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TIPOS DE MARCHAS PATOLÓGICAS

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TIPOS DE MARCHAS PATOLÓGICAS
DEFINIÇÃO DE MARCHAS PATOLÓGICAS
Marchas patológicas são formas de caminhar com características específicas, causadas diversas doenças. Sua observação pode facilitar o fisioterapeuta a identificação destas algumas patologias.
TIPOS DE MARCHAS PATOLÓGICAS
Existem oito tipos de marchas patológicas básicas que podem ser atribuídos a condições neurológicas: hemiplégica, espástica, neuropática, miopática, parkinsoniana, coreiforme, atáxica (cerebelar) e sensorial. A observação dessa marcha é um aspecto importante do diagnóstico que pode fornecer informações sobre diversas condições musculoesqueléticas e neurológicas.
· MARCHA HEMIPLÉGICA
O paciente fica em pé com fraqueza unilateral no lado afetado, braço flexionado, aduzido e rodado internamente. Perna do mesmo lado está em extensão com flexão plantar do pé e dedos dos pés. Ao caminhar, o paciente mantém o braço de lado e arrasta a perna afetada em semicírculo (circundução) devido à fraqueza dos músculos distais (pé caído) e hipertonia extensora do membro inferior.
Essa marcha é mais comumente vista em acidentes vasculares cerebrais. Com hemiparesia leve, a perda do balanço normal do braço e leve circundução podem ser as únicas anormalidades.
· MARCHA PARKINSONIANA
(Marcha festiva, marcha propulsiva)
Nessa marcha patológica, o paciente apresentará rigidez e bradicinesia. Ele ou ela ficará inclinado com a cabeça e o pescoço para a frente, com flexão nos joelhos. Toda a extremidade superior também está em flexão, com os dedos geralmente estendidos. O indivíduo caminha com pequenos passos lentos conhecidos em marche a petits pas (caminhada de pequenos passos). O paciente também pode ter dificuldade para iniciar as etapas e pode apresentar uma inclinação involuntária para dar passos acelerados, conhecida como festinação.
Essa marcha é observada na doença de Parkinson ou em qualquer outra condição que causa parkinsonismo, como efeitos colaterais de drogas.
· MARCHA ESPÁSTICA
Pacientes com esse tipo de marcha patológica apresentam envolvimento de ambos os lados com espasticidade pior nas extremidades inferiores do que nas extremidades superiores. O paciente caminha com uma base anormalmente estreita, arrastando ambas as pernas e raspando os dedos do pé. Essa marcha é observada em lesões periventriculares bilaterais, como as observadas na paralisia cerebral. Há também uma rigidez extrema característica dos adutores do quadril, que pode fazer com que as pernas cruzem a linha média, conhecido como marcha em tesoura.
Pacientes com paralisia cerebral podem ser submetidos à cirurgia de liberação dos adutores do quadril para minimizar a tesoura.
· MARCHA NEUROPÁTICA
Visto em pacientes com pé caído (fraqueza na dorsiflexão do pé), a causa dessa marcha patológica se deve à tentativa de levantar a perna suficientemente alto durante a caminhada para que o pé não arraste no chão.
Se unilateral, as causas incluem paralisia do nervo fibular e radiculopatia L5. Se bilateral, as causas incluem esclerose lateral amiotrófica, doença de Charcot-Marie-Tooth e outras neuropatias periféricas, incluindo aquelas associadas ao diabetes não controlado.
· MARCHA MIOPÁTICA
(Marcha bamboleante)
Os músculos do quadril são responsáveis por manter o nível da pelve ao caminhar. Se você tiver fraqueza em um lado, isso levará a uma queda na pelve no lado contralateral da pelve durante a caminhada (sinal de Trendelenburg). Com fraqueza bilateral, você terá queda da pelve em ambos os lados durante a caminhada, levando a gingar.
Essa marcha é observada em pacientes com miopatias, como distrofia muscular.
· MARCHA COREIFORME
(Marcha hipercinética)
Neste tipo de marcha patológica podemos observar certos distúrbios dos gânglios da base, incluindo coreia de Sydenham, doença de Huntington e outras formas de coreia, atetose ou distonia. O paciente apresentará movimentos irregulares, espasmódicos e involuntários em todas as extremidades. Caminhar pode acentuar seu distúrbio de movimento basal.
· MARCHA ATÁXICA
(Cerebelar)
Mais comumente observada na doença cerebelar, essa marcha é descrita como movimentos desajeitados e cambaleantes com uma marcha ampla. Enquanto está parado, o corpo do paciente pode balançar para frente e para trás e de um lado para o outro, o que é conhecido como titubação. Os pacientes não conseguem andar do calcanhar aos dedos do pé ou em linha reta. A marcha da intoxicação alcoólica aguda será semelhante à marcha da doença cerebelar. Pacientes com mais instabilidade troncular são mais propensos a ter doença cerebelar da linha média no vermis.
· MARCHA SENSORIAL
Quando nossos pés tocam o solo, recebemos informações propioceptivas para nos dizer sua localização. A marcha sensorial atáxica ocorre quando há perda dessa entrada propioceptiva. Em um esforço para saber quando os pés pousam e sua localização, o paciente vai bater o pé com força no chão para senti-lo.
Esse tipo de marcha patológica às vezes também é chamado de marcha pisoteada, pois os pacientes podem levantar as pernas muito alto para atingir o solo com força, logo essa marcha pode ser observada em distúrbios das colunas dorsais (deficiência de B12 ou tabes dorsalis) ou em doenças que afetam os nervos periféricos (diabetes não controlada). Em sua forma grave, essa marcha pode causar uma ataxia que se assemelha à marcha atáxica cerebelar.
FASES DA MARCHA HUMANA – BIOMECÂNICA DA MARCHA
· MARCHA HUMANA
Entende-se por MARCHA HUMANA o ato do indivíduo deambular. Este ato incorpora vários princípios, termos e conceitos que são utilizados para reconhecer o que é considerada a “marcha normal”.
Marcha ou deambulação é um tipo de locomoção de padrão bípede gerado pelo sistema sensório-motor.
· CICLO DA MARCHA HUMANA
Um ciclo da marcha normal pode ser definido como os eventos que ocorrem desde o primeiro toque do pé de um dos membros inferiores no solo até o próximo toque do mesmo pé mais adiante.
O ciclo da marcha é dividido em 2 FASES: FASE DE APOIO e FASE DE BALANÇO (OSCILAÇÃO).
A fase de apoio corresponde a 60-65% do ciclo da marcha e a fase de oscilação a 35-40% do ciclo.
A marcha humana normal pode apresentar, portanto, períodos de apoio simples (apenas um dos pés está em contato com o solo) e períodos de duplo apoio (ambos os pés estão em contato com o solo).
· FASE DE APOIO 
Período de tempo que o membro permanece em contato com o solo e sustenta o peso. Corresponde a 60% do ciclo da marcha.
Permite que o membro inferior suporte o peso e possibilita o avanço do corpo sobre o membro que está sustentando.
A fase de apoio é dividida em cinco sub-fases:
1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial) – na fase de contato inicial, é um dos momentos da marcha em que
ocorre duplo apoio.
2 – Fase de apoio completo do pé (Resposta a carga);
3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia);
4 – Fase de saída (elevação) do calcanhar (Apoio terminal);
5 – Fase de propulsão – Saída dos dedos (pré-balanço);
· FASE DE BALANÇO
Período de tempo em que o membro permanece no ar corresponde a 40% do ciclo da marcha.
A FASE DE BALANÇO PODE SER DIVIDIDA EM 3 SUBFASES:
1 – Fase de balanço inicial (Aceleração);
2 – Fase de balanço médio;
3 – Fase de balanço final (Desaceleração).
Vamos descrever os eventos que ocorrem cada uma das subfases:
· FASE DE APOIO
1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial): com o toque do calcanhar, ocorre o contato inicial do pé com o solo. Tipicamente, isto envolve todo o calcanhar ou apenas o calcâneo.
2 – Fase de contato (Aplainamento do pé): como a região plantar entra em maior contato com a superfície do solo, o indivíduo assume a posição de pé chato (ou pé plano). Durante o achatamento do pé, o corpo da pessoa começa a se desviar para frente com o momentum.
3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia): ponto no qual o peso corporal se move centralmente sobre o pé.
4 – Fase de saída do calcanhar (Retirada do calcanhar): à medida em que o corpo continua em seu momentum para frente, o calcanhar acaba sendo elevado do solo em preparaçãopara o próximo passo, que é o componente da saída do calcanhar. Durante a saída do calcanhar, a maior parte do peso do corpo está apoiada sobre a porção anterior do pé (antepé).
5 – Fase de propulsão (pré-balanço): componente final da fase de apoio. O hálux é o último segmento a deixar o solo.
· FASE DE BALANÇO
1 – Fase de balanço inicial (Aceleração): durante a aceleração, o pé deixa o chão e se move anteriormente de uma posição ligeiramente posterior ao corpo para uma posição abaixo do corpo. Ocorre a flexão do joelho e a dorsiflexão do tornozelo, permitindo que o membro acelere para frente.
2 – Fase de balanço médio: é quando o membro está sob o corpo.
3 – Fase de balanço final (Desaceleração): a medida que o membro inferior continua a se mover anteriormente e reduz sua velocidade ao se preparar para outro toque do calcanhar, dizemos que está na fase de desaceleração.
A marcha humana normal pode apresentar, portanto, períodos de apoio simples (apenas um dos pés está em contato com o solo) e períodos de duplo apoio (ambos os pés estão em contato com o solo.
Duplo Suporte dos Membros: momento em que os membros inferiores estão tomando peso corporal e em contato com o solo.
· AVALIAÇÃO DA MARCHA HUMANA
COMPRIMENTO DA PASSADA
Distância linear entre dois eventos sucessivos que são realizados pelo mesmo membro (normalmente o toque do calcanhar). Portanto, o COMPRIMENTO DA PASSADA é igual ao TOQUE DO CALCANHAR DE UM MEBRO ATÉ O PRÓXIMO TOQUE DO CALCANHAR DO MESMO MEMBRO.
COMPRIMENTO DO PASSO
Distância linear entre o toque do calcanhar de um pé e o próximo toque do calcanhar do pé oposto.
· LARGURA DA PASSADA
Distância entre os pé Direito e Esquerdo.
· BASE DE SUSTENTAÇÃO
A base de sustentação de um indivíduo desempenha um importante papel para a determinação de onde se situa o seu centro de gravidade e, consequentemente, sua capacidade de se equilibrar durante a marcha.
· LARGURA DA BASE DE SUSTENTAÇÃO
Trata-se da medida linear mensurada entre o pé esquerdo e o direito.
Uma base de sustentação aumentada pode indicar alguns problemas, tais como:
A. Equilíbrio ruim;
B. Perda de sensibilidade (neuropatia periférica);
C. Alteração musculoesquelética (contratura dos adutores).
· CADÊNCIA
Número de passos que o indivíduo realiza por minuto.
Cadência média: entre 80 a 120 passos.
· DURAÇÃO DO PASSO
Trata-se do tempo gasto em cada passo.
Biografia 
https://praticandofisio.com/fases-da-marcha/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/joanete-hallux-valgus-ou-halux-valgo/
https://ortopediahmt.com.br/dor-nos-joanetes-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-halux-valgo/

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