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Resumo Parasitologia - Subordem Nematocera - Mosquitos - Ordem Diptera

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Orde� Dipter� - Suborde� Nematocer�
Introdução
- “Mosquitos”;
- Asas longas e estreitas;
- Antenas longas com 6 ou mais segmentos;
- Palpos com 4-5 segmentos;
- Após a pupação, o adulto sai da pupa através de um corte longitudinal
dorsal;
- Constitui o grupo dos mosquitos e borrachudos.
Família Psychodidae - Subfamília Phlebotominae
- Asa-branca, birigui, cangalhinha, flebótomo, freboti, mosquito-palha,
tatuquira;
- 2 a 4 mm de comprimento (insetos pequenos);
- Corpo densamente coberto de pêlos finos (às vezes com escamas inter
mescladas sobre as asas e esternitos abdominais);
- Cabeça forma um ângulo de 90º com o eixo longitudinal do tórax;
- Quando vivos e em repouso as asas são mantidas divergentes em
posição; semi-ereta;
- Pernas compridas e esbeltas.
- Palpos maxilares maiores que a probóscida;
- Asas ovais ou lanceoladas cobertas por pêlos;
- Aparelho bucal picador-sugador;
- No ambiente, os flebotomíneos imaturos se encontram nos detritos das
fendas rochosas, no chão das cavernas, no solo entre as raízes das
árvores, por debaixo das folhas mortas e úmidas da cobertura de
florestas tropicais;
- Desenvolvem-se em solos úmidos, mas não molhados, ou em detritos
ricos em matéria orgânica em decomposição;
- Fêmeas realizam hematofagia (fonte proteica e de aminoácidos para
desenvolvimento dos ovos;
- Machos não são hematófagos;
- Necessidade de açúcar como fonte energética → substância pegajosa
excretada pelo pulgões e depositada nas folhas (melesitose e
frutomaltose);
- Hábitos noturnos ou crepusculares.
Ciclo Biológico
ovo → 4 estágios larvais → pupa → adulto (holometábolo)
Em laboratório: ciclo dura 36 dias - fêmeas ovipõem 46-47 ovos/ovipostura -
período larval = 18,3 dias - período pupal – 10,6 dias.
Importância Médica
- Transmissão do Phlebovirus (“febre de três dias”);
- Transmissão da Bartonella bacilliformis (Moléstia de Carrion ou verruga
peruana no Peru, Colômbia e Equador) – Lutzomyia (Pifanomyia)
verrucanum; L. (P.) colombiana.
- Transmissão da leishmaniose visceral (L. longipalpis, L. cruzi) e cutânea.
Família Simuliidae
- “Piuns”, “borrachudos”;
- Pequenos (1 a 5 mm) com tórax arqueado;
- Antenas formadas por 11 artículos (~chocoalho de cascavel);
- Corpo robusto, de cor escura (negro, marron ou cinza);
- Asas membranosas com nervuras anteriores fortes;
- Ovo, larva e pupa DENTRO DA ÁGUA CORRENTE;
- Local da picada = hematoma punctiforme
Morfologia
Importância
- Voracidade (espoliação sanguínea) em humanos e animais →
internamento de pessoas, afastamento de profissionais da
agricultura e pecuária, prejudica o turismo → RS, SC, PR, SP, RJ
- Transmissão da oncocercose (Onchocerca volvolus)→ Roraima e
Amazonas (índios Yanomami e Ye´Kuana); caso autóctone em
Minaçu, GO S. guianense, S. incrustatum, S. oyapockense, S.
exiguum;
- Transmissão da mansonelose (Mansonella ozzardi).
Ciclo Biológico
- Ovipostura verificada mais frequentemente ao entardecer;
- Substrato para estágios imaturos: rochas submersas e/ou
vegetação do rio ou riacho;
- Eclosão das larvas: 4 a 30 dias;
- 4 a 9 ínstares larvais (comum: 7)
- Pupa: duração de 1 semana; recoberta total ou parcialmente por
um casulo; dois tufos de filamentos branquiais
Controle
- Controle de estágios imaturos é difícil (criadouros de difícil
acesso);
- Contra adultos: repelentes que afugentam as fêmeas;
- Controle é feito nos estados do Sul e Sudeste contra o S. pertinax,
inseto muito importuno (finalidade agrícola ou turismo);
- Na Amazônia ainda não é feito o controle;
- Controle Mecânico: raspagem de pedras e troncos forrados de
larvas e pupas
- Controle Químico: Metoxicloro (gotejamento em pontos
estratégicos; biodegradável)
- Controle Biológico: Bacillus thuringiensis var. israelensis
(produzem esporos que quando ingeridas pelas larvas, as mata
por ação de uma toxina que atua na parede intestinal)
- Cultivo de citronela às margens dos criadouros (odor que repele
as fêmeas).
Família Ceratopogonidae
Morfologia
- “Mosquitos-pólvora”, “maruins”, “mosquitinhos de mangue”
- Muito pequenos (1 a 4 mm);
- Antenas com o último segmento dividido em 12 a 13 artículos
(~rosário) (pilosas nas fêmeas e plumosas nos machos);
- Aparelho bucal picador-sugador (saliva é alergênica → grande
irritação pele);
- Asas manchadas; veias anteriores + desenvolvidas que as
posteriores;
- Abdome curto; genitália pouco desenvolvida nas fêmeas e bem
evidente nos machos.
Importância
- Gênero Culicoides
- Espécies principais: C. acatylus, C. amazonicus, C. debilipalpalis,
C. insignis, C. maruim, C. paraensis, C. reticulatus;
- Transmissão do vírus Oropouche (dor de cabeça, muscular e nas
articulações) – de 1961 a 1996: 500000 pessoas na Amazônia
brasileira;
- Transmissão da Mansonella ozzardi e M. perstans
- Transmissão do vírus da Língua Azul e Akabane para bovinos, e
da Febre Rift Valley (humanos e bovinos);
- Ataque maciço a humanos e animais, às vezes em nuvens
(mangue, praias, e certas plantações com riqueza de matéria
orgânica no solo);
- Picada dolorosa – lesão eczematosa
Ciclo biológico
- Somente fêmeas são hematófagas;
- Ambos os sexos se alimentam de açúcares de flores, frutos
maduros e secreções de pulgões;
- Picadas mais comuns ao entardecer e nas épocas mais quentes e
úmidas do ano; quando está ameaçando chover e na lua cheia;
- Fora dos domicílios 30 a 120 ovos/oviposição (até 7 oviposições)
podem viver até 40 dias (ao total = 400 a 700 ovos);
- Postura em locais úmidos e com matéria orgânica (lama, cacau,
bananeira em decomposição, solo com esterco, areia, bromélia,
mangue, ocos de árvore).
- PI = 2 a 7 dias L1 → L2 → L3 → L4 (em 3 semanas) – larvas são
bastante ativas, se alimentam de plâncton e até de larvas de
culicídeos maiores;
- Pupas (locais menos úmidos) – com 2 sifões respiratórios – fase
pupal é de 3 dias
- Adultos com baixa capacidade de voo – são dispersados pelo
vento por conta do pequeno tamanho.
Controle
- Sensíveis aos inseticidas, porém difíceis de serem atingidos;
- Adultos raramente repousam em paredes;
- Criadouros são amplos, complexos e pouco conhecidos;
- Nebulização no horário de > hematofagismo;
- Repelentes em pele e roupas – custo alto, eliminação pelo suor e
possível irritação de pele e mucosas; a
- Aterros, drenagens e alagamentos súbitos de criadouros
enterramento de frutos de cacau e talos de bananeira.
Família Culicidae
Morfologia
- Sem ocelos
- Antenas com 15-16 segmentos
- Probóscide alongada
- Pernas longas
- Conhecidos como mosquitos
- Fêmeas hematófagas - Sugam sangue à noite
- Machos alimentam-se de sucos vegetais
- Fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos (plantas flutuantes)
ou água;
- Cópula: Anofelinos - hábitos crepusculares. A cópula se dá
momentos antes de se dirigirem para as casas; “Dança nupcial" -
mosquitos voam em largos círculos e a cópula ocorre no ar; Um
macho pode copular várias fêmeas e uma fêmea pode ser
copulada por vários machos;
- As fêmeas alimentam-se em geral de sangue - maturação dos
ovos;
- Não usam sangue para subsistência - em laboratório sobrevivem
apenas com água e açúcar;
- Os machos alimentam-se de sucos de frutas e néctar de flores
Oviposição
- Anopheles - postura em grandes coleções de água parada, água
com leve correnteza ou em água coletada de bromélias; Os ovos
de Anopheles não resistem à dessecação; são postos
isoladamente na superfície da água; possuem flutuadores
laterais.
- Aedes - Coloca seus ovos à beira das águas de pequenas
coleções de vasos, latas, etc.. Evaporando-se a água os ovos
aderem às paredes do vaso e resistem ali por vários meses. A
eclosão das larvas ocorre com a chuva. Os ovos do Aedes são
postos isoladamente, mas não possuem flutuadores.
- Culex - Os ovos são colocados sempre em posição vertical
formando jangadas capazes de flutuar.
Larvas
- São encontradas na água, ainda que possam sobreviver algum
tempo em ambiente úmido.
- O período larvário representa a fase de crescimento do inseto,
durante a qual a larva sofre 4 mudas.
- As larvas se alimentam de microorganismos,são vermiformes e
desprovidas de patas e asa.
- O corpo é constituído de cabeça, tórax e abdômen.
- A respiração pode ser feita por um sifão respiratório na
extremidade final do abdômen (Subfamília Culicinae) ou via
tegumento (Subfamília Anophelinae).
Pupas
- Após a quarta muda larvária emerge a pupa, com a forma de
uma vírgula.
- É móvel porém não se alimenta.
- O corpo das pupas de mosquitos é constituído de duas partes:
cefalotórax e abdômen.
- As pupas da família Culicidae também localizam-se na água;
- Após a saída do mosquito adulto ele fica em cima da pele da
pupa que acabou de deixar para que ocorra a quitinização
(quitina em contato com o ar endurece).
Criadouros
- Permanentes Naturais - lago, riacho / Artificiais - caixas de água,
garrafas, cascas de ovo, pneus.
- Temporário - poças
Nutrição
- Varia de acordo com a espécie
- Flores, matéria orgânica em decomposição, seiva que escorre dos
vegetais feridos no tronco, suor, exsudatos de úlceras cutâneas,
sangue de diversos animais.
Habitat
- Forma adulta é terrestre, vive em ambiente diferente daquele
onde se desenvolveram as larvas.
- Encontram-se com freqüência em descampados, folhagens,
florestas, alguns se adaptam a regiões inóspitas como mangues,
desertos, cerrados, cavernas.
- As larvas de Nematocera desenvolvem-se em água corrente ou
estagnada, matéria orgânica em decomposição ou no interior de
vegetais.
- São todos holometabólicos;
Família Culicidae Subfamília Culicinae
- Adultos com escamas abundantes
- Probóscide bem desenvolvida
- Palpos retos
- Olhos grandes
- Antenas plumosas nos machos
Tribo Anophelini - Larvas sem sifão respiratório - horizontais na
superfície d'água; Pupas com trompa respiratória de forma cônica
curta e de abertura larga; Fêmeas com palpos delgados e do
mesmo comprimento da probóscide; Machos com últimos
segmentos do palpo dilatados e pilosos, dando aspecto de clava;
Quando em repouso esses mosquitos formam um ângulo quase
reto ao substrato. Criadouros - lagoas, rios, represas; Transmite a
malária (esporozoítas de Plasmodium na glândula salivar); Hábito
crepuscular e noturno.
Tribo Aedini – Gênero Aedes - Postura preferencialmente
(vizinhança da água ou na sua superfície) em águas limpas
existentes em barris, potes de barro, vasos, cascos de garrafa;
Depositam os ovos separadamente em vários lotes, postos em
intervalos de um dia ou mais. Ovos resistem à dessecação por
vários meses; Hábito diurno, gosta de temperatura elevada e pica
raramente quando a temperatura fica abaixo de 23 graus. O ciclo
dura 11 a 18 dias em temperatura de 26 graus; A fêmea após ter
feito a postura de seus ovos morre rapidamente. Em condições
normais uma fêmea pode fazer 12 ou mais repastos sangüíneos
em um mês o que é de grande importância na transmissão da
febre amarela. A cópula se processa 12 a 24 horas após o
nascimento do imago (adulto) e estimula o desejo de sugar
sangue; As fêmeas virgens dificilmente sugam sangue; As fêmeas
após sugarem sangue fazem a postura dos ovos em poucos dias;
se forem alimentadas com líquidos açucarados, os ovos não se
desenvolvem, nem há postura. Esse mosquito é doméstico e nas
horas de repouso (noite) se esconde atrás ou debaixo de móveis
As larvas se alimentam de bactérias contidas na água Transmite
febre amarela e dengue.
Gênero Culex -Tribo Culicini Doméstico de hábito noturno;
Fêmeas depositam seus ovos em água estagnada pura ou impura
nas imediações dos domicílios; Os ovos, postos verticalmente são
aglutinados formando uma jangada; Fêmeas são antropófilas; É
encontrado principalmente nos dormitórios, sobre o teto, móveis
e roupas. Após a desova, a fêmea morre ou sobrevive poucos
dias; Ciclo dura mais ou menos 10 a 11 dias. Transmite Wuchereria
bancrofti (filária, Elefantíase). Ovos desprovidos de flutuadores e
postos em jangada. Larvas com sifão respiratório; Dispõem-se
perpendicularmente ou obliquamente na superfície líquida,
permanecendo com o corpo mergulhado. Quando em repouso
esses mosquitos ficam com o corpo paralelo à superfície.
Controle dos Culicídeos - Larvas
Controle Químico
- óleo queimado na superfície da água
- organosfosforados (temephos, malathion,
fenitrothion )
- carbamatos (propoxur)
- piretróides (deltrametrina e permetrina)
- Hormônio juvenil (methopren) – interferem no
desenvolvimento larval e emergência dos adultos
- Inibidores da formação de quitina (diflubenzuron)
Controle Físico e Integrado
- Controle Físico: modificar ou remover os criadouros;
Criadouros volumosos (brejos, pântanos, etc) →
aterro, drenagem, preparo da área para lavoura;
- Educação da população → cobrir caixas e potes de
água, esvaziar latas e garrafas (boca para baixo),
encher de areia buracos com água ou vasos com
prato de samambaia, proteger com lona pneus ao
relento, etc);
- Aplicação de inseticidas por guardas sanitários em
criadouros fora do alcance da população;
- Lagoas de oxidação – Culex quinquefasciatus
Controle Biológico
- Predadores: planárias, microcrustáceos, baratas
d’água, larvas de mosquitos (Toxorhynchites,
Psorophora, Sabethes, Culex [Lutzia]), peixes (tilápia)
- Helmintos: Mermithidae (Romanomermis culicivorax) –
redução de Anopheles albimanus na Colômbia;
- Protozoários: Hedhzardia aedis contra Aedes aegypti;
- Fungos: Metharhysium anisopliae, Lagenidium
giganteum – contra larvas de Anopheles, Culex,
Aedes, em águas límpidas;
- Bactérias: Bacillus thuringiensis (contra larvas de
Aedes, Culex, Anopheles e borrachudos, B.
sphaericus (contra larvas de Culex)
Controle dos Culicídeos - Adultos
- Proteção Pessoal - Telar portas e janelas; -
Mosquiteiros de filó impregnados ou não com
repelentes (ex.: piretróides);
- Aparelhos elétricos com pastilha à base de aletrina
(piretróide); - Repelentes na pele (DEET- dietil
toluidina) – 6 a 13 horas
- Inseticidas - Residual - Piretróides - Fumacê –
inseticidas vaporizados nos dispersores em altas TºC
(200ºC)
- Ultrabaixo volume (UBV) – Malathion, Fenitrothion,
Permetrina
Controle Comportamental (Atraentes) - armadilhas
com atraentes voláteis (matéria orgânica – gramíneas
– atraindo fêmeas grávidas para oviposição) ou
voláteis do odor humano (CO2, octenol, ácido lático).

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