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2 www.grancursosonline.com.br
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
VINTE QUESTÕES COMENTADAS FCC PARA CONCURSOS 
DOS TRIBUNAIS TRABALHISTAS: TRABALHO E 
PROCESSO DO TRABALHO – PARTE II
Olá, futuro(a) servidor(a) público(a)!
Tudo bem? Estudando firme e forte? Eu vou me apresentar. Meu nome é Maria Rafaela de 
Castro. Atualmente sou Juíza do Trabalho no TRT 7ª Região e faço parte do Time do GRAN 
CURSOS. Registro que estou muito feliz em estar aqui escrevendo este livro digital para você 
atingir o sucesso na carreira que sonha.
O mais importante da minha apresentação é te dizer que eu entendo sua dor e pressa 
para ser aprovado em concurso. Também entendo que você quer o máximo de informações 
de forma objetiva e clara, sem rodeios, e que quer gabaritar a prova, bem como entender as 
nuances da legislação. Veio ao lugar certo.
Eu e toda a equipe do GRAN estamos aqui para te dar uma noção das questões cobradas 
pela Banca FCC, que fortemente trabalha na elaboração das provas dos concursos de Tribunais 
do Trabalho do nosso país. Estou comentando 10 questões de direito do trabalho e 10 questões 
de direito processual do trabalho para você revisar sua performance e fazer uma leitura atenta 
dos artigos mais cobrados e, assim, turbinar sua preparação para o cargo dos sonhos.
Nesse ponto, este material te ajudará a chegar à posse.
Criei um material com muito carinho e com o foco necessário para você ser aprovado(a). 
Espero que você goste do que vamos estudar. Por favor: material obrigatório! Então, pegue 
a sua xícara de café (ou melhor, uma garrafa térmica gigante), o marca-texto, a caneta e se 
programe para ler tudo o que preparei para você ficar ligado no curso GRAN.
Você pode me seguir nas contas do Instagram @juizamariarafaela e @mrafaela_castro 
e mandar suas dúvidas para o Fórum do aluno. Estou à sua disposição para esclarecer 
as dúvidas.
Vamos começar?
Maria Rafaela
Juíza do trabalho substituta da 7ª Região. Doutoranda em Direito pela Universidade do Porto/Portugal. 
Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade do Porto/Portugal. Professora de cursos de pós-gradua-
ção na Universidade de Fortaleza - Unifor. Palestrante. Professora convidada da Escola Judicial do TRT 7ª 
Região. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Professora de cursos preparatórios 
para concursos públicos. Formadora da Escola de Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. 
Cargos desempenhados: foi juíza do trabalho substituta no TRT 14ª Região, promotora de justiça titular do 
MPRO, analista judiciária do TJCE; professora concursada do quadro permanente na Universidade Federal 
de Rondônia; professora concursada temporária na Universidade Federal do Ceará. Aprovada em outros 
concursos públicos. Autora de artigos científicos publicados.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Sumário
PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO...................................................................................4
Terceirização trabalhista......................................................................................................4
Princípios do direito do trabalho..........................................................................................5
Remuneração e salário........................................................................................................8
PARTE 2 – DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO......................................................12
Procedimento Sumaríssimo...............................................................................................12
Provas no processo do trabalho........................................................................................14
Custas processuais e honorários.......................................................................................16
Nulidades processuais.......................................................................................................19
Competência......................................................................................................................20
GABARITO...........................................................................................................................22
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO
Assunto: Terceirização trabalhista
1. (FCC/PGE-GO/PROCURADOR DO ESTADO/2021) Minerva foi dispensada um dia após 
o término do contrato entre a gestão municipal e a sua empregadora, Thebas Serviços 
de Ensino, uma organização social que prestava serviços educacionais ao ente público. 
Ajuizou ação trabalhista postulando salários atrasados, depósitos no FGTS, verbas resci-
sórias e férias vencidas em dobro. Neste caso, nos termos de súmula do Tribunal Superior 
do Trabalho, a Justiça do Trabalho tem entendido que a responsabilidade pelo pagamento 
destas verbas é
a. na proporção de 50% entre a empresa Thebas e o município, porque houve terceiriza-
ção de atividade educacional essencial do ente municipal, conforme previsão constitu-
cional segundo a qual as pessoas de direito público responderão pelos danos que seus 
agentes causarem.
b. da empresa Thebas, com responsabilidade subsidiária do município se não houve fis-
calização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço 
como empregadora, em razão da conduta culposa do tomador dos serviços no cumpri-
mento das obrigações da Lei n. 8.666/1993.
c. apenas da organização social que era a real empregadora de Minerva, sendo que o mu-
nicípio somente responderia se não fosse formalizado contrato entre a gestão municipal 
e a empresa Thebas.
d. solidária entre a empresa Thebas e a municipalidade, visto que foi terceirizado um servi-
ço essencial do município, que é a educação, conforme entendimento sumulado do TST 
e lei de terceirização.
e. apenas da empresa Thebas, em razão da previsão da lei que normatiza licitações e con-
tratos (Lei n. 8.666/1993), segundo a qual a inadimplência do contratado não transfere 
ao ente público os encargos trabalhistas, independentemente de fiscalização ou não.
Letra b.
A questão se resolve pela leitura da Súmula n. 331 do TST:
Súmula n. 331 do TST CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE
I – A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo 
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário
II – A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo 
de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, 
II, da CF/1988).
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
III – Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância 
(Lei n. 7.102, de 20/06/1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços 
especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade 
e a subordinação direta.
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a 
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde 
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem 
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta 
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666, de 21.06.1993, especialmente na 
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço 
como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das 
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas 
decorrentes da condenaçãoreferentes ao período da prestação laboral.
Assunto: Princípios do direito do trabalho
2. (FCC/PGE-GO/PROCURADOR DO ESTADO/2021) Em relação aos princípios que nor-
teiam o Direito do Trabalho, considerando-se a doutrina, a legislação e as Súmulas de 
Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho,
a. de acordo com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, o conteúdo do contra-
to de emprego pode ser modificado, caso ocorra efetiva mudança no plano do sujeito 
empresarial.
b. o princípio da irrenunciabilidade informa que o Direito do Trabalho impede a supres-
são de direitos trabalhistas em face do exercício, pelo devedor trabalhista, de prerroga-
tiva legal.
c. não há nenhum dispositivo expresso que atribui aos princípios uma função integrativa 
ou que indique a primazia do interesse público na Consolidação das Leis do Trabalho, 
porque a mesma regula o contrato individual nas relações de trabalho.
d. em razão do princípio da primazia da realidade sobre a forma, o Juiz do Trabalho privi-
legia a situação de fato, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou 
do rótulo conferido à relação de direito material.
e. o princípio da continuidade do contrato de trabalho constitui presunção favorável ao em-
pregador, razão pela qual tanto o ônus da prova quanto seu término é do empregado, 
nas hipóteses em que são negados a prestação dos serviços e o despedimento.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Letra d.
a. Errado, pois a própria CLT afirma que não altera as condições jurídicas do contrato de 
trabalho.
b. Errado, tendo em vista que há situações em que pode existir a indisponibilidade do bem 
de família na execução trabalhista em detrimento do trabalhador, por exemplo. Também se 
citam como exemplos a prescrição e a decadência.
c. Errado, diante do que consta no artigo 8º da CLT.
d. Correto.
e. Errado, pois é favorável ao empregado.
3. (FCC/TRT9/ANALISTA/2015) Considere:
I – Inobstante o princípio basilar do Direito Individual do Trabalho no tocante à indisponi-
bilidade dos direitos trabalhistas, não há impedimento na supressão de direitos traba-
lhistas em face do exercício, pelo devedor trabalhista, da arguição da prescrição ou 
em face do não exercício, pelo credor trabalhista, de prerrogativa legal, como no caso 
da decadência.
II – A renúncia e a transação são exemplos de supressão de direitos trabalhistas, operadas 
pelos titulares de seus direitos, sendo a renúncia ato unilateral da parte e a transação 
ato bilateral, pelo qual se acertam direitos e obrigações entre as partes acordantes, 
mediante concessões recíprocas.
III – Mesmo sendo titular de um direito indisponível, o trabalhador não pode dispor de todos 
os seus direitos trabalhistas, que estão acobertados pela indisponibilidade absoluta, 
como é o caso do direito ao registro em CTPS, ao salário-mínimo e à incidência das 
normas de proteção à saúde e segurança do trabalhador.
Está correto o que se afirma em
a. I, II e III.
b. I e II, apenas
c. I e III, apenas.
d. II, apenas.
e. I, apenas.
Letra a.
O inciso I está correto, pois é autoexplicativo que o princípio da intangibilidade é relativo, 
haja vista que se admite no ordenamento a prescrição e a decadência. O inciso II está 
correto, na medida em que trata das diferenças de renúncia e transação.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
O inciso III está correto, pois, na doutrina de Maurício Godinho Delgado, este afirma que 
existem direitos de indisponibilidade absoluta, e são eles, por exemplo, os que constam na 
assertiva. É o chamado patamar civilizatório mínimo.
4. (FCC/TRT14/ANALISTA/2015) O Tribunal Superior do Trabalho editou a Súmula de Juris-
prudência de no 212, segundo a qual o ônus de provar o término do contrato de trabalho, 
quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois deter-
minado princípio do Direito do Trabalho constitui presunção favorável ao empregado. O 
referido princípio é o da
a. indisponibilidade dos direitos trabalhistas.
b. continuidade da relação de emprego.
c. flexibilização das normas trabalhistas.
d. intangibilidade salarial.
e. primazia da realidade.
Letra b.
A Súmula n. 212 trata exatamente do princípio da continuidade da relação de emprego, 
quando aborda as presunções de que, na dúvida, a dispensa foi sem justa causa e que os 
contratos de trabalho são de prazo indeterminado. Nesse sentido, tem-se claramente que a 
ideia é que os salários e as relações são de natureza sucessiva.
5. (FCC/ TRT24/2010) O princípio que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no 
contrato trabalhista, em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das 
condições contratuais, é, especificamente, o princípio
a. da condição mais benéfica.
b. da imperatividade das normas trabalhistas.
c. da primazia da realidade sobre a forma.
d. da continuidade da relação de emprego.
e. do in dubio pro operatio.
Letra b.
O princípio da imperatividade das normas trabalhistas veda exatamente os abusos cometidos 
nas negociações coletivas, impondo limites nas tratativas de acordos e convenções coletivas 
de trabalho. Destaca-se que a imperatividade tem a ideia de que as normas protetivas são 
de ordem pública.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Assunto: Remuneração e salário
6. (FCC/AFAP/ADVOGADO/2019) Eduardo é empregado da empresa de entregas Zas Trás 
Ltda., prestando serviços como motociclista, entregando todo tipo de encomendas, até 
mesmo material inflamável. No caso hipotético narrado e de acordo com a CLT, Eduardo 
tem direito ao adicional de
a. periculosidade, no percentual de 30% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador 
em motocicleta e insalubridade, no percentual de 40% sobre o salário-mínimo, pela 
exposição a inflamável. Errado, pois o caso de inflamáveis não proporciona a insalubri-
dade, mas sim a periculosidade.
b. periculosidade, no percentual de 30% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador 
em motocicleta. Correto, pois existe previsão do adicional de periculosidade.
c. insalubridade, no percentual de 30% sobre o salário-base, pela exposição a inflamável. 
Errado, pois o caso de inflamáveis não proporciona a insalubridade, mas sim a peri-
culosidade.
d. penosidade, no percentual de 40% sobre o salário-mínimo, pelo trabalho sujeito às in-
tempéries climáticas e a acidente de trânsito. Errado, pois não há previsão de percentu-
ais de penosidade no caso em comento.
e. periculosidade, no percentual de 40% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador 
em motocicleta. Errado, pois o percentual da periculosidade é de 30% do salário-base.
Letra b.
Conforme dispõe o art. 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas 
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em 
virtude de exposição permanente do trabalhador a: Inflamáveis, explosivos ou energia 
elétrica; Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial; As atividades de trabalhador em motocicleta. O valor 
do adicional de periculosidade será o salário do empregado acrescido de 30%, sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
7. (FCC/SEGEP-MA/PERITO/2018) Coralina é empregada da empresa Z e trabalha em con-
dições de periculosidade. Considerando-se que ela recebe salário mensal de R$ 3.000,00, 
bem como gratificação semestral pelo tempo de contratação equivalente a R$ 500,00, de 
acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional relativo ao trabalho perigoso 
que Coralina recebe mensalmente é, em R$, de
a. 300,00.
b. 1.050,00.
c. 450,00.
d. 525,00.
e. 900,00.
Letra e.
Conforme dispõe oart. 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas 
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em 
virtude de exposição permanente do trabalhador a: Inflamáveis, explosivos ou energia 
elétrica; Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial; As atividades de trabalhador em motocicleta. O valor 
do adicional de periculosidade será o salário do empregado acrescido de 30%, sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
A base a ser usada é de R$ 3.000,00 (sem contar as gratificações), culminando no importe 
de R$ 900,00.
8. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Netuno é empregado da empresa Luz Di-
vina Ltda. e percebe salário de R$ 2.000,00, não tendo ainda completado um ano na 
empresa. Desgostoso com a violência da cidade grande, pretende celebrar acordo com 
a sua empregadora para a rescisão contratual e se mudar com a família para o campo. 
Seu saldo na conta vinculada do FGTS é de R$ 1.400,00. Anuindo a empregadora com a 
rescisão de Netuno por mútuo acordo, deverá a mesma pagar ao empregado R$ ..I.. de 
aviso prévio indenizado, R$ ..II.. de indenização sobre o saldo de FGTS, podendo Netuno 
levantar ..III.. a título de FGTS. 
Conforme previsão na CLT, preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III: 
a. R$ 1.000,00 − R$ 280,00 − R$ 1.120,00
b. R$ 1.600,00 − R$ 560,00 − R$ 700,00
c. R$ 2.000,00 − R$ 280,00 − R$ 1.400,00
d. R$ 1.000,00 − R$ 140,00 − R$ 1.120,00
e. R$ 1.600,00 − R$ 560,00 − R$ 1.400,00
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Letra a.
Destaca-se aqui o teor da CLT. Conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), o contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, 
caso em que serão devidas pela metade as seguintes verbas trabalhistas: o aviso-prévio 
(se for indenizado) e a indenização sobre o saldo do FGTS. A extinção do contrato por 
entendimento mútuo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador do FGTS 
limitada a até 80% do acumulado dos depósitos. Contudo, não autoriza que o empregado 
acesse o seguro-desemprego. Por mútuo acordo, considerando que o salário é de R$ 
2.000,00, o aviso prévio será pago pela metade: R$ 1.000,00; Indenização do FGTS é de 
20%, que é R$ 1.400,00, demonstrando o importe de R$ 280,00, e levantar 80% do FGTS, 
que é de R$ 1.120,00, sendo correta a alternativa A.
9. (FCC/TRT20/2006) Considere as seguintes assertivas a respeito do salário-mínimo:
I – Salário-mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empre-
gador a todo trabalhador, exceto ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia 
normal de serviço.
II – Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário-mí-
nimo, o salário-mínimo pago em dinheiro não será inferior a 40% do salário-mínimo 
fixado para a região.
III – Quando o salário-mínimo mensal do empregado à comissão for integrado por parte 
fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário-mínimo, vedado qualquer 
desconto em mês subsequente a título de compensação.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto APENAS o que se afir-
ma em:
a. I e II.
b. I e III.
c. II.
d. II e III.
e. III.
Letra e.
I. Errado.
II. Errado.
III. Certo.
Em caso do I, está errado, pois o salário-mínimo é a contraprestação mínima devida e 
paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive, ao trabalhador rural, sem 
distinção de sexo, por dia normal de serviço. No caso do II, está errado, tendo em vista que 
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
a CLT dispõe, ainda, em seu artigo 82, que o empregador que fornecer parte do salário-
mínimo como salário utilidade ou in natura, terá esta parte limitada a 70% (setenta por 
cento), ou seja, será garantido ao empregado o pagamento em dinheiro de no mínimo 30% 
(trinta por cento) do salário-mínimo. No caso do III, está nos termos da CLT:
Art. 80. [...]
Parágrafo único. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que 
tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre 
garantido o salário-mínimo, vedado qualquer desconto em mês subsequente a título de 
compensação.
10. (FCC/TRT14/ANALISTA/2015) O trabalhador Athos exerceu as funções de vigilante em 
agência bancária e esteve exposto, de forma permanente, a atividade que, por sua nature-
za ou método de trabalho, implicou risco acentuado em virtude de exposição permanente 
a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança 
pessoal ou patrimonial. Nessa hipótese, conforme previsão contida na Consolidação das 
Leis do Trabalho, o empregado fará jus ao pagamento de adicional de
a. penosidade, calculado em 10% sobre o salário básico.
b. periculosidade, calculado em 30% sobre o salário básico.
c. periculosidade, calculado em 15% sobre a remuneração global
d. insalubridade, calculado em 40% sobre o salário global.
e. Insalubridade, calculada em 10%, 20% ou 40% sobre o salário-mínimo nacional.
Letra b.
Conforme dispõe o art. 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas 
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em 
virtude de exposição permanente do trabalhador a: Inflamáveis, explosivos ou energia 
elétrica; Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial; As atividades de trabalhador em motocicleta. O valor 
do adicional de periculosidade será o salário do empregado acrescido de 30%, sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
PARTE 2 – DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Assunto: Procedimento Sumaríssimo
1. (FCC/TRT24/ANALISTA/2006) Com relação ao Procedimento Sumaríssimo, previsto na 
Lei n. 9.957/2000, é correto afirmar:
a. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo o pedido deverá ser in-
certo ou indeterminado, objetivando a apuração em fase de liquidação. Errado, pois o 
pedido deve ser certo e determinado.
b. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a sessenta vezes o salário-mínimo vigen-
te na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssi-
mo. Errado, pois não se excede o limite de 40 Salários-Mínimos.
c. Estão incluídas no procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Adminis-
tração Pública direta, autárquica e fundacional. Errado, pois são exceções do procedi-
mento ordinário.
d. As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de 
instrução e julgamento independentemente de intimação. Correto.
e. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo é permitida, em regra, a 
citação por edital. Errado, pois não se permite.
Letra d.
Nesse sentido, tem-se a CLT:
Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-
mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento 
sumaríssimo.
Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é 
parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:
I – o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente; II – não 
se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do 
reclamado;
III – a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu 
ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento 
judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.
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Direito doTrabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
§ 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no 
arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.
§ 2º As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de endereço ocorridas no 
curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente 
indicado, na ausência de comunicação.
Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em 
audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado 
para atuar simultaneamente com o titular.
Art. 852-D. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem 
produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as 
que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar 
especial valor às regras de experiência comum ou técnica.
Art. 852-E. Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da 
conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, 
em qualquer fase da audiência.
Art. 852-F. Na ata de audiência serão registrados resumidamente os atos essenciais, as 
afirmações fundamentais das partes e as informações úteis à solução da causa trazidas 
pela prova testemunhal.
Art. 852-G. Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no 
prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença.
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, 
ainda que não requeridas previamente.
§ 1º Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a 
parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz.
§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de 
instrução e julgamento independentemente de intimação.
§ 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar 
de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua 
imediata condução coercitiva.
§ 4º Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova 
técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Assunto: Provas no processo do trabalho
2. (FCC/PGE-MA/PROCURADOR/2016) A respeito das provas no procedimento sumaríssi-
mo,
a. a necessidade de produção de prova pericial na reclamatória trabalhista impede o seu 
processamento por este rito. Errado, pois é possível a realização de prova pericial.
b. sobre documentos apresentados por uma das partes, a parte contrária manifestar-se-á 
no prazo de 24 horas. Errado, tem que se apresentar imediatamente.
c. as testemunhas devem comparecer à audiência independentemente de intimação, sob 
pena de perda da prova. Errado, pois as testemunhas, até o máximo de duas para cada 
parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de in-
timação. Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, 
deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá deter-
minar sua imediata condução coercitiva.
d. cada parte poderá ouvir, no máximo, três testemunhas. Errado, mas sim duas 
testemunhas.
e. ainda que não requeridas previamente, todas provas serão produzidas na audiência de 
instrução e julgamento. A assertiva está em conformidade com o artigo 852-H da CLT.
Letra e.
A alternativa E está correta, conforme a CLT:
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, 
ainda que não requeridas previamente.
3. (FCC/TRT7/2009) Observe as assertivas abaixo a respeito da prova testemunhal.
I – As testemunhas comparecerão à audiência independentemente de notificação ou in-
timação, e as que não comparecerem serão intimadas ex oficio ou a requerimento da 
parte, ficando sujeitas à condução coercitiva se não atenderem a intimação sem justo 
motivo.
II – As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço ocasio-
nadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou con-
vocadas.
III – A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qual-
quer das partes não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
informação.
IV – Cada uma das partes não poderá indicar mais de duas testemunhas, salvo quando se 
tratar de inquérito, fase em que esse número poderá ser elevado a três.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, é correto o que se afirma APENAS em:
a. I, II e III.
b. II e III.
c. I e IV.
d. II e IV.
e. II, III e IV.
Letra a.
No caso da assertiva I, está disposto na CLT que:
Art. 825. As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou 
intimação.
Parágrafo único. As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento 
da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, 
sem motivo justificado, não atendam à intimação.
No caso da assertiva II, está certo, conforme a CLT:
Art. 822. As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, 
ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou 
convocadas.
No caso da assertiva III, dispõe a CLT:
Art. 829. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de 
qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
informação.
A assertiva IV está errada, pois três testemunhas são no rito ordinário, seis testemunhas no 
caso de inquérito para apuração de falta grave e duas testemunhas no rito sumaríssimo. 
Dispõe a CLT:
Art. 821. Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo 
quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art730
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
4. (FCC/TRT4/ANALISTA/2006) Vale como simples informação o depoimento da testemunha que
a. preste ou tenha prestado serviços à reclamada.
b. seja inimigo de qualquer uma das partes.
c. seja primo de uma das partes.
d. não tenha presenciado os fatos alegados.
e. tenha entre 16 e 18 anos de idade.
Letra b.
Destaca-se a CLT:
Art. 829. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de 
qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
informação. Lembre-se que primo é quarto grau. A partir de 16 anos, pode ser testemunha. 
O fato de ser empregado não prejudica a oitiva como testemunha só por essa condição.
Assunto: Custas processuais e honorários
5. (FCC/TRT15/ANALISTA/2018) Nos dissídios individuais, nos dissídios coletivos, nas 
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho e nas demandas propos-
tas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas
a. serão calculadas sobre o valor arbitrado pelo juiz, no caso de procedência do pedido 
formulado em ação declaratória.
b. serão calculadas sobre o valor arbitrado pelo juiz, no caso de procedência do pedido 
formulado em ação constitutiva.
c. serão pagas, de forma solidária, pelas partes vencidas nos dissídios coletivos, e serão 
calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal, calcula-
das sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal.
d. serão pagas pelo vencido, e comprovado o seu recolhimento, quando da interposiçãodo recurso.
e. serão calculadas sobre o valor da causa quando a condenação não for líquida.
Letra c.
a. Errado. É sobre o valor da causa.
b. Errado. É sobre o valor da causa.
c. Certo, conforme a CLT, pois, nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão 
solidariamente pelo pagamento das custas.
d. Errado, pois serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de 
recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
e. Errado. É pelo valor arbitrado pelo juiz.
A resposta está na CLT:
Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e 
procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas 
perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao 
processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo 
de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o máximo de quatro vezes o limite 
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas:
I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor;
II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente 
improcedente o pedido, sobre o valor da causa;
III – no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação constitutiva, 
sobre o valor da causa;
IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar.
§ 1º As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso 
de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.
§ 2º Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das 
custas processuais.
§ 3º Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das 
custas caberá em partes iguais aos litigantes.
§ 4º Nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão solidariamente pelo pagamento 
das custas, calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal.
6. (FCC/TRT14/ANALISTA/2015) Conforme normas aplicáveis ao tema relativo às custas 
processuais e aos emolumentos no Processo Judiciário do Trabalho,
a. apenas a União, dentre os entes federativos, está isenta do pagamento de custas pro-
cessuais, ainda que vencida, visto que a Justiça do Trabalho é órgão do Poder Judiciá-
rio Federal.
b. as empresas públicas federais estão isentas de custas processuais, mas não dos emo-
lumentos na fase executória.
c. o Ministério Público do Trabalho está isento do recolhimento de custas processuais.
d. no processo ou fase de execução não há incidência de custas ou emolumentos por fal-
tas de previsão legal.
e. as autarquias municipais não estão isentas do recolhimento de custas processuais.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Letra c.
a. Errado, pois há mais previsão quanto à Fazenda Pública.
b. Errado, pois algumas empresas públicas prestadoras de serviço público estão isentas, 
como os Correios.
c. Certo.
d. Errado, pois existe previsão específica.
e. Errado, pois estão isentas.
Fazenda Pública não paga as custas. Nesse sentido, destaca-se a CLT:
Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:
I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações 
públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica;
II – o Ministério Público do Trabalho.
Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras 
do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação 
de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.
7. (FCC/TRT4/ANALISTA/2006) Numa reclamação trabalhista, em que houve acordo no va-
lor de R$ 1.000,00, incidirão custas no valor de
a. R$ 10,64 de cujo pagamento as partes ficarão isentas.
b. R$ 10,64 que serão pagos pela reclamada.
c. R$ 10,64 que serão pagos em partes iguais pelos litigantes, se de outra forma não for 
convencionado.
d. R$ 20,00 que serão pagos em partes iguais pelos litigantes, se de outra forma não for 
convencionado.
e. R$ 20,00 que serão sempre pagos pela reclamada.
Letra d.
As custas são de 2% sobre o valor do acordo. Nos termos da CLT:
Art. 789. [...]
§ 3º Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento 
das custas caberá em partes iguais aos litigantes. Nesse sentido, o importe é de R$ 20,00. 
Logo, a situação é a d.
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Assunto: Nulidades processuais
8. (FCC/TRT 24/ANALISTA/2006) No Processo do Trabalho, a nulidade
a. quando pronunciada, não obriga o juiz ou Tribunal que a pronunciou a declarar os atos 
a que ela se estende, tratando-se de mera faculdade.
b. fundada em incompetência da Justiça do Trabalho, não será declarada senão mediante 
provocação das partes.
c. será pronunciada, mesmo que seja possível suprir a falta ou repetir o ato, em decorrên-
cia da formalidade inerente ao processo do trabalho.
d. será pronunciada, mesmo quando arguida por quem lhe tiver dado causa, por expressa 
determinação legal.
e. do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam consequência.
Letra e.
a. Errado, pois o juiz tem que explicar a extensão e as consequências.
b. Errado, pois é competência de matéria, podendo ser arguida de ofício.
c. Errado, pois, se pode suprir, não há como ter prejuízo e declarar a nulidade.
d. Errado.
e. Certo.
No processo do trabalho, somente serão declaradas as nulidades quando dos atos inquinados 
resultar manifesto prejuízo aos litigantes, desde que arguidas pela parte prejudicada na 
primeira oportunidade que tiver de falar nos autos. Nesse sentido, destaca-se a CLT:
Art. 794. Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade 
quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
Art. 795. As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as 
quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
§ 1º Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de 
foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios. § 2º O juiz ou Tribunal que 
se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, 
com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão.
Art. 796. A nulidade não será pronunciada: a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-
se o ato; b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa.
Art. 797. O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. 
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Art. 798. A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou 
sejam consequência.
Assunto: Competência
9. (FCC/PGE-MA/PROCURADOR/2016) De acordo com a jurisprudência dominante do Tri-
bunal Superior do Trabalho, NÃO compete à Justiça do Trabalho
a. a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente do Trabalho 
(SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social.
b. processar e julgar ações ajuizadas por empregados relativas ao cadastramento no Pro-
grama de Integração Social (PIS). É competente a JT.
c. determinar o recolhimento das contribuições previdenciárias incidentes sobre os salários 
pagos no período do vínculo de emprego reconhecido em juízo. É competência da JT.
d. processar e julgar ações de indenização por dano moral e material oriundas de acidente 
do trabalho e doenças a ele equiparadas, quando estas forem propostas pelos depen-
dentes e sucessores dotrabalhador falecido. É competência da JT.
e. declarar a abusividade, ou não, da greve. É competência da JT.
Letra a.
Destaca-se a posição do TST, extraída a notícia do site oficial, ressalvados os direitos autorais 
do TST: Turma declara incompetência da JT para executar contribuições para Sistema "S". A 
Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu que a Justiça do Trabalho não tem 
competência para executar contribuições sociais devidas a terceiros, previstas no artigo 149 
da Constituição Federal, destinada às entidades que constituem o chamado sistema ‘S'. A 
decisão reformou entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) que 
havia declarado a competência desta Justiça. A ação teve origem em reclamação trabalhista 
movida por um supervisor da JBS S.A, que pleiteava o recebimento de diferenças de horas 
extras e intrajornadas. A 2ª Vara do Trabalho de Marabá (PA), ao julgar procedentes os 
pedidos ao trabalhador, declarou a competência da Justiça do Trabalho para apurar e cobrar 
as contribuições previdenciárias de terceiros. O TRT manteve a sentença, com o fundamento 
de que a da Emenda Constitucional 45/2004 registrou a competência material da Justiça 
do Trabalho para executar, de ofício, as contribuições previdenciárias decorrentes de suas 
decisões e acordos. A Turma, entretanto, seguiu por unanimidade o voto do relator, ministro 
Hugo Carlos Scheuermann, para declarar a incompetência da Justiça do Trabalho para a 
execução de contribuições sociais de terceiros. O ministro salientou que a jurisprudência 
do TST é firme neste sentido, e citou precedentes que firmaram o entendimento de que 
o artigo 240 da Constituição da República ressalva expressamente que as contribuições 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
compulsórias dos empregados sobre a folha de salários destinadas às entidades de serviço 
social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical não se enquadram na 
previsão do artigo 195 – que trata do custeio da seguridade social. Na mesma decisão, 
a Turma reafirmou entendimento de que a Justiça do Trabalho tem competência para a 
execução da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), atualmente 
denominado Riscos Ambientais de Trabalho (RAT), conforme disposto na Orientação 
Jurisprudencial 414 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST, 
por ter natureza de contribuição para a seguridade social.
(Dirceu Arcoverde/CF) Processo: RR-1758-58.2010.5.08.0117
10. (FCC/TRT 24/ANALISTA/2006) Isis foi contratada na sede da Empresa empregadora, em 
Campo Grande, para prestar serviços em São Paulo. Posteriormente, foi transferida defini-
tivamente para Goiânia, quando foi dispensada. Considerando que Isis possui residência 
em Belo Horizonte será competente para conhecer da reclamação trabalhista a(s) Vara(s) 
do Trabalho da cidade de
a. São Paulo.
b. Campo Grande.
c. Goiânia.
d. Belo Horizonte.
e. Campo Grande ou Belo Horizonte.
Letra c.
A resposta correta está no teor do art. 651 da CLT, em que a regra geral afirma que há de ser 
observado o local da prestação de serviços. Na hipótese, a cidade de Goiânia, para onde a 
laborista foi transferida definitivamente.
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/OJ_SDI_1/n_s1_401.html#TEMA414
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/OJ_SDI_1/n_s1_401.html#TEMA414
http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/resumoForm.do?consulta=1&numeroInt=113688&anoInt=2012
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
GABARITO
PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO
1. b
2. d
3. a
4. b
5. b
6. b
7. e
8. a
9. e
10. b
PARTE 2 – DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
1. d
2. e
3. a
4. b
5. c
6. c
7. d
8. e
9. a
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	GABARITO
	PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO
	Assunto: Terceirização trabalhista
	Assunto: Princípios do direito do trabalho
	Assunto: Remuneração e salário
	PARTE 2 – DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
	Assunto: Procedimento Sumaríssimo
	Assunto: Provas no processo do trabalho
	Assunto: Custas processuais e honorários
	Assunto: Nulidades processuais
	Assunto: Competência

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