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Revista CIPA _ Normas Regulamentadoras

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Normas Regulamentadoras
32
A NR-1, criada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, estabelece as disposi-
ções gerais, o campo de aplicação, 
os termos e as definições comuns às 
Normas Regulamentadoras (NRs) rela-
tivas a segurança e saúde no trabalho 
e as diretrizes e os requisitos para o 
gerenciamento de riscos ocupacionais 
e as medidas de prevenção em SST. 
Importância
Os requisitos da NR-1 são aplicá-
veis tanto para empresas privadas 
quanto para o setor público em to-
do o Brasil, incluindo órgãos da ad-
ministração direta e indireta, que 
tenham empregados regidos pela 
CLT. É considerada a “Norma Ge-
ral” de todas as demais NRs.
Principais atualizações
• Portaria SSMT n.º 06, de 9 de 
março de 1983
• Portaria SSMT n.º 03, de 7 de 
fevereiro de 1988
• Portaria SSST n.º 13, de 17 de 
setembro de 1993
• Portaria SIT n.º 84, de 4 de mar-
ço de 2009
• Portaria SEPRT n.º 915, de 30 
de julho de 2019
• Portaria SEPRT n.º 6.730, de 9 
de março de 2020
Modificações mais recentes
O novo texto da NR-1 entrou em 
vigor em 3 de janeiro de 2022, com 
prazo estendido para atender as rei-
vindicações do setor produtivo. Entre 
as novidades está a extinção do Pro-
grama de Prevenção de Riscos Am-
bientais (PPRA), substituído pelo no-
NR-1
vo Programa de Gerenciamento de 
Riscos (PGR), elaborado com base na 
Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO). 
Vale lembrar que ele foi desenvolvido 
com base nas normas internacionais 
OSHAS 18001 e ISO 45001. A NR-
1 prevê a realização de inventário 
de todos os riscos ocupacionais, in-
dicação de nível e classificação dos 
perigos do ambiente produtivo de 
forma geral e em cada setor da orga-
nização. Com essas mudanças, es-
pera-se aumento do controle dos 
riscos físicos, químicos, biológicos, 
ergonômicos e de acidentes pelas 
organizações, que terão um ma-
pa geral e outros específicos pa-
ra cada setor. O plano de ação de-
ve seguir a metodologia do PDCA 
(Plan–Do–Check–Act) e ser elabo-
rado de acordo com a classificação 
de riscos identificada no inventário 
de risco do PGR.
A NR-1 também prevê que as em-
presas estabeleçam, implementem e 
mantenham procedimentos de res-
Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
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postas aos cenários de emergência 
conforme os riscos existentes e as 
características das atividades exerci-
das, com ênfase para primeiros so-
corros e as medidas para emergên-
cia de grandes magnitudes. 
Outra novidade é que esta ver-
são da norma possibilita isenção das 
MEIs, EPP e ME, grau de risco 01 e 02 
e, com ausência de risco, de se isen-
tarem de elaborar o PGR e o PCMSO. 
Entre os aspectos mantidos na 
recente revisão estão a obrigatorie-
dade da aplicação de treinamentos, 
incusive na modalidade à distância 
(EaD), e reaproveitamento de treina-
mentos feitos em outras empresas. 
Texto completo da NR-1
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33
ANR-3 estabelece procedi-mentos para embargo e interdição de um local em 
caso de Grave e Iminente Risco 
(GIR) à vida e/ou à saúde dos tra-
balhadores. Ela foi criada pela Por-
taria MTb nº 3.214, de 8 de junho 
de 1978 e regulamenta o artigo nº 
161 da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), conforme a reda-
ção dada pela Lei nº 6.514, de 22 
de dezembro de 1977.
Importância
Uma norma específica sobre 
embargo ou interdição é necessária 
porque essas duas medidas adminis-
trativas têm caráter cautelar, ou seja, 
a sua imediata aplicação pode evitar 
a ocorrência de eventual acidentes 
de trabalho ou o adoecimento com 
lesão grave ao trabalhador, sem que 
isso seja compreendido como medi-
da punitiva à empresa. As medidas, 
NR-3
neste caso, são adotadas pela Audi-
toria Fiscal do Trabalho.
Principais atualizações
A NR-3 passou por três revisões: 
duas pontuais, em 1983 e 2011, e 
outra mais ampla em 2019, após ter 
sido considerada como Norma Ge-
ral, pela Portaria SIT nº 787, de 28 
de novembro de 2018: 
• Portaria SSMT n.º 06, de 9 de 
março de 1983
• Portaria SIT n.º 199, de 17 de 
janeiro de 2011
• Portaria SEPRT n.º 1.068, de 23 
de setembro de 2019
Modifi cações mais recentes
A atualização estabeleceu requisi-
tos técnicos objetivos para a adoção 
das medidas de embargo e interdição, 
para a “tomada de decisão consisten-
te, proporcional e transparente” pelos 
auditores fi scais do trabalho. 
Embargo ou Interdição
O texto-base para revisão da 
norma foi elaborado por um Grupo 
Técnico, composto na sua maioria 
pelos servidores. A proposta con-
solidada foi submetida após aná-
lise das sugestões encaminhadas 
por 37 auditores fi scais do Traba-
lho, além das sugestões oriundas de 
outras instituições, como Fundacen-
tro, Ministério Público do Trabalho 
e representantes de empregadores 
e de trabalhadores na Comissão Tri-
partite Paritária Permanente (CTPP).
A nova redação estabelece pa-
râmetros mais claros para avaliar a 
“iminência” e “gravidade” do ris-
co de uma situação de trabalho, 
sendo o risco expresso em termos 
de uma combinação das consequ-
ências (tabela 3.1 da NR-3) de um 
evento e da probabilidade (tabela 
3.2 da NR-3) da sua ocorrência. 
Assim, durante a vigência de 
embargo ou interdição, podem 
ser desenvolvidas atividades ne-
cessárias à correção da situação 
de grave e iminente risco, desde 
que sejam garantidas as condições 
de segurança do profi ssional res-
ponsável. Outro ponto importan-
te é que, ao longo da paralisação, 
os trabalhadores devem receber os 
salários normalmente.
Texto completo da NR-3
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Normas Regulamentadoras
34
ANR-4 obriga a contrata-ção de profissionais da área de Saúde e Seguran-
ça do Trabalho (SST) pelas empre-
sas e dispõe sobre as atribuições 
dessas equipes. A norma foi cria-
da pela Portaria MTb nº 3.214, de 
8 de junho de 1978, e regulamen-
ta o artigo 162 da Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT), confor-
me redação dada pela lei nº 6.514, 
de 22 de dezembro de 1977. 
Importância
A NR-4 estabelece a obrigatorie-
dade de contratação de profissio-
nais da área de Saúde e Segurança 
do Trabalho (Técnicos em Seguran-
ça do Trabalho, Médicos do Tra-
NR-4
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT
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Gr
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balho, Enfermeiro do Trabalho, e 
Engenheiro de Segurança do Tra-
balho), de acordo com o número 
de empregados e a natureza de ris-
co da atividade da empresa. Deter-
mina, ainda, que os profissionais do 
SESMT são responsáveis por elabo-
rar, planejar e aplicar conhecimen-
tos de Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho nos ambien-
tes laborais, para garantir a saúde 
e a integridade do pessoal.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Geral 
em 2018, a NR-4 passou por apenas 
uma revisão ampla, em 1983, quando 
o seu título foi atualizado para “Ser-
viços Especializados em Engenharia 
de Segurança e Medicina do Trabalho 
– SESMT”, o qual permanece até os 
dias de hoje. Depois, foram realizadas 
outras diversas mudanças pontuais.
• Portaria SSMT nº 33, de 27 de 
outubro de 1983
• Portaria DSST nº 11, de 17 de 
setembro de 1990
• Portaria SNT nº 04, de 6 de fe-
vereiro de 1992
• Portaria SSST nº 8, de 1º de ju-
nho de 1993
• Portaria SIT nº 17, de 1º de 
agosto de 2007
• Portaria MTE nº 590, de 28 de 
abril de 2014
• Portaria MTE nº 2018, de 23 
de dezembro de 2014
• Portaria MTPS nº 510, de 29 de 
abril de 2016
• Lei nº 13.467, de 13 de julho 
de 2017
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
Modificações mais recentes
Atualmente, a Norma está em 
processo de atualização conforme 
a Lei nº 13.467, de 13 de julho de 
2017. A modernização está em dis-
cussão na Comissão Tripartite Pari-
tária Permanente (CTPP) compos-
ta por representantes do governo 
federal, do setor produtivo e das 
centrais sindicais.
Texto completo da NR-4
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35
A NR-5, criada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de ju-nho de 1978, trata da forma-
ção e atuaçãoda Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes (Cipa). 
Importância
A Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes (CIPA) é um grupo com-
posto por representantes dos traba-
lhadores e da organização que com-
põe a área de Saúde e Segurança do 
Trabalho (SST). A fi nalidade é atuar 
na prevenção de acidentes e doen-
ças decorrentes da atividade laboral. 
Principais atualizações
Desde a sua publicação, a NR-5 
foi submetida a duas amplas revisões 
e oito mudanças pontuais. Em 2018, 
foi caracterizada como Norma Geral.
• Portaria SSMT nº33, de 27 de 
outubro de 1983
• Portaria SSMT nº 25, de 29 de 
dezembro de 1994
• Portaria SSST n° 12, de 20 de 
junho de 1996
• Portaria SSST nº 08, de 23 de 
fevereiro de 1999
• Portaria SIT nº 247, de 12 de ju-
lho de 2011
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
• Portaria MTP nº 422, de 7 de 
outubro de 2021
Modifi cações mais recentes
O novo texto da NR-5, que en-
trou em vigor em 3 de janeiro de 
2022, trouxe alterações signifi cati-
vas. Entre elas, a norma obriga a 
NR-5
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
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adoção de uma ferramenta para 
percepção de riscos, mas quem es-
colhe o formato é a Cipa, com a as-
sessoria do SESMT, quando houver. 
Outras mudanças alteram a regra 
para treinamentos dos representan-
tes da Cipa, que podem ser aprovei-
tados na mesma empresa, caso te-
nham sido concluídos há menos de 
dois anos. Foram feitas alterações 
nas cargas horárias dos treinamen-
tos, que podem ser no modelo de 
ensino à distância (EaD). Houve ain-
da a mudança de conteúdo progra-
mático do treinamento trazendo te-
mas como: a) estudo do ambiente, 
das condições de trabalho, bem co-
mo dos riscos originados do processo 
produtivo; b) noções sobre acidentes 
e doenças relacionadas ao trabalho 
decorrentes das condições de traba-
lho e da exposição aos riscos existen-
tes no estabelecimento e suas medi-
das de prevenção; c) metodologia de 
investigação e análise de acidentes e 
doenças relacionadas ao trabalho; d) 
princípios gerais de higiene do traba-
lho e de medidas de prevenção dos 
riscos; e) noções sobre as legislações 
trabalhista e previdenciária relativas 
à segurança e saúde no trabalho; e 
f) noções sobre a inclusão de pesso-
as com defi ciência e reabilitados nos 
processos de trabalho.
Texto completo da NR-5
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Normas Regulamentadoras
36
A NR-6 descreve as regras para compra, distribuição e uso de Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI), de acordo 
com as necessidades de proteção e 
segurança de cada atividade eco-
nômica. Criada pela Portaria MTb 
nº 3.214, de 8 de junho de 1978, a 
norma regulamenta os artigos 166 
e 167 da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT).
Importância
Uma das mais conhecidas nor-
mas regulamentadoras, a NR-6 
trata das regras para aquisição, 
distribuição e uso dos Equipa-
mentos de Proteção Individual 
(EPI). Para cada atividade há uma 
lista específica de materiais que 
visam garantir que o trabalhador 
desempenhe a sua função sem 
colocar em risco a sua saúde e 
segurança. Cabe à organização 
fornecer tais itens, observando a 
qualidade do produto, e garantir 
o uso do EPI nas atividades desen-
volvidas. O empregado, por sua 
vez, deve acatar as recomenda-
ções de segurança durante a jor-
nada de trabalho, para evitar aci-
dentes e/ou adoecimento.
Principais atualizações
Considerada Norma Especial 
desde 2018, a NR-6 passou por 
diversas alterações:
• Portaria SSMT nº 06, de 9 de 
março de 1983
• Portaria SNT/DSST nº 09, de 1º 
de agosto de 1990
NR-6
Equipamentos de 
Proteção Individual
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• Portaria SNT/DSST nº 5, de 28 
de outubro de 1991
• Portaria SNT/DNSST nº 2, de 20 
de maio de 1992
• Portaria SNT/DNSST nº 06, de 
19 de agosto de 1992
• Portaria SSST nº 26, de 29 de 
dezembro de 1994
• Portaria SIT nº 25, de 15 de ou-
tubro de 2001
• Portaria SIT nº 11, de 17 de 
maio de 2002
• Portaria SIT nº 48, de 25 de 
março de 2003
• Portaria SIT nº 108, de 30 de 
dezembro de 2004
• Portaria SIT nº 191, de 4 de de-
zembro de 2006
• Portaria SIT nº 59, de 19 de ju-
nho de 2008
• Portaria SIT nº 107, de 25 de 
agosto de 2009
• Portaria SIT nº 125, de 12 de 
novembro de 2009
• Portaria SIT/DSST nº 194, de 7 
de dezembro de 2010
• Portaria SIT nº 292, de 8 de 
dezembro de 2011
• Portaria MTb nº 887, de 24 de 
outubro de 2018 
• Portaria SIT 787, de 29 de no-
vembro de 2018 
Modificações mais recentes
A alteração mais recente na 
NR-6 foi em 2018, para inserir a alí-
nea l no item 6.8.1 e incluir o item 
6.9.3.2. Os dois dispositivos tratam 
das adaptações de EPI com Certi-
ficado de Aprovação para pesso-
as com deficiência, o que é obriga-
ção dos fabricantes/importadores. 
Atualmente, a NR-6 está em atu-
alização, dentro da proposta de sim-
plificação e harmonização das NRs.
Texto completo da NR-6
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37
Criada sob o título “Exames Médicos”, a NR-7 estabele-ce a obrigatoriedade de ela-
boração e implementação, por par-
te dos empregadores, do Programa 
de Controle Médico de Saúde Ocu-
pacional (PCMSO). 
Importância
A NR-7 tem diversos objetivos: 
prevenção, mapeamento precoce, 
diagnóstico e acompanhamento dos 
casos de doenças profi ssionais ou da-
nos irreversíveis causados por riscos 
ou quaisquer situações relacionadas 
ao ambiente de trabalho. Dessa for-
ma, o PCMSO é um programa que vi-
sa promover e preservar a saúde dos 
empregados, por meio de exames pe-
riódicos e de iniciativas que, em última 
instância, comprovam a efi ciência das 
ações de segurança implementadas.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Ge-
ral em 2018, a NR-7 passou por 10 
revisões:
• Portaria SSMT nº 12, de 6 de ju-
nho de 1983
• Portaria MTPS nº 3.720, de 31 
de outubro de 1990
• Portaria SSST nº 24, de 29 de 
dezembro de 1994
• Portaria SSST nº 08, de 8 de 
maio de 1996
• Portaria SSST nº 19, de 9 de 
abril de 1998
• Portaria SIT nº 223, de 6 de 
maio de 2011
• Portaria SIT nº 236, de 10 de ju-
nho de 2011
• Portaria MTE nº 1892, de 9 de 
dezembro de 2013
NR-7
Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
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• Portaria MTb nº 1.031, de 6 de 
dezembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 6.734, de 9 
de março de 2020
Modifi cações mais recentes
O texto da nova NR-7, que en-
trou em vigor em 3 de janeiro de 
2022, objetiva aumentar a efetivi-
dade da norma, por meio da re-
visão de instrumentos existentes. 
Um deles diz respeito ao Relatório 
Anual que foi substituído pelo Re-
latório Analítico, mais robusto que 
o modelo anterior.
Organizações de graus de ris-
co 01 e 02 com até 25 emprega-
dos e empresas de graus de risco 
03 e 04 com até 10 empregados 
podem elaborar o Relatório Ana-
lítico apenas com as informações: 
número de exames clínicos reali-
zados e números e tipos de diag-
nósticos complementares feitos. Já 
Microempreendedores Individuais 
(MEI), Microempresas (ME) e Em-
presas de Pequeno Porte (EPP) es-
tão dispensadas de fazer o PCMSO 
e, consequentemente, o Relatório 
Analítico. Quanto à natureza esta-
tística do relatório analítico, mes-
mo desobrigadas as empresas de 
grau de risco 01 e 02 devem reali-
zar os exames ocupacionais.
Outro destaque é que o médi-
co responsável pelo PCMSO pode-
rá incluir no programa exames com-
plementares, distintos dos previstos 
pela norma, quando estiverem re-
lacionados a riscos classifi cados pe-
lo PGR, desde que justifi cados. É 
necessário ainda fazer o tratamen-
to para pacientes crônicos; trata-
mento para substâncias canceríge-
nas. Além disso, é possível reduzir 
ou aumentar a periodicidade dos 
exames de raio-x e espirometria, de 
acordo com os resultados das ava-
liações quantitativas do PGR.
A nova NR-7 também revisou 
parâmetros para controle biológico 
da exposição ocupacional a alguns 
agentes químicos e estipula perí-
odos para realização de exames. 
A mudançatambém torna possí-
vel que o médico responsável pe-
lo PCMSO aceite, no exame admis-
sional, resultados de diagnósticos 
realizados nos 90 dias anteriores.
Texto completo da NR-7
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Normas Regulamentadoras
38
A NR-8 estabelece critérios técnicos mínimos de Se-gurança e Saúde do Tra-
balho (SST) em edificações. A nor-
ma, criada pela Portaria MTb nº 
3.214, de 8 de junho de 1978, re-
gulamenta o artigo 170 da Con-
solidação das Leis do Trabalho 
(CLT), conforme havia estipulado 
a lei nº 6.514, de 22 de dezembro 
de 1977, que alterou o Capítulo V 
(Da Segurança e da Medicina do 
Trabalho) do Título II da CLT.
Importância
A NR-8 regulamenta os requi-
sitos de segurança que devem ser 
observados para garantir melho-
res condições de trabalho para os 
profissionais que atuam em edifi-
cações. Entre os aspectos conside-
rados estão a cobertura do local, 
para proteger as pessoas da chu-
va ou exposição excessiva ao sol e 
outras intempéries. A norma tam-
bém trata das condições do piso 
da obra, para que a circulação de 
pessoas e a movimentação de ma-
teriais ocorra em segurança. Além 
disso, regulamenta outras medi-
das, principalmente para espaços 
altos não vedados por paredes.
Principais atualizações
O texto da norma passou por 
uma revisão completa em 1983 
e por duas pequenas atualiza-
ções nos anos de 2001 e 2011. 
Em 1983, em razão da necessi-
dade de adequar os regulamen-
tos de segurança e saúde no tra-
balho à evolução dos métodos e 
ao avanço da tecnologia da épo-
NR-8
Edificações
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ca, diversas normas regulamenta-
doras foram alteradas. Vários itens 
oriundos daquela revisão estão vi-
gentes até os dias de hoje.
• Portaria SSMT nº 12, de 6 de ju-
nho de 1983
• Portaria SIT nº 23, de 9 de ou-
tubro de 2001
• Portaria SIT nº 222, de 6 de 
maio de 2011
Modificações recentes
A mais recente atualização da 
na norma foi pontual e alterou ape-
nas o item 8.3.6, segundo o qual 
“os andares acima do solo devem 
dispor de proteção adequada con-
tra quedas, de acordo com as nor-
mas técnicas e legislações muni-
cipais, atendidas as condições de 
segurança e conforto”.
Texto completo da NR-8
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39
A NR-9 estabelece os requisitos para a avaliação das exposi-ções ocupacionais a agentes 
físicos, químicos e biológicos quan-
do identificados no Programa de 
Gerenciamento de Riscos – PGR.
Importância
A NR-9 é “mãe” do PPRA, que 
foi extinto por meio da atualização 
da NR-1, com a qual dialoga no que 
se refere ao Gerenciamento de Ris-
cos Ocupacionais (GRO) do Programa 
de Gerenciamento de Riscos (PGR). 
A proposta é avaliar todos os riscos 
a que estiverem submetidos os em-
pregados, para além dos ambientais, 
bem como a indicação do nível de ris-
co e sua classifi cação para a implan-
tação de medidas de prevenção e 
acompanhamento caso a caso.
Principais atualizações
A NR-9 passou por 11 alterações, 
sendo três amplas e oito pontuais. 
• Portaria SSMT nº 12, de 6 de ju-
nho de 1983
• Portaria DNSST nº 5, de 17 de 
agosto de 1992
• Portaria SSST nº 25, de 29 de 
dezembro de 1994
• Portaria MTE nº 1.297, de 13 de 
agosto de 2014
• Portaria MTE nº 1.471, de 24 
de setembro de 2014
• Portaria MTb nº 1.109, de 21 de 
setembro de 2016
• Portaria MTb nº871, de 6 de ju-
lho de 2017
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
NR-9
Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos
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• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
• Portaria SEPRT nº 1.359, de 9 
de dezembro de 2019
• Portaria SEPRT nº 6.735, de 10 
de março de 2020
Modifi cações mais recentes
O novo texto da NR-9, que en-
trou em vigor em 03 de janeiro 
de 2022, traz entre os destaques 
a transferência dos requisitos para 
Gerenciamento de Riscos Ocupa-
cionais (GRO) para a NR-1. A NR-9 
está em processo de construção e 
a intenção é trazer as metodologias 
e requisitos para avaliação das ex-
posições ocupacionais dos agen-
tes físico, químicos e biológicos e 
que no momento já se tem 2 ane-
xos prontos. Anexo 01 – Vibração 
e Anexo 03 – Calor. Um fato curio-
so é o de não existir o Anexo 02, 
o que ocorre por causa da transfe-
rência do Anexo 02 da NR-9 para a 
NR-20. Com isso, a NR-9 passou a 
privilegiar especifi camente os requi-
sitos para avaliação das exposições 
ocupacionais a agentes físicos, quí-
micos e biológicos, quando identifi -
cados no PGR e subsidiá-lo quanto 
às medidas de prevenção previstas 
caso a caso.
Texto completo da NR-9
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Normas Regulamentadoras
40
A NR-10 é direcionada às ati-vidades que lidam com ins-talações e serviços de ele-
tricidade, com foco nas medidas 
de proteção individual e coletiva. 
A norma regulamentou os artigos 
179 a 181 da Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT), conforme havia 
estipulado a Lei nº 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977.
Importância
A NR-10 trata sobre as medidas 
de controle e sistemas preventivos, 
de forma a garantir a segurança e a 
saúde dos trabalhadores que, direta 
ou indiretamente, interajam em ins-
talações elétricas e serviços com ele-
tricidade. Entre os principais requisi-
tos da normativa está a adoção de 
NR-10
 Instalações e Serviços em Eletricidade
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medidas de prevenção ocupacional, 
o que inclui o uso de EPIs, e atitu-
des seguras no exercício da tarefa.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Es-
pecial em 2018, a NR-10 passou por 
quatro processos de revisão:
• Portaria SSMT nº 12, de 6 de ju-
nho de 1983
• Portaria MTb nº 598, de 7 de 
dezembro de 2004
• Portaria MTPS nº 508, de 29 de 
abril de 2016
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
Modificações mais recentes
A mais recente atualização 
da NR-10, publicada em 2019, 
ocorreu para a harmonização 
dos requisitos sobre capacitação, 
direitos e obrigações da NR-1 (Dis-
posições Gerais). 
Atualmente, a norma se encon-
tra em novo processo de discussão, 
no âmbito da CTPP, para atender a 
demandas sociais, tanto no esco-
po técnico quanto na seara da fis-
calização do ambiente laboral do 
setor energético.
Texto completo da NR-10
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A NR-11 estabelece regras de segurança para o tra-balho de manuseio, trans-
porte e movimentação de mate-
riais, com o uso de equipamentos 
como elevadores de carga, guin-
dastes, monta-cargas, pontes-ro-
lantes, talhas, empilhadeiras, guin-
chos e esteiras-rolantes. A norma 
regulamenta os artigos 182 e 183 
da Consolidação das Leis Trabalhis-
tas (CLT), conforme a Lei nº 6.514, 
de 22 de dezembro de 1977.
NR-11
Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais
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Importância
A NR-11 visa melhorar a se-
gurança e reduzir riscos de aci-
dentes no trabalho de transporte 
de cargas. A norma é direciona-
da a organizações do setor logís-
tico, como depósitos, almoxarifa-
dos, centros de armazenamento, 
centro de distribuição e canteiros 
de obras, os quais devem adotar 
os seguintes cuidados: inspeções 
periódicas dos veículos de carga, 
apresentação de relatórios anuais 
comprobatórios das inspeções, ni-
velamento de pisos, proibição de 
circulação de pessoas durante a 
movimentação de cargas e treina-
mento dos colaboradores.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Es-
pecial em 2018, a NR-11 passou por 
três processos pontuais de revisão:
• Portaria SIT nº 56, de 17 de 
julho de 2003
• Portaria SIT nº 82, de 1º de ju-
nho de 2004
• Portaria MTPS nº 505, de 29 
de abril de 2016
Modifi cações mais recentes
Na revisão realizada em 2016, 
a NR-11 adotou novas medidas de 
segurança, por meio de determina-
ções de que as inspeções rotinei-
ras e manutenções sejam realiza-
das por profi ssinais capacitados ou 
qualifi cados. Ela também determina 
medidas adicionais, como interrup-
ção de circulação de pessoas nas 
áreas de movimentação de chapas,área de armazenagem de chapas 
protegida contra intempéries, es-
tabelecimento de condições am-
bientais e equipamentos para mo-
vimentação de chapas fracionadas 
de rochas ornamentais em marmo-
rarias, defi nição de regras para car-
ga e descarga de chapas de rochas 
ornamentais e de parâmetros e pro-
gramas de capacitação. 
Texto completo da NR-11
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Normas Regulamentadoras
42
A NR-12 estabelece critérios para a prevenção de aci-dentes e doenças do traba-
lho nas fases de projeto e de utiliza-
ção de máquinas e equipamentos, 
e ainda à sua fabricação, importa-
ção, comercialização, exposição e 
cessão a qualquer título, em todas 
as atividades econômicas. 
Importância
 Elaborada para melhorar os ín-
dices de segurança dos trabalhado-
res que desempenham atividades 
com máquinas e equipamentos, a 
norma destaca também diretrizes 
para uso, compra, produção e ex-
portação dos maquinários. Ainda, 
na questão de uso, a NR-12 esta-
belece que devem ser considera-
dos fatores relacionados a produti-
vidade e qualidade das empresas e 
ao avanço tecnológico desses pro-
dutos. É uma norma complexa de 
ser atendida em sua totalidade pe-
las diversas exigências e pelos altos 
custos de implantação.
Principais atualizações
A NR-12 foi bastante alterada ao 
longo do tempo:
• Portaria SSST n.º 12, de 6 de ju-
nho de 1983 
• Portaria SSST n.º 13, de 24 de 
outubro de 1994 
NR-12
Segurança no 
Trabalho em 
Máquinas e 
Equipamentos
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• Portaria SSST n.º 25, de 28 de 
janeiro de 1996 
• Portaria SSST n.º 4, de 28 de ja-
neiro de 1997 
• Portaria SIT n.º 197, de 17 de 
dezembro de 2010
• Portaria SIT n.º 293, de 8 de de-
zembro de 2011 
• Portaria MTE n.º 1.893, de 9 de 
dezembro de 2013 
• Portaria MTE n.º 857, de 25 de 
junho de 2015 
• Portaria MTPS n.º 211, de 9 de 
dezembro de 2015 
• Portaria MTPS n.º 509, de 29 
de abril de 2016 
• Portaria MTb n.º 1.110, de 21 
de setembro de 2016 
• Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de 
setembro de 2016 
• Portaria MTb n.º 873, de 6 de 
julho de 2017 
• Portaria MTb n.º 98, de 8 de fe-
vereiro de 2018 
• Portaria MTb n.º 252, de 10 de 
abril de 2018 
• Portaria MTb n.º 326, de 14 de 
maio de 2018
• Portaria MTb n.º 1.083, de 18 
de dezembro de 2018 
• Portaria SEPRT n.º 916, de 30 
de julho de 2019
• Portaria MTP n.º 428, de 7 de 
outubro de 2021 
Modificações mais recentes
Entre as mudanças realiza-
das no texto da NR-12, que en-
trou em vigor no dia 3 de janei-
ro de 2022, estão a redução de 
123 exigências. Foram acrescen-
tados 29 itens, sendo 7 exigên-
cias e 22 pontos de esclarecimen-
tos ou que possibilitam o uso de 
medidas alternativas.
Com relação aos fabricantes, 
integradores e máquinas usadas, 
foram mantidas as condições e 
princípios de segurança, mas, no 
caso das máquinas fabricadas, ex-
portadas ou importadas só esta-
rão aptas aquelas em conformida-
de com a Norma ABNT ISO 13.849 
(Segurança de máquinas – siste-
mas de comandos) e Sistemas Ro-
bóticos em conformidade com a 
ABNT ISO 10.218, ISO/TS 15.066 
e demais normas. Houve redu-
ção das exigências ergonômicas 
e passam a valer as disposições 
da NR-17 - Ergonomia.
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ANR-13 foi criada pela Porta-ria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, com o títu-
lo “Caldeiras e Vasos sob Pressão”, 
mas em 2018, sob a Portaria MT nº 
1.082, o título foi modifi cado e pas-
sou a chamar-se “Caldeiras, Vasos 
de Pressão, Tubulações e Tanques 
Metálicos de Armazenamento”. 
Importância
A NR-13 estabelece requisitos 
mínimos para gestão da integrida-
de estrutural de caldeiras a vapor, 
vasos de pressão, suas tubulações 
de interligação e tanques metálicos 
de armazenamento, considerando 
aspectos relacionados a instalação, 
inspeção, operação e manutenção, 
para melhorar as condições de se-
gurança e saúde dos trabalhadores.
Principais atualizações
A NR-13 passou por oito revisões:
• Portaria SSMT nº 12, de 6 de ju-
nho de 1983
• Portaria SSMT nº 2, de 8 de 
maio de 1984
• Portaria SSST nº 23, de 27 de 
dezembro de 1994
• Portaria MTE nº 594, de 28 de 
abril de 2014
• Portaria MTb nº 1.084, de 28 
de setembro de 2017
• Portaria SIT nº 787, de 27 de 
novembro de 2018
• Portaria MTb nº 1.082, de 18 
de dezembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 
de junho de 2019
NR-13
Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e 
Tanques Metálicos de Armazenamento
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Modifi cações mais recentes
Em 2019 entrou em vigor seu 
novo texto para acompanhar a 
harmonização e simplificação 
da nova NR-1. Entre as mudan-
ças, destacam-se o nome que foi 
ampliado e o estabelecimento 
de novos requisitos para empre-
sas com Serviço Próprio de Ins-
peção na aplicação da Inspeção 
Não Destrutiva. Nesse caso deve 
ser realizada uma inspeção piloto 
com as etapas acompanhadas pe-
lo Organismo de Certificação de 
Produto SPIE (Serviço Próprio de 
Inspeção de Equipamentos).
Texto completo da NR-13
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Normas Regulamentadoras
44
A NR-14 estabelece requisi-tos mínimos de segurança na construção, instalação, 
operação e manutenção de for-
nos, de maneira a regulamentar 
o artigo 187 da Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), conforme 
redação dada pela Lei n.º 6.514, 
de 22 de dezembro de 1977, que 
alterou o Capítulo V (Da Seguran-
ça e da Medicina do Trabalho) do 
Título II da CLT.
Importância
A NR-14 é voltada para a segu-
rança e a saúde dos trabalhadores 
NR-14
Fornos
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que operam os fornos industriais, 
pois estabelece recomendações de 
utilização, instalação, manutenção 
e construção desses equipamentos 
em ambientes de trabalho.
Principais atualizações
Desde a sua publicação, a nor-
ma passou pelas seguintes revisões:
• Portaria SSMT nº 12, de 6 de ju-
nho de 1983
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
Modificações mais recentes
A mudança mais recente da 
NR-14 ocorreu em 2018, quando 
passou a ser considerada Nor-
ma Especial, já que regulamenta 
a execução do serviço do traba-
lho a partir das atividades, instala-
ções ou equipamentos emprega-
dos, sem condicioná-la a setores 
econômicos específicos.
Texto completo da NR-14
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A NR-15 estabelece quais são as atividades e operações insalubres, conforme regu-
lamenta os artigos 189 a 196 da 
Consolidação das Leis do Trabalho, 
conforme a Lei nº 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977.
Importância
Entre seus destaques, garante o 
direito ao adicional de insalubridade 
aos trabalhadores. A NR-15 tem um 
conjunto de 13 Anexos que defi nem 
os critérios, qualitativos e quantita-
tivos, para agentes físicos, químicos 
e biológicos. São eles: Ruído, Ca-
lor Ambiente, Radiações Ionizantes, 
Trabalho sob Condições Hiperbári-
cas, Radiações Não Ionizantes,Vibra-
ções, Frio, Umidade, Agentes Quí-
micos (incluindo Benzeno), Poeiras 
Minerais e Agentes Biológicos.
Principais atualizações
A NR-15 passou pelas seguintes 
atualizações:
• Portaria SSMT nº 12, de 12 de 
novembro de 1979
• Portaria SSMT nº01, de 17 de 
abril de 1980
• Portaria SSMT nº5, de 9 de fe-
vereiro de 1983
• Portaria SSMT nº 12, de 6 de 
junho de 1993 
• Portaria SSMT nº 24 de 14 de 
setembro de 1983
• Portaria MTE nº 3.751, de 23 
de novembro de 1990
• Portaria DSST nº 01, de 28 de 
maio de 1991
NR-15
Atividades e 
Operações Insalubres
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• Portaria DNSST nº 08, de 5 de 
outubro de 1992
• Portaria DNSST nº 09, de 5 de 
outubro de 1992
• Portaria SSST nº 04,. de 11 de 
abril de 1994
• Portaria SSST nº 22, de 26 de 
dezembro de 1994
• Portaria SSST nº 14, de 20 de 
dezembro de 1995
• Portaria SIT nº 99, de 19 de ou-
tubro de 2004
• Portaria SIT nº 43, de 11 de 
março de 2008
• Portaria SIT nº 203, de 28 de 
janeiro de 2011
• Portaria SIT nº 291, de 8 de de-
zembro de 2011
• Portaria MTE nº 1.297, de 13 
de agosto de 2014
• PortariaSIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria MTb n° 1.084, de 18 
de dezembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 1.359, de 9 
de dezembro de 2019
• Portaria MTP nº 426, de 7 de 
outubro de 2021
Modifi cações mais recentes
O novo texto da NR-15, que 
entrou em vigor em 3 de janei-
ro de 2022, sofreu mudanças nos 
seus Anexos nº 3 (Calor) e n° 8 
(Vibração). No primeiro caso, o qua-
dro 1 foi excluído e agora existe so-
mente o nº 2, segundo o qual o 
profi ssional determinará a Taxa Me-
tabólica por atividade não mais por 
kcal/h, mas por watt (W) como uni-
dade de medida. 
A norma também deixou de 
considerar o calor de fonte natural 
como insalubre. Apenas o calor em 
ambiente fechado e de fontes arti-
fi ciais será caracterizado como in-
salubridade grau médio 20%. Em 
relação ao Anexo nº 8, a atualiza-
ção pacifi cou esse texto com a mu-
dança realizada na NR-1, segundo 
a qual o PPRA somente será váli-
do para ferramentas fabricadas um 
ano após a publicação desse tex-
to, sem prejuízo das obrigações das 
outras normas ofi ciais vigentes.
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Normas Regulamentadoras
46
A NR-16 é uma norma regu-lamentadora que define os procedimentos para o pa-
gamento do adicional de periculo-
sidade dos trabalhadores. Ela regu-
lamenta os artigos 193 a 196 da 
Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT) conforme a Lei nº 6.514, de 
22 de dezembro de 1977. 
Importância
A NR-16 regulamenta as ati-
vidades e operações legalmen-
te consideradas perigosas como 
explosivos, produtos inflamáveis, 
segurança pessoal e profissional, 
energia elétrica e motocicleta, com 
definições e procedimentos para o 
pagamento do adicional de pericu-
losidade, que corresponde a 30% 
do salário, sem acréscimos resul-
tantes de gratificações, prêmios ou 
participação no lucro da empresa. 
Principais atualizações
• Portaria SSMT nº 02, de 2 de 
fevereiro de 1979
• Portaria MTb nº 3.393, de 17 
de dezembro de 1987
• Portaria SSST nº 25, de 29 de 
dezembro de 1994
• Portaria MTE nº 545, de 10 de 
julho de 2000
• Portaria SIT nº 312, de 23 de 
março de 2012
• Portaria MTE nº 1.885, de 2 de 
dezembro de 2013
• Portaria MTE nº 1.078, de 16 
de julho de 2014
• Portaria MTE nº 1.565, de 13 de 
outubro de 2014
• Portaria MTE nº 595, de 7 de 
maio de 2015
NR-16
Atividades e Operações Perigosas
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• Portaria SEPRT nº 1.357, de 9 
de dezembro de 2019
Modificações mais recentes
A última atualização da NR-16 
foi realizada em 2019 por meio 
da inclusão do item 16.6.1.1, o 
qual dispõe que não se aplica o 
item 16.6 às quantidades de in-
flamáveis contidas nos tanques de 
combustível originais de fábrica e 
suplementares, certificados pelo 
órgão competente.
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C aracterizada como Nor-ma Geral pela Portaria SIT nº 787, de 28 de no-
vembro de 2018, a redação da 
NR-17 estabelece parâmetros 
para permitir a adaptação das 
condições de trabalho às carac-
terísticas psicofisiológicas dos 
trabalhadores. 
Importância
A NR-17 ainda é um desafi o pa-
ra muitas empresas, pois demanda 
investimentos. A norma estabelece 
parâmetros para a implantação de 
regras de Ergonomia no ambiente 
de trabalho, para a melhor adap-
tação das condições às caracterís-
ticas psicofi siológicas dos trabalha-
NR-17
Ergonomia
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dores, com proteção a segurança 
e a saúde a fi m de proporcionar 
maior conforto e efi ciência no de-
sempenho das atividades laborais 
de qualquer origem.
Principais atualizações
Desde a sua publicação, a NR-17 
passou por uma série de revisões:
• MTPS nº 3.751, de 23 de no-
vembro de 1990
• Portaria SIT nº 08, de 30 de 
março de 2007
• Portaria SIT nº 09, de 30 de 
março de 2007
• Portaria SIT nº 13, de 21 de 
junho de 2007
• Portaria MTb nº 876, de 24 
de outubro de 2018 
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria MTP: nº 423, de 7 de 
outubro de 2021
Mudanças mais recentes
O novo texto da NR-17, que en-
trou em vigor em 3 de janeiro de 
2022, foi atualizado para harmoni-
zar com a nova NR-1. Traz ainda o 
conceito de Avaliação Ergonômica 
Preliminar (AEP) e sobre a possibili-
dade de dispensa da Análise Ergo-
nômica do Trabalho (AET) quando 
não identifi cado as condicionantes 
do item 17.3.2 da NR-17. Assim, 
no inventário de riscos ocupacio-
nais devem ser incluídos os resulta-
dos da AEP e, quando necessário, 
a revisão da identifi cação dos pe-
rigos e da avaliação de riscos con-
forme a AET.
Outro item que sofreu muitas al-
terações foi “Organização do Tra-
balho”, com a inclusão dos itens 
17.4.2 e 17.4.3, que informam em 
quais situações se deve adotar me-
didas de prevenção, com exemplos. 
Na nova NR-17 devem ser conside-
rados os anexos referente a telea-
tendimento/telemarketing e opera-
dores de check out.
Texto completo da NR-17
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Normas Regulamentadoras
48
Quando foi criada, em ju-nho de 1978, a NR-18 ti-nha como título “Obras da 
Construção, Demolição e Reparos” 
e regulamentava o inciso I do ar-
tigo 200 da Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT), conforme a Lei 
nº 6.514, de 22 de dezembro de 
1977. No entanto, anteriormente 
a esse dispositivo, a Portaria nº 46 
do Gabinete do Ministro do Traba-
lho e da Previdência Social, de 19 
de fevereiro de 1962, já trazia nor-
mas de segurança e saúde a serem 
aplicadas pelo setor.
Importância
A existência de uma norma espe-
cífica para a indústria da construção 
brasileira atende a necessidade de as-
segurar boas condições de trabalho, 
por meio da definição de diretrizes 
de ordem administrativa, de planeja-
mento e de organização que imple-
mentem medidas de controle e siste-
mas de prevenção em cada processo.
Principais atualizações
Além de ter sido caracteriza-
da como Norma Setorial em 2018, 
visto que regulamenta a execução 
do trabalho em um setor especí-
fico, a NR-18 passou por diversas 
alterações pontuais e duas gran-
des reformulações.
• Portaria SSMT nº 17, de 7 de ju-
lho de 1983
• Portaria SSMT nº 18, de 26 de 
julho de 1983
• Portaria DNSST nº 02, de 20 de 
maio de 1992
• Portaria SSST nº 04, de 4 de ju-
lho de 1995
NR-18
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
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• Portaria SIT nº 787, de 27 de 
novembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 3.733, de 10 
de fevereiro de 2020
• Portaria SEPRT nº 8.873, de 23 
de julho de 2021
Modificações mais recentes
O novo texto da NR-18, que 
entrou em vigor em 03 de janei-
ro de 2022, resultou em uma nor-
ma mais enxuta e que não espe-
cifica o “como fazer” detalhado 
no passo a passo, mas, sim, um 
texto que permite mais liberdade 
aos profissionais legalmente habi-
litados e qualificados que atuam 
no segmento, porém, em contra-
partida, atribuindo-lhes maiores 
responsabilidades.
Entre as mudanças estão ade-
quações aos novos processos cons-
trutivos, aos equipamentos mais 
modernos e aos avanços tecnoló-
gicos que contribuem com a me-
lhoria das condições de segurança 
nos canteiros de obras. 
A norma conta também com a 
obrigatoriedade da elaboração do 
Programa de Gerenciamento de Ris-
cos (PGR) e que, nos canteiros com 
até sete metros de altura e com, no 
máximo 10 trabalhadores, esse dis-
positivo pode ser elaborado por pro-
fissional qualificado em SST e imple-
mentado sob a responsabilidade da 
organização responsável pela obra.
Texto completo da NR-18
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A NR-19 determina normas para fabricação, armaze-namento e manuseio e 
transporte de materiais explosivos. 
A norma considera como material 
ou substância explosiva, todo tipo 
de produto que sofre decomposi-
ção muito rapidamente, realizan-
do uma liberação elevada de calor 
e pressão súbita. 
Importância
A norma trata, por exemplo, 
da implementação de estratégias 
de contenção de incêndio e defi -
ne quais são as instituições capaci-
tadas para trabalhar com esses ma-
teriais. O setor conta tambémcom 
um anexo na NR-16 (Atividades e 
Operações Perigosas), com um dis-
positivo específi co que aborda o ra-
mo de fogos de artifício. 
Principais atualizações
Caracterizada como Norma 
Especial em 2018, a NR-19 passou 
pelas seguintes revisões:
• Portaria SSMT nº 02, de 2 de 
fevereiro de 1979
• Portaria SIT nº 07, de 30 de 
março de 2007
• Portaria SIT nº 228, de 24 de 
maio de 2011
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria MTP nº 424, de 7 de 
outubro de 2021
Modifi cações mais recentes
O novo texto da NR-19, que en-
trou em vigor em 3 de janeiro de 
2022, foi harmonizado e atualizado 
NR-19
Explosivos
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com os novos textos da NR-1, NR-7, 
NR-9 e também com os normativos 
do Ministério da Defesa que tratam 
de explosivos.
Entre os destaques estão a ade-
quação de forma e disposição do 
texto para atender a portaria SIT nº 
787/2018, em especial, com a inclu-
são de itens como objetivo e cam-
po de aplicação e remuneração de 
itens e subitens. Os capítulos so-
bre fabricação, armazenamento e 
transporte de explosivos foram re-
estruturados de acordo com a Por-
taria COLOG nº 147/2019, expedi-
da pelo Exército Brasileiro.
Texto completo da NR-19
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Normas Regulamentadoras
50
A NR-20 estabelece requisi-tos mínimos para a ges-tão da segurança e saúde 
no trabalho para reduzir fatores de 
risco de acidentes nas atividades 
de extração, produção, armazena-
mento, transferência, manuseio e 
manipulação de produtos inflamá-
veis e líquidos combustíveis.
Importância
As alterações da NR-20 trouxe-
ram mais benefícios para os pos-
tos de combustíveis. Para o funcio-
namento efetivo, o estabelecimento 
precisa ter documentação de classifi-
cação de instalação, dos equipamen-
tos e capacitação dos funcionários..
Principais atualizações
A NR-20 passou pelas seguin-
tes revisões:
• Portaria SIT nº 308, de 29 de 
fevereiro de 2012
• Portaria MTb nº 872, de 6 de 
julho de 2017
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
• Portaria SEPRT nº 1.360, de 9 
de dezembro de 2019
Modificações mais recentes
A mais recente atualização pro-
moveu uma harmonização com as 
novas versões da NR-13, NR-9, NR-12, 
NR-10, NR-33, NR-35. O anexo IV – 
Exposição Ocupacional ao Benzeno 
em Postos de Serviços Revendedo-
res de Combustíveis Automotivos foi 
NR-20
Segurança e Saúde no Trabalho com 
Inflamáveis e Combustíveis
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incluído no dispositivo e entrou em 
vigor em 3 de janeiro de 2022. Ou-
tra mudança é o Anexo 02, sobre os 
postos revendedores de combustíveis, 
que passou da NR-9 para a NR-20.
A norma também foi desburocra-
tizada, com a retirada de documen-
tos como fluxograma de processo, da 
exigência de uma série de itens obri-
gatórios para permissão de trabalho, 
e prevê que somente nas instalações 
de classes II e III a análise precisa ser 
realizada por profissional habilitado. 
Nas instalações de classe I, o docu-
mento pode ser elaborado pelo téc-
nico de segurança do trabalho.
Texto completo da NR-20
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51
Criada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, a NR-21 determina 
a obrigatoriedade, em trabalho a 
céu aberto, da instalação de abri-
gos, mesmo que rústicos, para pro-
teger efetivamente os trabalhado-
res contra intempéries climáticas. 
Importância
A NR-21 é complementar a NR-
18, norma que também incide so-
bre construção. Uma das medidas 
descritas na NR-21 é a construção 
de abrigos — úteis quando o tem-
po estiver desfavorável (com chuva, 
frio ou sol forte) ou mesmo quan-
do o funcionário precisar usar o 
banheiro. Em situações em que o 
abrigo é uma moradia é necessá-
NR-21
Trabalhos a Céu Aberto
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rio defi nir e verifi car aspectos como 
a capacidade do lugar, a presença 
de ventilação e de luz, as paredes, 
os pisos, entre outros.
Principais atualizações
Considerada Norma Especial 
em 1978, a NR-21 passou por 
apenas uma alteração, fruto de 
proposta do Grupo de Trabalho 
Tripartite (GTT/Mineração), cons-
tituído em 1997 para fazer a re-
visão da NR-22, especificamente 
daquele setor.
• Portaria MTE nº 2.037, de 15 de 
dezembro de 1999 
Modifi cações mais recentes
A única modificação aconte-
ceu em 1999, quando a portaria 
também estabeleceu, no seu arti-
go 2º, a revogação de vários itens 
da NR-21 que tratavam de segu-
rança em atividades de pedreiras 
e passaram a integrar o texto da 
NR-22 (Segurança e Saúde Ocu-
pacional na Mineração).
Texto completo da NR-21
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Normas Regulamentadoras
52
ANR-22 foi criada pela portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978 com o título de “Tra-
balhos Subterrâneos”, regulamentan-
do o inciso III do artigo 200 da Con-
solidação das Leis do Trabalho (CLT), 
conforme a Lei nº 6.514, de 22 de de-
zembro de 1977, passando por uma 
ampla revisão em 1999, com partici-
pação de um Grupo Técnico, com-
posto por Engenheiros e Médicos 
do Trabalho do Ministério do Traba-
lho e Fundacentro e por engenheiros 
do Departamento Nacional de Pro-
dução Mineral (DNPM) do Ministério 
das Minas e Energia.
Importância
A NR-22 estabeleceu regras e 
critérios a serem adotados para a 
melhoria das condições de traba-
lho no setor de exploração mineral, 
em suas diversas etapas, com foco 
na redução de acidentes e de do-
enças laborais dos trabalhadores. 
Principais atualizações
Considerada Norma Setorial em 
2018, a NR-22 passou pelas seguin-
tes atualizações pontuais:
• Portaria MTb nº 2.037, de 15 de 
dezembro de 1999
• Portaria MTb nº 1.085, de 18 
de dezembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 210, de 11 de 
abril de 2019
Modificações mais recentes
As duas últimas atualizações são 
resultado da pressão sobre o setor, 
que protagonizou dois graves aci-
NR-22
Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
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dentes com barragens em Minas 
Gerais, nos anos de 2015 (Mariana) 
e 2019 (Brumadinho). 
Com isso, o texto, atualmente 
em vigor, ganhou subitens que ve-
dam a concepção, construção, ma-
nutenção e funcionamento de ins-
talações destinadas a atividades 
administrativas, de vivência, de saú-
de e de recreação da empresa ou 
Permissionário de Lavra Garimpei-
ra localizadas nas áreas a jusante 
de barragem sujeitas a inundação 
em caso de rompimento, estabele-
ce prazo de seis meses para ade-
quação e acena com interdição em 
caso de desrespeito a essa regra. 
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ANR-23 determina quais são as medidas de pro-teção e combate a incên-
dios a serem adotadas pelas em-
presas. As medidas de prevenção 
e combate a esse tipo de sinistros 
devem ser em conformidade com 
as legislações estaduais e as re-
comendações técnicas aplicáveis, 
para proteger vidas e patrimônio.
Importância
A proteção aumenta ainda 
mais quando a NR-23 é utilizada 
em conjunto com outras normati-
vas que dizem respeito a rotas de 
fuga, hidrantes, extintores, entre 
outras propriedades que ajudam 
no combate a incêndios. Além dis-
so, o treinamento é imprescindível 
para que os colaboradores saibam 
como proceder em ocorrências e 
como lidar com a situação e orga-
nizando a evacuação do local rapi-
damente e com segurança. 
Principais atualizações
Considerada Norma Especial 
em 2018, a NR-23 passou por 
quatro revisões realizadas em 
1991, 1992, 2001 e 2011.
• Portaria SNT nº 06, de 29 de 
outubro de 1991
• Portaria SNT nº 02, de 21 de 
janeiro de 1992
• Portaria SIT nº 24, de 9 de ou-
tubro de 2001
• Portaria SIT nº 221, de 6 de 
maio de 2011
Modifi cações mais recentes
Realizada em 2011, a revisão 
mais recente da NR-23 ganhou no-
NR-23
Proteção contra Incêndios
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vos itens sobre a informação de que 
todos os trabalhadores devem usar 
os equipamentos de combate a in-
cêndio, procedimentos para evacu-
ação dos locais de trabalho com 
segurançae sobre dispositivos de 
alarmes existentes na planta.
Outros pontos dizem respeito 
às saídas de emergência, sinaliza-
ção das vias de passagem por pla-
cas e sinais luminosos que indicam a 
direção da saída e proíbe que saídas 
de emergência não podem ser fe-
chadas a chave ou presas durante a 
jornada de trabalho e que sua aber-
tura deve ser facilitada ao máximo.
Merece atenção o atendimen-
to a legislação estadual do corpo 
de bombeiro, conforme item: 23.1, 
o qual defi ne que todos os empre-
gadores devem adotar medidas de 
prevenção de incêndios, em confor-
midade com a legislação estadual e 
as normas técnicas aplicáveis. Com 
essa diretriz, as Instruções Técnicas 
(ITs) do corpo de bombeiro do es-
tado se tornam leis.
Texto completo da NR-23
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Normas Regulamentadoras
54
Criada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, a NR-24 aborda as 
condições de higiene e conforto nos 
ambientes de trabalho, determinan-
do os padrões mínimos que devem 
ser observados pelas empresas.
Importância
A NR-24 é uma norma transver-
sal que deve ser aplicada em todas 
as empresas, de todos os setores 
econômicos, visto que estabelece 
condições mínimas de higiene e 
conforto a serem observadas nas 
unidades físicas, com dimensiona-
mento das instalações regulamen-
tado de acordo com o maior nú-
mero de trabalhadores/usuários de 
cada turno de serviço. O texto pri-
vilegia banheiros, vestiários, espa-
ços de convivência, refeitórios, co-
zinhas, alojamentos e dormitórios. 
Um dos itens que chama a atenção 
é o fornecimento de água potável, 
com copos individuais.
Principais atualizações
Caracterizada como norma ge-
ral em 2018, a NR-24 passou por 
duas mudanças:
• Portaria SSST nº13, de 17 de se-
tembro de 1993
• Portaria SEPRT nº 1.066, de 23 
de setembro de 2019
Modificações mais recentes
Sua revisão mais recente com-
pletou um processo iniciado em 
2007. Depois de anos de discussão 
e desacordo, a NR-24 passou a ser 
considerada Especial, com os ane-
xos I, II e III avaliados como Tipo 2, 
NR-24
Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
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já que tratam especificamente de 
instalações de shoppings centers, 
trabalho externo de prestação de 
serviços e do transporte público ro-
doviário coletivo urbano de passa-
geiros em atividade externa.
A nova redação reafirma a ne-
cessidade do fornecimento de água 
potável e de copo para uso indivi-
dual e deixa claro quando é reco-
mendável ter chuveiros nos locais 
de trabalho, como deve ser regu-
lado o uso dos armários e os tur-
nos para a realização das refeições.
Texto completo da NR-24
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55
Oobjetivo da NR-25 é a pre-servação da saúde e da integridade física dos tra-
balhadores, através da obrigatorie-
dade de as empresas estabelece-
rem medidas preventivas aos riscos 
dos resíduos industriais desde a sua 
geração até a destinação fi nal am-
bientalmente correta.
Importância
A NR-25 está em harmonia com 
a lei 12.305/10 – Política Nacio-
nal de Resíduos Sólidos (PNRS). 
Assim como a PNRS, que prevê a 
prevenção e a redução na gera-
ção de resíduos, a NR-25 determi-
na que as indústrias providenciem 
medidas para reduzir o montan-
te de material a ser descartado.
NR-25
Resíduos Industriais
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Principais atualizações
Considerada Norma Especial em 
2018, a NR-25 passou por duas re-
visões, ambas realizadas em 2011:
• Portaria SIT nº 227, de 24 de 
maio de 2011
• Portaria SIT nº 253, de 4 de 
agosto de 2011
Modifi cações mais recentes
As alterações realizadas em 
2011 atualizaram e aprimoraram a 
regulamentação já existente, com a 
inclusão de novas medidas de pre-
venção de acidentes e adoecimen-
tos relacionados aos resíduos in-
dustriais. Entre elas, o tratamento 
dos rejeitos radioativos e biológi-
cos deve seguir legislações especí-
fi cas como a da Comissão Nacio-
nal de Energia Nuclear (CNEN) e a 
sanitária e ambiental.
A norma também recomenda 
que resíduos sólidos e líquidos de 
alta toxicidade e periculosidade se-
jam dispostos com o conhecimento, 
autorização/anuência e auxílio de 
entidades especializadas/públicas 
e no campo de sua competência.
Texto completo da NR-25
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Normas Regulamentadoras
56
A NR-26 trata da padroniza-ção de cores e sinalização de segurança nas empresas. 
Importância
A norma trata, entre várias 
questões, das FISPQs (Ficha de 
Segurança de Produtos Quími-
cos), item primordial para a aná-
lise de segurança de um produto 
químico. A NR-26 determina as co-
res que devem ser utilizadas em 
equipamentos de segurança, de-
limitações e áreas e canalizações 
de gases e líquidos, para além dos 
símbolos tradicionais e específicos 
de cada situação. Com essa indi-
cação, o sistema de segurança das 
organizações torna-se mais efeti-
vo e tem sua percepção ampliada.
• Vermelho: água e outros ele-
mentos relacionados a comba-
te a incêndios
• Amarelo: situações e lo-
cais de risco, necessi-
dade de cuidado;
• Branco: geralmen-
te usado em fai-
xas, pode indicar, 
por exemplo, 
sentidos de cir-
culação, de -
marcação de 
passarelas e 
zonas de se-
gurança;
• Preto: pode 
ser usado em 
combina-
ção com 
NR-26
Sinalização de Segurança
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o branco ou na identificação de 
combustíveis de alta viscosidade;
• Laranja: possíveis ameaças, co-
mo canalizações de ácidos, par-
tes móveis de equipamentos e 
dispositivos de corte; 
• Verde: segurança, sendo utiliza-
do em caixas de EPIs e primei-
ros socorros, além de determi-
nados itens, como chuveiros de 
emergência e insígnias relacio-
nadas a segurança
• Púrpura: riscos relacionados 
com radiações eletromagné-
ticas e partículas nucleares.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Es-
pecial em 2018, a NR-26 passou por 
duas revisões, uma em 2011 e ou-
tra em 2015.
• Portaria SIT nº 229, de 24 de 
maio de 2011
• Portaria MTE nº 704, de 28 de 
maio de 2015
Modificações mais recentes
A mais recente alteração da 
NR-26, realizada em 2015, dispensa 
das obrigações relativas à rotulagem 
preventiva os produtos notificados 
ou registrados como saneantes pe-
la Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa), que devem ob-
servar as normas estabelecidas por 
esse órgão.
Texto completo da NR-26
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57
ANR-28 estabelece os pro-cedimentos de fi scalização quanto ao cumprimento 
das disposições legais e/ou regula-
mentares sobre segurança e saúde 
do trabalhador, bem como as pena-
lidades a serem aplicadas em caso 
de descumprimento da legislação. 
Importância
Qualquer empresa, de um a 
mais de mil funcionários, pode-
rá receber a visita do agente fi s-
cal do trabalho para realizar ins-
peções e verifi car se tudo está de 
acordo com as normas de seguran-
ça do trabalho. Nessa visita, o fi scal 
irá avaliar as condições de trabalho, 
identifi car possíveis irregularidades 
e notifi car a empresa, se for o caso. 
A redação atual da NR-28 divide-
-se em duas partes. Na primeira, re-
gulamenta os procedimentos de fi s-
calização, embargo e interdição. A 
segunda, composta por três anexos, 
trata das infrações e da aplicação de 
multas e outras sanções. 
Principais atualizações
Considerada Norma Geral a par-
tir de 2018, a NR-28 passou por vá-
rias mudanças:
• Portaria SSMT nº 07, de 15 de 
março de 1983
• Portaria SSMT nº 19, de 26 de 
junho de 1983
• Portaria SSMT nº 08, de 7 de 
março de 1985
• Portaria DNSST nº 03, de 1 de 
julho de 1992
• Portaria DNSST nº 07, de 5 de 
outubro de 1992
NR-28
Fiscalização e Penalidades
Foto: Shutterstock
• Portaria SIT nº 319, de 15 de 
maio de 2012
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria SEPRT Nº 1.067, de 23 
de setembro de 2019
• Portaria SEPRT nº 9.384, de 6 
de abril de 2020
Modifi cações mais recentes
A atualização mais recente al-
terou o texto do Anexo II da NR-
28 - Fiscalização e Penalidades e re-
vogouos códigos de ementas do 
Anexo II da NR-30, constantes no 
Anexo II da NR-28, para harmoni-
zar os dois dispositivos. Com isso, 
as possibilidades de multas, que 
superavam 6.800 tipos, são agora 
de aproximadamente 4 mil. Tam-
bém houve redução do fator sub-
jetividade, por meio da unifi cação 
de pontos que tratavam do mes-
mo assunto, sem causar prejuízo 
aos trabalhadores ou aos audito-
res responsáveis pela fi scalização.
Um fato curioso é que a uni-
dade de medida das infrações da 
NR-28 é a, já extinta, Unidade Fis-
cal de Referência (UFIR).
Texto completo da NR-28
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Normas Regulamentadoras
58
ANR-29 foi criada pela Por-taria SSST nº 53, de 17 de dezembro de 1997, fruto 
do esforço de técnicos e profissio-
nais da área de SST, órgãos públi-
cos, empresas e sindicatos de traba-
lhadores empenhados na produção 
de uma norma que atendesse às 
demandas do setor portuário, de-
tectadas na década de 1980 pelos 
fiscais da então Delegacia do Tra-
balho Marítimo (DTM). Tomadores 
de serviços dos trabalhadores avul-
sos da época tinham dificuldades 
em fazer cumprir as normas con-
tidas na Portaria MTb nº 3.214, de 
8 de junho de 1978. Com a ratifi-
cação pelo Brasil da Convenção nº 
152 da Organização Internacional 
do Trabalho (OIT), em 1990, teve 
início a discussão da norma.
Importância
A NR-29 estabelece medidas de 
segurança para proteção contra aci-
dentes e doenças profissionais dos 
trabalhadores portuários. Entre elas, 
facilitar e garantir o acesso a primei-
ros socorros, promover segurança e 
proporcionar boas condições de SST 
para esse tipo de atividade, nos ser-
viços em terra e a bordo. 
Principais atualizações
A NR-29 passou por três revisões, 
sendo uma ampla e duas pontuais:
NR-29
Normas Regulamentadoras de Segurança 
e Saúde no Trabalho Portuário
Foto: Pexels/Albin Berlin 
• Portaria SIT nº 158, de 10 de 
abril de 2006
• Portaria MTE nº 1.895, de 9 de 
dezembro de 2013
• Portaria MTE nº 1.080, de 16 
de junho de 2014
Modificações mais recentes
Na mudança de 2014, o tex-
to do Anexo da NR-29 foi bastan-
te modificado. Entre os destaques 
está a inclusão de avaliação especí-
fica de risco de queda de barreiras 
ou deslizamentos de cargas de gra-
nel sólido armazenadas em porões 
por pessoa responsável.
Conforme agenda regulatória 
definida pela 97ª Reunião Ordinária 
da Comissão Tripartite Paritária Per-
manente (CTPP), realizada nos dias 
4 e 5 de junho de 2019, a NR-29 es-
tá em processo de discussão para 
uma nova atualização.
Texto completo da NR-29
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59
A NR-30 foi criada para su-prir uma lacuna na le-gislação nacional em re-
lação ao trabalho aquaviário, 
especialmente após a rafi cação da 
Convenção 147 – Normas Mínimas 
da Marinha Mercante (1976) da Or-
ganização Internacional do Traba-
lho (OIT), além de outras 23, tam-
bém da OIT, sobre as condições de 
trabalho de quem atua no mar. 
Importância
A NR-30 estabelece critérios 
de proteção e prevenção a aciden-
tes e adoecimento laboral dos tra-
balhadores que cumprem jornada 
de trabalho no mar. Ela estabele-
ce boas práticas para o trabalho 
nessas condições, sendo essen-
cial para empresas e colaborado-
res que atuam em embarcações 
artesanais, comerciais e industriais 
de pesca, plataformas e embar-
cações para o trabalho submer-
so. Um ponto central da NR-30 
é a criação do GSSTB (Grupo de 
Segurança e Saúde no Trabalho a 
Bordo). Ele é obrigatório para to-
das as embarcações com, no míni-
mo, 100 de arqueação bruta (AB) 
— indicador relacionado ao volu-
me da embarcação.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma se-
torial em 2018, a NR-30 passou por 
cinco revisões:
• Portaria MTE nº 100, de 17 de 
abril de 2013
• Portaria MTE nº 2.062, de 30 
de dezembro de 2014
NR-30
Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
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• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria MTb nº 1.186, de 20 
de dezembro de 2018
• Portaria MTP n° 425, de 7 de 
outubro de 2021 
Modifi cações mais recentes
O novo texto da NR-30, em vi-
gor desde 3 de janeiro de 2022, 
defi ne, entre os destaques, que 
o prazo para o subitem 30.9.6 
(Camas) foi prorrogado em 24 me-
ses, devendo entrar em vigor em 
3 de janeiro de 2024. O conteúdo 
do Relatório de Inspeção Periódica, 
disposto no subitem 30.15.3.1.2.1 
do Anexo será aplicado apenas em 
inspeções realizadas após a data 
de início da vigência.
Texto completo da NR-30
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Normas Regulamentadoras
60
A NR-31 estabelece normas de SST no trabalho rural. O dispositivo instituiu Comis-
sões Permanentes Regionais Rurais 
(CPRR), no âmbito de cada Supe-
rintendência Regional do Trabalho. 
Importância
A norma contempla os traba-
lhadores do campo, cuja seguran-
ça e saúde muitas vezes é negli-
genciada, principalmente aqueles 
que manuseiam agrotóxicos.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Se-
torial em 1988, a NR-31 passou por 
quatro processos de revisão:
• Portaria MTE nº 2.546, de 14 
de dezembro de 2011
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria SIT nº 1.086, de 18 de 
dezembro de 2018
• Portaria SEPRT n° 22.677, de 22 
de outubro de 2020
Modificações mais recentes
Válido desde 27 de outubro de 
2021 (com exceção do item 31.7.4, 
que entrará em vigor em julho pró-
ximo) o novo texto da NR-31 consi-
derou os dois anexos como Tipo 1, 
já que complementam diretamen-
te a parte geral da norma.
Entre os destaques da revisão 
mais recente está o Programa de 
Gerenciamento de Risco no Traba-
lho Rural (PGRTR), que aumenta 
NR-31
Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, 
Silvicultura, Exploração florestal e Aquicultura
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a responsabilidade do emprega-
dor quanto à adoção e implemen-
tação de medidas de SST. O pla-
no deve estar dentro da seguinte 
ordem de prioridade: 1) Elimina-
ção de possíveis riscos através de 
substituição de equipamentos, 
máquinas ou processos produti-
vos; 2) Medidas de proteção pa-
ra garantir a proteção coletiva di-
retamente da fonte de riscos; 3) 
Medidas de proteção pessoal pa-
ra cada funcionário.
A nova redação também abor-
da trabalho em altura, máquinas e 
equipamentos, espaços confina-
dos, movimentação, ergonomia e 
armazenamento de materiais. De-
fine, também, que as normas nº 3, 
nº 15, nº 16, n° 20 e nº 28 poderão 
ser aplicadas ao setor rural.
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ANR-32 resulta da mobiliza-ção das entidades médicas representativas dos traba-
lhadores da área de saúde, inicia-
da na década de 1990. Em 2002, o 
Ministério do Trabalho e Emprego 
constituiu um Grupo Técnico (GT) 
que elaborou o texto básico que 
deu origem à norma e estabele-
ce diretrizes para a implementação 
de medidas de prevenção à segu-
rança e saúde dos trabalhadores 
da área, bem como daqueles que 
exercem atividades de promoção 
e assistência em geral, com apli-
cação em ambulatórios médicos e 
odontológicos, clínicas, laborató-
rios de analises clínicas, hospitais 
e outros estabelecimentos.
NR-32
Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
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Importância
A norma trata de riscos biológicos 
e químicos, entre outros, e serve pa-
ra colaboradores, pacientes e acom-
panhantes em consultório. Ela reco-
menda para cada situação de risco a 
adoção de medidas preventivas e a 
capacitação dos trabalhadores para 
o trabalho seguro.
A norma não é aplicável a ser-
viços de saúde animal.
Principais atualizações
A NR-32 passou por quatro 
revisões:
• Portaria MTE nº 939, de 18 de 
novembro de 2008
• Portaria MTE nº 1.748, de 30 
de agosto de 2011
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
Modifi cações mais recentes
Realizada no ano anterior à pan-
demia de Covid-19, a última revisão 
da NR-32 suprimiu dispositivos so-
bre capacitação, para fi ns de har-
monização com a NR-1.
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Normas Regulamentadoras
62
Criada pela Portaria MTE nº 202, de 22 de dezembro de 2006, a NR-33 começou 
a ser elaborada em 2002, com a 
criação de Grupo Técnico (GT) com-
posto por representantes da então 
Secretaria de Inspeção do Trabalho 
(SIT), Fundacentro, Corpo de Bom-
beiros Militar do DF e Inmetro pa-
ra a elaboração de texto básico que 
substituiu as normas nº 10, nº 18, 
nº 29, nº 30 e nº 31 e pelas nor-
mas técnicas brasileiras (NBR 14787 
e NBR 14606), que tratavam do te-
ma, e incluiu outros setores que até 
então não eram contemplados pe-
los dispositivos existentes.
Importância
A NR-33 estabelece critérios de 
proteção a segurança e saúde dos 
trabalhadores que atuam em lo-
cais confinados, com medidas de 
prevenção, administrativas, capa-
citação e regras para situações de 
emergências. Foi a primeira a prever 
a realização de avaliação dos fato-
res de risco psicossociais e destaca-
-se entre os dispositivos internacio-
nais, pois não classifica os espaços 
confinados e obriga a emissão de 
Permissão de Entrada e Trabalho 
(PET) para realização de qualquer 
tipo de serviço nesses locais.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Es-
pecial em 2018, a NR-33 passou pe-
las seguintes revisões: 
• Portaria MTE nº 1.409, de 29 
de agosto de 2012
NR-33
Saúde e Segurança nos Trabalhos em Espaços Confinados
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• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
Modificações mais recentes
A alteração realizada em 2019 
harmonizou o texto da norma com 
a NR-1, especialmente no que se 
refere à capacitação prevista pa-
ra trabalhadores que atuam em 
espaços confinados. Nesse cam-
po, o novo texto-base recomen-
da que o empregador desenvolva 
e implante programas de capacita-
ção apenas quando houver razão 
para acreditar que existam desvios 
no uso ou nos procedimentos de 
entrada nos espaços confinados ou 
que os conhecimentos não sejam 
adequados. No entanto, manteve a 
vedação para que pessoas sem co-
nhecimento prévio sejam designa-
das para atuar nesses locais.
Texto completo da NR-33
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ANR-34 foi criada pela Por-taria SIT nº 200, de 20 de janeiro de 2011, em decor-
rência da retomada do setor naval 
brasileiro, a partir de 2003. Diante 
da necessidade de exploração do 
petróleo em alto-mar, começou-se 
a pensar numa norma específi ca 
para substituir a NR-18, dado que 
esta era a única normativa de refe-
rência, mas que não contemplava 
as especifi cidades do setor.
Importância
Essa norma específica permi-
te elaborar padrões de segurança 
e saúde no trabalho para nortear 
as atividades de construção, repa-
ração e desmonte naval. Além de 
considerar as atividades desenvol-
vidas em instalações empregadas 
para esses fi ns, inclui as próprias 
embarcações e estruturas como na-
vios, barcos, lanchas, plataformas 
fi xas ou fl utuantes, entre outros.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Se-
torial em 2018, a NR-34 passou pe-
las seguintes revisões:
• Portaria SIT nº 317, de 8 de 
maio de 2012
• Portaria MTE nº 1.897, de 9 de 
dezembro de 2013
• Portaria MTE nº 592, de 28 de 
abril de 2014
• Portaria MTPS nº 207 de 8 de 
dezembro de 2015
• Portaria MTb nº 1.112, de 21 de 
setembro de 2016
NR-34
Condições e Meio de Trabalho na Indústria da Construção, 
Reparação e Desmonte Naval
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• Portaria MTb nº 790, de 9 de 
junho de 2017
• Portaria MTb nº 836, de 9 de 
outubro de 2018
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
Modifi cações mais recentes 
A revisão da NR-34 em 2019 
objetivou a harmonização com a 
NR-1. A norma trouxe avanços im-
portantes como medidas de segu-
rança e saúde para trabalhos com 
radiações ionizantes, face aos efei-
tos nocivos dos processos de ra-
diografi a e gamagrafi a; hidrojate-
amento, considerando a utilização 
de alta pressão em diversos ser-
viços; montagem e desmontagem 
de andaimes. Também adotou so-
luções alternativas referentes às 
medidas de proteção coletiva, às 
técnicas de trabalho e ao uso de 
equipamentos, tecnologias e ou-
tros dispositivos, desde que garan-
tida a realização das tarefas e ativi-
dades de modo seguro e saudável.
Texto completo da NR-34
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Normas Regulamentadoras
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Criada pela Portaria SIT nº 313, de 27 de março de 2012, a NR-35 começou a 
ser projetada em 2010, com a reali-
zação do 1º Fórum Internacional de 
Segurança em Trabalhos em Altura, 
organizado pelo Sindicato dos En-
genheiros do Estado de São Paulo, 
que apresentou reivindicações em 
prol de uma normativa para o setor.
Importância
Apesar das diretrizes de SST, o 
trabalho em altura continua a ser 
uma das principais causas de aci-
dentes graves e fatais no Brasil. A 
NR-35 foi elaborada para estabele-
cer condições de segurança e saú-
de do trabalho, para que esse tipo 
de atividade tenha reduzido ao má-
ximo os fatores de risco. Além do 
texto geral, há anexos que especi-
ficam as medidas a serem adotadas 
para atividades específicas.
Principais atualizações
• A NR-35 passou pelas seguin-
tes revisões:
• Portaria MTE nº 593, de 30 de 
abril de 2014
• Portaria MTE nº 1.371, de 25 de 
setembro de 2014
• Portaria MTE nº 1.113, de 22 e 
setembro de 2016
• Portaria SEPRT nº 915, de 30 de 
julho de 2019
Modificações mais recentes
A mais recente revisão da 
NR-35, realizada em 2019, supri-
NR-35
Trabalho em Altura
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miu dispositivos relacionados a ca-
pacitação, para a harmonização da 
norma com a nova NR-1. No en-
tanto, a norma ainda exige o curso 
com carga horária mínima de 8 ho-
ras, para quem faz trabalho acima 
de 2m de altura. Também prevê o 
treinamento bienal com carga ho-
rária mínima de 8h, mas deixa livre 
a definição do conteúdo pelo em-
pregador. A diferença é que agora 
o trabalhador pode usar o treina-
mento já feito em outra empresa e 
não é obrigado a fazer reciclagem 
ao mudar de função ou após retor-
no de afastamento do trabalho. Os 
programas também não são com-
putados mais como tempo de tra-
balho efetivo e pode ser ministra-
do fora desse horário.
Texto completo da NR-35
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Criada pela Portaria MTE nº 555, de 18 de abril de 2013, a NR-36 estabelece 
critérios de segurança e saúde para 
empresas de abate e processamen-
to de carnes e derivados. A inicia-
tiva foi apresentada pela banca-
da dos trabalhadores durante a 
62ª Reunião Ordinária da Comis-
são Tripartite Paritária Permanen-
te (CTPP), em de janeiro de 2010, 
mas não foi inicialmente aprovada.
Importância
Também conhecida como a NR 
dos frigorífi cos, a NR-36 é uma 
das normas mais recentes, criada 
em resposta às condições de tra-
balho e à exposição a diversos ris-
cos, como frio, qualidade do ar, 
ruídos, agentes químicos e bioló-
gicos, além dos fatores ergonô-
micos, pois é um dos principais 
agentes nocivos nas funções de 
corte devido ao movimento repe-
titivos no corte de animais.
Principais atualizações
A NR-36 passou pelas seguin-
tes revisões:.
• Portaria MTPS nº 55, de 29 de 
abril de 2016
• Portaria MTb nº 97, de 8 de fe-
vereiro de 2018
• Portaria MTb nº 99, de 8 de fe-
vereiro de 2018
• Portaria SIT nº 787, de 28 de 
novembro de 2018
NR-36
Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate 
e Processamento de Carnes e Derivados
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• Portaria MTb nº 1.087, de 18 
de dezembro de 2018
Modifi cações mais recentes
Em 2018, a Subcomissão de Má-
quinas e Equipamentos da CTPP da 
NR-36 propôs incluir especifi cações 
sobre máquinas para corte de car-
caças de animais de médio e gran-
de porte. A proposta foi aprovada, 
atendendo a uma reivindicação an-
tiga do grupo. As empresas do setor 
defendem mais uma revisão porque 
entendem necessária a atualização e 
o ajuste das regras às mudanças no 
mundo e ao ambiente de trabalho, 
além da harmonização da NR-36 comas demais normas regulamentadoras, 
em especial as NR-1 e NR-17, recente-
mente atualizadas.
Texto completo da NR-36
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Normas Regulamentadoras
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A NR-37 é resultado do traba-lho de elaboração do Ane-xo II da NR-30 (Plataformas 
e Instalações de Apoio), editado pe-
la Portaria SIT nº 183, de 11 de maio 
de 2010. A norma específica para 
SST em plataformas de petróleo foi 
criada pela Portaria MTb nº 1.186, 
de 20 de dezembro de 2018.
Importância
A NR-37 estabelece requisitos 
mínimos de segurança, saúde e 
condições de trabalho e de vivên-
cia na atividade a bordo das pla-
taformas de petróleo localizadas 
nas Águas Jurisdicionais Brasileiras 
(AJB), para reduzir acidentes e do-
enças laborais, bem como para con-
tribuir para a preservação do meio 
ambiente marinho e da integrida-
de das plataformas que compõem 
o processo produtivo.
Consta na norma que as pla-
taformas estrangeiras localizadas 
nas águas jurisdicionais brasileiras, 
e que possuem previsão de opera-
ção temporária – de até seis meses 
–, devem atender às regras inter-
nacionais. Elas devem ser certifica-
das e reconhecidas pela Autoridade 
Marítima brasileira, com delegação 
de competência para tal.
Principais atualizações
Caracterizada como Norma Seto-
rial, a NR-37 passou por uma revisão:
• Portaria SEPRT nº 1.412, de 17 
de dezembro de 2019
NR-37
Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
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Ja
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Modificações mais recentes
No final de 2019 foi formado 
um novo Grupo Técnico Tripar-
tite para discutir itens da norma, 
atendendo a uma reivindicação da 
bancada dos trabalhadores. O re-
sultado desse trabalho foi a pror-
rogação, por mais 12 meses, de di-
versos itens e alíneas do texto que 
entrou em vigor em 3 de janeiro de 
2022, graças à Portaria nº 8.873, de 
23 de julho de 2021. Entre eles, o 
subitem 37.14.2.2, que autoriza as 
plataformas em operação e aquelas 
que têm projeto elaborado até 20 
de dezembro de 2018 a adequar os 
espaços para que, na área de leitos 
nos camarotes de módulos de aco-
modação temporária, o nível de ru-
ídos não seja superior a 60dB. Está 
prevista a adoção de medidas pre-
ventivas a partir de 55dB.
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