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Resumo pâncreas, insulina e glucagon

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Maria Clara Leal 
Morfofisiológi
ca do pâncreas 
O pâncreas localiza-se atras do estômago. As secreções passem dele para o duodeno por meio 
ducto pancreático, que se une ao ducto biliar formando a ampola hepatopancreática, que entra no 
duodeno. 
A porção exócrina do pâncreas constitui-se em aglomerações de células epiteliais glandulares 
chamadas ácinos. As células no interior dos ácinos secretam o sulco pancreático. Já as ilhotas 
pancreáticas são a parte endócrina e secretam hormônios: glucagon, insulina, somatostatina, 
amilina e polipeptídeo pancreático. As ilhotas se organizam próximo aos capilares para secretar 
os hormônios. As ilhotas possuem 3 tipos de células (alfa, beta e deltas) que se diferenciam de 
acordo com suas características morfológicas e sua coloração. 
• Beta: 60% das células das ilhotas, secretam insulina e amilina. 
• Alfa: 25% das células da ilhotas, secretam glucagon. 
• Delta: 10% das células das ilhotas, secretam somastatina. 
• Células PP: secretam popipepitídeo pancreático 
A insulina inibe a glucagons. 
A amilina inibe a insulina 
Somastotina inibe tanto insulina quanto glucagon 
 
 
INSULINA E SEUS EFEITOS 
METABÓLICOS 
A secreção de insulina está relacionada com a quantidade de alimentos energéticos disponíveis. 
Desempenha papel importante no armazenamento de energia. Os carboidratos são armazenados 
na forma de glicogênio, principalmente no fígado e nos músculos. Os carboidratos que não 
podem ser armazenados na forma de glicogênio, são convertidos em gordura no tecido adiposo, 
sob estimula da insulina. 
Maria Clara Leal 
Já nas proteínas, a insulina exerce efeito direto na captação de aminoácidos pelas células e sua 
conversão em proteínas. Além disso, inibe o catabolismo das proteínas que já se encontram nas 
células. 
 
QUIMICA E SINTESE DA 
INSULINA 
Peso molecular: 5.808 
Formada por duas cadeias de aminoácidos, conectadas por ligações de dissulfeto. 
 
 
 
 
 
A insulina começa ser formada pela tradução do mRNA da insulina por meio de ribossomos ligados 
ao retículo endoplasmático para formar a pré proinsulina. A pré proinsulina tem um peso molecular 
de 11.500, sendo então clivada no RE, para fromar a proinsulina de peso 9.000, que consiste em 3 
cadeias de aminoácidos. A proinsulina é novamente clivada formando a insulina com duas cadeiais 
de aminoácidos. As cadeias A e B (que formam a insulina), são ligadas por ligações dissulfetos, e 
ligadas a C por ligações peptídeo conector. 
Maria Clara Leal 
A insulina é eliminada da circulação entre 10 a 15 minutos. Com excessão da insuina que se liga 
ao receptor, a insulina é degradada a insulinase. 
 
ATIVAÇÃO DOS RECEPTORES DAS 
CÉLULAS ALVOS PELA INSULINA 
A insulina liga-se e ativa um receptor proteico na membrana. 
O receptor é composto por 2 alfa (extra celular) e 2 betas (intra celular) 
 
A insulina acopla-se a unidade alfa, e as unidades betas são autofosforiladas, ativando a tirosina 
cinase(enzima), que, por sua vez, fosforiliza diversas outras enzimas intracelulares, inclusive os 
receptores de insulina (IRS). A insulina dirige o maquinário metabólico intracelular, de modo a 
agir na síntese de lipídeos, carboidratos e proteínas. 
 
EFEITO NOS MÚSCULOS 
O tecido muscular depende da insulina e dos ácidos graxos como fonte de energia. 
A membrana celular em repouso é ligeiramente permeável a glicose por isso os músculos 
dependem também dos ácidos graxos. Entre as refeições a quantidade de insulina secretada é 
insuficiente para promover entrada significativa de glicose nas células musculares. 
Durante exercícios moderados ou intenso, os músculos utilizam muita glicose, mas essa utilização 
não depende da insulina. As contrações musculares aumentam a translocação da molécula 
transportadora de glicose 4 (GLUT 4) dos depósitos intracelulares para a membrana celular, o 
que, por sua vez, facilita a difusão de glicose na célula. Ou seja, as contrações musculares durante 
o exercício ativam o GLUT4, aumentando a entrada de glicose. 
Após as refeições o pâncreas secreta grande quantidade de insulina, o que provoca o transporte 
rápido da glicose para as células musculares. 
RESUMO: Em repouso, durante as refeições, o musculo é pouco permeável aa glicose, por isso 
depende do ácido graxo. A glicose consegue entrar com facilidade durante exercício físico (ativa 
GLUT4) e após as refeições, já que o pâncreas vai liberar muita insulina. 
 
Maria Clara Leal 
ARMAZENA 
GLICOGÊNIO 
NOMÚSCULO 
Se os músculos não precisarem da glicose pós 
refeição, a glicose é armazenada em forma de 
glicogênio. 
O glicogênio pode ser utilizado em picos energéticos 
ou para fornecer picos de energia anaeróbica durante 
alguns minutos, por meio da conversão glicolítica do glicogênio em ácido láctico. 
A insulina pode elevar o transporte de glicose no músculo em repouso em até 15 vezes. 
Glicogênio: 2 a 3% nos músculos 
 
GLICOGENIO NO FÍGADO 
A insulina promove a captação e o armazenamento da glicose no fígado: 
1. Inativa a enzima fosforilase hepática (principal enzima que quebra o glicogênio em 
glicose) 
2. Aumenta a captação de glicose por meio da enzima glicocinase. Essa enzima é 
responsável por fosforilar a glicose em glicose-6-fosfato, evitando que ela saia da célula 
3. Aumenta a atividade da enzima glicogênio sintase, responsável por converter glicose em 
glicogênio. 
O glicogênio pode elevar ate o total de 5 a 6% da massa do fígado correspondendo cerca de 
100g 
LIBERAÇÃO DA GLICOSE ENTRE 
REFEIÇÕES 
Quando o nível de glicose começa a abaixar no 
sangue, diversas reações acontecem para 
liberar a glicose de volta para o sangue 
circulante 
1. A redução da glicose no sangue diminui a 
liberação de insulina pelo pâncreas 
2. A falta de insulina reverte as reações de 
síntese do glicogênio, impedindo a captação 
adicional de glicólise pelo fígado 
3. A ausência da insulina e o aumento do 
glucagon, ativa a enzima glicose fofatase, que 
causa clivagem do glicogênio em glicose fosfato 
4. A ausência de insulina, faz com que o radical fosato seja retirado da molécula pela 
enzima glicose fosfatase, permitindo que a glicose livre volte para o sangue 
Maria Clara Leal 
Quando há mais insulina do que a quantidade que o fígado pode armazenar, a insulina promove a 
conversão de todo o excesso de insulina em ácidos graxos, que são empacotados sob a forma de 
triglicerídeos em lipoproteínas de densidade muita e baixa e, dessa forma, são transportados pelo 
sangue para o tecido adiposo onde serão armazenados em forma de gordura 
 
EFEITO DA INSULINA NO CÉREBRO 
A maioria das células neurais são permeáveis a glicose e não dependem da insulina. 
Os neurônios utilizam apenas glicose como fonte de energia. Utilizam a gordura com bastante 
dificuldade. Quando o nível de glicemia cai muito (20 a 50mg/100) a pessoa desenvolve sintomas 
do choque hipoglicêmico, que levam a irritabilidade nervosa progressiva, perda de consciência, 
convulsões e ate mesmo coma. 
INSULINA NO METABOLISMO DE 
GORDURAS 
A falta de insulina a longo prazo pode ocasionar na aterosclerose extrema, muitas vezes levando a 
ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais... 
SINTESE DO METABOLISMO DE GORDURAS PELA INSULINA 
A insulina aumenta a utilização da glicose na maioria dos tecidos, “poupando” a gordura. 
Quando há mais glicose do que se pode armazenar, a insulina promove a síntese de gorduras. 
Quase toda essa conversão acontece nas células hepáticas, e o ácidos graxos são transportados 
para as células adiposas por meio das lipoproteínas plasmáticas. 
Síntese de ac. Graxos pelo fígado: 
1. Depois que a concentração do glicogênio atinge entre 6 a 5%, a síntese do glicogênio é 
inibida. A glicose é transformada em piruvato, na via glicolítica, e o piruvato é convertido 
em acetil-CoA, que é o substrato a partir do qual os ácidos graxos são sintetizados 
2. O ciclo do ácido cítrico produzexcesso de íons citrato e íons isocitrato, quando 
quantidade excessiva de glicose está sendo utilizadas como fonte de energia. Esses íons 
então, ativam a enzima acetil-coA, formando o malonil-coA, que é o primeiro estagio de 
síntese dos ácidos graxos 
3. A maior parte dos ácidos graxos é sintetizado no fígado e utilizado na forma de 
triglicerídeo. A insulina ativa a lipoproteína lipase nas paredes dos capilares no tecido, 
que quebra os triglicerídeos formando outra vez os ácidos graxos, e assim são absorvidos 
pelas células adiposas, onde voltam a ser convertidos em triglicerídeos e armazenados 
OUTROS EFEITOS DA INSULINA NO ARM. DE GORDURAS: 
1- Inibe a enzima lipase hormônio-sensível, que é responsável em hidrolisar triglicerídeo 
que estão armazenados nas células adiposas. 
2- A insulina também promove a entrada de glicose nas células adiposas, formando grande 
quantidade de alfa-glicerol fosfato que se associam com os ácidos graxos para formar os 
triglicerídeos 
MECANISMO DE SECREÇÃO DA 
INSULINA 
Maria Clara Leal 
 
 
1- Aumento da glicemia 
2- Glicose entra na célula por meio da proteína GLUT2 
3- A glicose sofre a fosforilização e vira glicose-6-fosfato, gerando ATP 
4- O ATP promove o fechamento dos canais de potássio ocasionando uma 
despolarização 
5- A despolarização promove a abertura dos canais de cálcio 
6- O Calcio se liga a vesícula 
7- A vesícula se funde a membrana da célula liberando insulina para o meio 
extracelular 
GLUCAGON 
Promove a glicogenólise (degradação do glicogênio) e o aumento da gliconeogênese (formação 
de glicose a partir de moléculas que não são derivadas do carboidrato) no fígado, disponibilizando 
mais glicose na corrente sanguínea 
1- O glucagon ativa a adenilil ciclase na membrana da célula hepática 
2- Forma o monofosfato cíclico de adenosina 
3- Ativa a proteína reguladora da proteína cinase 
4- Ativa a fosforilase cinase b 
5- Converte em fosforilase cinase a 
6- Degrada glicogênio em glicosse-1-fosfato 
7- Desfosforiliza e libera a glicose das células hepáticas 
Esse mecanismo é um mecanismo de amplificação 
CLICONEOGENESE 
Mesmo após a degradação de todo glicogênio disponível, o glucagon consegue disponibilizar 
mais glicose por meio da gliconeogeese. Dessa forma, ele aumenta a captação de 
aminoácidos pelas células hepáticas e então converte muito dos aminoácidos em glicose. Ele 
faz a conversão do piruvato em fosfoenolpiruvato, etapa que limita a gliconeogênese 
O glucagon ativa as lipases das células adiposas, aumentando a disponibilidade de ácidos 
graxos que serão utilizados para gerar energia para o organismo 
O glucagon também: 
• aumenta a força de contração do coração 
Maria Clara Leal 
• aumento o fluxo sanguíneo de alguns tecidos, especialmente os rins 
• aumenta a secreção de bile 
• inibe a excreção de ácido gástrico 
 
A somatostatina inibe a insulina e o glucagon 
Na hipoglicemia, o hipotalomo estimula o simpático, que libera epinefrina pelas adrenais, 
estimulando a liberação de glicose pelo fígado 
O hormônio do crescimento e o cortisol também são secretados em resposta a hipoglicemia 
após dias, diminuindo a utilização de glicose pelas células do organismo, convertendo uma 
maior quantidade de gorduras 
A glicose é o único nutriente que pode ser usado pelo encéfalo, retina e pelo epitélio 
germinativo das gônandas 
A glicose contribui para a pressão osmótica no liquido extracelular, uma grande quantidade 
de glicose pode promover desidratação das células 
 
SULCO PANCREÁTICCO 
Constituído por: água, sais, bicarbonato de sódio e enzimas. 
• Enzimas que dissolvem carboidratos: amilase pancreática 
• Enzimas que dissolvem proteínas: tripsina, quimotripsina, e carboxipeptidase. Essas 
enzimas são liberadas de forma inativa. Ao alcançar o intestino é tripsina é ativadapor 
uma enzima chamada enteroquinase. A tripsina ativa as outras enzimas. 
• Enzimas que dissolvem lipídeos: Lipase pancreática 
• Enzimas que dissolvem ácidos nucleicos: ribonuclease e desoxirribonuclease .

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