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Quais são os princípios básicos do design?

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- -1
FUNDAMENTOS DO DESIGN
CAPÍTULO 4 - QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS 
BÁSICOS DO ?DESIGN
Nadja Maria Mourão
- -2
Introdução
Vivemos em um mundo onde os objetos são parte da nossa história e do nosso processo evolutivo. Por mais
simples que seja, todo material manipulado, passou por um processo de elaboração. São nesses processos que o 
 está inserido, criando serviços e produtos que atendam às necessidades humanas.design
A função do se torna cada vez mais complexa devido à expansão tecnológica da vida contemporânea.design
Dessa forma, o segue princípios que norteiam sua área de atuação. Baxter (2000) define o comodesign design
uma atividade que compreende o processo de criação, considerando o desenvolvimento projetual e as
características visuais e estéticas.
A criatividade, o método de desenvolvimento e a apresentação são etapas do processo criativo que
fundamentam o . A forma como são utilizados determinam a eficácia dos resultados e promovem a funçãodesign
do . designer Qual é a necessidade de conhecer o que é o processo criativo do ? Quais as principaisdesign
metodologias? O que é linguagem visual do e quais são seus elementos?design
Para responder estas indagações, apresentaremos um breve estudo sobre os princípios básicos do processo
criativo. Conheceremos as metodologias projetuais que são mais utilizadas e algumas ferramentas aplicadas nas
práticas projetuais. Abordaremos conteúdos sobre a linguagem visual do e os princípios básicos dadesign
Gestalt. E, para finalizar, veremos alguns elementos da linguagem visual.
Vamos estudar a partir de agora, Acompanhe!
4.1 Processo Criativo
Para começar a compreender como ocorre o processo criativo, precisamos, inicialmente, entender o que é a
criatividade. Nos dicionários, o termo originado do latim , é a capacidade humana de criar, produzir oucreare
inventar. Ser criativo é possuir a habilidade de gerar idéias originais, que podem solucionar problemas. É
observar o entorno e ver além do comum, ou seja, “pensar fora da caixa”.
É nesse sentido que pensamos: qual é a fonte? De onde vem a criatividade?
O inventor estadunidense Thomas Alva Edison tinha uma grande capacidade criativa, mas atribuía seus inventos
a algo além disso. Ele dizia que “a genialidade é 1% de inspiração e 99% de transpiração” (RIBEIRO, 2014, p. 12),
ou seja, ele até podia ter uma ideia genial, mas para ela se transformar em invenção, era preciso trabalhar, e
muito, sobre ela.
As definições podem variar, mas a fórmula mágica ainda é o esforço e perseverança da ideia criativa. Para a
pessoa criativa, o que está estabelecido não deve permanecer, é preciso buscar novas e melhores soluções,
compreendendo os conceitos e processos que conduzem à evolução.
4.1.1 O que é Criatividade e Pensamento Criativo?
No ato criador não há um início e fim definidos, trata-se de uma cadeia de relações, que requer atenção,
desprendimento e dinamismo. “A criatividade é uma capacidade sistêmica que se manifesta nas soluções (ideias,
produtos, conceitos, questões, processos, etc.) novas e providas de valor, influenciada por diversos fatores
contextuais, do ambiente social e cultural” (ZAVADIL; SILVA; TCHIMMEL, 2016, p. 2).
- -3
Em seu livro “ ”, o pesquisador Paul E. Plsek (1996), mostraCreativity, Innovation and Quality, ASQ Quality Press
como a maioria dos pensamentos criativos podem ser explicados ocorrendo da mesma maneira, essencialmente
por meio dos mesmos mecanismos psicológicos. Plsek aponta três itens essenciais como iniciadores ou
catalisadores de criatividade, organizados por Panizza (2004). Vamos detalhá-los a seguir. Clique nas abas.
1º) Atenção
Concentrar no problema. Inicialmente, a criatividade requer que a pessoa tenha atenção (foco). Analise:
elementos da situação; características, atributos e categorias; diferenças e similaridades; suposições, padrões e
paradigmas.
2º) Fuga
O segundo princípio induz a fuga dos caminhos normais de pensamento. Ou seja, buscar alternativas fora do
contexto: ideias dominantes; pensamentos convencionais; restrições mentais; julgamentos prematuros;
barreiras e regras.
3º) Movimento
O terceiro princípio pede que a pessoa continue a explorar e conectar aos novos pensamentos. Explorar as novas
alternativas: dar vazão à imaginação; ver por outro ponto de vista; livre associação de ideias; explorar conexões
entre conceitos.
Observe a figura a seguir.
CASO
A criatividade não é um dom, mas um exercício que conduz o pensamento criativo. Jacques
Étienne e Joseph Michel Montgolfier eram dois irmãos que viviam na França, e em 1782
iniciaram um estudo acerca de compostos gasosos. Ambos desejavam encontrar a solução para
que o ser humano pudesse voar. Eles haviam realizados algumas experiências em balões, sem
sucesso. Joseph Montgolfier em seu livro “The Aeronauts” relata que, certo dia, estava
observando a camisa da sua mulher perto de uma fogueira, quando constatou que a peça de
roupa se enchia de ar e se movimentava na direção do céu. Foi neste momento que ele teve a
ideia de que poderia fazer um balão subir ao céu por combustão. Por terem conhecimento do
campo que atuavam e do objetivo definido, pelas tentativas anteriores, pensar “diferente”
possibilitou a solução. Assim como para Montgolfier e tantos outros inventores, o pensamento
criativo busca soluções fora do convencional (MARABUJO, 2018).
- -4
Figura 1 - Modelo ilustrativo em linha sinuosa formando semi-arcos os três catalisadores que fundamentam o 
pensamento criativo: atenção, fuga e movimento.
Fonte: Elaborada pelo autora, 2019.
Há diferenças entre os diversos métodos que podem ser encontrados em literatura especializada, contudo será
preciso analisar sob cada ponto de vista os princípios e as ferramentas utilizadas.
Panizza (2004) ainda relata outras interpretações: delimitar o problema, acumular dados e incubação. Por
exemplo, para Estrada (1992), a criatividade pode ser aplicada em qualquer dos quatro valores fundamentas:
verdade (atividades relacionais às ciências); beleza (atividades relacionadas à estética); utilidade (atividades
relacionas as tecnologias) e bondade (atividades relacionadas às relações humanas). Contudo, Peterson (1991)
VOCÊ QUER LER?
As definições destes três princípios são inspiradas no trabalho de Paul E. Plsek. Você pode
conhecer aplicações criativas no artigo “A inovação tecnológica através da criatividade
dirigida”. O texto de Augusto de Toledo Cruz Junior e Roberto Gilioli Rotondaro (2003) mostra
como usar a criatividade de forma dirigida para trazer soluções inovadoras na resolução de
problemas que estão aparentemente bloqueados, segundo Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1751685/mod_resource/content/1
>./Toledo_Rotondaro.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1751685/mod_resource/content/1/Toledo_Rotondaro.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1751685/mod_resource/content/1/Toledo_Rotondaro.pdf
- -5
verdade (atividades relacionais às ciências); beleza (atividades relacionadas à estética); utilidade (atividades
relacionas as tecnologias) e bondade (atividades relacionadas às relações humanas). Contudo, Peterson (1991)
ressalva que também o ócio, quando em doses certas, é fundamental para o processo como um todo.
Salles (2004) expõe que a formação do pensamento criativo ocorre, essencialmente, em quatro etapas. Clique
nas abas para conhecê-las.
•
1ª) Preparação
Momento em que se busca resolver o problema de forma lógica, visando coordenar as novas ideias
com as anteriores. É provável que se conduza às respostas mais comuns, pois nessa etapa o nível
de criatividade é baixo.
•
2ª) Ideação
Etapa em que a mente combina as ideias, o pensamento é mais perceptivo, dando valor a cada
sensação. Destaca-se a ênfase em como esta ideia afetará as relações interpessoais. Existe mais
meditação nesta fase do processo.
•
3ª) Iluminação
Momento em que a ideia parece perfeita, pois surge o processo criativo. Nesta fase, o cérebro está
relaxado, possibilitando melhor desenvolvimento da ideia. Encontra-se a soluçãocriativa.
•
4ª) Verificação
Esta fase é responsável por aplicar a ideia num todo. Busca-se comprovar, avaliar se a ideia
realmente pode ser aplicada para se obter sucesso.
Salles (2004) completa que ao entender o funcionamento do processo criativo é mais fácil compreender como é
a utilização dos hemisférios cerebrais para a criatividade. As fases de preparação e verificação, por exemplo, são
de responsabilidade do lado esquerdo do cérebro, pois, exigem raciocínio lógico.
4.1.2 O que é o processo criativo?
O processo criativo é um conjunto de atividades, métodos, técnicas, instrumentos e o próprio conhecimento
processual. Atua como facilitador de novas concepções, relacionando diversos fatores de influência da
criatividade, que estimulam o pensamento criativo e facilitam a comunicação e a interação entre os indivíduos
(ZAVADIL; SILVA; TCHIMMEL, 2016).
•
•
•
•
- -6
Nota-se que a maioria dos modelos em processo criativo traz uma sequência linear de fases. Howard; Culley;
Dekoninck (2008) compararam os modelos de processos da engenharia do os modelos de processosdesign
criativos da psicologia, verificando as similaridades entre eles. Apresenta-se a seguir, as etapas mais comuns em
processo criativo segundo os autores. Clique nos itens a seguir.
• 
1. Identificação
Inicialmente, verifica-se qual é o problema a ser resolvido, levantando as dúvidas e buscando
conhecer o ambiente da questão. A partir dessa identificação pode-se visualizar o contexto da
questão.
• 
2. Preparação
etapa após a identificação que busca coletar dados sobre a questão. Perguntas como: “o que?
Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?” são fundamentais na preparação.
• 
3. Incubação
Inconscientemente, é o momento que se pensa na questão. A mente absorve e se aprofunda no
problema encontrado. Algumas vezes essa etapa se associa à liberação de energia, uma atividade
fora da questão.
• 
4. Aquecimento
Trata-se do retorno ao plano do consciente, ocorrendo a estimulação de soluções para o problema.
Em especial, utiliza-se das técnicas de brainstorming.
• 
5. Iluminação
Momento do insight criativo, etapa que alivia a angústia causada pelo problema e pelo processo
antecessor. É provável que a ideia surgida possa resolver a questão, dinamizando o processo.
• 
6. Elaboração
É a realização da ideia surgida no insight, envolvendo novamente o lado esquerdo do cérebro.
Momento que se faz acontecer o processo de resposta ao problema, o esforço.
• 
7. Verificação
É o momento do teste da ideia ou hipótese construída, sem um tempo exato pra conclusão, pois
envolve os fatos externos ao processo que constituem o resultado final na prática.
O busca rescindir a fixação mental no processo criativo de forma a desenvolver novas ideias e, dedesigner
VOCÊ QUER VER?
Neste vídeo muito interessante de curta duração, Steven Johnson, fluente pensador do
ciberespaço, mostra o que é o processo criativo de forma didática. Autor do que levabest-seller
o mesmo título “De onde vêm as boas ideias”, Jonhson (2011)investigou como surgem as boas
ideias e as características dos ambientes em que elas são mais comuns. Disponível em:
< >.https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=ICxBDZDQ7LQ
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https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=ICxBDZDQ7LQ
- -7
O busca rescindir a fixação mental no processo criativo de forma a desenvolver novas ideias e, dedesigner
acordo com essa perspectiva, o conhecimento é algo em constante mudança e evolução (LERDAHL, 2001).
Zavadil, Silva e Tchimmel (2016), associam as etapas do processo (de ordem, estabilização, , conforto,insight
cristalização, convergência, caos, divergência, ruptura, desconforto, paralisação e estagnação) aos propósitos do
crescimento contínuo e evolução, com recursos ao processo criativo.
Figura 2 - Modelo conceitual circular para o processo criativo em que as fases para o processo se realizam de 
forma sistêmica, interligadas, visando atender ao propósito.
Fonte: ZAVADIL; SILVA; TCHIMMEL, 2016, p. 6.
O modelo acima é adaptado de Lerdahl (2001) e apresenta, resumidamente, o processo criativo como um
- -8
O modelo acima é adaptado de Lerdahl (2001) e apresenta, resumidamente, o processo criativo como um
movimento circular que sai de uma ordem estruturada, passa pelo caos (onde há um sentimento de angústia), do
desconforto vem a divergência, surge o à convergência (novas combinações), concerne na cristalizaçãoinsight
(pelo conforto) e o ciclo se retorna. As etapas estão relacionadas aos sentimentos oriundos de uma situação
estática à dinâmica. 
Conforme Lerdahl (2001, p. 17), “o processo criativo no processo projetual ocorre tendo em vista uma
abordagem dialética do , pela qual opostos complementares como intuição e conhecimento, possibilidadesdesign
e limitações, fantasia e realidade, são condições necessárias para a atividade”.
4.2 Metodologia projetual
Há um ditado chinês que diz: "se você não souber onde pretende chegar, qualquer caminho serve." Dessa forma,
para chegar a um resultado esperado é preciso saber escolher o caminho correto.
O método projetual não pode ser considerado um processo linear ou sequencial. As etapas de planejamento e
realização se misturam, como também a problematização, a geração de alternativas e a conceituação. Estão
integradas, sem limite específico que possa ser identificado como algo definido (ZAVADIL; SILVA; TCHIMMEL,
2016).
Grande parte de nossa cultura material provém das áreas do Industrial (ou Produto), Gráfico e daDesign
Informação. Consideramos estes como os campos de concentração de nosso estudo. Portanto, torna-se
importante compreender como se dá o grau de relevância com o “tratamento da informação” na configuração de
artefatos e SI (Sistema da Informação) nessas áreas (FREITAS; COUTINHO; WAECHTER, 2013).
De modo geral, destacando uma ou outra etapa, ou alterando-se a ordem e nomenclatura, os métodos
apresentam uma estrutura similar ao quadro a seguir.
VOCÊ QUER VER?
O filme (BERNSTEIN, A. L.; GUTIERREZ, A.; DISNEY, 2014), do diretorWalt antes de Mickey
Khoa Lê, conta a da história d e Walt Disney, o pai d o Mickey Mouse, desde a criação do
primeiro curta-metragem. Disney tinha em sua mente um mundo mágico e, após anos de
dificuldades, através de muita persistência, deixou um legado aos s e a todos nós.designer
- -9
Quadro 1 - Quadro de etapas gerais para o desenvolvimento do projeto, que apresenta 5 etapas da metodologia 
projetual, a partir do estudo do problema à solução
Fonte: Elaborado pela autora, baseada em FREITAS; COUTINHO; WAECHTER, 2013.
Portanto, as etapas de identificação do problema, levantamento de dados, geração de alternativas para solução e
desenvolvimento da proposta, ou execução do produto constituem a bases gerais para a metodologia projetual
em . Em resumo, a metodologia projetual é um conjunto de procedimentos para o desenvolvimento de umdesign
determinado produto/serviço, onde estão relacionados nesse conjunto:
• método: caminho pelo qual se atinge um objetivo;
• : técnica habilidade para execução de determinada ação ou produtos;
• ferramentas: instrumento ou utensílio empregado no cumprimento desta ação.
4.2.1 Principais metodologias de design
Bomfim (1995) define oito tipos de métodos, procedimentos lógicos que auxiliam no desenvolvimento de
projetos, com base em citações de John Christopher Jones, listados a seguir. Clique nas abas.
•
Linear
Atividades sequenciais, em que cada etapa irá depender do resultado da anterior, em .feedbacks
•
Cíclico
Método no qual as atividades geralmente retornam as anteriores ou entre elas, sem ter essa ação
como obrigatória.
•
Cíclico com retornos
Nesse método as atividades têm retornos às anteriores ou entre elas predeterminados.
•
Ramificações
Método com etapas independentes que também podem ser paralelas. Contudo, uma nova etapa só
•
•
•
•
•
•
•
- -10
Método com etapas independentes que também podem ser paralelas. Contudo, uma nova etapa só
pode ser iniciada quando as anteriores se finalizam.
•
Adaptativo
Nesse tipo de métodoa primeira etapa é decisiva, sendo que as demais irão depender dos
resultados da primeira.
•
Tradicional
A experiência do em projetos anteriores é fundamental nesse modelo, pois em cada etapadesigner
a variável do problema será tratada isoladamente, uma de cada vez.
•
Aleatório
A característica principal desse modelo é não ter o planejamento de todas as etapas. Pode haver
conexão entre as etapas, mas não há um ponto de partida para as pesquisas.
•
Controle
Método que funciona como um sistema auto-organizado, no qual há técnicas de avaliação de
qualidade do método em desenvolvimento e que são empregadas conforme as prioridades
previstas.
Os oitos modelos de processos metodológicos apresentados por Bomfim (1995) se enquadram na metodologia
do , atendendo a um único conceito.design
Mateus Ximenes e André Neves (2008) analisaram as metodologias, agrupando-as em quatro .características
Conforme Vasconcelos et al. (2010), essas características, que também são elementos de diferenciação, facilitam
a identificação e aplicação, compreendidas quanto à:
• concepção da metodologia: podendo ser descritiva ou prescritiva;
• ordem das atividades: considera-se linear ou cíclica;
• flexibilidade: etapas que podem ser temporais ou atemporais;
• estrutura: classificam-se em instrumental ou processual.
Munari destaca em “Das coisas nascem coisas” (2015) que o método é cartesiano e deve-se evitar o
comportamento artístico-romântico, sem correr atrás de uma solução imediata para o problema, observando se
o cliente definiu o problema corretamente. Sabe-se que na maioria das vezes os dados fornecidos pelo cliente são
insuficientes para o desenvolvimento do projeto.
•
•
•
•
•
•
•
•
- -11
Apresentam-se, a seguir, uma síntese de métodos mais comumente utilizados nos processos do , de acordodesign
com Freitas; Coutinho; Waechter (2013).
Método de Archer
Archer traz várias contribuições aos estudos de processos, principalmente pelas considerações em processos
criativos. Relata que os s buscam comparar soluções de anteriores para tarefas semelhantesdesigner design
(FREITAS; COUTINHO; WAECHTER, 2013).
O método de Archer se divide em três etapas: a primeira é a denominada , onde ocorre a definição doanalítica
problema e o cronograma do programa, a obtenção dos dados importantes (informações para o projeto), a
preparação dos detalhes e adequações. A segunda etapa é a em que se realizam as análises dos dados ecriativa, 
preparação de alternativas de , o desenvolvimento de protótipos e a preparação e execução dosdesign
experimentos que validem o estudo executado. Na terceira e última etapa, ocorre a preparação deexecutiva,
dados para a produção final.
Método de Bomfim
O método de Bomfim é dividido quatro etapas, detalhadas as seguir.
• : a primeira etapa busca compreender o problema e realizar uma descrição dos Problematização
procedimentos para as soluções, avaliando cada uma das propostas. Para a compreensão do processo é 
preciso uma descrição dos subprocessos (em possibilidades), avaliando cada proposta. Na sequência, os 
sistemas de produtos são descritos e avaliados.
• : para as análises, selecionam-se as soluções já apresentadas na problematização de forma a Análise
analisar e avaliar as novas propostas geradas.
• : os fatores que envolvem o sistema de produção do produto são estudados e Desenvolvimento
reavaliados. Agora, realiza-se a geração de alternativas dos fatores e dos produtos. É preciso rever as 
alternativas de projeto e avaliação de cada uma delas.
• : são estudos os meios para o processo de fabricação: testes dos produtos, produto piloto, o Implantação
lançamento do produto em comercialização e como o produto será aceito.
Método de Gui Bonsiepe
Gui Bonsiepe, em 1978, propôs um modelo sequencial das . Porém, para cada ação éatividades na metodologia
previsto um em quatro grupos gerados a partir do primeiro. Este modelo, adaptado em 1984 pelofeedback
autor, ainda é utilizado em muitos cursos de (design FOLLMANN, 2015).
• Estruturação do problema projetual: inicialmente é preciso entender qual a necessidade, pois o 
problema em si, requer a solução de uma questão. Avalia-se a extensão da necessidade e labora-se uma 
ideia geral do problema projetual. Em seguida, detalha-se o problema, subdividindo-os em subproblemas. 
Assim, gera-se uma ordem para os subproblemas e analisam-se as possíveis soluções.
• Projetação: a etapa de projeto envolve o desenvolvimento de alternativas. São selecionadas quais as 
melhores alternativas, executando um detalhamento da melhor solução (escolha), para construção do 
protótipo que será em seguida, avaliado. O item de avaliação contém três tarefas: introduzir outras 
VOCÊ O CONHECE?
Georg Hans Max Bonsiepe, ou Gui Bonsiepe, nasceu em Glücksburg/Alemanha (1934). Propôs
uma unificação das atividades ligadas ao , sob o termo " visual". Trabalhou nodesign design
Chile, na Argentina e no Brasil, onde criou o Laboratório Brasileiro de Desenho Industrial, em
Florianópolis/SC. Bonsiepe também é responsável pela formação e atualização de muitos
profissionais e professores brasileiros. Conheça suas ideias no livro: Design, Cultura e
Sociedade (BONSIEPE, 2011).
•
•
•
•
•
•
- -12
protótipo que será em seguida, avaliado. O item de avaliação contém três tarefas: introduzir outras 
alterações ao protótipo, executar a proposta com as modificações geradas e fazer o planejamento das 
atividades técnicas para a produção.
• Realização do projeto: considerando o sistema de produção, realiza-se uma pré-série do produto, 
elabora-se os estudos de custos necessários, busca-se as adaptações do às condições específicas na design
produção e a produção em série. O item de avaliação contém três tarefas: introduzir outras alterações ao 
protótipo, executar a proposta com as modificações geradas e fazer o planejamento das atividades 
técnicas para a produção. Finalizando as etapas executivas, avalia-se o produto após a entrada do mesmo 
no mercado e se necessário, são incluídas as adaptações 
Método de Löbach
O método de Löbach, como prática projetual, pode ser aplicado em todas as áreas, em especial ao
desenvolvimento de produto como apresentado na figura a seguir.
Figura 3 - Método de Löbach para prática projetual aplicado em quatro etapas: preparação, geração, avaliação e 
realização. Não há uma divisão exata das atividades nesse modelo.
Fonte: Elaborada pela autora, adaptado de Löbach (2001).
O método de Löbach segue o pensamento lógico em atividades sequenciais, que conduz à avaliação da solução.
Como outros autores, ele se preocupa com a qualidade dos resultados.
No modelo proposto por Löbach, em 1976, as atividades estão agrupadas, mas podem estar em uma fase ou
outra, conforme Follmann (2015). : análise do problema, conhecimento do problema, coleta dePreparação
informações, análise das informações, definição do problema, classificação do problema, definição dos objetivos
e preparação das especificações; : alternativas do problema, escolha do método, produção de ideias,Geração
geração de alternativas; : das alternativas, exame das alternativas, processo de seleção e de avaliação; e Avaliação
•
- -13
e preparação das especificações; : alternativas do problema, escolha do método, produção de ideias,Geração
geração de alternativas; : das alternativas, exame das alternativas, processo de seleção e de avaliação; e Avaliação
: de solução e nova avaliação de solução proposta.Realização
Método de Munari
O modelo apresentado por Munari, em 1981, é dividido em doze etapas, de acordo com Follmann (2015). Em
cada uma delas há características do processo de desenvolvimento de projetos em . design São etapas sequenciais
que tratam do conhecimento do problema; definição do problema de forma clara; composição dos itens que
envolvem o problema; a coleta de dados para desenvolvimento do projeto; análises; processo criativo
(desenvolvimento do projeto); pesquisa de materiais e processos; experimentação das possibilidades; execução
do protótipo; modelo final; verificaçãodo produto; as adaptações para a execução, e por fim a solução final.
Completa-se que para o desenvolvimento do projeto de utiliza-se de recursos que auxiliem na execuçãodesign
das tarefas. Estas ferramentas são recursos mentais utilizados pelos s no processo criativo e projetualdesigner
para atender ao objetivo proposto.
A seguir, iremos dar alguns exemplos.
Brainstorming
A técnica do ou tempestade de ideias é uma técnica que induz a geração de um grande número debrainstorming
ideias, em um curto tempo. Alex Osborn, criador do termo, define como o ato de “usar o cérebro parabrainstorm
tumultuar um problema” (OSBORN, 1987, p. 73).
É uma atividade que explora o potencial criativo em grupos de pessoas que participem de um propósito comum.
Resumidamente, um líder (uma das pessoas do grupo) comanda as exposições das ideias que serão
desenvolvidas pelo próprio grupo. Todas as ideias são registradas, pois primeiro vem a quantidade, para depois
selecionar as soluções que sejam possíveis.
VOCÊ SABIA?
Você já ouviu falar do Design Muitas pessoas consideram como um método em Thinking?
. Mas, na verdade é uma “abordagem” que busca a solução de problemas de formadesign
coletiva e colaborativa, por empatia. São atividades que tentam mapear e combinar
experiências culturais em equipe. Juntos e centrados podem observar o problema por outros
pontos de vista e estabelecer metas com a participação de todos. Tim Browm, um dos
inventores, descreve o processo no livro “Design Thinking: uma metodologia poderosa para
decretar o fim das velhas ideias” (BROWN, 2009).
- -14
Personas
Personas são personagens fictícios criados com a finalidade de representação dos diferentes tipos de usuário,
envolvidos na proposta do desenvolvimento do projeto. São geradas atitudes e/ou comportamentos das
personas pela empatia, que possam contribuir para o diagnóstico do problema.
Para aprender mais sobre o tema, assista ao vídeo abaixo.
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id
/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1549882087&entry_id=1_vfu1a0ra
Neste tópico você conheceu um pouco mais das principais metodologias utilizadas no , além de recursosdesign
que também auxiliam na execução das tarefas. Continue acompanhando.
4.3 Sintaxe da Linguagem Visual
Linguagem ou sistemas de símbolos são invenções ou aprimoramentos que, em tempos antecessores, receberam
denominações pela percepção visual e sensorial humana da matéria como objeto de uma mentalidade ampliada.
A partir da associação dos elementos e dos eventos (factíveis ou imaginários), surgem os símbolos e seus
sistemas que geram as línguas, a escrita, e todo conhecimento humano.
Os números, por exemplo, são substitutos de um sistema único de recuperação de informações, o
mesmo acontecendo com as notas musicais. Nos dois casos, a facilidade de aprender a informação
codificada baseia-se na síntese original do sistema (DONDIS, 203, p. 9).
Dessa forma, são sistemas lógicos e complexos que regem as linguagens. A inteligência visual, no entanto,
formada por sistemas símbolos e signos imagéticos, se estabelece sob a percepção cultural oriunda de
experiências semelhantes, em contextos diferenciados. Por ser visual, pratica-se melhor compreensão da sua
complexidade entre diferentes sistemas (DONDIS, 2003).
4.3.1 Princípios básicos da Gestalt
O movimento da Gestalt atuou prinicipalmente no campo da teoria da forma, proporcionando contribuições
significativas aos estudos da percepção, linguagem, inteligência, aprendizagem, memória, motivação, conduta
exploratória e dinâmica de grupos sociais (GOMES FILHO, 2008).
A fundamentação teórica da Gestalt se estabeleceu pelas obras de M.Wertheimer, K. Koffka e W. Kohler. Gomes
Filho (2008) completa ainda que o termo Gestalt se generalizou denominando o movimento em seu sentido mais
amplo, com a significação de uma integração de partes em oposição à soma do todo. “Para a Gestalt, um
VOCÊ QUER LER?
O termo é um termo cunhado por Alex Osborn, em 1953, autor do livro “Obrainstorming
poder criador da mente” (1971), responsável pela grande difusão dos métodos de criatividade
em todos os ramos de trabalho. Um modelo de aplicação da técnica consta no artigo “A
exploração da criatividade, através do uso da técnica de adaptada ao processobrainstorming
de criação em moda” (MAZZOTTI, BROEGA, GOMES, 2012). Disponível em:
< >.https://core.ac.uk/download/pdf/55622453.pdf
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1549882087&entry_id=1_vfu1a0ra
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https://core.ac.uk/download/pdf/55622453.pdf
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amplo, com a significação de uma integração de partes em oposição à soma do todo. “Para a Gestalt, um
problema existe quando existe tensão, que é resultado da interação de fatores perceptuais e da memória, e para
resolvê-lo é necessária uma reestruturação do campo perceptual, que é a relação entre percepção e pensamento”
(ASSIS, 2011, p. 25).
4.4 Elementos da linguagem visual
O conteúdo e a forma são elementos básicos de todas as possibilidades humanas de comunicação e expressão
como nos espectros artísticos (a música, a poesia, a prosa, a dança etc.). Na comunicação visual o conteúdo e a
forma se associam, possibilitando diversas configurações. “Os símbolos e a informação representacional giram
em torno do conteúdo como transmissores característicos de informação” (DONDIS, 2003, p. 131).
A mensagem e o método de expressá-la estão sujeitos a compreensão e a competência de usar as técnicas
visuais, que são instrumentos da composição visual (DONDIS, 2003). Nas abstrações verbais, a inteligência não
atua isolada. Pensar, entender, e outras tantas qualidades da inteligência, se associam à compreensão visual, por
um processo de transmissão direta.
Para o , um não ocorre sem informações prévias, uma composição visual parte dos elementosdesign insight
básicos: ponto, linha, forma, direção, textura, dimensão, escala e movimento. Segundo Zavadil, Silva e Tschimmel
(2016), ver é uma aptidão natural do organismo humano, mas a percepção é um processo de capacitação, que
ocorre sem previsão de início e fim. A prática do tem um pouco a ver com a possibilidade de ver edesign
perceber, pois dos elementos físicos formula-se os produtos ao bem querer humano.
4.4.1 Tipografia e cor
Há uma extensa percepção sobre os elementos táteis e visuais pela existência da luz. Em diferentes situações
naturais ou artificiais, a luz adquire características próprias que definem as cores. O cérebro humano pode
identificar as diferenças entre as cores, tons, formas e movimentos. Assim, as distâncias visuais são fatores
relativos, conforme o campo visual (PIAIA; PFUTZENREUTER, 2014).
A surgiu no mundo ocidental no século XV como primeiro processo de reprodução mecanizada datipografia
escrita (FONSECA, 2007). Seu desenvolvimento em comunicação visual ocorreu devido às transformações
decorrentes das tecnologias e inovações que se sucederam ao longo dos anos. Atualmente, em um projeto de 
 a tipografia é um dos elementos mais importantes. Muito além de ser um elemento de mídia impressa, eledesign
comunica sentidos, expressões e dimensões em imagens, marcas, sites entre outros.
Uma tipografia transmite as sensações de leveza ou peso, delicadeza ou agressividade, romântica ou insensível,
VOCÊ SABIA?
A Coca-Cola, criada por um farmacêutico em 1886 com objetivo de aliviar as dores de cabeça
de operários, possui um campo de abrangência reconhecido pela sua identidade visual,
mantendo sua originalidade até hoje. Na tipografia da marca, as letras cursivas em branco
sobre o fundo vermelho e as “ondas” além de formarem a logomarca da Coca-cola (tradicional)
são também a identidade visual da empresa. Veja uma síntese no artigo “Nação vermelha e
branca: Análisede um dos rótulos mais conhecidos do mundo” (LOPES; MUCCI DANIEL, 2014).
Disponível em:
< >.http://www.portalintercom.org.br/anais/sudeste2014/resumos/R43-0196-1.pdf
http://www.portalintercom.org.br/anais/sudeste2014/resumos/R43-0196-1.pdf
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Uma tipografia transmite as sensações de leveza ou peso, delicadeza ou agressividade, romântica ou insensível,
fria ou quente, esbelta ou compacta, entre outras. A tipografia revela, inclusive, fatores sociais, políticos e
econômicos, sendo fundamental sua participação em campanhas. Ou seja, a tipografia é um índice de valores
(CAMPOS; LIMA, 2007).
Segundo os autores, podem-se classificar as fontes em alguns formatos específicos, no entanto, uma única fonte
pode ter mais de uma classificação. A seguir algumas das principais. Clique em cada uma delas para saber mais.
Serifadas
Possuem pequenas contiguidades em suas finalizações de escrita. Visualiza-as “orelhas”, ou pequenas marcações
nos limites das fontes. Uma das fontes serifadas mais conhecidas é a Times New Roman.
Sem Serifas
As fontes sem serifas não possuem as pequenas marcações nos seus limites. São comuns em materiais
publicitários e do , assim como tem uma boa aplicação na . A mais conhecida é a Arial.design web
Modernas
A grande maioria das fontes que vemos hoje em dia são fontes modernas. Há maior aceitação pela simplificação
da forma.
Scripts
São aquelas que parecem escritas por pessoas, as quais têm uma continuidade entre uma fonte e o início da
outra. Em sua maioria são levemente deitadas. Usadas principalmente em convites.
Displays
Conhecidas como comemorativas, são fontes desenhadas, que embora sejam cheias de efeitos ainda conseguem
representar um número e/ou letra. Não devem ser utilizadas em textos longos.
Normalidade da fonte
São variações no formato das fontes (estreitamento, inclinação etc.), gerando nova família, como exemplo na
família Gill Sans normal, a segunda Gill Sans Condensed, entre outras.
Figura 4 - As fontes podem causar efeitos visuais por tamanhos e formas. Por exemplo, as fontes em caixa alta 
(maiúsculas), parecem ter mais importância que as minúsculas.
Fonte: Andrea Danti, Shutterstock, 2019.
A diagramação do texto se faz pela distribuição dos elementos em um espaço que o formato total fique
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A diagramação do texto se faz pela distribuição dos elementos em um espaço que o formato total fique
agradável. Quanto mais importante for o assunto, mas destaque deve ter. Dessa forma, estabelece-se o que é
principal no texto ou imagem. Exemplo: Título 1 ou Título 2 direciona a visualização do leitor para onde ele deve
olhar primeiro.
De acordo com Farina (2011), a contém vínculos com a percepção visual que temos das formas. Acor ou matiz
retina humana processa a cor, e o cérebro faz a leitura dessa percepção. Representações monocromáticas
presentes nos meios de comunicação visual são substitutos tonais da cor. Enquanto o tom está associado ao
tempo e processo, a cor tem maiores afinidades com as emoções.
As cores conduzem o pensamento à conclusão das sensações, impregnada de informação, e é uma das mais
penetrantes experiências visuais que a humanidade tem em comum, que pode ser definida em três dimensões,
de acordo com Piaia e Pfutzenreuter (2014). Clique nas abas.
•
1ª Dimensão - Matiz ou croma
É a cor em seu contexto pleno. Existem mais do que cem, entre as três matizes primárias: amarelo,
vermelho e azul e as cores secundárias obtidas através de misturas: laranja, verde e violeta.
•
2ª Dimensão - Saturação ou brilho
Representa a pureza relativa de uma cor do matiz ao cinza. Compõe-se dos matizes primários e
secundários. As cores menos saturadas levam neutralidade cromática, e até a ausência de cor.
•
3ª Dimensão - Harmonia cromática
Essencial no sentido de relacionar entre si todas as cores de uma composição, ajustando-as a um
todo unificado.
De acordo com Farina (2011), a cor tem um valor significativo no nosso consciente e inconsciente, contendo por
fatores psicológicos um grupo de significados e atributos. Em função da atividade do em comunicaçãodesign
visual, apresentam-se alguns atributos e associações. Clique na interação a seguir para conhecê-los.
Branco
Material: neve, casamento, cisne, batismo, areia clara.
Afetiva: inocência, limpeza, paz, pureza, divindade, infância.
Cinza
Material: pó, chuva, neblina, máquinas.
Afetiva: tédio, tristeza, seriedade, sabedoria.
Preto
Material: noite, sombra, carvão, enterro, sujeira.
Afetiva: tristeza, mal, dor, temor, melancolia.
Azul
Material: céu, frio, gelo, águas tranquilas, montanhas longínquas.
Afetiva: confiança, verdade, serenidade, intelectualidade, espaço.
Verde
Material: umidade, frescor, primavera, bosque, mar, natureza.
Afetiva: bem-estar, saúde, tranquilidade, segurança, equilíbrio, crença.
Amarelo
Material: palha, luz, verão, Chinês.
Afetiva: conforto, iluminação, alerta, esperança, adolescência, euforia.
•
•
•
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Material: palha, luz, verão, Chinês.
Afetiva: conforto, iluminação, alerta, esperança, adolescência, euforia.
Vermelho
Material: fogo, coração, sangue.
Afetiva: amor, paixão, poder, perigo, violência.
Na figura a seguir, ilustra-se o efeito impactante de diferentes cores em uma imagem.
Figura 5 - Na fotografia artística de um rosto feminino, as cores em efeitos de saturação e contraste causam 
maior impacto ao observador do que a imagem da pele natural.
Fonte: Shutterstock, 2019.
Contudo, para o , a aplicação das corres será sempre a atividade mais criativa e dinâmica. Em quaisquerdesign
circunstâncias, elas irão transmitir a alma do trabalho.
4.4.2 Formatos, layout e grid
Os formatos e são representações do espaço tridimensional (altura, largura e profundidade) para olayout grid
espaço bidimensional (papel, tela de TV, computador, celular). Trata-se de modelos representativos. A fotografia
de uma paisagem, por exemplo, é uma imagem em perspectiva.
Formatos
A forma define as relações de espaço. O subconsciente responde de maneiras diferentes para diferentes formas
em cada pessoa. Contudo, conforme Panizza (2004), os formatos que conduzem o trabalho do podemdesign
representar valores e conceitos. Clique em cada um deles para saber mais.
Círculos, ovais e elipses
Projetam mensagem emocional positiva. Um círculo pode sugerir comunidade, amizade, amor, relacionamentos
e unidade. Os anéis têm uma implicação de casamento, parceria, sugerindo a estabilidade e resistência. Curvas
podem simbolicamente conduzir ao feminino na natureza.
Quadrados e triângulos
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Quadrados e triângulos
Sugerem estabilidade e também podem ser utilizado para atribuir equilíbrio. Linhas retas e formas precisas
também transmitem força, profissionalismo e eficiência.
Triângulos
Também se associam com o poder, a ciência, a religião e a lei. Estes tendem a ser vistos como atributos
masculinos.
Layout
Hurlburt (1986, p. 8) diz que (...) “o termo é considerado elegante para especificar o processo de design”.layout
Trata-se de uma forma de apresentar o espaço projetado: onde cada elemento solucionado estará disposto, a
distancia entre os elementos, cores, formas, que permitem a visualização do espaço/ambiente antes da execução
do projeto. Assim, o cliente poderá opinar se está de acordo com as soluções ou se existem pontos que ainda não
se afinam à expectativa. Pode ser de uma diagramação gráfica ou de um espaço físico.
Não existem regras prontas para a criação de , o importante é que o conteúdo está sempre em primeirolayouts
lugar.
Grid
Haslam (2007) explica que é um elemento formado por linhas horizontais, verticais ou diagonais quegrid
auxiliam a criação, alinhamento, espaçamento, distribuição e dimensão de uma forma, representada
graficamente seja ela gráfica. Ou seja, é um conjunto de linhas que são traçadas com o único objetivo de guiar ou
dar forma a um , independentemente do processo. Usa-se, inclusive, a constante real algébrica irracionaldesign
denominada proporção áurea, que sempre foi apreciada por artistas, fotógrafos, s, pela forma ideal.designer
Figura 6 - A imagemapresenta uma sequência para elaboração no retângulo da proporção áurea, a partir de 
pontos em ordem alfabética, por linhas retas e curvas.
Fonte: GAROFALO, 2017, p. 8.
O autor explica que são muitas as possibilidades de tipos de . Um exemplo clássico, é o tipo do famosogrids
retângulo da proporção áurea. No gráfico, é uma das possibilidades. O auxilia no processo de criação,design grid
auxiliando no alinhamento e distribuição, fazendo-o surgir após o esboço ou da própria forma pronta.
- -20
Dessa forma, a interação entre as diversas áreas do formam equipes com várias habilidades que, aodesign
utilizar os fundamentos, métodos, ferramentas e conteúdos, geram novas possibilidades de atuação.
Síntese
Nesse capítulo conhecemos melhor os princípios básicos do . Entendemos o que é criatividade,design
pensamento criativo e o processo criativo. Conhecemos um pouco da metodologia projetual do e asdesign
principais metodologias utilizadas nas diversas áreas de aplicação do . Aprendemos ainda sobre adesign
linguagem visual por meio dos princípios básicos da Gestalt. Conhecemos os elementos da linguagem visual,
como a tipografia, cor, os formatos, e grid, que irá contribuir para nossos trabalhos.layout
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• entender o que é processo criativo;
• identificar, reconhecer e aplicar ferramentas para desenvolver a criatividade;
• entender o processo de sistematização do pensamento;
• relacionar aspectos comuns entre diferentes metodologias projetuais;
• aprender elementos estruturais importantes de projeto;
• identificar, reconhecer e aplicar princípios da Gestalt em projetos de ;design
• identificar, reconhecer e aplicar os elementos da linguagem visual.
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VOCÊ QUER LER?
O artigo “Saberes e Sabores das Gerais: uma proposta para o desenvolvimento do food design
para cultura local” (MOURAO; ENGLER; SANTOS, 2014) é um projeto de equipe
multidisciplinar do para solução de um problema local. O trabalho gerou um catálogodesign
(projeto gráfico) com receitas de quitutes da comunidade de Matozinhos/MG -“Sabores das
Geraes: uma abordagem do food ” utilizando uma tipografia. Disponível em:design
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	Introdução
	4.1 Processo Criativo
	4.1.1 O que é Criatividade e Pensamento Criativo?
	1ª) Preparação
	2ª) Ideação
	3ª) Iluminação
	4ª) Verificação
	4.1.2 O que é o processo criativo?
	4.2 Metodologia projetual
	4.2.1 Principais metodologias de design
	Linear
	Cíclico
	Cíclico com retornos
	Ramificações
	Adaptativo
	Tradicional
	Aleatório
	Controle
	4.3 Sintaxe da Linguagem Visual
	4.3.1 Princípios básicos da Gestalt
	4.4 Elementos da linguagem visual
	4.4.1 Tipografia e cor
	1ª Dimensão - Matiz ou croma
	2ª Dimensão - Saturação ou brilho
	3ª Dimensão - Harmonia cromática
	4.4.2 Formatos, layout e grid
	Síntese
	Bibliografia

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