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Cinesiologia do exercício Planos e Eixos: Todo movimento acontece ao redor de um eixo e dentro de um plano em uma articulação. Eixo: ponto ao redor do qual acontece um movimento. Latero-lateral: de um lado para o outro Antero-posterior: de frente para trás. Longitudial: crânio- caudal. Plano: superfície imaginária que corta o corpo. Coronal ou frontal: anterior e posterior Sagital: lateral e medial Transversal: cranial e caudal Regras dos eixos e planos: Todo movimento do eixo latero-lateral, sempre vai ocorrer no plano sagital. Todo movimento do eixo antero-posterior, sempre vai ocorrer no plano coronal. Todo movimento do eixo longitudinal, sempre vai ocorrer no plano transversal. Movimentos das articulações Artrocinemáticos: dentro da articulação, involuntário e de pequena amplitude. Essenciais para os movimentos osteocinemáticos. Deslizamento: superfícies articulares deslizam uma em direção à outra. Rolamento: pontos de uma superfície articular toca vários pontos de outra. Tração: separação de duas superfícies articulares. Compressão: aproximação de duas superfícies articulares. Cisalhamento: mistura de compressão + deslizamento. Lei Kaltrwborn: Côncavo: com cavidade. Quando uma superfície côncava se movimenta sobre uma convexa fixa, o deslizamento é para o mesmo lado do movimento. Convexo: quando uma superfície convexa se movimenta sobra uma côncava fixa, a direção do deslizamento é contrária ao movimento. Osteocinemático: movimento amplo, voluntário e dentro dos planos sagital, coronal e transversal. Flexão: movimento no eixo latero-lateral, no plano sagital, para frente do plano coronal. Exceção: joelho e dedos dos pés, que é para trás do plano coronal. No tornozelo é chamado de dorsiflexão. Extensão: movimento no eixo latero-lateral, no plano sagital, para trás do plano coronal. Exceção: joelho e dedos dos pés, que é para frente do plano coronal. No tornozelo é chamado de plantiflexão. Abdução: movimento no eixo antero- posterior, no plano coronal, afastando-se da face medial do membro. Na coluna é chamado de flexão esquerda/direita ou inclinação esquerda/direita. Não existe no cotovelo e nos interfalangianos. Adução: movimento no eixo antero- posterior, no plano coronal, aproximando-se da face medial do membro. Abdução horizontal: movimento no eixo longitudinal, no plano transversal, afastando-se da face medial do membro. Adução horizontal: movimento no eixo longitudinal, no plano transversal, aproximando-se da face medial do membro. Rotação: movimento no eixo axial, no plano transversal, onde a face anterior do membro pode estar voltada para a linha medial (rotação interna) ou para longe dela (rotação externa), ou ainda para esquerda/direita no caso da coluna vertebral. No antebraço, a rotação interna se chama pronação, e a rotação externa supinação. Circundação: movimento envolvendo todos os tipos de movimento. Uma articulação triaxial envolve os 3 eixos de movimento. Classificação morfofuncional dos ossos Componentes: Substancia compacta externa/cortical Substancia esponjosa interna: resistência e leveza. Medula óssea: metabolismo. Funções: Sustentação; Proteção; Alavanca; Forma: Longo: permite amplitude de movimento; extremidades especializadas. Curto: transição entre o osso longo e a especialidade. Plano: grande quantidade de área para inserção muscular. Irregular: forma de acordo com a função. Formação óssea: Inorgânica: absorção. Orgânica: produção, como colágeno, elastina, proteoglicanos (alimentação celular → energia) e céluas ( osteoclasto → deteriora osso. Osteoblasto → produz osso, através do efeito piezoeletrico, em que, a deformação produz corrente elétrica que estimula o osteoblasto a produzir osso e mantém a densidade óssea.). Deformação x Impacto ósseo: Na deformação o osso se adapta à carga. No impacto, acontece uma pressão intensa específica e rápida. Classificação morfofuncional das Articulações Local de união de dois ou mais ossos que permitem movimentos. Classificação das articulações: conforme o material encontrado entre o ossos. Fibrosa/sinartrose: imóvel. Possui tecido conjuntivo fibroso entre os ossos, e sua principal função é absorver cargas. Dividem-se em: Saturas: entre os ossos do crânio. Sindesmose: entre a tíbia e fíbula. Cartilaginosa/anfiartrose: semimóvel. Apresenta tecido cartilaginoso entre os ossos. Dividem-se em sincondrose (hialina) e sínfise (fibroso). São encontradas nos ossos do quadril e entre as vértebras. Sinovial/diartrose: móvel. Apresenta cartilagem articular, capsula articular, liquido sinovial, membrana sinovial e disco articular. Dividem-se em: 1- Deslizante/plana: não tem eixo. Art. Intercapinas. 2- Dobradiça/troclear ou gínglimo: 1 eixo: interfalangenas 3- Pivô/trocoide: 1 eixo: atlas e áxis, rádio e ulna. Permite giro no mesmo lugar. 4- Elipsóide: 2 eixos: radiocarpica 5- Bicondilar: 2 eixos: 2-5 metacarpofalangeanas. 6- Esfenóide: 3 eixos: glenomeral, coxofemoral. 7- Selar: 3 eixos: carpometacarpica do polegal. Classificação Morfofuncional dos Músculos Tipos: Estriado: ligado ao esqueleto; voluntário. Liso: regular as funções orgânicas; involuntário. Cardíaco: coração; involuntário. Formas: Longitudinal Radiado Unipenado Bipenado Multipenado Funções: Agonista: executa o movimento. Antagonista: se opõe ao movimento. Sinergista: neutraliza uma ação indesejada por outros músculos. Tipo muscular: Fásico: tem contração rápida, fadigam-se mais rapidamente, coloração mais branca. Explosão de movimento. Tônico: tem contração lenta, fadigam-se mais lentamente, coloração mais avermelhada. Constância de movimento. Um predomina, mas tem porção dos dois. Tipos de movimento: Passivos: involuntário, sem ação muscular. Manipulativo: a força matriz é externa. Inercial: lei da inércia: todo corpo permanece em seu estado caso as forças que atuem sobre ele se anulem. Gravitacional: força da gravidade sobre o movimento. Auto-assistido: executado pelo próprio individuo, força matriz interna. Ativo: voluntario, com ação muscular. Isométrico: tem contração mas não movimento; força de contração=resistência. Isotônico.: dividem-se em: - Excêntrico: alongamento das fibras; afastamento da inserções; músculo atuante na posição contraria do movimento; músculo perda da resistência. - Concêntrica: aproximação das inserções; músculo atuante na mesma posição do movimento; músculo vence a resistência. Ainda, pode ser livre (peso do membro apenas) ou resistido (resistência externa) Movimentos: Balístico: envolve uma fase ativa concêntrica, uma passiva inercial e uma ativa excêntrica. Jogar bola. Dirigido: quando grande precisão ou firmeza é necessário recrutar músculos agonistas e antagonistas em contrações ativas concêntricas e excêntricas. Equilíbrio dinâmico: oscilações causadas por contrações reflexas dos grupos musculares específicos devido aos estímulos dos fusos musculares. Fechar os olhos. Oscilatório: o movimento é rapidamente mudado no final de cada excursão, com grupos musculares agonistas e antagonistas alterando-se na dominância. Lutador. Pliométricos: fase excêntrica inicial, concêntrica de impulsão e excêntrica de amortecimento. Cadeia cinética: Aberta: ocorre quando a extremidade do membro que se movimenta não está em contato com uma superfície fixa; a carga se concentra em um grupo muscular bem restrito; hipertrofia. Fechada: ocorre quando a extremidade do membro que se movimenta não está em contato comuma superfície fixa; a carga é distribuída em vários grupos musculares e segmentos. Cinesiologia do ombro Articulações do ombro: Esternoclavicular: faz ligação entre o membro superior e o esqueleto axial. É do tipo selar e possibilita movimento de elevação, depressão, protração, retração e rotação. Escapulotoracica: é uma art. falsa, que não tem contato direto com outro osso. Permite os movimentos de adução, abdução, elevação, depressão e rotação. Musculatura e movimentos: Elevação Elevador da escapula, trapézio f. superiores e romboides. Depressão Trapézio f. inferiores, grande dorsal, peitoral maior f. inferiores, serratil anterior f. inferiores. Retração (borda se aproxima da colula) Romboides, trapézio f. médias. Protração (borda se afasta da coluna) Peitoral maior e menor, serratil anterior e grande dorsal. Rotação interna Elevador, romboides, grande dorsal e trapézio f. médias. Rotação externa Serratil anterior, trapézio todo. Acromioclavicular: entre a clavícula e acrômio. É do tipo plana, e permite os movimentos de elevação, depressão, retração, protração e rotação anterior e posterior. Glenoumeral: associada a cintura escapular. É do tipo esferoide, e permite os movimentos de rotação in/ex, adução, abdução, flexão e extensão. Musculatura e movimentos: Flexão Bíceps braquial longo e curto, corocobraquial, deltoide f. anteriores e peitoral maior. Extensão Tríceps braquial longo, deltoide f. posteriores e grande dorsal Abdução Supraespinhoso, deltoide f. anteriores, posteriores e médias. Adução Redondo maior e menor, coracobraquial, peitoral maior e grande dorsal. Rotação externa Infraespinhoso, redondo menor e deltoide f. posteriores. Rotação interna Subescapular, redondo maior, deltoide f. anteriores, peitoral maior e grande dorsal Subacromial: é uma articulação falsa entre o acrômio e o úmero. Amplitudes de movimentos: Esferoide, 3 eixos do movimento. Flexão: amplitude máxima 180°(até 90° glenoumeral e depois escapulotoracica). Extensão: 45° a 50° (pouco mov. Escapulotoracica). Abdução: 180° (até 60° glenoumeral, até 120° escapulotoracica, até 180° mov. da coluna). Adução: 30°. Rotação: RI 95° RE 80°. Limitações articulares: Estabilizadores estáticos: o tempo todo estabilizando. - Ligamento glenoumeral superior, médio e inferior. - Labio glenoidal: mais superfície de contato. - Capsula articular com reforço (lig. Coracobraquial, glenoumeral). Estabilizadores dinâmicos: - Manguito rotador: subescapular, supraescapular, redondo menor. Cinesiologia do cotovelo Articulações: Umeroulnar: tipo troclear, uniaxial. Permite os movimentos de flexão e extensão. Radioumeral: tipo condilar, biaxial. Permite os movimentos de flexão e extensão, quando a cabeça do rádio desliza anteriormente e posteriormente, e supinação e pronação. Radioulnar: tipo trocoide, uniaxial. Permite os movimentos de pronação e supinação. Ligamento anelar que abraça o rádio junto da ulna. Radio ulnar proximal Movimentos: Extensão: 0° a -5° normal, maior de -5° hiperextensão. Flexão: 140°. Supinação: 85° (deslizamento da cabeça do rádio sobre o capitulo). Pronação: 85°. Ligamentos: Quadrado. Anelar (acopla rádio e ulna; permite mov de giro). Colateral-lateral (evita stress em varo). Colateral-medial (evita stress em valgo). Feixes anteriores reforçam a capsula anterior e ajudam a limitar o mov. de extensão. Feixes posteriores limitam o mov. de flexão. Músculos: Flexão: bíceps braquial (puxa o rádio), braquial (puxa a ulna), braquioradial (em posição neutra). Extensão: Anconeo, tríceps cabeça curta e média. Pronação: braquioradial, prondor, redondo e quadrado. Limitação pelo toque dos ossos. Supinação: bíceps (em flexão é o principal), supinador (em extensão é o principal), braquioradial (incompleto). Limitações membrana interóssea, músculos pronadores, lig. triangular anterior. Cinesiologia do punho Articulações: Radioulnar distal: uniaxial. Permite os movimentos de pronação e supinação. Radiocarpal: biaxial. Permite os movimentos de flexão, extensão, adução e abdução. Entre rádio com os ossos da primeira fileira (escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme). Intercarpal ou médiocarpal: tipo elipsoide, biaxial. Permite os movimentos de flexão, extensão, adução e abdução. Entre rádio e os ossos da segunda fileira (trapézio, trapezoide, capitato e hamato). Composição da mão: Túnel do carpo. Colunas: lateral (escafoide, trapézio, trapezoide, 1° e 2° metacarpo e falanges), central (semilunar, capitato, 4° metacarpo e falanges), medial (piramidal, pisiforme, hamato, 3° e 4° metacarpo e falanges). Ossos: Capitato; Semilunar; Trapézio e trapezoide que suportam o escafoide; Escafoide (gira na dução e abdução); Hamato; Piramidal; Pisiforme; Metacarpos; Movimentos: Flexão: 85° a partir da posição neutra onde, 55° da articulação radiocarpal e 35° intercarpal. Ocorre um deslizamento posterior do semilunar e capitato. O ligamento radiocarpal posterior que se insere na primeira fileira que limita o movimento do semilunar e aumenta a amplitude de movimento da intercarpal. Extensão: 85° a partir da posição neutra onde, 35° é radiocarpal e 50° intercarpal (devido o bloqueio do semilunar). O ligamento radiocarpal anterior que se insere na segunda fileira com ma rede ligamentar mais forte. Acontece maior deslizamento do capitato. Adução/ desvio ulnar: 45° a 55° com referência do 3° dedo com o antebraço. Não tem limitação porque a ulna não é conectada diretamente com o carpo. Abdução/ desvio radial: 15° com limitação óssea do toque do processo estiloide do rádio com o escafoide. Ligamentos: Dois na região lateral e medial: colateral medial e lateral. Adução: colateral lateral. Abdução: colateral medial. Dois na região anterior e posterior: radiocarpais anterior e posterior. Flexão: tensão do radiocarpal posterior. Extensão: tensão do radiocarpal anterior. Músculos: Flexor radial e ulnar do carpo Extensor radial e ulnar. Cinesiologia da mão e dedos Articulações e movimentos: Carpometacarpal: flexão, extensão, adução e abdução. Metacarpofalangeana: flexão, extensão, adução e abdução. Interfalangeana: flexão e extensão. Características ósseas: Forma côncava (da função à mão): Arco longitudinal arco transverso distal arco transverso proximal Movimentos dos dedos: Flexão Extensão Adução Abdução Movimento do polegar: Flexão Extensão Adução Abdução Oposição (poupas opostas dos dedos; conjunto de flexão, abdução e rotação. É uma característica da carpometacarpica do polegar, do tipo selar que permite três eixos de movimento). Reposição Pressões: Palmares Digitais Amplitude de movimento: Metacarpofalangeana: Flexão: 90° aumentando progressivamente até o 5° dedo. Extensão: 30° a 40° ativa e até 90° passiva. Adução: 30° Abdução: 30° Interfalangeana proximal: Flexão: 90° (terceiro dedo) até 135° (quinto dedo). Extensão: 0° Interfalangeana distal: Flexão: menos de 90° (segundo dedo) até 90° (quinto dedo). Extensão: 5° Metacarpofalangeana do polegar: Flexão: 60° Extensão: 0° Interfalangeana do polegar: Flexão: 75° a 80° ativa e até 90° passiva. Extensão: 5° a 10° ativa e até 30° passiva. Músculos: Flexor superficial dos dedos Flexor profundo dos dedos Lumbricais (flexor) Interósseos (flexão- abdução+) Extensor próprio do indicador Extensor próprio do 5° dedo Músculos do polegar: Adutor curto Flexor curto Extensor curto Extensor longo Abdutor longo Ligamentos: Carpaltransversal Colateral medial/lateral Polias O disco intervertebral Fibrocartilaginoso. Funções: Amortecedor: absorção de cargas; Distribuição de cargas isotrópicas: movimentos doo núcleo; Ligamentar: manter as vertebras unidas. Estruturas: Anel fibroso: composto de fibrocartilagem, onde os feixes de colágenos formam-se de forma concêntrica, cercando o núcleo interno. Núcleo pulposo: liquido viscoso rico em ácido hialurônico, pequena quantidade de colágeno tipo 2, denominado gel demucoproteína Nutrição: Não possuem aporte sanguíneo, portanto nutrem-se pelos corpos vertebrais quando a coluna está descomprimida. Sendo assim é uma área de difícil cicatrização e regeneração. Comportamento do disco conforme o movimento: Flexão: aumenta protuberância radial na parede anterior; aumenta a tensão tangencial posteriormente; o núcleo move-se posteriormente; compressão anterior do anel. Extensão: aumenta protuberância radial na parede posterior; aumenta a tensão tangencial anteriormente; o núcleo move-se anteriormente; compressão posterior do anel. Inclinação direita: aumenta protuberância radial na parede lateral direita; aumenta a tensão tangencial esquerda; o núcleo move-se para esquerda; compressão lateral direita do anel. As forças de compressão sobre o disco: A pressão no núcleo é 50% mais alta do que carga aplicada externa; A pressão no anel é igual a metade da carga aplicada externa; A tensão tangencial no anel posterior, estreito e fraco, é igual a 5x a carga externa aplicada. Alta carga aplicada verticalmente rompe a placa terminal antes do rompimento do anel. Ponto fraco do disco; Parte póstero-lateral do anel é.. . Mais estreita que o anel anterior; Menos estrutura de amarração; As lamelas têm camadas mais incompletas na parte póstero-lateral. Patologias: Protusão: apenas uma deformidade no disco; algumas pequenas rupturas nos anéis fibrosos e núcleo levemente deslocado. Hérnia de disco: ruptura completa dos anéis fibrosos, deformidade e extravasamento do núcleo bem perto da periferia. Extrusão: extravasamento do núcleo para dentro do canal medular. Passa pelo lig. Longitudinal posterior. Extrusão com sequestro: quando o material do núcleo se desprende e cai no canal medular; todas podem causar dor, mas aqui a forma como apresente é mecanicamente diferente, já que na parte mais externa temos mais receptores de dor (sensitivos). Coluna lombar Ossos: Corpo, face articular(+ sagital pelos mov), processo espinhoso e transverso, forame intervertebral. Ligamentos: Longitudinal anterior ( do cocci à base do crânio) e posterior (por trás dos corpos vertebrais e pela frente do canal medular)- por causa do posterior a hérnia de disco se dá póstero-lateral, já que tem ele como barreira-; intertransversal (entre os processos transversos), interespinhoso (entre os processos espinhosos), capsula articular, amarelo (entre as laminas). Músculos com ação na lombar: Intertransversais: bilateralmente fazem extensão e unilaterais fazem inclinação homolateral. Interespinhais: fazem extensão. Multifedos: bilateralmente fazem extensão e unilaterais inclinação homolateral e rotação contralateral. Quadrado lombar: bilateralmente fazem extensão e unilaterais inclinação homolateral. Longuíssimo torácico: parte lombar função de extensão bilateralmente e unilateralmente inclinação homolateral. Grande dorsal: bilateralmente extensão e unilateralmente inclinação homolateral. Obliquo externo do abdômen: bilateralmente flexão da coluna lombar e unilateralmente rotação contralateral. Obliquo interno do abdômen: bilateralmente flexão e unilateralmente rotação homolateral e inclinação homolateral. Reto abdominal: flexão da coluna lombar. Princípios biomecânicos: Extensão: aproximação dos processos espinhosos; aproximação das facetas articulares; aproximação dos corpos vertebrais posteriores; fechamento do forame intervertebral; lig. Posteriores afrouxam; lig. Anteriores tensionam. Região anterior aos corpos vertebrais se afastam e posterior se aproximam até se tocarem. O processo espinhoso também ajuda na limitação do movimento. Amplitude de 30°. Rotação esquerda+ inclinação+ extensão: processos espinhosos desviam para direita; processos transversos do lado esquerdo vão para trás e o direito para frente. Rotação direita+ inclinação+ extensão: aproximação das facetas do lado direito; afastamento das facetas do lado esquerdo; aproximação do forame do lado direito; aproximação dos processos transversos do lado direito; afastamento dos processos transversos do lado esquerdo. Flexão: afastamento das facetas; afastamento dos processos espinhosos; ligamentos posteriores de tensionam; ligamentos anteriores de afrouxam; abertura do forame; nenhuma limitação óssea para o movimento. Amplitude de 40°, com maior ênfase em L4 e L5. Rotação esquerda+ inclinação+ flexão: desvio para direita dos processos espinhosos; processos transversos da direita vão para frente e da esquerda para trás; processos espinhosos desviam para direita; abertura do forame do lado direito e fechamento no esquerdo. Rotação direita+ inclinação+ flexão: desvio para esquerda dos processos espinhosos; processos transversos da direita vão para trás e do lado esquerdo para frente; processos espinhosos desviam para esquerda; abre forame da esquerda e fecha na direita. Estabilizadores: Passivos: ligamentos; Ativos: músculos; Extensão: facetas articulares; processo espinhoso; ligamento anterior; reto abdominal. Flexão: interespinhal; supraespinhal; ligamento posterior; latíssimo do dorso; eretores da espinha; multifedos; iliolombar; longuíssimos lomar. Rotação+ inclinação: ligamento intertransversais e ligamentos que atuam na flexão e extensão. Leis de Fryet: Na flexão e extensão a inclinação e rotação para o mesmo lado. Em posição neutra inclinação e rotação para lados opostos. Coluna torácica Facetas no plano coronal ajudam na movimentação; Forame mais estreito; Corpo vertebral menor já que na torácica não tem um suporte de peso tão grande quanto na lombar; Fóveas costais: são local onde conecta costela, articulação Costovertebrais e costotransversais. Articulações: Intervetebrais Costocorporais Costotransversais Movimento das vértebras torácicas: Flexão: afastamento dos processos espinhosos e facetas articulares, corpo vertebral se aproxima na região anterior pressionando o disco na parte da frente entre(tensão tangencial) abertura do forame. Extensão: pressão posterior no disco; fechamento do forame, facetas se encostam; aproximação dos processos espinhosos (limitação na extensão). Inclinação lateral: aproximação da faceta de um lado e afastamento da faceta do outro lado; inclinação + rotação sempre; flexão de um lado e extensão do outro. Rotação: deslizamento da faceta para o lado da rotação, processo espinhoso desvia para o lado da rotação. Movimento limitado pela caixa torácica. Amplitude de movimento: linha em T1 comparando o ponto inicial em relação aos movimentos. Flexão: 45° para 12 vértebras Extensão: 25° para 12 vértebras Inclinação: 20° para 12 vértebras (costelas limitam) Rotação: 60° para 12 vértebras (costelas limitam) T12 vértebra de transição com características diferenciadas. As facetas orientadas no plano sagital na posição inferior, para conectar na lombar, e na porção superior no plano coronal, para conectar na torácica. Modificação mecânica que faz ela ficar mais rígida. T11 vértebra mais coronal, e costela flutuante, logo é a vértebra que mais se movimenta na coluna torácica. Ligamentos: Intertransversais: limitam a inclinação lateral; Interespinhais:limitam a flexão; Supraespinhais: limitam a flexão (mais forte); Cápsula articular: limita flexão; Longitudinal anterior: limita a extensão e evita a hiperextensão da coluna; Longitudinal posterior: previne a herniação posterior dos discos intervertebrais; Amarelo: impede a separação da lamina evitando lesões dos discos; ajudam a preservar as curvaturas normais da coluna; Músculos: Interespinhais: extensão Transversos espinhais: extensão (bi) + rotação contralateral Intertransversais: extensão (bi) + inclinação homolateral Romboides: extensão + rotação homo Trapézio inferior: extensão (bi)+ inclinação homo+ rotação homo Trapézio médio: extensão (bi) + rotação homo Trapézio superior: extensão (bi) + inclinação contra + rotação homo Grande dorsal: flexão+ extensão+ inclinado homo+ rotação homo. Reto abdominal: flexão Oblíquo externo: flexão+ inclinação homo+ rotação contra Oblíquo interno: flexão+ inclinação homo, rotação homo Peitorais: flexão, rotação contra Serratil anterior: flexão+ rotação contra+ inclinação homo. Músculos que atuam na retração das escapulas também participam da extensão da torácica (trapézio, romboides ) na protação das escapulas participam da flexão da torácica (peitoral maior, menor e serrátil anterior). Elevação da escapula de um lado e depressão do outro faz inclinação lateral, músculos que elevam a escapula (trapézio superior) e os que deprimem (trapézio inferior serrátil anterior, grande dorsal). na rotação puxam a escapula para frente (peitoral e serrátil) puxam para trás (trapézio médio e romboides). Movimentos das costelas: Inspiração movimento para entrar o ar para o pulmão. expiração movimento para sair o ar do pulmão. aumento tridimensional da caixa torácica por ação principalmente do músculo diafragma ( inserção em L1, L2 do lado esquerdo e L3 do lado direito, e costelas inferiores) . A expiração acontece de maneira passiva através da recuperação da deformação da cartilagem (diafragma relaxa). A inspiração acontece de maneira ativa (diafragma contrai). Em exercícios mais intensos usamos músculos acessórios. Movimento alça de bande: Acontece nas seis costelas inferiores, no eixo latero lateral da costela, culminando em um aumento do diafragma lateral da caixa. Coluna cervical C1 (atlas) e C2 (áxis) + occipto= coluna cervical alta C3/C7= coluna cervical baixa (tem corpo, processos espinhosos, lâmina e facetas articulares). Áxis: corpo mais diferenciado, 1 processo odontóide ( sem função de suporte do peso corporal). C1/C12: voltada para o movimento articular (adaptadas parra o movimento). C3/C7: especializada em suporte do peso corporal. Forame da artéria vertebral: a partir da C6 Tratar cervical: pode ter problemas de vascularização da cabeça; Artérias vertebrais e carótidas- se juntam no coligno do cérebro, mais ou menos na ponte. Problemas podem estar ligados á zumbidos no ouvido, labarintite sem explicação (vascularização do cerebelo- comprometimento da artéria vertebral). ✓ Sempre avaliar a artéria cerebral: testes específicos; radiografia; ultrassom; teste de Klein: extensão + inclinação e rotação homolateral (se tiver comprometimento vai gerar dupla sensação de desmaio. Movimentos da coluna: Extensão: 75°. Processo espinhoso bifurcado: encaixa um no outro (aumenta a liberdade de extensão). Inclinação: (+ movimento da coluna cervical baixa). Rotação: 50° (+ movimento da coluna cervical alta). Permite 90° de campo de visão. Flexão: 40° Coluna cervical alta: Atlas repousa sobre áxis e é guiada pelo processo odontóide; C0/C1: occipto + atlas C1/C2: atlas + áxis Ligamento transverso deixa o dente de áxis longe da medula espinhal/ tronco encefálico. O rompimento dele pode até matar o indivíduo. Durante a flexão a medula é comprimida pelo dente de áxis. A mobilização de pessoas com traumas cranianos é feita em extensão. Coluna cervical baixa: Inclinação: combinação de movimentos (inclinação+ rotação) → + compensação da CCB feita pela CCA. Ligamento occipto odontoide se tensiona, translação do crânio/ escorregamento do crânio em cima do atlas de um lado para outro. CCA: trabalha com a baixa para dar o olhar para o horizonte. CCB: trabalha para o olha para baixo. Facetas: Na CCA: + no plano transversal; Na CCB: + inclinada (45°); Flexão: escorregamento das facetas e abertura do espaço interespinhoso; Extensão: aproximação das facetas e fechamento do espaço interespinhoso. Músculos da cervical: Posteriores: extensão Multifedos (+profundo): estabiliza a coluna; Espinhal do pescoço; Semiespinhal da cabeça; Longuíssimo da cabeça; Esplênio da cabeça (extensão+rotação+inclinação homo); Trapézio (rotação contra+extensão+inclinação homo); Obliquo da cabeça: musc. subocciptais Reto da cabeça: musc. subocciptais. Anteriores: flexão Longo do pescoço (+ profundo da região anterior→ estabiliza o pescoço); Gêmeo hioide: supra hioide Milohioide: supra hioide Hilohioide: supra hioide Dioastrico: supra hioide Esterno hioide: infla hioide Omohioide: infla hioide Escaleno posterior: inclinação homo; Escaleno médio: inclinação homo; Escaleno anterior: pouca flexão, mais inclinação homo; Platisma: musculo mais proprioceptivo (percepção do movimento de mastigação e da flexão). Cinesiologia da cintura pélvica “Círculo que compreende” Movimentos artrocinemáticos Região de tamponamento: movimentos de compensação de forças. Ossos 2 iliacos (ilio, isquio e púbis) 1 sacro Mecanismo de estabilidade: Forma de cunha do sacro; Alavanca entre ílio e sacro; Forma da superfície articular (depressões) Articulações: 2 sacroilíacas: articulações das faces auriculares da superfície medial do ílio com aquelas da região lateral das vertebras sacrais superiores (diartrose, sinovial plana). Realiza os movimentos de nutação, contranutação, inclinação e rotação sacral. Esses movimentos interferem no ângulo lombosacral e na curvatura da coluna vertebral. 1 sínfise púbica: articulação entre os dois osso púbicos anteriormente, contendo um disco intervertebral entre fibrocartilaginoso entre as superfícies articulares (anfiartrose, sinovial do tipo sínfise), Realiza os movimentos de tração, compressão, torção, relaxamento e cisalhamento. Principais ligamentos: Sacroiliacos anteriores: estabilizam anteriormente; Sacroiliaco posterior longo: estabiliza a contranutação; Sacroespinhoso: tencionam durante a nutação; Sacrotuberal: estabiliza a nutação; Íliolombares: fundamentais na estabilização do segmento lombosacro, l5- s1; Inguinal; Púbicos inferiores; Supra púbico; Interosseos; + ligamentos= + firmes – movimentos Principais músculos: Quadrado lombar: inclinação lateral do tronco. Inervação da 1° a 5° vertebra da coluna lombar. Ilíaco: inserção na fossa ilíaca e próximo a tuberosidade menor. Se junta ao pssoas maior, e forma o iliopssoas, que se insere no trocante maior do fêmur. O iliopssoas tem a função de flexionar o quadril Inervação do ilíaco: nervo femural, L2, L3 e L4. Pssoas maior: especifico da coluna vertebral, 1°, 2° e 3° vertebra. Atua sobre o quadril. Pssoas menor: atua sobre a pelve. Multífedos: movimentam o sacro. Longuíssimos: Ileolombar: Transverso do abdômen: Reto abdominal: Obliquo in/ex: Movimentos do sacro: Eixo de flexão/extensão: eixo latero-lateral, na parte superior da articulação sacrilíaca. Movimentos artrocinemáticos, através do deslizamento do sacro em relação aos ilíacos. Nutação: base do sacro se desloca para frente e para baixo e o ápice se desloca para trás e para cima. Braço menor para baixo e o braço maior para trás. Tenciona o lig. Sacrotuberal. Contranutação: base do sacro se desloca para trás e para cima e ápice para frentee para baixo. O braço menor para cima e o braço maior para frente. Afrouxa o ligamento sacrotuberal. Eixo obliquo: Direito: sai na face articular superior direita até a face articular inferior esquerda. De anterior para posterior. Esquerdo: sai na face articular superior esquerda até a face articular inferior direita. De anterior para posterior. Movimento de torsão sacral: acontecem só de um lado da face articular. TS anterior (base) direita (rotação) direita (eixo): afrouxa o ligamento sacrotuberal. TS anterior (base) esquerda (rotação) esquerda (eixo): tenciona o lig. Sacrotuberal. TS posterior (base) esquerda (rotação) direita (eixo): afrouxa o lig. Sacroposterior. TS posterior (base) direita (rotação) esquerda (eixo): afrouxa o lig. Sacrotuberal. Movimentos dos ilíacos: Rotação posterior: eixo latero-lateral dos ilíacos. Elevação EIAS; depressão das EIPS; elevação dos tubérculos púbicos; lig. Sacrotuberal tenciona. Rotação anterior: depressão EIAS; elevação EIPS; depressão dos tubérculos púbicos. Rotação antero-posterior: abertura e fechamento. Biomecânica aplicada: Marcha: apoio unipodal O ilíaco roda posteriormente e o sacro vem para frente, o outro lado ilíaco roda anteriormente e o sacro vai para trás. Músculos responsáveis pelo movimento do ilíaco: Intrínsecos: localizados dentro da cintura pélvica e ação nela. Extrínsecos: localizados fora da cintura pélvica e ação não somente nela. Rotação anterior: músculos inferiores anteriormente e superiores posteriormente. Ilíopssoas; pectíneo; adutor longo, curto e mínimo; grácil; reto femural; sartório; grande dorsal; ilíocostal; oblíquo interno; quadrado lombar. Rotação posterior: músculos superiores anteriormente e inferiores posteriormente. Glúteos máximo, médio e mínimo; isquiotibiais (semimembranoso, semitendinoso e porção longa do bíceps femural); reto abdominal. Músculos responsáveis pelos movimentos do sacro: Nutação: multífedos; grande dorsal; ilíopssoas. Contranutação: periforme; glúteo máximo; musculatura do períneo. Articulação coxofemoral Esferoide, com três eixos de movimento. Ao considerar o fêmur como ponto fixo, ocorrem os movimentos osteocinemáticos chamados de movimentos pélvicos: inclinação pélvica anterior, inclinação pélvica posterior, inclinação lateral para ambos os lados, rotação para frente e para trás. Porém, se considerarmos o fêmur como ponto móvel na pelve, podemos observar movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral. Sua ligação com o tronco se da pela cintura pélvica. É uma articulação considerada estável para suportar o peso corporal. O quadril é formado por: Cartilagem semilunar; Acetábulo; Borda do acetábulo; Incisura; Cabeça do fêmur: 2/3 de uma esfera, revestida por cartilagem hialina. Em posição ortostática há mais instabilidade, pois, a superfície de contato entre o fêmur e o acetábulo é menor. Para suprir isso ligamentos trabalham para aumentar a estabilidade. Ligamentos: Pubofemoram, isquiofemoral e iliofemoral= Extensão: tensão. Cloose pack position: estabilidade. Músculos: Ilíaco+ psoas: Flexão+adução+rotação ex Pectíneo: Flexão+adução+rotação ex Adutor longo: Flexão+adução+rotação ex Adutor curto: Flexão+adução+rotação ex Grácil: Flexão+adução+rotação ex Adutor magno: extensão+adução+rotação in Glúteo mínimo: Flexão+ abdução+rotação in Glúteo médio: abdução+rotação ex Glúteo máximo: abdução(fibras sup)+ adução(fibras inf)+extensão+rotação ex Piriforme: rotação ex+ abdução. Quando o quadril está em flexão (60°) ele vira um rotador ex. Gêmeo superior: rotação ex; estabilizador do quadril. Gêmeo inferior: rotação ex; estabilizador do quadril. Quadrado femoral: rotação ex; estabilizador do quadril. Obturador interno: retroversão pélvica. Rotação ex+ adução; estabilizador da pelve; faz o equilíbrio da pelve. Obturador externo: anteroversão pélvica. Rotação ex+ adução; estabilizador da pelve; faz o equilíbrio da pelve. Tensor da fáscia lata: Rotação in+abdução+flexão Sartório: Flexão+ abdução+rotação ex Semitendinoso: extensão. Semimembranoso: extensão. Reto femoral: flexão Porção longa do bíceps femoral: extensão. Angulações: Entre a cabeça do fêmur e a diáfise: 125°. Mudança na angulação podem ocorrer em quadril varo e joelho em valgo (115°) ou em quadril em valgo e joelho em varo (130°). Rotação: interna 30°, limitada pelos rotadores laterais e partes do ligamento isquiofemoral, e externo 60° com o quadril em flexão, limitada pelos rotadores mediais e do ligamento iliofemoral.l Flexão: com o joelho em extensão 90°, devido a tensão dos mm isquiotibiais, e com o joelho em flexão 140° Extensão: com o joelho em extensão 20° a 30°, e com o joelho em flexão 10° a 20°, o reto femoral é tensionado e limita a ADM. Abdução: 45° em cada quadril (90°), limitado pelos mm adutores e pelo ligamento pubofemoral. Adução: 30° limitado pelo tensionamento dos mm abdutores, trato iliotibial, fibras superiores do ligamento isquiotibial e membro contralateral. Articulação do Joelho Articulação bicondilar: Côndilo medial maior e mais proximal e côndilo lateral menor e mais distal; Eixos de movimentos: latero lateral e longitudinal; Tem um valgo fisiológico Tendência de lateralização da patela (ação da faceta lateral) Amplitude de movimento: Extensão: 0 a -5 (frouxidão ligamentar) Flexão: 120 ( quadril em extensão), 160 (passivo com o quadril em extensão) e 140 (ativo, quadril em flexão) Rotação interna: 30 ativo e 35 passivo Rotação externa: 40 ativo e 50 passivo Ângulo femurtibial: 175 Platô tibial: côncavo medial e convexo lateral- rotação automática do joelho - na flexão roda internamente e na extensão roda externamente Na parte lateral acontece mais o movimento de rolamento e na medial mais deslizamento. Cápsula articular: nutrição da cartilagem Prega fundo de saco: anterior Pega da fossa poplítea: posterior Em extensão o líquido migra para frente e em flexão o líquido migra para trás - pode edemaciar Menisco: gerar mais superfície de contato entre as faces articulares Medial: mais grosso, recebe mais peso e menos móvel Lateral: menor Se movimenta conforme o joelho, então: Na flexão se desloca para trás; Na extensão se descola para frente; Na rotação interna lateral para trás e medial para frente; Na rotação externa lateral para frente e medial para trás; Ligamentos e suas funções: Cruzado posterior: limita a extensão, impede bocejo medial, limita deslocamento anterior da tíbia; Cruzado posterior: limita a flexão, impede bocejo lateral, limita deslocamento anterior da tíbia; Colateral medial: impede bocejo medial, limita extensão; Colateral lateral: impede bocejo lateral, limita extensão; Articulação do tornozelo Envolve 3 articulações principais: Tíbiofibular distal: sindesmose de deslizamento; movimentos de pistonagem. Tibiotalar: troclear, permite 1 eixo de movimento, dorsi e plantiflexão. Subtalar: permite o movimento de pronaçao e supinação do retrô pé. O pé é dividido em: Ante pé: composto por metatarsos e falanges, dividido pela articulação de lisfranc. Médio pé: composto por navicular, cinomose e os 3 cuneiformes, dividido pela articulação de choppart. Retro pé: composto com talos e calcâneo. Forma anatômica: Close Pack: estabilidade; dorsiflexao- fíbula gira para fora, puxada para cima. Loose Pack: instabilidade; plantiflexao- fíbula gira para dentro, puxada para trás. Ligamentos que conectam a tíbia e fíbula: Tibiofibular distal anterior (fino) Tibiofibular distal posterior (fino) Deltoide (grosso) Como o joelho tem um valgo fisiólogo pela diferença dos consolos, a tíbia medial tem um maior suporte de peso corporal e precisa de um ligamento maisforte. Ossos: Tíbia: suporte de peso corporal, Faz dorsi em 20 a 30 e planti em 30 a 50, em posição neutra 149 e 150, ângulo tibiotalar 90. Fíbula: muita inserção muscular, participa da estabilidade do tornozelo. Músculos: Fibular terceiro: dorsi e eversao Fibular longo: planti e eversao Fibular curto: planti e eversao Tibial anterior: inversão e dorsi Tibial posterior: inversão e planti Extensor comum dos dedos: dorsi e extensão Bíceps sural: planti Flexor longo dos dedos Flexor longo do alux Movimentos: Inversão: planti (tibiotalar) + supinação (subtalar) + adução (choppar) Eversao: dorsi+ pronacao+ abdução Supinação: quando a face lateral do calcâneo se aproxima do solo. Aumento do tamanho da perna, rotação externa e do talos resultando em um caro do joelho. Pronação: quando a face medial do calcâneo se aproxima do solo. Diminuição do tamanho da perna, porque o talos escorrega para frente resultando numa rotação interna do talos e consequentemente uma rotação do membro inferior, aumentando o valgo.
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