
Família Culicidae
Cópula:
� Anofelinos - hábitos crepusculares
� A cópula se dá momentos antes de se dirigirem para as casas
� “Dança nupcial" - mosquitos voam em largos círculos e a 
cópula ocorre no ar
� Um macho pode copular várias fêmeas e uma fêmea pode ser 
copulada por vários machos
Família Culicidae
� As fêmeas alimentam-se em geral de sangue - maturação dos 
ovos
� Não usam sangue para subsistência - em laboratório 
sobrevivem apenas com água e açúcar
� Os machos alimentam-se de sucos de frutas e néctar de flores
Alimentação
Família Culicidae - oviposição
� Anopheles - postura em grandes coleções de água parada, 
água com leve correnteza ou em água coletada de bromélias
� Os ovos de Anopheles não resistem a dessecação
� São postos isoladamente na superfície da água
� Possuem flutuadores laterais
� Aedes - Coloca seus ovos à beira das águas de pequenas 
coleções de vasos, latas, etc..
� Evaporando-se a água os ovos aderem as paredes do vaso e 
resistem ali por vários meses
� A eclosão das larvas ocorre com a chuva
� Os ovos de Aedes são postos isoladamente mas não possuem 
flutuadores
� Culex - Os ovos são colocados sempre em posição vertical 
formando jangadas capazes de flutuar
� São encontradas na água, ainda que possam sobreviver 
algum tempo em ambiente úmido
� O período larvário representa a fase de crescimento do 
inseto, durante a qual a larva sofre 4 mudas
� As larvas se alimentam de microorganismos
� são vermiformes e desprovidas de patas e asa
� O corpo é constituído de cabeça, tórax e abdômen
� A respiração pode ser feita por um sifão respiratório na 
extremidade final do abdômen (Subfamília Culicinae) ou via 
tegumento (Subfamília Anophelinae)
Larvas
Família Culicidae
� Após a quarta muda larvária emerge a pupa, com a forma de 
uma vírgula. 
� É móvel porém não se alimenta 
� O corpo das pupas de mosquitos é constituído de duas 
partes: cefalotórax e abdômen
� As pupas da família Culicidae também localizam-se na água
� Após a saída do mosquito adulto ele fica em cima da pele da 
pupa que acabou de deixar para que ocorra a quitinização
(quitina em contato com o ar endurece)
Família Culicidae
Pupas
Família Culicidae
� Permanentes
� Naturais - lago, riacho
� Artificiais - caixas de água, garrafas, cascas de ovo, 
pneus. 
� Temporário - poças
Criadouros
Família Culicidae
� Varia de acordo com a espécie
� Flores, matéria orgânica em decomposição, seiva que 
escorre dos vegetais feridos no tronco, suor, exsudatos de 
úlceras cutâneas, sangue de diversos animais
Nutrição
Família Culicidae
� Forma adulta é terrestre, vive em ambiente diferente daquele 
onde se desenvolveram as larvas
� Encontram-se com freqüência em descampados, folhagens, 
florestas, alguns se adaptaram a regiões inóspitas como 
mangues, desertos, cerrados, cavernas
� As larvas de Nematocera desenvolvem-se em água corrente 
ou estagnada, matéria orgânica em decomposição ou no 
interior de vegetais
� São todos holometabólicos
Hábitat
� Adultos com escamas abundantes
� Probóscide bem desenvolvida
� Palpos retos
� Olhos grandes
� Antenas plumosas nos machos
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Família Culicidae
Subfamília Anophelinae
� Larvas sem sifão respiratório -
horizontais na superfície d'água
� Pupas com trompa respiratória de 
forma cônica curta e de abertura 
larga
� Fêmeas com palpos delgados e do 
mesmo comprimento da probóscide
� Machos com últimos segmentos do 
palpo dilatados e pilosos, dando 
aspecto de clava
� Quando em repouso esses 
mosquitos formam um ângulo quase 
reto ao substrato 
Tribo Anophelini
Família Culicidae
� Gênero Anopheles
� Criadouros - lagoas, rios, represas
� Transmitea malária (esporozoítas de Plasmodium na 
glândula salivar)
� Hábito crepuscular e noturno.
Subfamília Anophelinae
Tribo Anophelini
Anopheles darlingi
Anopheles sp. e Malária
� Postura preferencialmente (vizinhança da água ou na sua superfície) em 
águas limpas existentes em barris, potes de barro, vasos, cascos de 
garrafa
� Depositam os ovos separadamente em vários lotes, postos em intervalos 
de um dia ou mais
� Ovos resistem a dessecação por vários meses
� Hábito diurno, gosta de temperatura elevada e pica raramente quando a 
temperatura fica abaixo de 23 graus
� O ciclo dura 11 a 18 dias em temperatura de 26 graus
� A fêmea após ter feito a postura de seus ovos morre rapidamente
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Tribo Aedini – Gênero Aedes
� Em condições normais uma fêmea pode fazer 12 ou mais repastos 
sangüíneos em um mês o que é de grande importância na transmissão da 
febre amarela
� A cópula se processa 12 a 24 horas após o nascimento do imago (adulto) 
e estimula o desejo de sugar sangue
� As fêmeas virgens dificilmente sugam sangue
� As fêmeas após sugarem sangue fazem a postura dos ovos em poucos 
dias; se forem alimentadas com líquidos açucarados, os ovos não se 
desenvolvem, nem há postura
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Tribo Aedini – Gênero Aedes
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Tribo Aedini – Gênero Aedes
� Esse mosquito é doméstico e nas horas de repouso (noite) se esconde atrás 
ou debaixo de móveis
� As larvas se alimentam de bactérias contidas na água
� Transmite febre amarela e dengue.
Aedes aegypti
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
� Gênero Culex
� Doméstico de hábito noturno
� Fêmeas depositam seus ovos em água estagnada pura ou impura nas 
imediações dos domicílios
� Os ovos, postos verticalmente são aglutinados formando uma jangada
� Fêmeas são antropófilas
� É encontrado principalmente nos dormitórios, sobre o teto, móveis e 
roupas
� Após a desova a fêmea morre ou sobrevive poucos dias
� Ciclo dura mais ou menos 10 a 11 dias
� Transmite Wuchereria bancrofti (filária, Elefantíase)
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Tribo Culicini – Gênero Culex
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Tribo Culicini
� Ovos desprovidos de flutuadores e 
postos em jangada
� Larvas com sifão respiratório
� Dispõem-se perpendicularmente ou 
obliquamente na superfície líquida 
permanecendo com o corpo 
mergulhado
� Quando em repouso esses 
mosquitos ficam com o corpo paralelo 
a superfície
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Tribo Culicini – Gênero Culex
Família Culicidae
Subfamília Culicinae
Tribo Culicini – Gênero Culex
Gênero CulexGênero Anopheles
Ovos e larvas de: Culex sp.
Anopheles sp.
Abdômen Tórax Cabeça 
Anopheles sp. (larva / fêmea hematófaga)
Anopheles sp. - fêmea Anopheles sp. - macho
Antenas
Palpos
Anophelinae X Culicinae
Anophelinae X Culicinae
Anophelinae X Culicinae
Anophelinae X Culicinae
Controle dos Culicídeos
Combate à Larva
Controle Químico
- óleo queimado na superfície da água
- organosfosforados (temephos, malathion, fenitrothion)
- carbamatos (propoxur)
- piretróides (deltrametrina e permetrina)
- Hormônio juvenil (methopren) – interferem no desenvolvimento larval e 
emergência dos adultos
- Inibidores da formação de quitina (diflubenzuron)
Controle
Combate à Larva
Controle Físico e Integrado
- Controle Físico: modificar ou remover os criadouros;
-Criadouros volumosos (brejos, pântanos, etc) → aterro, drenagem, preparo da 
área para lavoura;
- Educação da população → cobrir caixas e potes de água, esvaziar latas e 
garrafas (boca para baixo), encher de areia buracos com água ou vasos com 
prato de samambaia, proteger com lona pneus ao relento, etc);
- Aplicação de inseticidas por guardas sanitários em criadouros fora do alcance 
da população;
- Lagoas de oxidação – Culex quinquefasciatus
Controle
Combate à Larva
Controle Biológico
- Predadores: planárias, microcrustáceos, baratas d’água, larvas de mosquitos 
(Toxorhynchites, Psorophora, Sabethes, Culex [Lutzia]), peixes (tilápia);
- Helmintos: Mermithidae (Romanomermis culicivorax) – redução de Anopheles
albimanus na Colômbia;
- Protozoários: Hedhzardia aedis contra Aedes aegypti;
- Fungos: Metharhysium anisopliae, Lagenidium giganteum – contra larvas de 
Anopheles, Culex, Aedes, em águas límpidas
- Bactérias: Bacillus thuringiensis (contra larvas de Aedes, Culex, Anopheles e 
borrachudos, B. sphaericus (contra larvas de Culex)
Controle
Combate aos adultos
Proteção Pessoal
- Telar portas e janelas;
- Mosquiteiros de filó impregnados ou não com repelentes (ex.: piretróides);
- Aparelhos elétricos com pastilha a base de aletrina (piretróide);
- Repelentes na pele (DEET- dietil toluidina) – 6 a 13 horas
Controle
Combate aos adultos
Inseticidas
- Residual - Piretróides
- Fumacê – inseticidas vaporizados nos dispersores em altas TºC (200ºC)
- Ultrabaixo volume (UBV) – Malathion, Fenitrothion, Permetrina
Controle Comportamental (Atraentes)
- armadilhas com atraentes voláteis (matéria orgânica – gramíneas – atraindo 
fêmeas grávidas para oviposição) ou voláteis do odor humano (CO2, octenol, 
ácido lático)

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