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APOL HISTORIA COMTEPORANIA 1

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Questão 1/10 - História Contemporânea
Leia o trecho abaixo:
“A escolha de Mikhail Gorbachev representou profunda modificação na sociedade soviética: eleito para a secretaria-geral do Partido Comunista, Gorbachev anunciou novas diretrizes para a União Soviética, as quais se baseariam na glasnot e na perestroika”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: AQUINO, Leão de. História das Sociedades. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2003. p. 496. 
A partir do trecho acima e da leitura do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre a crise da União Soviética nos anos 1980:
I. A perestroika, que em português significa “transparência”, deve ser entendida como abertura, ou seja, maior liberdade e democracia. Sua adoção implicou no cerceamento da imprensa, das artes, da cultura, das ciências e da política.
II. A glasnot deve ser compreendida como reestruturação e representou um conjunto de reformas para modernizar a economia soviética.
III. A queda do muro de Berlim pode ser compreendida como um símbolo do fim da Guerra Fria e da própria URSS:
IV. Em 1991, após a derrota de Gorbachev nas eleições, diversos países da URSS proclamam sua independência, como: Ucrânia, Moldávia, Armênia, Turcomenistão e Casaquistão. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas
	
	B
	I e III, apenas
	
	C
	II e III, apenas
	
	D
	II e IV, apenas
	
	E
	III e IV, apenas
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas apenas as afirmativas III e IV, pois logo começaram a surgir manifestações ligadas a movimentos independentistas das repúblicas soviéticas e, em 1989, ocorreu a queda do muro de Berlim, símbolo da bipolarização, evidenciando o fim da URSS. Embora Gorbachev ainda tentasse manter a URSS, as eleições de 1991 elegeram Boris Yeltsin. Tentando evitar o fim da URSS, em agosto de 1991, um grupo radical deu um golpe de Estado, mas acabou derrotado. Como consequência, vários países da União proclamaram a independência, (Ucrânia, Belarus, Moldávia, Azerbaijão Usbequistão e Quirguízia, Tadjiquistão, Armênia, Turcomenistão, Casaquistão) (p. 234). As afirmações I e II estão incorretas, pois Glasnot deve ser compreendida como “transparência”, enquanto que “Perestroika” significa reconstrução (p. 232).
Questão 2/10 - História Contemporânea
Leia o seguinte excerto:
“A II Guerra Mundial terminou. As principais potências imperialistas (França e Inglaterra) saíram completamente arrasadas da guerra, tornando insustentável a manutenção de seus vastos territórios coloniais. Foi durante essa época que se iniciou o movimento de descolonização afro-asiática”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BURSZTYN, Marcel; PERSEGONA, Marcelo. A grande transformação ambiental: uma cronologia da dialética homem-natureza. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. p. 1945. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir, sobre o processo de descolonização afro-asiática:
I. Em comum, as independências africanas tiveram o suporte ideológico do liberalismo econômico e a adoção de regimes democráticos que garantiram a estabilidade política dos novos países.
II. A Índia foi uma das primeiras possessões coloniais a alcançar sua independência, a partir do movimento de desobediência civil liderado por Mahatma Gandhi.
III. Nos processos de descolonização da Ásia, assim como na África, verificou-se o predomínio de negociações pacíficas entre os países e suas antigas metrópoles, sustentadas por acordos de paz apoiados pela ONU após a Segunda Guerra Mundial.
IV. Estados Unidos e União Soviética, interessados em fazer crescer suas áreas de influência no contexto pós-Segunda Guerra, interferiram no processo de independência de diversos países. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	II e III, apenas.
	
	C
	II e IV, apenas.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas as afirmativas II e IV. Somente a partir da década de 1920, Mahatma Gandhi e Jawarharial Nerhu iniciaram um movimento de independência que conseguiu dar unidade ao processo. A afirmativa I está incorreta, pois de acordo com o livro, após a independência, os novos países passaram por conflitos internos, em função da diversidade de projetos políticos defendidos por aqueles que integraram movimentos em prol da independência. A afirmativa III, por sua vez, está incorreta, pois o material didático evidencia guerras e conflitos armados que envolveram os processos de independência em diversos países (p. 267-279).
	
	D
	III e IV, apenas.
	
	E
	I e IV, apenas.
Questão 3/10 - História Contemporânea
Leia o seguinte excerto:
“A II Guerra Mundial termina. As principais potências imperialistas (França e Inglaterra) saíram completamente arrasadas da guerra, tornando insustentável a manutenção de seus vastos territórios coloniais. Foi durante essa época que se iniciou o movimento de descolonização afro-asiática”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BURSZTYN, Marcel; PERSEGONA, Marcelo. A grande transformação ambiental: uma cronologia da dialética homem-natureza. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. p. 1945. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir, sobre o processo de descolonização afro-asiática:
I. Em comum, as independências africanas tiveram o suporte ideológico do liberalismo econômico e a adoção de regimes democráticos que garantiram a estabilidade política dos novos países.
II. A Índia foi uma das primeiras possessões coloniais a alcançar sua independência, a partir do movimento de desobediência civil liderado por Mahatma Gandhi.
III. Nos processos de descolonização da Ásia, assim como na África, verificou-se o predomínio de negociações pacíficas entre os países e suas antigas metrópoles, sustentadas por acordos de paz sustentados pela ONU após a Segunda Guerra Mundial.
IV. Estados Unidos e União Soviética, interessados em fazer crescer suas áreas de influência no contexto pós-Segunda Guerra, interferiram no processo de independência de diversos países. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	II e III
	
	C
	II e IV
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas as afirmativas II e IV. Somente a partir da década de 1920, Mahatma Gandhi e Jawarharial Nerhu iniciaram um movimento de independência que conseguiu dar unidade ao processo. A afirmativa I está incorreta, pois de acordo com o livro, após a independência os novos países passaram por conflitos internos, em função da diversidade de projetos políticos defendidos por aqueles que integraram movimentos em prol da independência. A afirmativa III, por sua vez, está incorreta, pois o material didático evidencia guerras e conflitos armados que envolveram os processos de independência em diversos países (p. 267-279).
	
	D
	III e IV
	
	E
	I e IV
Questão 4/10 - História Contemporânea
Leia o seguinte extrato de texto:
“A França do ancien régime era uma sociedade extremamente complexa, caracterizada por grandes variações locais em todos os níveis. Por uma série de razões – políticas, econômicas, sociais e religiosas – as tensões foram se tornando cada vez maiores durante a segunda metade do século XVIII”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAMPSON, Norman. História Social de la Revolución Francesa. Madri: Alianza, 1984. p. 47. (tradução livre) 
A partir do texto e da leitura do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir a respeito da estrutura social da França antes da Revolução Francesa, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. ( ) O Primeiro Estado, constituído pelo clero, eraum grupo homogêneo que sobrevivia às custas dos impostos cobrados do terceiro Estado, sobretudo dos camponeses. Defensores do absolutismo, os integrantes do clero defenderam a monarquia até o último momento.
II. ( ) O Segundo Estado era formado pela nobreza, detentora de privilégios, como a isenção de impostos e o recebimento de pensões do Estado. Dividia-se entre a nobreza cortesã, que vivia junto à corte real e a nobreza provincial, que vivia nos campos.
II. ( ) O Terceiro Estado era formado pelos diversos setores da burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos. Era esse grupo que concentrava a maior parte da população francesa e era a parcela responsável por sustentar economicamente todo o país. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V
	
	B
	V – V – F
	
	C
	V – F – V
	
	D
	F – V – V
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a primeira afirmativa 1 é falsa, pois ela sugere a homogeneidade do clero. As demais afirmações são verdadeiras: “Nobreza e clero, isentos da maior parte das taxas e impostos, protegidos pelas leis e pelos costumes, constituíam a menor parte da população francesa e compunham o entorno mais próximo ao Rei, enquanto isso, ao Terceiro Estado cabia o papel de produzir toda a riqueza que deveria suprir as necessidades do Rei e de sua corte. Vale lembrar que nenhum desses grupos é homogêneo, o que significa dizer que dentro de cada um deles há tensões, disputas e posicionamentos conflitantes. Entre a nobreza, pode-se perceber que a aristocracia da Corte se diferenciava da nobreza togada e da nobreza provinciana, e cada um desses grupos tinha interesses diferentes a serem defendidos frente ao Estado, com relação ao clero, há o alto clero – bispos, arcebispos, cardeais – originariamente ligados à aristocracia feudal, muitas vezes chamados de ‘príncipes da Igreja’, eram muito diferentes dos curas e vigários das paróquias rurais – baixo clero – esses de origem camponesa, ou burguesa, estavam, pela natureza de sua função, muito mais próximos do Terceiro Estado que seus superiores. Todo o restante da população formava o Terceiro Estado, ou seja, aí estão incluídos desde os camponeses cada vez mais extorquidos pelos proprietários de terras, aos comerciantes bem-sucedidos de Paris, e como já visto, a eles cabia o papel de manutenção econômica do Estado” (p. 25-26).
	
	E
	F – V – F
Questão 5/10 - História Contemporânea
Leia o excerto a seguir:
“É nas necessidades nacionais e na ação dos governos que é preciso pesquisar os motivos profundos dessa primeira conflagração mundial: antes de tudo, na rivalidade naval anglo-alemã e no conflito balcânico austro-russo, conflito este que se relaciona com o despertar das minorias nacionais na dupla monarquia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: DROZ, Jacques. Histoire Diplomatique (1648-1919). Paris: 1959. 
De acordo com o texto e livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, pode-se citar como fatores que contribuíram para a origem da Primeira Guerra Mundial:
Nota: 0.0
	
	A
	O avançado desenvolvimento industrial inglês em contraste com o escasso crescimento econômico das demais nações europeias.
	
	B
	O surgimento de ideologias socialistas e de revoltas operárias que desequilibraram os governos europeus no final do século XIX.
	
	C
	A incorporação da Alsácia e da Lorena à Alemanha, a derrota militar da França e o processo de unificação alemã.
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” está correta: “No cenário internacional, o processo de unificação alemão começa a incomodar. A França, que até o momento havia apoiado Bismarck, percebe que a ascensão alemã pode comprometer sua hegemonia.  [...] A Paz de Frankfurt condena a França a pagar alta indenização e ceder os territórios da Alsácia-Lorena, ricos em carvão; é obrigada, ainda, a assistir à proclamação do império Alemão em pleno Palácio de Versalhes, e o rei Guilherme I receber o título de imperador apoiado pelos príncipes alemães, criando-se o Reich. Esse episódio, no entanto, deixará profundas marcas na subjetividade dos franceses, alimentando um sentimento nacional de revanche.” A alternativa “a” está incorreta, pois as nações europeias que se envolveram na primeira guerra já estavam industrializadas no período, a alternativa “b” também está incorreta, pois, ainda que as ideologias socialistas tenham surgido no século XIX, a primeira experiência de governo socialista será colocada em prática apenas em 1917, com a Revolução Russa. A alternativa “d” está incorreta, pois França e Inglaterra foram aliadas na primeira Guerra. Por fim, a alternativa “e” está incorreta, pois o acontecimento que detona o início da Primeira Guerra é o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro (realizado por um grupo nacionalista Sérvio, conhecido como “Mão Negra”) (p. 88-102).
	
	D
	A crise da economia inglesa provocada pelo bloqueio continental e o confronto entre a França e a Inglaterra.
	
	E
	A política do equilíbrio europeu defendida no Congresso de Viena e a instauração do socialismo na Rússia.
Questão 6/10 - História Contemporânea
A imagem a seguir é uma capa de um caderno escolar francês, de 1900. Observe-a:
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem integralmente, ela está disponível em: <http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/imperialismo/>. Acesso em: 27 out. 2016. 
A partir dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico e da análise da imagem apresentada, considere as afirmativas a seguir, a respeito das justificativas utilizadas pelos povos europeus para legitimar a expansão imperialista na África durante o século XIX:
I. O imperialismo fundamentou-se em teorias explicativas que reforçavam a superioridade europeia com relação aos povos nativos, defendendo a necessidade de levar o progresso e a civilização para as regiões anexadas.
II. Missionários cristãos (católicos e protestantes) acompanharam as ocupações dos novos territórios, mas em poucos casos se dedicaram à conversão dos povos nativos, limitando sua esfera de atuação ao atendimento espiritual dos próprios colonizadores.
III. A justificativa eurocêntrica do processo de colonização baseava-se no pressuposto de que o desenvolvimento científico e tecnológico eram comprovações da superioridade da raça branca, o que legitimaria a conquista de povos supostamente atrasados.
IV. Na prática, as ações imperialistas serviram para impulsionar o desenvolvimento industrial das colônias, gerando desenvolvimento comercial e econômico em todas as regiões do mundo. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas apenas as afirmativas I e III: “Embora esse avanço estivesse claramente ligado à expansão capitalista, os países conquistadores se munem de uma série de justificativas morais para legitimar suas conquistas. Várias teorias explicativas começam a ser gestadas no sentido de reforçar a superioridade europeia diante da população dos novos territórios anexados. Os europeus estavam, então, numa espécie de cruzada civilizatória e, ao conquistador novas fronteiras poderiam então levar a esses povos o avanço que desfrutavam na Europa, [...] sustentam que a superioridade racial dos povos brancos sobre os negros e amarelos lhes dá o direito e o dever de guiá-los para a civilização” (p. 88-89). A afirmativa II está incorreta, pois as iniciativas imperialistas apoiaram-se no caráter evangelizador do cristianismo, afirmando que “o contato tem também a finalidade de levar a doutrina cristão aos povos pagãos” (p. 88-89). E a afirmativa IV está incorreta, pois o objetivo da corrida colonial era impulsionar o desenvolvimento econômico-industrial europeu e não o das colônias, onde eram buscados mercados consumidores e matérias-primas.
	
	C
	I e IV
	
	D
	II e III
	
	E
	II e IV
Questão 7/10 - HistóriaContemporânea
Leia a seguir um trecho de um discurso de Vitor Hugo, proferido em 18 de maio de 1879, durante um jantar comemorativo pela abolição da escravidão em 1848: 
“O Mediterrâneo é um lago de civilização; não é segredo para ninguém que ao norte de suas costas está o velho universo e ao sul deste um universo ignorado; pode-se dizer de um lado a civilização, do outro a barbárie. O momento é de dizer a estas ilustres nações que aqui estão: uni-vos! Vamos ao Sul! Ele está na nossa frente, esse bloco de areia e cinzas, este monstro inerte e passivo que, depois de seis mil anos, é obstáculo à marcha universal. Deus oferece a África à Europa. [...] Façam estradas, portos, cidades, cultivem, colonizem, multipliquem-se”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NETO, José Alves de Freitas; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2011. p. 595. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre a expansão imperialista na África durante o século XIX, assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Ela foi uma reação às políticas protecionistas adotadas por governos de países latino-americanos, que consequentemente trouxeram a necessidade de substituir esses mercados consumidores.
	
	B
	Ela foi uma consequência direta da unificação italiana, que permitiu um grande desenvolvimento industrial no país, tornando-o o principal concorrente da Inglaterra no período.
	
	C
	Ela foi fundamental tanto para a integração econômica mundial quanto para o desenvolvimento de nações africanas atrasadas.
	
	D
	Ela atendeu a uma necessidade de expansão territorial em diversos países africanos, que sofreram uma expansão demográfica tão intensa no século XIX que viam o seu desenvolvimento ameaçado pelo excesso populacional.
	
	E
	Ela foi motivada por interesses econômicos, especialmente pela busca por matéria-prima e novos mercados consumidores, essenciais para a expansão capitalista dos países europeus.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” é correta: “Como já vimos, a expansão da industrialização exigia novos mercados consumidores, matérias-primas e mão de obra barata, várias nações europeias partem para a África e para Ásia buscando novos territórios que garantissem o avanço contínuo de seu desenvolvimento” (p. 88).
Questão 8/10 - História Contemporânea
O texto abaixo é um fragmento de um depoimento de Primo Levi, sobrevivente de um campo de concentração nazista. Leia: 
“Nós, que sobrevivemos aos campos, não somos verdadeiras testemunhas. Esta é uma ideia incômoda que passei aos poucos a aceitar, ao ler o que os outros sobreviventes escreveram – inclusive eu mesmo, quando releio meus textos após alguns anos. Nós, sobreviventes, somos uma minoria não só minúscula, como também anômala. Somos aqueles que, por prevaricação, habilidade ou sorte, jamais tocaram o fundo. Os que tocaram e os que viram a face dos Górgonas, não voltaram, ou voltaram sem palavras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEVI, Primo apud. HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1996. p. 11. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre os campos de concentração nazista, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os campos de concentração foram criados pelo regime nazista com o objetivo de conter as populações de regiões anexadas que não aceitaram o domínio de Hitler.
	
	B
	Eram incluídos entre os prisioneiros dos campos de concentração: judeus, homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, grupos religiosos e opositores políticos, indivíduos que, de acordo com Hitler, deveriam ser eliminados para o aperfeiçoamento da raça ariana. 
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina: Além dos judeus, Hitler considerava homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, alguns grupos religiosos e seus opositores como elementos que deveriam ser eliminados para promoção da melhoria da raça e ao sentir que não conseguiria manter o Reich, tenta levar a cabo a limpeza étnica. [...] No final da guerra, o mais importante para a liderança nazista era levar a cabo o extermínio dos judeus. Depois de diversos ensaios, como a perseguição e extermínio dos doentes mentais alemães durante vários anos, a solução final, com o emprego de câmaras de gás, foi finalmente posta em operação em 1942. A partir de então, todos os esforços alemães se concentraram nisso. A prioridade atribuída ao transporte de prisioneiros para os campos de extermínio, em detrimento de objetivos militares, comprova-o. A malha ferroviária foi modificada para acelerar a evacuação dos judeus dos guetos, embora isso prejudicasse a mobilidade e a resistência do exército alemão ao ataque aliado. Na perspectiva de Hitler, se a guerra não pudesse ser ganha, era preciso ao menos eliminar os judeus da face da Europa (já que não do mundo) (p. 158).
	
	C
	No final da guerra, preocupado com a preservação do território alemão, Hitler optou por libertar os prisioneiros dos campos de concentração, de forma que fosse possível concentrar as forças armadas na defesa de suas fronteiras.
	
	D
	A “solução final” constituiu na expulsão massiva de prisioneiros dos campos de concentração do território alemão, o que acabou por expor as condições às quais os judeus eram submetidos para o restante do mundo.
	
	E
	A maior parte dos campos de concentração foram criados por Hitler antes do início da Segunda Guerra Mundial, pois, com o desenvolvimento dos conflitos, os nazistas concentraram seus esforços na elaboração de estratégias militares.
Questão 9/10 - História Contemporânea
O fragmento abaixo é parte de um discurso de Jules Ferry, primeiro ministro da França na década de 1880. Leia-o: 
“O imperialismo é filho da industrialização. Nos países ricos, onde o capital abunda e se acumula rápido, onde a indústria se expande de forma constante [...], onde a agricultura inclusive deve mecanizar-se para sobreviver, as exportações constituem um fator essencial para a prosperidade pública e as oportunidades para o capital e a demanda de mão de obra refletem a magnitude do mercado externo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERRI, Jules apud. NETO, José Alves de Freitas; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2011. p. 593. 
A partir do texto e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, assinale a alternativa que melhor explica a relação entre o modelo de produção adotado a partir da Revolução Industrial e o estabelecimento de colônias europeias na África e na Ásia, no final do século XIX:
Nota: 10.0
	
	A
	Para enfrentar a crescente concorrência dos países industrializados, tornou-se necessário que povos africanos e asiáticos desenvolvessem suas próprias indústrias, aderindo, assim, ao modelo produtivo europeu.
	
	B
	As nações europeias buscaram integrar suas colônias ao mundo civilizado, levando a elas o avanço do qual já desfrutavam desde a Revolução Industrial.
	
	C
	Os povos que viviam na África e na Ásia eram conhecidos, já no século XIX, como importantes fornecedores de produtos do setor secundário, razão que motivou a colonização europeia.
	
	D
	As colônias europeias forneceram ao mesmo tempo mercado consumidor, mão de obra e matérias-primas, condições necessárias para a continuidade do desenvolvimento industrial no final do século XIX.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina: o modelo de produção adotado a partir da Revolução Industrial requer, cada vez mais, matérias-primas, mercados consumidores e mão de obra barata. Frente à expansão desse modelo por toda a Europa, começam a surgir dificuldades em acessar os recursos necessários para o desenvolvimento no próprio solo europeu. A questão que se coloca é clara: de onde virão os recursos, o mercadoe a mão de obra que manterão o incremento dessa nova organização da economia? Para algumas nações isso é facilmente respondido: as colônias (p. 75).
	
	E
	Nações que se tornaram Estados-Nações tardiamente foram pioneiras no processo de colonização da África e da Ásia, de forma que se tornaram as principais fornecedoras de produtos industrializados no período.
Questão 10/10 - História Contemporânea
Leia o trecho a seguir:
“A data foi a noite do 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: c’est une revolte [é uma revolta]; e Liancourt corrigiu-o: Non, Sire, c’est une révolution [Não, Sir, é uma revolução]. [...] O rei, ao declarar que a investida contra a Bastilha era uma revolta, reafirmou o seu poder e os vários meios à sua disposição para fazer face à conspiração e ao desafio à autoridade; Liancourt replicou que o que tinha acontecido era irrevogável e além do poder de um rei”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1998. p. 38. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, o processo conhecido como “Revolução Francesa” foi de grande impacto para a sociedade europeia, gerando transformações profundas nas estruturas social, política e econômica, o que explica a utilização do termo “revolução”. Assinale a alternativa que exemplifica essa transformação:
Nota: 10.0
	
	A
	A revolução francesa tornou o voto universal, independente de sexo e renda.
	
	B
	O processo revolucionário acabou com privilégios da nobreza e do clero.
Você acertou!
De acordo com a citação: “Os primeiros resultados dessa aparente união serão sentidos com a abolição dos privilégios feudais que ainda resistiam na França. Assustados com os movimentos e revoltas no campo, coube aos deputados da nobreza proporem medidas que aniquilassem de vez com os resquícios da ordem feudal que ainda sobreviviam. Nobres e alguns burgueses abriram mão de suas terras, indenizações, privilégios, em nome de um ‘bem maior’. Assim, foram abolidos os dízimos e obrigações feudais, a servidão – ainda existente em algumas aldeias” (p. 31).

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