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Resumo Imaginologia RNM

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Aula 2 – Bases físicas da ressonância magnética 
- Ressonância Magnética (RNM) não utiliza radiação 
ionizante 
- Ressonância traduz como um fenômeno cujo um 
sistema vibratório externo conduz outro sistema 
(biológico) a oscilar na mesma frequência, sendo 
ressoantes portanto. É uma troca de energia entre 
ondas eletromagnéticas e o tecido biológico 
- Qual a diferença entre as ondas eletromagnéticas 
dos raios-x e as ondas eletromagnéticas da 
ressonância? 
R: frequência e comprimento de onda 
Quanto menor for o comprimento da onda, maior 
será a sua frequência. 
Exemplo de ressonância no nosso cotidiano: Rádio 
Biofísica da ressonância: campo magnético, pulsos de 
radiofrequência e tecido biológico 
Hidrogênio: responsável pela troca de energia; suas 
propriedades (sensibilidade) magnéticas e sua 
abundância são essenciais para o fenômeno da 
ressonância magnética. 
Fatores fundamentais para a RNM 
Movimento de precessão: Naturalmente os prótons 
de hidrogênio vão para lados diferentes, mas quando 
são submetidos à campos magnéticos potentes suas 
características se modificam fazendo todos irem para 
o mesmo lado 
Alinhamento dos prótons: Durante a magnetização, 
ocorre o que chamamos de equilíbrio dinâmico. 
Significa que alguns prótons se alinham paralelamente 
ao campo magnético enquanto outros no sentido 
oposto 
Pulsos de radiofrequência: Emitidos pela bobina 
interna e captado pelas bobinas de recepção; “Jogar” 
os prótons de hidrogênio para a magnetização 
transversal e fazer com que estes prótons precessem 
na mesma orientação transversal 
 
 
 
 
 
Parâmetros intrínsecos (não modificamos) 
T1: Retorno ao estado de magnetização inicial; tempo 
de repetição e eco curtos; líquor hipointenso (mais 
escuro) 
T2: Liberação de energia; Tempo de repetição e eco 
longos; líquor hiperintenso (mais claro) 
 
Tempos de repetição (TR) e tempos de eco (TE) 
TR é o número de vezes que são aplicados os pulsos 
TE é o intervalo entre cada pulso de radiofrequência 
aplicado (tempo de repetição TR) 
Em T1: TR=500 até 800; TE= até 30 
Em T2: TR=+1500; TE=+30 (em T2 TR e TE são mais 
longos 
Em DP (densidade de prótons) o TR deve ser acima de 
1500 e o TE abaixo de 30 
Bobinas receptoras: podem ser entendidas como 
antenas; quanto mais ajustadas na anatomia regional, 
melhor será a qualidade da imagem 
 
Principais componentes internos da ressonância: 
Magneto principal; Bobinas de gradiente e de 
radiofrequência; Processador matemático de 
imagens. 
Magneto principal: alinhar os prótons de hidrogênio 
que se comportam como imãs (são atraídos). 
Bobinas de gradiente e de radiofrequência: seleção 
de corte; alteração do campo magnético; codificação 
de fase e frequência 
 
Imaginologia 
 
 
 
 
 
Aula 3 – segurança em campos magnéticos 
Riscos: Interferência elétrica em aparelhos funcionais; 
Atração e aquecimento de materiais metálicos. 
Linha de exclusão (GAUSS) 
GAUSS: unidade de medida de fluxo de campo 
magnético. 
Ficar fora do alcance de 5 GAUSS 
Contra-indicações: Divididas em 2 grandes grupos, as 
absolutas e as relativas. 
Absolutas: o paciente não deve se submeter ao 
exame e até mesmo à proximidade do equipamento. 
EX: Marca passo cardíaco; Clips de aneurismas; 
Fragmentos metálicos em áreas nobres; Gestantes no 
primeiro trimestre 
Relativas: variam de caso a caso. 
Próteses metálicas em geral; Claustrofóbicos (na 
impossibilidade de realização = sedação); Tatuagem e 
maquiagem permanente (recomendado após 3 
meses); Stents e filtros em vasos sanguíneos 
(recomendado após 3 meses de cirurgia); Válvula 
cardíaca (não há contra indicação se for suína); 
Implante auricular móvel; DIU (recomendado após 3 
meses de cirurgia) 
Quanto maior a potência do campo magnético, 
maior à atenção ao paciente e as possíveis contra-
indicações. 
Informações e avisos 
 
Acidentes em RNM 
A sala de RNM possui materiais próprios para serem 
utilizados lá dentro. 
Ex: Pacientes sob cadeira de rodas devem ser 
transferidos para uma maca de material específico. 
Queenching: Termo utilizado que descreve a perda 
súbita de todo o hélio do equipamento em casos de 
indução ou acidente. 
 
 
 
 
 
Posicionamento do paciente 
Sempre orientar o paciente para não cruzar braços e 
pernas; O contato pele-pele e pele-bobina deve ser 
evitado; posição anatômica como referência. 
 
S.A.R: Absorção de radiofrequência pelo nosso 
organismo; varia de acordo com o peso; informar o 
peso sempre de maneira correta ao equipamento 
para que o mesmo calcule e evite o 
superaquecimento. 
Temperatura da sala: Deve ser um ambiente frio 
22 a 24°, 18 a 20° e 20 a 22° 
10 passos para dar tudo certo 
1 – Agendamento: Durante o processo de marcação 
do exame, é importante a verificação de possíveis 
contra-indicações. 
2 – Entrevista Prévia: Uma nova abordagem sobre 
contra indicações absolutas e relativas deve ser feita. 
3 – Conferência: Verifique sobre a retirada de TODOS 
os elementos metálicos além de outros objetos de 
interação. 
4 – Esclarecimento: Esclareça as dúvidas do paciente 
5 – Posicionamento: Para evitar possíveis 
aquecimentos, posicione o paciente de maneira que 
seus membros fiquem estendidos e descruzados 
6 – Tatuagens e Próteses: devem ser observadas 
constantemente para uma maior segurança contra 
queimaduras. 
7 – Controle do SAR: colocação exata do peso do 
paciente para o correto cálculo de absorção de 
radiofrequência 
8 – Climatização: temperatura entre 20 e 22ºC 
9 – Claustrofobia: acalmar o paciente 
10 – Comunicação: manter comunicação durante o 
período de exame é fundamental 
 
Imaginologia 
 
 
 
Aula 4 – Meios de contraste e interdisciplinaridade 
na RNM 
Meios de contraste: não há qualquer ação 
farmacológica, seu uso está atrelado apenas para o 
exame radiológico, servem para contrastar estruturas 
sejam elas estruturas diretas (vasos sanguíneos) ou 
tecidos vascularizados 
Meios de contraste Paramagnéticos 
atrelada na redução do tempo de relaxamento em T1, 
passando a emitir mais sinal (hiperintensidade). 
Indicações: tumores, metástases, processos 
inflamatórios e infecciosos, análise vascular geral, 
perfusão, placas de esclerose ativas e etc 
 
Pré contraste Pós contraste 
 
Pré contraste Pós contraste 
Efeitos adversos: náuseas, vômitos, calor, edema 
local, reações cutâneas e em mucosas podem surgir. 
Dosagem: bastante reduzida quando comparamos aos 
exames por tomografia computadorizada. 
Em TC = 1 a 2 mL por Kg 
Em RNM = 0,1ml a 0,2ml por kG 
Dose letal: 10 mL por Kg 
 
 
 
 
 
 
 
Meios de contraste Hepato-específico: direcionado 
para investigação de lesões hepáticas e excreção 
hepatobiliar; denominado PRIMOVIST promove um 
aumento de sensibilidade e especificidade mediante 
interação com os hepatócitos; excreção dividida em 
50% renal e 50 % por via biliar; devemos utilizar o 
meio de contraste hepato-específico apenas quando 
expressamente solicitado. Mesmo quando solicitam 
investigação de nódulos hepáticos. 
 
 Imagem diversa 
 
Interdisciplinaridade na RNM 
 
Time da RNM: 
Médico radiologista: Coordena toda a equipe, orienta 
sobre os protocolos e séries a serem feitas; 
Desenvolve o relatório (laudo) dos exames. 
Tecnólogo ou Biomédico: Opera os equipamentos; 
Confere o questionário e pedido médico; Posiciona o 
paciente; realiza e fotografa os exames 
Enfermeiro: Coordena o setor de enfermagem; 
Designa as tarefas e desenvolve os métodos e as 
melhorias dos procedimentos pré, per e pós exame 
Técnico ou auxiliar de enfermagem: Conduz todas as 
informações importantes para o operador e médico 
Todo o procedimento de punção e outros 
minimamente invasivos, são de responsabilidade da 
equipe de enfermagem.Imaginologia 
 
Imagem em 
axial pós 15 
minutos da 
administração 
do contraste 
evidenciando 
o agente em 
via biliar 
 
 
 
 
 
Axial: cortes transversais e com vista ínfero-superior. 
 
 
Coronal: cortes no plano frontal com vista ântero-
posterior. 
 
 
Sagital: cortes em perfil com vista e ordem da 
esquerda para a direita 
 
Hipersinal: determinada estrutura se apresenta com 
elevação do sinal (branca) numa determinada série. 
Hiposinal: determinada estrutura se apresenta com 
sinal diminuído (cinza escuro ou preto). 
A anatomia é uma só, o que muda, é a intensidade de 
sinal (tonalidade) nas ponderações físicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sequência com supressão de gordura: 
A gordura é bem sensível a ressonância, entretanto o 
sinal pode ser suprimido. Séries sob supressão do 
sinal de gordura podem ser aplicados tanto em T1 
quanto em T2. 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas para o reconhecimento de séries: 
- Buscar pelas estruturas anatômicas com líquido 
(líquor cerebral por exemplo) alto em T2 e baixo em 
T1. 
- Músculos são mais hipointensos em T2 do que em T1 
(imagem mais cinza). 
- No tecido cerebral, substâncias brancas e cinzentas 
em T1, e em T2 detém intensidade de sinais 
diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
Imaginologia & Anatomia

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