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CLT - ART 58 - HORAS IN ITINERE REFORMA TRABALHISTA

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CLT - ART. 58 - HORAS IN ITINERE. REFORMA TRABALHISTA 
 
 
Atual - L. 13.467/17 - Reforma trabalhista 
Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer 
atividade privada, não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja 
fixado expressamente outro limite. 
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária 
as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 5 minutos, 
observado o limite máximo de 10 minutos diários. 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a 
efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou 
por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, 
não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição 
do empregador. 
§ 3º (Rev. L. 13.467/17). 
Revogado 
Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer 
atividade privada, não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja 
fixado expressamente outro limite. 
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária 
as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 5 minutos, 
observado o limite máximo de 10 minutos diários (Red. L. 10.243/01). 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o 
seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na 
jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou 
não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução 
(Red. L. 10.243/01). 
§ 3º Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno 
porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte 
fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por 
transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como 
a forma e a natureza da remuneração (Red. LC 123/06). 
NOTAS 
O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva 
ocupação do posto de trabalho: Independe do modo de transporte, seja por 
conta do empregado ou por conta do empregador, esse tempo não será 
considerado tempo à disposição do empregador. Termina assim as horas in 
itinere (tempo gasto pelo empregado, utilizando meios propiciados pelo 
empregador, no deslocamento até o lugar de sua atividade, e retorno, 
quando inexistente transporte público regular). O TST consagrou esse 
entendimento, horas in itinere com a Súmula 90. Certamente a 
jurisprudência foi influenciada pela situação de trabalhadores rurais e seus 
longos deslocamentos até os postos de trabalho. Devemos ter cautela ao 
tomar tal decisão, quando o empregado e obrigado para alcançar seu posto 
de trabalho a dispender um longo período, esse tempo deve ser considerado 
como jornada de trabalho, não é mero capricho, mas este é obrigado a 
“perder esse tempo” para poder iniciar seu trabalho. A Constituição Federal 
(art. 7º, VI, XIII e XXVI) e o amadurecimento da negociação sindical já 
conferiam validade às normas coletivas que limitavam o número de horas 
in itinere. A negociação coletiva será a melhor forma de resolver qual é 
tempo necessário para o empregado, em local de difícil acesso, alcançar 
seu posto de trabalho. O empregado não deve ser penalizado. 
Deslocamento dentro da empresa. O empregado, depois de um longo 
percurso de sua casa à empresa, normalmente via transporte público, chega 
à empresa, mas não a seu local de trabalho. Passando a portaria ainda lhe 
resta uma longa caminhada até seu posto de serviço, não servido por 
qualquer tipo de transporte, uma longa caminhada dentro da empresa. A 
partir do momento em que este passa para dentro da empresa já é tempo 
à disposição do empregador. Como o marinheiro que sai para pescar, e/ou 
o petroleiro que embarca para a plataforma em alto-mar, dentre outros. 
Independente da Lei, utilizar o termo “efetiva ocupação do posto de 
trabalho” existem deslocamento que independe da vontade ou não do 
empregado e são feitos por determinação do empregador, nada mais justo 
que ser considerado tempo a disposição. Os abusos devem ser revistos, 
independente da Lei. 
 
Saudações Virtuais. 
Prof Marcelo Martins.

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