Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Letícia Lacerda M4 DOENÇAS GENETICAS Tipos de caracteres A (ADQUERIDO) B (GÉNETICO) → DNA C (CONGÊNITO) D (HEREDITÁRIO) → HERDADO E (EPIGENETICO) CONCEITOS BÁSICOS Material genético: Refere-se aos ácidos nucleicos que codificam os genes Gene – é a unidade fundamental da hereditariedade, cada gene é formado por uma sequência especifica de ácidos nucleicos. Cromatina e Cromossomo Cromatina – corresponde a um longo e fino filamento de DNA Cromossomo – é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequencias de nucleotídeos com funções especificas nas células dos seres vivos. O dogma central da biologia molecular Gene e Alelo Alelo dominante x Alelo recessivo Genética Bioquímica Esse genoma é o mesmo porque fazemos parte da mesma espécie, o que se diferencia é a EXPRESSÃO GÊNICA → É o processo de decodificação da informação genética As doenças genéticas podem ser classificadas em: Doenças relacionadas as mutações (mudança no material genético → DNA) Doenças cromossômicas (Síndromes) SIN DROME Cromossômicas numéricas Classificam-se em duas categorias: euploidias e aneuploidias. Cromossômicas estruturais Doenças mutagênicas complexas São causadas por interações entre múltiplas formas variantes de genes (polimorfismos) e fatores ambientais (doença multifatorial) GENE DOMINANTE: São genes que transmitem características hereditárias, independente do modo de formação do alelo. Assim, genes dominantes sempre manifestarão suas características. AA (homozigoto dominante); Aa (heterozigoto dominante); GENE RECESSIVO: São genes que ficam escondidos/inativos (recessivos) na presença de outro dominante. Só manifestam suas características quando combinados com outro gene recessivo. aa (homozigoto recessivo) Todos nós possuímos 23 pares de cromossomos que somados dão 46, 23 cromossomos vêm de nossa mãe e os outros 23 do nosso pai. As informações ligadas à formação de um ser humano constam nos cromossomos e cada cromossomo é formado por um grupo de genes. Cromossomo autossômico: Todos os 22 primeiros pares de cromossomos humanos, são chamados de cromossomos autossomos. isso significa dizer que eles desenvolverão características que são comuns a todos os indivíduos daquela espécie. Cromossomo sexuais: O par de número 23, que são representados por letras (X e Y), são os responsáveis por dizer a qual sexo aquele indivíduo pertence: masculino ou feminino. Quando o par é formado por 2 cromossomos X, pertence ao sexo feminino (XX). Quando o par é formado por um X e um Y, pertence ao sexo masculino (XY). ACIM A Genoma É toda informação hereditária de um organismo que está codificado em seu DNA https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/cromossomos Letícia Lacerda M4 Euploidias: são alterações que causam modificação em todo o genoma, ou seja, aumento ou diminuição de pelo menos um conjunto cromossômico haploide. Nas euploidias, portanto, a célula humana apresenta um número de cromossomos múltiplo de 23, podendo ser n, 3n, 4n, 5n etc. Essas alterações cromossômicas numéricas, ao contrário das aneuploidias, são incompatíveis com a vida. Geralmente, nesses casos, ocorrem abortos espontâneos ou o bebê nasce morto ou morre logo após o nascimento Aneuploidias: são alterações no número de cromossomos que se caracterizam pela perda ou ganho de um ou mais cromossomos do genoma. Elas são as anomalias cromossômicas mais frequentemente observadas." ANEMIA FALCIFORME DOENÇA AUTOSSOMICA RECESSIVA É uma DOENÇA GENÉTICA causada por uma alteração do cromossomo 11 está vinculada a um erro do DNA → essa mutação vai afetar a expressão gênica e consequentemente a tradução, ou seja, alteração molecular no DNA que codifica a hemoglobina O gene que determina as características das nossas hemácias fica em uma parte do cromossomo 11. Para que haja a anemia falciforme é necessário que a mãe e o pai tenham o gene defeituoso e o transmitam para seu filho(a). Quando se recebe o gene defeituoso só de um dos pais, chamamos essa pessoa de portadora de traço falciforme. É um carreador assintomático do gene. Reforçando: para se ter a doença são necessários dois genes defeituosos, um do pai e um da mãe. Se só houver um gene defeituoso, o paciente é apenas portador de traço falciforme, ele não tem a doença. Além disso ocorre uma substituição de uma única base no códon do gene da globina-beta, sendo uma adenina substituída por uma timina (trocar uma base pirimídica por uma púrica) → mutação transversa (GAG → GTG) Com isso, o resíduo de glutamina que deveria ser produzido é trocado por um resíduo de valina, promovendo a polimerização das moléculas da hemoglobina S resultante, quando é desoxigenada: As alterações genéticas ocorridas causam mudanças na estrutura proteica da hemoglobina, o que ocasiona alteração na conformação da hemácia, que fica no formato de foice, não tão eficaz no transporte de oxigênio. A anemia falciforme pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Uns têm apenas alguns sintomas leves, outros apresentam um ou mais sinais. Os sintomas geralmente aparecem na segunda metade do primeiro ano de vida da criança. Letícia Lacerda M4 MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Dor nos ossos e articulações porque o oxigênio chega em menor quantidade, principalmente nas extremidades, como mãos e pés; Como as células falciformes são pouco elásticas, elas têm dificuldade de fluir por vasos pequenos e bifurcações. Essa falta de maleabilidade leva as hemácias a ficarem presas em certas regiões dos pequenos vasos sanguíneos, causando obstrução do fluxo de sangue. Crises de dor no abdome, tórax e região lombar, devido a morte das células da medula óssea, e pode ter associação com febre, vômitos e urina escura ou com sangue; Infecções frequentes porque os glóbulos vermelhos podem danificar o baço, que é um órgão importante no combate a infecções; Atraso no crescimento e da puberdade, pois os glóbulos vermelhos da anemia falciforme fornecem menos oxigênio e nutrientes para o corpo crescer e se desenvolver; Olhos e pele amarelados devido ao fato dos glóbulos vermelhos "morrerem" mais rapidamente e, por isso, o pigmento bilirrubina se acumular no organismo causando a cor amarelada na pele e olhos. Essas hemácias defeituosas além de serem menos efetivas no transporte de oxigênio, vivem apenas 20 dias (as hemácias normais vivem cerca de 120 dias), pois, por serem defeituosas, elas são rapidamente eliminadas do organismo pelo baço. HEMOFILIA É uma doença genética essa doença possui o gene recessivo, diretamente ligado ao cromossomo X. Hereditária → Transmitida de pais para filho É mais frequente homem Alelo recessivo para hemofilia apenas as mães porque herda o X As mulheres apresentam dois cromossomos X, enquanto os homens apresentam os cromossomos X e Y. O cromossomo X carrega o gene relacionado com os fatores de coagulação, e, devido ao fato de que o homem possui apenas um cromossomo X, basta a presença de um único cromossomo com o gene com alterações para que a doença se manifeste. Em mulheres, no entanto, por tratar-se de uma doença recessiva, é necessário que elas apresentem os dois cromossomos X com o gene alterado. Vale salientar que, por possuir dois cromossomos, as mulheres podem ser portadoras do gene, mas não o manifestar. Nesses casos, as mulheres apresentam uma probabilidade de 50% de transmitir o alelo anormal aos seus descendentes. (TROMBOSE) https://www.biologianet.com/doencas/doencas-geneticas.htm Letícia Lacerda M4 ‘ A – Normal B – O pai normal e a mãe portadora têm filhosnormais e filho hemofílico e filha portadora C – O pai hemofílico com mãe normal o pai transfere apenas para filhas D – Mulheres normais fenotipicamente normais, mas carregam gene → expressividade genética (determina o quanto o traço afeta ou quantas características do traço aparecem no indivíduo) Por ser causada por alterações nos genes que estão no cromossomo X, a grande maioria dos afetados são os homens, por possuírem apenas um cromossomo X. Porém, em situações peculiares, mulheres também podem ser afetadas quando apresentar dois alelos para doença. Quando uma mulher apresenta apenas um alelo para a doença, ela é considerada normal, porém portadora CLASSIFICAÇAO DA HEMOFILIA HEMOFILIA A: também conhecida como Clássica, é o tipo mais comum e atinge cerca de 90% dos casos. Se caracteriza pela deficiência de Fator VIII de coagulação. HEMOFILIA B: também conhecida como Fator Christmas (nome da família do primeiro paciente em que foi diagnosticada), se caracteriza pela deficiência de Fator IX de coagulação. HEMOFILIA C: também conhecida como Síndrome de Rosenthal, se caracteriza pela falta do fator XI. O indivíduo não ativa a cascata de coagulação → não vai formar trombo MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Hematoma ( 2º causa mais comum) Hematúria Hematêmese/ melena Sangramento intracraniano Hemartroses: é o acúmulo de sangue dentro de uma articulação No primeiro ano de vida é que costumam surgir os primeiros sintomas hemofílicos. O que vai determinar o quão grave é a doença são fatores como: a localização, o grau hemorrágico e o grau da deficiência dos fatores de coagulação VIII ou IX. DOENÇADE HUNTINGTON É uma doença hereditária/doença genética que acomete o sistema nervoso, causando movimentos involuntários, alterações de comportamento e de coordenação motora É classificada como doença autossômica dominante cujo a causa é uma alteração estrutural no gene conhecida como amplificação na sequência de aminoácidos https://geneone.com.br/blog/doencas-geneticas-e-hereditarias Letícia Lacerda M4 O início dos sintomas se dá entre os 35 e 44 anos de idade; A (DH) é causada por um excessivo comprimento da seção repetida. Um indivíduo normalmente tem menos que 36 repetições de glutamina Repetições entre 36 e 39 resultam numa forma de penetrância incompleta, com início de sintomas mais tardios e progressão lenta. Em alguns casos, o início pode ser tão tardio que os doentes não chegam a ter sintomas. Quando existe mais de 40 repetições CAG, a doença de Huntington apresenta penetrância completa e pode ocorrer antes dos 20 anos, sendo chamada de doença de Huntington. RNAm em níveis expressos alto gera uma necrose nos tecidos encefálicos principalmente no córtex Como afeta o gene HTT, e o gene faz a transcrição do RNA, os níveis expressos ficam altos MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Espasmos e outros movimentos involuntários (coreia) Problemas musculares, como rigidez e contração muscular (distonia) Movimentos oculares lentos ou anormais Anormalidades da marcha, problemas de postura e de equilíbrio Dificuldade para engolir ou falar. FIBROSE CÍSTICA Doença autossômica recessiva Mutação em um gene CFTR (canal regulador que atravessa a membrana), que se localiza na membrana celular e é responsável por controlar a passagem do íon cloro no espaço extracelular O problema na alteração dessa proteína é que ela pode causa o fechamento do canal e o cloro se intensifica no espaço extracelular junta com o sódio = sal Essa doença é conhecida como a doença das secreções salgadas MANISFESTAÇÃO CLÍNICA pele/suor de sabor muito salgado; tosse persistente, muitas vezes com catarro; infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite; chiados no peito ou falta de fôlego; baixo crescimento ou pouco ganho de peso, apesar de bom apetite; diarreia; surgimento de pólipos nasais; baquetamento digital (alongamento e arredondamento na ponta dos dedos). Os sintomas estão ligados ao que a secreção mais espessa causa no organismo. Por exemplo, quando a secreção fica acumulada nos pulmões, pode gerar tosse crônica, pneumonias de repetição, infecções, inflamações e, quando expectorada, nota-se um aspecto de “chiclete”, muito mais espessa que o normal. Quando a pessoa com FC também tem problemas pancreáticos, torna-se ainda mais difícil absorver as gorduras e nutrientes necessários para o crescimento, gerando sintomas como diarreia (geralmente volumosas, com odor fétido), e dificuldade para ganhar peso e estatura https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distonia https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anormalidades-da-marcha https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dificuldade-para-engolir Letícia Lacerda M4 SINDROME DE MARFAN A síndrome de Marfan é uma doença autossômica dominante → Isso significa que apenas uma mutação em um dos alelos cromossômicos é necessária para que haja manifestações clínicas dos sintomas. E causada por mutações no gene FBN1 que codifica uma proteína chamada fibrilina, A fibrilina ajuda o tecido conjuntivo a manter sua força (tecido conjuntivo é o tecido resistente, normalmente fibroso, que une as estruturas do corpo e fornece sustentação e elasticidade) MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Sistema esquelético Estatura elevada Escoliose Braços, pernas, mãos e dedos alongados (aracnodactilia) Deformidade torácica Pé chato Curvatura da coluna espinhal Apinhamento dental. Sistema cardíaco Prolapso da válvula mitral Dilatação da aorta Sopro no coração. Sistema ocular Miopia Luxação do cristalino Descolamento de retina. HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR Herança autossômica dominante É uma doença de caráter genético e hereditária, porém depende das variáveis relacionada a alimentação e estilo de vida. Mutação no gene que codifica o receptor de LDL que impacta em níveis elevados de colesterol, gerando a aterosclerose (acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias). Como consequência, as pessoas com essa condição apresentam risco aumentado de doença arterial coronariana (DAC) precoce e maior chance de infarto agudo do miocárdio. LDL acima de 200 mg/dl Os primeiros sinais e sintomas que o paciente com hipercolesterolemia familiar apresenta são: Angina – dor no peito causada por doença cardíaca; Xantomas – depósitos de gordura nos cotovelos, nádegas, joelhos e tendões; Xantelasma – acúmulo de gordura nas pálpebras; Arco senil – um anel branco ao redor da córnea (a parte colorida do olho); Obesidade; Níveis de colesterol total e LDL mais elevados do que o normal para pessoas com colesterol alto adquirido; Câimbras na panturrilha ao caminhar; Feridas nos pés que não cicatrizam; Sintomas súbitos semelhantes ao de um Acidente Vascular Cerebral como dificuldade para falar, https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sopro-no-coracao https://www.minhavida.com.br/saude/temas/miopia https://www.minhavida.com.br/saude/temas/descolamento-de-retina https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoss%C3%B4mica Letícia Lacerda M4 deformidade em um lado da face, fraqueza de um dos braços ou pernas e perda de equilíbrio. OSTEOGÊNESE IMPERFEITA A osteogênese imperfeita é uma doença hereditária que afeta os ossos, provocando encurvamentos e desvios na coluna. É causada por mutações em genes responsáveis pela produção de colágeno. A causa da doença é uma deficiência na produção de colágeno do tipo 1, o principal constituinte dos ossos, ou de proteínas que participam do seu processamento. O resultado é o surgimento de quadros de osteoporose bastante graves. A falta de colágeno afeta não só os ossos, mas também a pele e os vasos sanguíneos. MANISFESTAÇÃO CLÍNICAComprometimento da estatura; Desvios na coluna; Escleras azuis, ou seja, a parte branca dos olhos se torna azulada; Frouxidão nos ligamentos; Ossos sensíveis ao toque; Alterações na arcada dentária, assim como a presença de dentes frágeis; Perda de audição; Escoliose; Deformidade no crânio. SINDROME DE DOWN Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por uma divisão celular atípica durante a divisão embrionária. (MEIOSE) → Durante a meiose, na formação dos gametas, pode não ocorrer a correta disjunção dos cromossomos, formando três cópias do cromossomo 21. TRISSOMIA AUTOSSÔMICA ( 47, XX OU XY + 21) Trissomia livre do cromossomo 21 Translocação cromossômica Ocorre quando há uma fusão dos braços longos do cromossomo 21 (como se ficasse grudado ao seu par), dando a impressão de que existe um cromossomo a mais. Ocorre em 3% a 4% dos casos de SD, podendo ser de ocorrência esporádica ou herdada de um dos pais. Mosaicismo Acontece quando há um problema na divisão das células após a formação do embrião, mas nem todas as células do corpo possuem a trissomia do cromossomo 21. Ocorre em 1% a 2% dos casos de SD e as pessoas podem ser mais levemente afetadas. MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Face achatada Fenda palpebral oblíqua Orelhas displásicas Pele abundante no pescoço Prega palmar transversa única Hiper-elasticidade articular Pelve displásica Displasia da falange média do quinto dedo. SINDROME DE EDWARDS (TRISSOMIA DO 18) É causada pelo surgimento de 3 cópias do cromossomo 18, sendo que normalmente só existem 2 cópias de cada cromossomo. CARIÓTIPO: 47, XX ou XY, +18. Letícia Lacerda M4 Os portadores apresentam retardamento físico e mental, defeitos cardíacos. O crânio é muito alongado na região occipital. O pescoço é curto. O pavilhão das orelhas é dismórfico, com poucos sulcos. A boca é pequena e triangular. Grande distância intermamilar. Os genitais externos são anômalos. O dedo indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas. As unhas costumam ser hipoplásticas e atrofiadas. A morte ocorre em geral antes da primeira infância, aos 3 ou 4 meses de idade, mas pode ser protelada há quase 2 anos. SINDROME DE PATAU É uma doença genética caracterizada pela ocorrência de um conjunto característico de malformações congênitas. A causa da síndrome de Patau é a presença de um cromossomo 13 adicional. Os sintomas da síndrome de Patau aparecem em forma de: atraso mental; má-formação nas orelhas, pés e olhos; microcefalia; mãos com dedos a mais; tamanho reduzido do queixo; problemas no coração; doenças renais. SINDROME DE TURNER Ocorre devido a mutação genética relacionada à presença de apenas um cromossomo X, com ausência de um segundo cromossomo sexual. É uma doença genética que acomete mulheres. Acontece quando, em vez de ter o par de cromossomos sexuais (XX ou XY), se verifica a presença apenas de um cromossomo X. As pacientes acometidas normalmente possuem 45 cromossomos, com os 22 pares de autossomos e mais um cromossomo X. MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Baixa estatura; Pescoço curto e alado; Implantação baixa das orelhas; Letícia Lacerda M4 Implantação baixa dos cabelos na parte posterior do pescoço e palato alto; Tórax largo com mamilos espaçados; Alterações cardiovasculares; Hipotireoidismo. SINDROME DE KLINEFELTER É uma condição genética caracterizada pela presença de uma cópia extra do cromossomo X em indivíduos do sexo masculino. 47, XXY OU 48, XXXXY OU 49 XXXXXY Os principais sintomas que indicam a condição incluem: Testículos pequenos; Ginecomastia, que é o desenvolvimento de mamas; Distribuição de gorduras corporais que seguem o padrão feminino; Tendência de ter estatura mais elevada; A inteligência é normal, mas dificuldades na leitura e na fala não são raras. TRISSOMIA DO X É uma anomalia de cromossomo sexual comum, na qual as meninas nascem com três cromossomos X (XXX). 47,XXX ou 48 XXXX ou 49 XXXXX MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Baixa massa muscular. Atraso no desenvolvimento do sistema motor e linguagem, bem como déficit cognitivo e problemas e aprendizagem. Dificuldades de conduta e emocionais. Insuficiência renal. Anomalias no sistema reprodutor. Baixo índice de fertilidade. SINDROME DUPLO Y É uma anomalia genética que afeta somente os homens caracterizada por uma cópia extra do cromossoma Y ( também chamada síndrome do super- macho ou síndrome do duplo Y). MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Podem ocorrer dificuldades de aprendizagem, transtorno do déficit de atenção/hiperatividade e distúrbios comportamentais menos significativos. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/anomalias-cromoss%C3%B4micas-e-gen%C3%A9ticas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-anomalias-dos-cromossomos-sexuais https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem-e-do-desenvolvimento/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem-e-do-desenvolvimento/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem-e-do-desenvolvimento/transtorno-do-d%C3%A9ficit-de-aten%C3%A7%C3%A3o-com-hiperatividade-tdah https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem-e-do-desenvolvimento/transtorno-do-d%C3%A9ficit-de-aten%C3%A7%C3%A3o-com-hiperatividade-tdah Letícia Lacerda M4 FENILCETONÚRIA É uma doença genética/ autossômico recessivo rara caracterizada pela presença de uma mutação responsável por alterar a função de uma enzima no organismo responsável pela conversão do aminoácido fenilalanina em tirosina, o que leva ao acúmulo de fenilalanina no sangue, que em grandes concentrações é tóxico para o organismo, podendo causar deficiência intelectual e convulsões, por exemplo. Para que a criança nasça com essa mutação é preciso que os dois pais sejam pelo menos portadores da mutação. A fenilcetonúria não tem cura, no entanto o seu tratamento é feito por meio da alimentação, sendo necessário evitar o consumo de alimentos ricos em fenilalanina, como queijos, ovos, leite e carnes, por exemplo. MANISFESTAÇÃO CLÍNICA Feridas na pele semelhante ao eczema; Odor desagradável, característico do acúmulo de fenilalanina no sangue; Náusea e vômito; Comportamento agressivo; Hiperatividade; Retardo mental, geralmente grave e irreversível; Convulsões; Problemas comportamentais e sociais. O diagnóstico da fenilcetonúria é feito logo após o nascimento por meio do teste do pezinho. TESTE DO PEZINHO Os erros inatos do metabolismo podem ser identificados na triagem neonatal, por meio do teste do pezinho ampliado É um exame feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê e que permite identificar doenças graves, como: o hipotireoidismo congênito (glândula tireóide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios), a fenilcetonúria (doença do metabolismo) e as hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue – traço falcêmico e doença falciforme).
Compartilhar