Buscar

PLANO III

Prévia do material em texto

Consultoria Ambiental e Projetos
PLANO DE SEGURANÇA DA BARRAGEM TUBI
Volume III – Planos e Procedimentos
 
Outubro/2021
SUMÁRIO
1	INFORMAÇÕES GERAIS	3
1.1.	Requerente	3
1.2.	Responsável técnica pela elaboração	3
1.3.	Identificação da Propriedade	3
1.4.	Localização – Roteiro de Acesso	3
2	REGRA OPERACIONAL DOS DISPOSITIVOS DE DESCARGA	4
3	PLANEJAMENTOS DAS MANUTENÇÕES	6
4	PLANO DE MONITORAMENTO E INSTRUMENTAÇÃO	7
4.1.	Controle do Nível da água	7
4.2.	Medição da Vazão Residual	8
5	PLANEJAMENTO DAS INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DA BARRAGEM	8
6	CRONOGRAMA DE TESTES DE EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS, ELÉTRICOS E MECÂNICOS	9
INFORMAÇÕES GERAIS
Requerente 
Nome: Dirceu Júlio Gatto
Endereço: Rua Djalma Torres n° 251, Centro 
CPF: 200.404.740-20
Categoria: Grande Propriedade - Agropecuária 
Telefone: (38) 3676-5362
Responsável técnica pela elaboração
Responsável técnico: Amanda Paula Apolinário de Matos
CPF: 117.905.506-37
Profissão: Engenheira Civil
Endereço: Avenida Minas Gerais nº451 – Centro 
Telefone: (61) 9 9865-3284
Registro no CREA: 25678/D
Identificação da Propriedade 
Denominação do imóvel: Fazenda Buriti, Canto, Catingueiro, Forense, Varginha e Itapitocai. 
Município: Unaí - MG.
Coordenadas Geográficas da sede: 16°21'26.60"S
 47°13'32.16"O
Localização – Roteiro de Acesso
Rodovia Unaí sentido Brasília, 50 km a esquerda.
REGRA OPERACIONAL DOS DISPOSITIVOS DE DESCARGA
A Barragem Tubi possui um sistema de extravasamento. Um esquema simplificado do vertedouro é apresentado abaixo.
Figura 3.1 – Esquema do vertedouro
O sistema de vertedouro utilizado na Barragem Tubi foi o escavado de terra, como posta a imagem acima. Onde é acionado em caso de cheia da barragem. Possui cerca de 5 metros de largura e é revestido de terra. 
Figura 3.2 – Vertedouro escavado
 	Consultoria Ambiental e Projetos
4
A limpeza do extravasor deve ser feita sempre após o nível de água da barragem atingir cota inferior à sua respectiva borda livre, enquanto não houver vertimento em nenhuma estrutura. O cronograma apresentado no tópico a seguir prevê dois momentos para manutenção preventiva da estrutura. Nestes períodos é importante fazer uma inspeção com foco na estrutura de concreto e atuar nas anomalias e falhas.
A Barragem Tubi ainda conta com uma descarga de fundo, ligada a tomada d’água como mostra a imagem abaixo. A água vertida escoa por drenos internos do barramento, desaguando por um canal retangular de concreto que direciona o escoamento da água na região de jusante. 
A vazão conectada na calha à jusante é originada da vazão de fundo, onde foi instalado um desarenador. Dessa forma, a calha tem função de escoar a vazão residual remanescente e também atua como desarenador, liberando os sedimentos acumulados na calha com o passar do tempo. Esse sistema possui uma válvula, que deve sempre ficar aberta, para que a vazão residual mínima exigida pelo Igam, que é de 100% da Q7,10 = 0,0078 m³/s, ou seja, deve ser liberada toda a vazão de entrada. A Figura 3.3 apresenta a torre de tomada d’água e a descarga de fundo. 
Figura 3.3– Descarga de fundo
PLANEJAMENTOS DAS MANUTENÇÕES
As manutenções no barramento, extravasor e estruturas auxiliares da Barragem Tubi serão executadas semestralmente, e incluem os seguintes serviços:
· Roçada dos taludes de jusante da barragem, permitindo maior visibilidade e segurança. Esta atividade contempla o acerto da proteção vegetal que deve ficar com aproximadamente 20 cm rente ao chão. Todo material proveniente desta atividade deve ser completamente removido do talude após ser rastelado, e depositado em local que não possibilite movimentação para extravasores ou qualquer outra estrutura da barragem.
· Destruição e retirada de cupinzeiros e o tratamento de formigueiros que venham a existir nos taludes. Todo material proveniente dos cupinzeiros deve ser completamente removido do talude e depositado em local que não possibilite movimentação para extravasores ou qualquer outra estrutura da barragem;
· Limpeza e remoção de entulhos ao longo do maciço e extravasor; 
· Manutenção e recuperação do acesso, conservando a inclinação da crista para a jusante, garantindo a drenagem por escoamento superficial; 
· Manutenção das bombas, das tubulações, dos horímetros e áreas em torno. 
· Manutenção do jateamento de concreto no talude de montante, principalmente no contato com ombreiras.
Figura 3.4 – Cronograma de manutenção sugerido
PLANO DE MONITORAMENTO E INSTRUMENTAÇÃO
Controle do Nível da água
O controle de nível de água será realizado através da leitura de régua a ser instalada na ombreira esquerda. A frequência da leitura será mensal, e será feita pelo gerente geral ou auxiliar de campo. É importante que esta leitura seja feita na parte da manhã, sempre no mesmo horário.
As leituras devem ser lançadas na Ficha de Registro de Nível de Água apresentada na Figura 3.5.
Figura 3.5 – Ficha de Registro de Nível de Água.
A ficha deve ser arquivada no Anexo III do Volume IV do PSB. O arquivo gera um gráfico para controle do nível de água em comparação às cotas da crista e do extravasor.
Medição da Vazão Residual 
O controle de vazão de fundo da Barragem Tubi é feito por meio da leitura da régua instalada à jusante do desarenador. Os níveis medidos são lançados em uma planilha, que registra todas as informações de coleta. A vazão residual deve garantir o mínimo estabelecido pela Outorga de Direito de Uso de Águas Públicas Estaduais Portaria 0702409/2019 Proc.04499/2017 concedida pelo Igam, que é de 0,0078 m³/s, ou seja 7,8L
Ficha de controle da vazão residual.
PLANEJAMENTO DAS INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DA BARRAGEM
Conforme a PORTARIA IGAM N° 02, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2019, Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), nos artigos 8°, 9°, 10°, 11° e 12°, a Inspeção de Segurança Regular (ISR) das barragens deve ser feita periodicamente e de acordo com a classificação, conforme publicado no Diário Executivo de Minas Gerais.
Para a Barragem Tubi, as inspeções de segurança serão feitas a cada dez (10) anos, até 2031, quando a classificação da barragem será revisada.
CRONOGRAMA DE TESTES DE EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS, ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Recomenda-se que seja feita manutenção preventiva nas bombas duas vezes ao ano, preferencialmente nos meses de maio e outubro, de modo a garantir o bom funcionamento do sistema. Nestes mesmos períodos é importante que sejam feitos testes nos horímetros, a fim de assegurar a medição e confiabilidade das informações, e inspeções nas tubulações, com fins de verificação de vazamentos e limpeza da região, de modo que não haja impedimentos para realização dos serviços de manutenção. 
Os registros de manutenção devem ser inseridos no Anexo V do Volume IV.
Amanda Paula Apolinário de Matos
Engenheira Civil
CREA: 25678/D
6

Continue navegando